(198) Sentindo como é ser tocado pelo “AMOR”.

De acordo com a proposta deste espaço virtual (mensagem 0001), a cada nova fase da nossa caminhada de “autoconhecimento” fico mais convencido de que nós temos uma “missão” a ser descoberta pelo “despertar” da nossa interior “potencialidade espiritual”. Várias mensagens foram dedicadas aos “relacionamentos humanos” (98, 111, 112, 122, 133, 141, 145, 160, 162, 179 e 184). Na última, destaquei esta interessante observação da terapeuta familiar Maria Fernanda Bernardes Dias de Oliveira, citada em texto da Associação Palas Athena, especialmente elaborado para a revista BONS FLUIDOS, lançada no Brasil pela Editora ABRIL, publicada na edição 208 de julho de 2016:

– Em cada novo encontro entre seres humanos está implícita a possibilidade de ocorrer o compartilhamento de mundos e histórias, o surgimento de novas ideias e paradigmas, ou seja, o enriquecimento de ambas as partes. Mas as portas para esse novo lugar podem se fechar rapidamente se não há o exercício da empatia (a arte de se colocar no lugar do outro antes de simplesmente julgá-lo).

O que motivou esta mensagem foi a recente declaração de apresentadora Fátima Bernardes, no seu programa transmitido no Brasil pela Rede GLOBO de TV. Ao ser perguntada sobre “se acredita em destino, no amor, e nessas coisas do acaso”, respondeu:

– Eu acredito no amor, certamente. Acredito que tem determinados momentos da vida que você está pronta para enxergar certas coisas. Em outros momentos, não.
Em determinado momento eu já tinha encontrado essa pessoa e não tinha rolado nada. Eu acho que não estava, naquele momento, pronta. Em outro momento você reencontra aquela pessoa e pronto. A disponibilidade que você tem para o seu olhar é que vai mudando aos poucos.

Pergunto:

– COMO EXPLICAR O SIGNIFICADO DOS NOSSOS RELACIONAMENTOS?

Respondo, com este meu “sentir”:

– SÃO INTERAÇÕES INTERIORES DE ENVOLVIMENTO EXISTENCIAl QUE FAVORECEM O “DESPERTAR” DA NOSSA “UNIÃO ESPIRITUAL”, QUE É O SENTIDO DO “AMOR” EM NOSSAS VIDAS.

Fátima Bernardes se deixou ser tocada pelo “olhar para si mesma”; se deixou ser tocada pelo seu “sentir interior”; se deixou ser tocada pela essência espiritual da sua “Sensibilidade da Alma”.

Gosto deste “pensar” de OSHO, que encontrei no seu livro “CONSCIÊNCIA – A Chave para Viver em Equilíbrio”, lançado no Brasil pela Editora Cultrix, com tradução de Denise de C. Rocha Delela, que recomendo a leitura:

– A expressão “ser tocado” é muito significativa. Você pode usá-la sem mesmo saber o que ela significa, quando diz: Essa pessoa “me tocou”. Ela pode não ter dito sequer uma palavra a você. Pode ter simplesmente passado ao seu lado. Pode ter apenas olhado uma vez nos seus olhos e ter se sentido “tocado” por ela. Não se trata apenas de uma palavra – isso realmente acontece. E então esses raios continuam se difundindo e tocando pessoas, animais, árvores, rochas… e um dia você verá, você terá tocado todo o universo a partir de dentro.

Certo é que o crescimento do “AMOR” em todos os nossos relacionamentos, depende de uma mútua e silenciosa prática de “autoconhecimento”, sem esquecer este ensinamento de Paulo Coelho:

– AME E NÃO PERGUNTE MUITO. APENAS AME “!

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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