(093) Sentindo, em nós, o escutar da “Sensibilidade da Alma”.

Como entender o “conhecimento intuitivo”?

Respondo ser a informação espontânea recebida da nossa interioridade, independente de um prévio estímulo consciente.

Acontece que para o psiquiatra Carl Gustav Jung, “cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”.

Sempre que me detenho em querer entender essa afirmação de Jung, condiciono o seu pensar à minha aceitação de uma subjetiva fonte sensória de “conhecimento de nós mesmos”, que também explica as matizes da nossa “individuação existencial”. Isto porque Jung está se referindo à “sabedoria” e ao “conhecimento” que só podemos encontrar quando vindo de nós, com o nosso “escutar interior”.

Resumindo: Tudo está dentro de nós e para nós mesmos. Pertence à nossa essência “existencial”, com origem de transcendência “espiritual”. É um estado de “harmonização interior”, percebido com o “sentir” da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Certo é que nós “somos o que sentimos”. A nossa singularidade “existencial” é moldada pelo mosaico refletido da “Sensibilidade da Alma”. Por esta razão, repetidas vezes tenho sustentado que o ser humano necessita e precisa conhecer as suas “emoções” e os seus “sentimentos”. Essa nossa capacidade sensória e intuitiva é fascinante, mas não podemos esquecer esta advertência do filósofo Spinoza:

– Quando um homem é vítima de suas emoções, ele não é o seu próprio mestre, mas encontra-se à mercê da sorte.

Por sua vez, acrescenta Thomas Goschke (Fonte: “Sob o signo da intuição”, do psicólogo e jornalista Steve Ayan, publicado na Edição Especial n. 54, Ano XI, da Revista Mente Cérebro, da Scientific American):

– (…) os juízos intuitivos muitas vezes se expressam em sentimentos. As emoções influenciam também a maneira como tomamos decisões. Há indicações de que, quando nosso estado de espírito é positivo, relaxado, tendemos mais ao juízo intuitivo que à ponderação analítica. Se tristes ou deprimidos, ao que parece, é o contrário.

Termino esta mensagem, confiante de que todos nós somos assistidos por transcendentes conexões de origem superior que, em sintonia de harmonização interior, favorecem, em nós, o escutar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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