(327) Sentindo a necessidade de conhecer as nossas subjetivas interações emocionais (Parte Final da 326).

“SE AS EMOÇÕES NÃO EXISTISSEM, A VIDA SERIA UM TÉDIO PARA NOSSA HUMANIDADE, E UMA BOA PARTE DO ESTILO EXISTENCIAL QUE PREDOMINA DEIXARIA DE SER AUTOMATICAMENTE. TU NÃO PRECISAS FAZER ESFORÇO PARA TE EMOCIONAR, ISSO ACONTECE POR INÉRCIA, PORÉM, PARA PENSAR TU PRECISAS QUERER DECIFRAR A REALIDADE, QUERER ENCONTRAR A VERDADE POR TRÁS DELA.”

“TODAS AS PESSOAS TÊM INTERESSES ENVOLVIDOS COM EMOÇÕES E TAMBÉM DIFICULDADES PARA VIVER SATISFAZENDO SEUS DESEJOS E SUPRINDO AS NECESSIDADES. NINGUÉM ESTÁ LIVRE DESSA COMPLICAÇÃO. É NECESSÁRIO COLABORAR.”

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, reproduzidas do seu horóscopo publicado nas edições dos dias 29/12/2020 e 05/04/2021 do jornal Correio Braziliense. A exemplo de muitas outras já citadas nesta jornada para o “autoconhecimento”, foram escolhidas principalmente pela instigante subjetividade de muitas das suas previsões astrológicas.

Perguntar como seria o mundo sem “emoções”, perguntar sobre os interesses que envolvem “emoções”, certamente as possíveis respostas ensejam indagações sobre nós mesmos e também podem motivar proveitosas experiências de interiorização. Assim entendo, porque não se deve individualizar, nem separar o homem das influências recebidas das suas realidades existenciais que, em suas essências, são representadas por significados de imagens simbólicas que são construídas e modeladas pelo psiquismo humano.

Para favorecer o despertar interior das nossas percepções sensoriais, peço a sua atenção para estas duas recomendações:
1. Conhecer os ensinamentos das neurociências (complementados pelos da Psicologia), principalmente sobre as nossas sensações, emoções, sentimentos, e intuições. São essas buscas que nos ajudam ser pessoas mais “introspectivas” e “subjetivas” em todas as nossas interações (sugestão de leitura complementar com ensinamentos do neurocientista António Damásio: mensagens 060, 073, 269, 309, 315 e 320).
2. Sempre que possível, com naturalidade, procure não fazer ilações precipitadas sobre as visões das nossas “realidades objetivas”. Para algumas pessoas, podem transmitir resultados enganosos. Faça o teste do final desta mensagem.

Com relação à contribuição da Psicologia, tem sido valiosa a ajuda sobre a nossa necessidade de “regulação emocional” (entenda-se como sendo a capacidade individual de “conhecer” e “aprender lidar” com as manifestações dos nossos estados emocionais). Explica a Psicóloga Luiza Elena L. Ribeiro do Valle, no seu artigo “Ferramentas de Aprendizagem” publicado em janeiro de 2017 na edição 133 da Revista PSIQUE, da Editora Escala:

– A regulação das emoções constitui uma habilidade fundamental para a interação social, influenciando diretamente na expressão de sentimentos e no comportamento de cada pessoa. A regulação das emoções tem sido definida como estratégia consciente ou inconsciente dirigida a manter, aumentar ou diminuir um ou mais componente dos comportamentos e respostas fisiológicas que constroem as emoções (Mauss; Evers; Wilhelm; Gross, 2006), em cada individuo.

Complemento com este entendimento do mestre em Ciência da Motricidade Humana, André Codea, sobre as nossas realidades (“Sentido e significado dirigem o cérebro”, artigo publicado em agosto de 2019 na edição 164 da Revista PSIQUE, da Editora Escala):

– A realidade que se apresenta aos nossos sentidos – e que damos significado – decorre do processamento neural que fazemos a partir dos estímulos ambientais. […] O que significa que dar sentido às experiências possui implicações que podem contribuir para um envolvimento maior das pessoas com aquilo com que estão lidando naquele dado momento.

TESTE – Para calcular mentalmente, com resposta no final das notas abaixo:

Se você tem 1000 e soma 40, depois acrescenta outros 1000 e soma mais 30. Aí, soma outros 1000 e, agora, mais 20. Por fim, soma outros 1000 e mais 10. Qual é o total?

NOTAS:
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4. RESPOSTA DO TESTE: Muitos respondem 5000 mas está errado, porque em algumas pessoas a sequência decimal acaba confundido o cérebro. O resultado certo é 4.100.
Fonte: Esse teste foi publicado em 2014 na Revista “Segredo da Mente”, Ano 1, número 2, da Editora Alto Astral.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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