(121) Sentindo a necessidade da descoberta do nosso “propósito existencial”.

Todos nós temos um “propósito existencial” de vida, a ser descoberto. Temos, portanto, um significado para o nosso “existir” e para o nosso “viver”. A descoberta desse “propósito existencial” envolve dimensões de origem transcendente. O que prevalece é que sabemos que existimos, mas não “para que existimos”. Acredito que se soubéssemos, o mundo seria melhor em todos os sentidos do nosso “viver”.

Gosto desta sabedoria da escritora Lya Luft, para quem dediquei este espaço virtual (Fonte: “A marca no flanco”, em “Perdas & Ganhos”, lançado no Brasil pela Editora Record):

– O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

Complementa em seguida, com a percepção interior da sua “Sensibilidade da Alma”:

– É uma ideia assustadora: vivemos segundo o nosso ponto de vista, com ele sobrevivemos ou naufragamos. Explodimos ou congelamos conforme nossa abertura ou exclusão em relação ao mundo. (…) Mas não somos apenas levados à revelia numa torrente. Somos participantes.

Entendo que o “propósito existencial” definidor do significado do nosso “existir” e “viver”, deverá ser buscado pelo ser humano “em si mesmo”. Isto porque, somos nós que elaboramos a subjetividade do sentido das nossas vidas. Nós somos os modeladores do nosso destino, porque somos responsáveis pelas nossas escolhas. Viver sem objetivos não é viver, porque a nossa essência “existencial” e “espiritual”, por si só, é sugestiva de necessidades de buscas de evolução e de aprimoramentos.

Certo é que a compreensão do nosso “significado existencial”, sempre foi um desafio, um mistério milenar. Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI), inicia o prefácio do seu livro “VIDA- um enigma, uma joia preciosa”, lançado no Brasil pela Editora Brasil Seikyo, com este seu reconhecimento:

– Para qualquer pessoa, a questão mais difícil é compreender o significado de sua própria existência. (…) Estou certo de que isso ocorre porque os exercícios de polir a própria vida e de aprofundar a sabedoria não acompanharam os passos da evolução acadêmica. (…) Viver é estar presente neste mundo e neste exato momento, atingir a iluminação em meio à realidade, experimentar as alegrias e os sofrimentos, os prazeres e as dores do presente mundo.

Termino esta mensagem com esta bela motivação de Erich Fromm, para o conhecimento do significado da nossa existência:

– O amor é a mais sã e satisfatória resposta para o problema da existência humana.

Notas:

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3. Vídeo youtube: “Gracias, Mandala de Prosperidad, original Maya 333 god”

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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