(174) Sentindo a sua “essência interior” de espiritualidade.

Estou convencido de que a nossa transcendente “essência interior” de espiritualidade se manifesta em nós, pelas projeções sensórias da “Sensibilidade da Alma”. Também acredito que seja essa “essência” que dá sentido à nossa “existência” por dimensões infinitas, em sublime conexão de plenitude com uma “totalidade maior” da qual pertencemos. Certo é que ninguém conseguirá expressar por palavras, a “essência espiritual” da natureza humana. A natureza de “transcendência espiritual” da nossa subjetividade, somente será por nós “sentida”. Nunca explicada. Pertence aos domínios de “percepção interior” da nossa “consciência transpessoal”. Aliás, de acordo com o médico indiano Deepak Chopra, é justamente nesse estado atemporal de “consciência transcendental” que nós temos a sensação de plenitude (Fonte: “Corpo sem idade, mente sem fronteiras”, lançado no Brasil pela Editora Rocco, com tradução de Haroldo Netto). Por sua vez, entendo que deve ter sido essa mesma “percepção” que inspirou este conhecido “pensar” de Carl Gustav Jung, sobre as nossas práticas de autoconhecimento: – “o homem não pode avançar por conta própria se não possuir um conhecimento mais apurado a respeito de sua própria natureza” (OC 11/4, § 746). Para Jung, “o mundo, tanto por fora como por dentro, é sustentado por bases transcendentais, é algo tão certo quanto nossa própria existência” (OC 14/II, § 442).

O que motivou esta mensagem foi este “sentir” do gênio da pintura Pablo Picasso, que encontrei no belo livro do historiador de arte Ingo F. Walther, lançado no Brasil pela Editora TASCHEN, com tradução de Ana Maria Cortes Kollert:

– O artista é como um receptáculo de sentimentos que vêm de toda a parte: do céu, da terra, de um pedaço de papel, de uma figura que passa, ou de uma teia de aranha. Por isso não devemos fazer diferenças.(…) Temos de procurar o que é bom para o nosso trabalho e isto em toda a parte, excepto no nosso próprio trabalho. Copiar-me a mim próprio horroriza-me. Mas se me for mostrada uma pasta com velhos desenhos, não tenho escrúpulos em daí aproveitar tudo o que possa precisar.

Explico: Como se esta mensagem fosse uma pintura com as matizes dos meus sentimentos de espiritualidade,

Gosto deste precioso ensinamento de Aldous Huxley:- “Experiência não é o que acontece com você; é o que você faz com o que lhe acontece.”

Experimente a possibilidade de ressignificar o seu “existir”, conhecendo a proposta deste espaço virtual (mensagem 001) que, como desejo, através do despertar da sua “Sensibilidade da Alma” vai lhe proporcionar condições sensórias de harmonização com a sua “essência interior” de espiritualidade.

Notas:

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3. Vídeo do youtube (“Patricia Kaas – Autumn Leaves”).

Muita paz e harmonia espiritual

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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