(097) Sentindo com a “subjetividade” do nosso “sentir interior”.

Muito aprecio as manifestações da “Sensibilidade da Alma” do astrólogo Oscar Quiroga. Elas revelam uma singular maneira de “sentir” a vida, sob uma perspectiva de profunda introspecção humanista.

Na edição de hoje, 23 de abril de 2016, do jornal Correio Braziliense, Quiroga presenteia os nascidos nesta data, com esta expressiva abordagem de significado subjetivo sobre o ato de respirar:

– Data estrelar: Lua ainda Cheia em Escorpião. Agora respira. Agora respira envolvendo-te em cada respiração. Esse momento te fará mais humano ainda do que já és, porque mediante esse exercício singelo uma função automática e instintiva, como a respiração, será o campo onde tua consciência intervirá intencionalmente. Assim a respiração deixará de ser instintiva e se transformará em algo mais elevado. Agora respira imaginando que a cada inspiração teu corpo se impregna de todas as mais brilhantes virtudes que anseias conquistar, prosperidade, beleza, inteligência. Escolhe uma só para não dispersares. Que cada inspiração impregne tuas moléculas com essa virtude. Que cada expiração te sirva para te livrares do que te amarra a vícios e limitações, saindo tudo isso de ti e o Universo o levando para ser reciclado. Respira outorgando significado a tua respiração.

Depois de ler e reler essa bela mensagem de interiorização, lembrei que segundo a filosofia de vida ensinada pelo Budismo, somos nós que damos significados a tudo que vivemos.

Tudo “existe”, porque nós existimos. Somos os espectadores das nossas realidades (tanto a “exterior”, como a “interior”). Somos os únicos possuidores da nossa “subjetividade”. Por meio dela, motivamos com significados, todas as nossas “vivências existenciais”. Damos significados às percepções do nosso “sentir interior”.

O ser humano precisa conhecer as suas “emoções” e os seus “sentimentos”. Mas conhecer, não de modo consciente e com a linguagem da “razão”. Precisa conhecer com o seu “sentir interior”, com o “sentir” da sua “Sensibilidade da Alma”. Precisa buscar “sintonia sensória” com a essência da sua “subjetividade interior”.

Volte para o início desta mensagem e mergulhe na subjetividade mostrada por Quiroga, sobre o nosso ato de “respirar”. Exercite a visão do seu “sentir interior”. A mesma “visão subjetiva” que inspirou parte da letra da música “Quase sem querer”, do grupo Legião Urbana, que escolhi para terminar esta mensagem:

– Já não me preocupo
Se não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você…

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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