(112) Sentindo o poder de “mudar” o nosso “viver”.

Por vezes, todos nós queremos “mudar” a nossa “realidade de vida” para alcançar
novos “objetivos”, “desafios”, “conquistas existenciais” e, principalmente, mais “satisfação interior”. Essa minha afirmação foi reforçada quando tomei conhecimento do livro “Teias”, da mestre em Psicologia pela PUC-Rio, Maria Tereza Maldonado, publicado pela Editora Lafonte.

Gostei desta sua explicação (Fonte: Revista Psique, edição n. 68, Ano VI, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Este livro mostra um painel diversificado dos relacionamentos, convidando os leitores para um passeio reflexivo pelas trilhas da vida.
É possível mudar em qualquer época da vida. É isso que as descobertas da neurociência estão revelando, inclusive por meio do conceito de neuroplasticidade: novas conexões neurais se formam no decorrer do nosso ciclo vital. Elas se modificam pela influência das experiências de vida e da qualidade dos nossos relacionamentos tais como percebidas por nossa subjetividade.
Trabalhando nossa mente por meio do autoconhecimento e da reflexão, podemos remodelar nosso cérebro, modificando padrões de comportamento e modo de nos relacionarmos com as pessoas./Sobre “neuroplasticidade do cérebro”, sugiro a leitura complementar da mensagem – Sentindo a nossa possibilidade de “crescimento interior”, com a ajuda da “neurociência”.

Em seguida, esclarece de modo conclusivo:

– No entanto, fazer mudanças significativas para estimular nosso desenvolvimento pessoal não é tarefa fácil. Exige determinação, persistência e a consciência de que somos responsáveis por nossas escolhas, com o poder de construir nossos caminhos. Entender como seus sentimentos interferem no seu dia a dia – para melhor ou pior – é o começo da busca pela felicidade. (…) Quando desejamos superar o medo de crescer, nos lançamos na aventura de descobrir a própria plenitude, ousando fazer as escolhas possíveis em total sintonia com nossa verdadeira essência.

No meu entender, essa contribuição da neurociência foi valiosa para provar que existe uma inter-relação entre certas “atividades neurais” específicas e o nosso “sentir interior”, de modo que diante de uma consciente e nova estimulação de “vontades”, possam favorecer uma espécie de subjetiva “antecipação sensória” das “mudanças” que podemos idealizar para nós mesmos.

Certo é que mesmo antes de serem materializados no “mundo real”, subjetivamente os nossos “objetivos” de mudanças e de novas “conquistas existenciais”, já existem dentro de nós, no nosso “imaginário”. Mas para que isso nos seja proporcionado, precisamos do precioso sentimento de “liberdade interior”. Na minha abordagem jurídica sobre a “liberdade” na ACP (corrente da psicologia humanista, criada por Carl Rogers), sustentei:

– Sentir-se livre é uma sensação interior que está vinculada a um estado psíquico de realização pessoal plena. Por esta razão, a liberdade deve ser concebida, na sua essência, como sendo de origem existencial. Todo indivíduo nasce e existe para ser livre. Por sua vez, sendo a liberdade uma condição de estímulos de crescimento, não basta sentir-se livre porque todo indivíduo, nas suas vivências de interações ambientais, psíquicas e interpessoais, depende de opções de liberdade.

Termino esta mensagem, convidando você para “mudar” a sua vida, porque como ensina esta sabedoria – “Tudo passa, tudo sempre passará. A vida vem em ondas como um mar. Num indo e vindo infinito”.

Notas:

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3. Video Youtube: Caetano Veloso, música Como Uma Onda – 1992

Muita paz e harmonia espiritual para todos

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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