(090) Sentindo a necessidade de propósitos para a nossa existência.

Na mensagem – Sentindo a sabedoria do “agora”, no sentido do nosso “viver”- , afirmei que “somos nós que definimos, para nós mesmos, o sentido das nossas vidas”. Também afirmei que considero ser essa escolha, uma manifestação de “responsabilidade existencial”, em face da nossa capacidade de exercitar buscas de “crescimento” e de “aprimoramento”, inclusive espiritual.

Para esta mensagem, pergunto:

– Qual será o propósito da nossa existência?

Sempre que procuro responder essa pergunta, aumenta o meu convencimento de que, para a nossa evolução (seja ela de natureza “existencial” ou “espiritual”), todos nós devemos encontrar um “significado” para as nossas vidas. Não devemos, portanto, apenas “viver por viver”.

Verifica-se, portanto, que também somos nós que estabelecemos (até mesmo de modo inconsciente) os propósito da nossa existência.

Não existe um mesmo fluir de possibilidades de conquistas, nem de necessidades para o cumprimento da nossa jornada humana. Temos, sim, que idealizar as condições que ajudem na realização dos nossos desejos de “melhorias” e de “crescimentos” para o nosso “viver”.

Cabe, portanto, a cada um de nós a responsabilidade de criação dos nossos “propósitos existenciais”. Mas o “ciclo da vida” é permanente, é imutável, é comprovado pela nossa “finitude existencial”.

Gosto desta explicação de OSHO, no seu livro “A jornada de ser humano”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil:

– (…) o homem é uma ponte entre o animal e o divino, e é o fato de termos consciência dessa nossa dualidade o que nos torna humanos. Mas é isso também o que nos deixa agitados e cheios de conflitos com nossa própria natureza, e é muito comum que nos encontremos diante de encruzilhadas de egoísmo e generosidade, de amor e ódio, de fragilidade e força, esperança e desespero.

Entendo que essas dualidades mostram que somos os únicos responsáveis pelas nossas “escolhas” e, portanto, pela elaboração do nosso “processo de evolução” (seja ela de natureza “existencial” ou “espiritual”).

Para o ser humano evoluir, deve ser encontrado um significado “existencial” e “espiritual” para as nossas vidas. Para os que aceitam, precisamos acreditar que somos “assistidos” por uma superior “conexão transcendente”. Acreditar que devemos ter uma base biológica da “espiritualidade” (entenda-se essa espiritualidade como sendo o sentimento de “harmonização interior” e de “integração superior” que, necessariamente, não depende de uma vivência de religiosidade).

Certo é, que também somos fontes de conhecimento e de iluminação. São essas fontes que se manifestam com o nosso estado de “quietude interior”. Nesse estado de interiorização, podemos conhecer o nosso potencial de integração em todas as experiências da vida (refiro-me ao estado sensório de integração que nos torna unos com tudo que existe pelo fluir da jornada humana).

São essas descobertas que ajudam experienciar a essência do nosso “sentir interior” e, portanto, da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Gosto desta conclusão de Lennart Koskinen, manifestada no prefácio do livro “Coincidências existem? – Casos e acasos incríveis na busca por respostas para a vida”, de Jan Cederquist, lançado no Brasil pela Editora Gente:

– Quanto mais conhecemos, mais percebemos quão pouco sabemos. Porém, o que sabemos, com certeza, é que estamos apenas no início de uma emocionante jornada da consciência.

Termino esta mensagem, desejando ter despertado a necessidade de criação dos nossos “propósitos existenciais” que, como acredito, através de um processo evolutivo, em sucessivas dimensões do nosso “existir”, comprovará a nossa “imortalidade da alma”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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