“O futuro é tão real e determinante quanto o passado, mas nos relacionamos com o futuro da mesma forma com que nos relacionamos com nossa própria alma, pressentimos sua realidade, mas não nos convencemos totalmente de que essa experiência seja tão real quanto a do passado, sobre o qual temos as provas que a memória oferece.”
São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, nesta sua quadragésima nona participação em nossa jornada para o “autoconhecimento”. Foram por ele transmitidas no seu horóscopo divulgado no dia 04 de dezembro do ano passado, com o título “Futuro e passado”. Em seguida Quiroga complementa com esta sua explicação:
– No entanto, até a memória pode ser ressignificada, afinal, é para isso que as terapias psicológicas existem, e comprovam ser possível modificar nossa relação com o passado, o que, na prática, resulta em que o passado não é mais consistente do que o futuro, o qual, por sua vez, se nos apresenta antes de acontecer, como pressentimento, nas vezes em que começamos a pensar em alguém que é improvável encontrar, mas no decorrer do dia ou em pouco tempo, o encontro acontece.
Cada um de nós significamos “tudo” no “tempo” em nossas vidas [no nosso “agora”, no nosso “passado”, e no nosso “futuro”], porque somos nós que criamos, para nós mesmos, as nossas realidades. Gosto deste “sentir” de Fernando Pessoa (1888-1935):
– “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
Pensem nisso.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.