“Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma…”
São palavras de Clarice Lispector (1920-1977) enriquecendo a nossa caminhada para o “autoconhecimento” nesta sua trigésima quarta participação. O que motivou este nosso encontro foi esta introdução do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado hoje:
PERSONALIDADE E ALMA
A consciência precisa administrar duas existências simultâneas, a da personalidade, mediante a qual ocupamos espaço no Universo e somos identificáveis pela nossa forma, aparência, nome e uma lista de atributos objetivos; e a da alma, esse ser interior, subjetivo e abstrato, mas não por isso menos real que o da personalidade. Toda nossa civilização privilegia exclusivamente a existência da personalidade, ideologia consagrada mediante a ciência, e ficamos com a alma testemunhando nossas personalidades agirem sem a devida orientação que só a alma pode oferecer, mediante sonhos, sentimentos, intuições e uma urgente necessidade de encontrar algo que nos faça arder o coração com tamanha intensidade, que nos atrevamos a desafiar as leis da lógica e da física concretas, em nome de um objetivo maior.
Vejam que interessante. Nessa introdução ele aproxima a “personalidade” da nossa “alma”, para reconhecer como sendo duas existências simultâneas que precisam ser administradas pela nossa “consciência”. Em seguida traz esta previsão para um dos signos do zodíaco:
– Diante de tudo que acontece, sua alma fica no dilema entre tomar iniciativas ou ficar aguardando para ver o que as pessoas fazem. A única maneira de solucionar o dilema é agir, e nesse caso a ação pressupõe uma iniciativa.
Dentre muitas outras manifestações, já disseram sobre a “personalidade”: Alphonse Karr:“Cada homem possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem.” ; Gustave Le Bon: “Tenha em mente pensamentos elevados, eles contribuirão para formar a sua personalidade.” e Oscar Wilde “São as personalidades e não os princípios que fazem avançar o tempo.” Sobre a “alma”, gosto deste “sentir” de
– “A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.”
Termino este nosso encontro, com este aconselhamento de Carl Jung (1875-1961):
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
Pensem nisso.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.