(433) Sentindo em nossas vidas, a importância das nossas percepções.

Uma vez que a alma percebe o que percebe, é impossível fingir o contrário, pois, se não houver uma expressão à altura do que foi percebido, então os sentimentos que circulam congestionarão a alma. É assim.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma antiga previsão do seu horóscopo divulgado em 05 de dezembro de 2020. O tema escolhido para este nosso encontro é um dos meus preferidos – a “percepção humana”, sempre merecedor de muita atenção quando se trata das nossas “intuição”. Também o que muito aprecio e gosto de estudar, é sobre a nossa capacidade de “perceber a si mesmo” para, subjetivamente e sempre que possível, criar significados para os nossos sentimentos, sensações e emoções, principalmente quando não conhecemos as suas origens de causalidades.

Vejam, dentre muitos outros, o que já disseram sobre a nossa “percepção”:

Carl Rogers, no seu conhecido livro “Tornar-se Pessoa”: “Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo.”; Immanuel Kant: “Experiência é percepção compreendida.”; William Blake: “Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo pareceria como é, infinito.”; Fernando Pessoa: “A percepção é o pensamento do pensamento alheio.”; Gustave Flaubert: “Não há verdade, só há percepção.”; Bertrand Russell: “O mundo está cheio de coisas mágicas que pacientemente esperam que a nossa percepção fique mais aguçada.”; Cícero: “Percepção, lembranças e vontade são reflexos da mente. É nela que os sentidos se transformam em sensações provocando sentimentos e vice-versa.”; e Albert Einstein: “A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada.” .

Na Psicologia, o marco histórico sobre a compreensão da “percepção humana” foram as observações de Wilhelm Wundt (1832-1920), com destaque para tipos: as externas, sobre os eventos ocorridos nos nosso mundo exterior, e as internas [com suas pesquisas sobre “introspecção” e “auto-observação”]. Também merecem registros os estudos estudos de Fritz Perls (1893-1970), um dos fundadores da Gestalt-terapia. Em síntese, ele entendia “que a nossa sensação de realidade é criada pela maneira como percebemos as nossas realidades e não pelos eventos em si”. Por sua vez, nos primórdios históricos da Filosofia, o empirista Geoge Berkeley (1685-1753) se preocupou em saber “se tudo que existe, independe da percepção humana”. Para ele “Ser é ser percebido”. Gosto desse seu convencimento: “Todo conhecimento deve vir da experiência, e tudo que temos acesso são as nossas percepções.”

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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