“Projetamos nossa vida mediante o poder de nossas escolhas.”
São palavras do escritor Richard Bach, no seu livro “Mensagens para sempre”, da Editora VR, que em 1995 surgiu da união de duas editoras argentinas. São esses tipos de ensinamentos que subjetivamente sugerem esta recomendação:
– PRECISAMOS SABER ESCOLHER O QUE DESEJAMOS.
Acontece que nem sempre o que escolhemos será por nós alcançado, porque não depende apenas de nós. Vejam o que já disseram sobre as “escolhas humanas”: Pablo Neruda: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” ; Eleanor Roosevelt: “Eu sou quem eu sou hoje, por causa das escolhas que eu fiz ontem.” ; Albert Camus: “A vida é a soma de todas as suas escolhas.” ; Augusto Cury: “O destino é uma questão de escolha” ; Paul Valéry: “Entre duas palavras, escolha sempre a mais simples.” e John Dewey: “Liberdade é poder agir de acordo com a escolha.”. Pergunto:
– Como explicar quando não alcançamos os resultados desejados? Estariam as respostas para essa pergunta, também subjetivamente condicionadas ao nosso merecimento?
Não acredito, porque muitas vezes os resultados desejados podem apenas estarem sujeitos ao desconhecido, às imprevisibilidades que nós surpreendem. Além disso, nada acontece quando e como queremos que aconteça. É bom que seja assim porque principalmente em nossos relacionamentos interpessoais, certamente tudo seria muito mais difícil em termos de convivência, autonomia e liberdade individual de opções de escolhas.
Certo é que existem dois tipos de escolhas. Aquelas em que já conhecemos os resultados desejados, e as que ainda desconhecemos. São situações muito subjetivas, que precisam serem por todos nós bem analisadas.
Vejam que interessante explicação do Psicólogo clínico e professor de psicologia, Jordan B. Peterson, no seu livro “12 Regras para a vida – Um antídoto para o caos”, publicação da Editora Alta Books, que recomendo a leitura:
– Apenas vemos aquilo que focamos. O resto do mundo (e essa é a maior parte) está escondido. Se começarmos a focar algo diferente – algo do tipo “Quero que minha vida seja melhor” -, nossa mente começará a nos apresentar novas informações, derivadas do mundo previamente escondido, para nos ajudar naquilo que buscamos. Então poderemos usar essa informação e nos mover, agir, observar e melhorar. E, após fazer isso, após melhorar, podemos buscar coisas diferentes ou mais elevadas – coisas do tipo: “Quero qualquer coisa melhor do que apenas minha vida estar melhor.” Assim, entraremos em uma realidade mais elevada e completa. Nesse lugar, o que podemos focar? O que podemos ver? Pense nisso dessa forma. Comece com a observação que, de fato, desejamos coisas – e até mesmo precisamos delas É a natureza humana. (…) Dessa forma, devemos nos tornar conscientes dos nossos desejos e os articular, priorizar e organizar em hierarquias.”
Espero você no nosso próximo encontro.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.