(124) Sentindo a “Sensibilidade da Alma” da escritora Louise Hay.

Expressar-se com a “sensibilidade da alma”. Esse é o dom da escritora americana Louise Hay, que no próximo dia 8 completará 90 anos de vida. A sua percepção interior é fonte contagiante de otimismo e de sabedoria de vida.

Recentemente aprendi com a leitura do livro “O caminho da sabedoria” (que me encantou com a envolvente e humanista conversa entre um monge budista, um filósofo e um psiquiatra), lançado no Brasil pela Editora Alaúde, esta verdade assim comentada por Matthieu Ricard (o budista desse grupo de amigos):

– A ideia essencial que vocês levantam está no cerne do budismo. Diz-se que a eficácia e o sentido de qualquer ensinamento se medem pela maneira como ele se torna parte integrante de nós. Todo o resto é apenas blá-blá-bla. (…) As ideias são úteis para esclarecer o debate, saber aonde vamos, determinar os princípios dos nossos atos, mas, se não pusermos nada em prática, elas não servem para nada.

O pensar de Louise Hay não lhe pertence. Surge da sintonia da sua “Sensibilidade da Alma”, em harmonização sensória com seu mundo. É o que se comprova nesta parte da dedicatória do seu primeiro livro “Cure seu corpo”, lançado no Brasil pela Editora Best Seller:

– Há muito tempo acredito nas seguintes afirmações: “Tudo o que é preciso saber me é revelado”, “Tudo o que necessito vem a mim” e “Tudo está bem em meu mundo”. Não existem novos conhecimentos, tudo é antiquíssimo e infinito. (…) Dedico meu trabalho a todos os que me ensinaram o que sei: meus clientes, colegas na área da metafísica, mestres e à Divina e Infinita inteligência, que me usou como canal para transmitir o que outros precisam saber.

Louise Hay, parece brincar com o sentido expressivo da união de palavras, em todos os temas sensoriamente modelados pelo seu “sentir interior” (Fonte: Pensador.uol.com.br):

1.Sobre o nosso “pensamento”:

Louise Hay. Os pensamentos que escolhemos pensar são as ferramentas que usamos para pintar o quadro de nossas vidas.

Comentário:
O pensamento é personalíssimo. Só nos pertence. Reflete a manifestação do nosso “sentir interior”. Com sabedoria, esse sentimento de “exclusividade” na exteriorização do nosso ato de pensar, inspirou esta declaração de Charles Chaplin: – “Existe um lugar onde ninguém pode tirar você de mim. Este lugar chama-se Pensamento. E nele, você me pertence!”
O que mais aprecio na frase de Louise Hay, é que a pintura no “quadro de nossas vidas” são composições de “matizes sensórias” dos pensamentos por nós escolhidos para mostrar “como sentimos que somos”, independente das imagens espelhadas pelo imaginário de quem pensa como nós somos.

Louise Hay: Os seus pensamentos irão determinar o tipo de vida que você vai ter. Portanto, tenha pensamentos positivos, de esperança. Confie! Se você pensar que as coisas boas lhe acontecerão, isto se tornará realidade. Afinal, nossos pensamentos são como imã: se você pensar em coisas boas, só atrairá coisas boas. Se você pensar em coisas ruins, elas virão rapidamente! A decisão é sua!

Comentário:
O pensamento é o “semear” das nossas realidades. Pensamento é permanente poder de transformação, porque somos nós que determinamos a natureza de tudo o que pensamos.

Louise Hay: Cada pensamento que temos cria nosso futuro.

Comentário:
O pensamento é atemporal. Ele se perpetua na ilusória passagem do tempo, impondo o seu poder de transformação de acordo as determinantes condições de vivências do nosso existir.

2.Sobre o nosso futuro:

Louise Hay. Hoje é o primeiro dia do meu futuro.

Comentário:
Existe, entre nós, a costumeira prevalência de condicionar o nosso fluir existencial à uma subjetiva contagem regressiva do “tempo” que, supostamente, ainda falta para o nosso “viver”.
Certo é que o “tempo” não existe, mas a “finitude humana” é incontestável nesta atual dimensão do nosso “viver”. O que existe é o nosso “agora”. O “agora” que inspirou este belo verso da escritora Lya Luft, no seu livro “O tempo é um rio que corre”, lançado no Brasil pela Editora Record:

O tempo não existe:
tudo se resume ao instante.
O antes disso
é um rio que corre
mas não passa.
(Basta chamar:
é sempre agora.).

O mesmo “agora”, assim explicado pela Monja Coen, no seu livro “A sabedoria da transformação”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil:

Há o antes e o depois, mas ambos se manifestam no agora. Sem o antes, não estaríamos aqui. Estar aqui é criar condições para o depois. Entretanto, o depois nunca chega, pois estamos sempre no agora. E o antes nunca volta, porque estamos no agora.

Termino esta mensagem, sugerindo que você encare o seu “futuro”, com este otimista “sentir interior” de Louise Hay:

– HOJE É O PRIMEIRO DIA DO MEU FUTURO.

Notas:

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3.Vídeo youtube: “Ivan Lins – Lembra de Mim”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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