(429) Sentindo a necessidade da prudência, diante das imprevisibilidades da vida.

Há horas em que é melhor deixar de tentar manter o controle sobre o que quer que seja, há horas em que é testada a capacidade de se entregar com confiança às ondas misteriosas da vida, e que ela indique o caminho.”

As adversidades são chatas, mas bem aproveitadas podem servir para enxergar caminhos que antes sequer teriam sido imaginados. Preserve a flexibilidade diante das adversidades, procure outra forma diferente de agir.

São duas previsões do astrólogo Oscar Quiroga publicadas no seu horóscopo divulgado nesta data, que merecem a nossa atenção. Vejam que elas se completam no sentido de sugerir, inclusive de modo subjetivo, como devemos nos comportar diante de certas imprevisibilidades que todos nós estamos sujeitos e devemos nos posicionar em nossas vidas. Defino-as como “sabedoria de viver”. Na primeira, gostei muito da expressão “ondas misteriosas da vida”, complementada na segunda pela nossa necessidade de “definir” e de ‘buscar” os caminhos “desconhecidos” e “imaginados” que devemos seguir. São práticas subjetivas de “autoconhecimento”, sobre como precisamos ser prudentes e também acreditar que somos assistidos nesta jornada existencial e espiritual do nosso “viver”.

Termino este nosso encontro com este “sentir” do filósofo francês Edgar Morin:

É PRECISO ESTAR ABERTO PARA O INCERTO, PARA O INESPERADO. É PRECISO SER SENSÍVEL AO FRACO, AO ACONTECIMENTO QUE NOS SURPREENDE.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(428) Sentindo a importância dos nossos “sonhos sonhados”.

Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos.

São palavras do psiquiatra e psicoterapeuta suíço, Carl Gustav Jung (1875-1961), criador da psicologia analítica. Todos nós conhecemos dois tipos de “sonhos”, porque assim também nos referimos aos nossos desejos de futuras conquistas e realizações. Nossos “sonhos sonhados” são personalíssimos, só nos pertencem. Com sua linguagem simbólica precisam ser por nós interpretados inclusive, preferindo, com a ajuda de um de um acompanhamento psicoterápico porque, nem sempre, temos condições de entender e significar para nós mesmos muitas das suas subjetivas revelações. O próprio Jung explicava:

– Qualquer interpretação é uma hipótese, apenas uma tentativa de ler um texto desconhecido (Collected Works, 16, par. 322). Far-se-ia bem em tratar cada sonho como se fosse um objeto totalmente desconhecido. Olhe-o de todos os lados, tome-o em sua mão, leve-o com você, deixe que sua imaginação brinque com ele (Collected Works, 10, par.320). A arte de interpretar sonhos não se aprende em livros. Métodos e regras são bons quando podemos prescindir deles para trabalhar (Collected Works, 10, par.325).

Neste nosso encontro não poderia deixar de registar que os “sonhos” também podem transmitir imagens das relações do sonhador com uma dimensão espiritual. Assim entendem o psicoterapeuta e médico homeopata Edward C. Whitmont no seu livro “Sonhos – um portal para a fonte”, escrito com a analista junguiana Sylvia B Perera, publicação da Summus Editorial, com tradução de Maria Silva Mourão Netto.

Por sua vez, vejam este comentário da professora de Psicologia, psicanalista e psicoterapeuta junguiana, que atende no seu consultório em Münster, na Alemanha, Brigite Dorst, na sua seleção dos escritos mais importantes de Jung sobre o tema “Espiritualidade e Transcendência”, em que ela mostra a importância da dimensão espiritual vista pela ótica da Psicologia Analítica (Publicação da Editora VOZES, com tradução de Nélio Schneider, que recomendo para meus seguidores como leitura obrigatória:

– “A experiência espiritual, independentemente da religião, era para Jung um fenômeno evidente e presente na alma e, desse modo, também um fenômeno psíquico. A convicção de Jung era esta: “A meu ver, as religiões, como tudo o que são e representam, têm uma proximidade tão grande da alma humana que a psicologia de modo algum pode ignorá-las”. Em sua Psicologia Analítica, Jung procura apresentar uma “compreensão da psique como espaço de experiência do numinoso, permitindo novos modos de ver fenômenos e experiências religiosas que até aquele momento não haviam sido tratados na Psicologia da Religião.”

Importante: Nenhum dos nossos “sonhos” deve ser considerado insignificante, porque suas imagens oníricas também podem espelhar revelações simbólicas da nossa psique.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(427) Sentindo que todos nós temos a nossa “missão de ser”.

Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

São palavras de Fernando Pessoa (1888-1935). Sob uma perspectiva muito subjetiva, acredito que nesta dimensão de vida nós temos muito mais uma missão “de ser”, do que uma missão “de como ser”. Explico: Primeiro em harmonia com uma nossa individual necessidade de nos valorizarmos como “seres humanos”. Depois, como necessidade de reconhecer “para nós mesmos” que fazemos parte de um transcendente e universal princípio de evolução “existencial” e “espiritual” Pensem nisso.

Fernando Pessoa manifestou o seu “sentir” dizendo “não ser nada”, que “nunca será nada”, e que “não pode “querer ser nada”. Mas em seguida, declarou ter “todos os sonhos do mundo”. Talvez também tenha sido por isso que Clarice Lispector para todos dizia: “Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração, não me façam ser o que não sou. Não me convidem a ser igual porque sinceramente sou diferente.” Por sua vez, Mario Quintana explicava: “Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada.”

Amanhã completo mais um ano de vida e já fui presenteado com dois livros: “O fim da ansiedade”, de Max Lucado, publicação da Editora Thomas Nelson, contendo o segredo bíblico para livrar-se das preocupações. Logo no início da minha leitura, tive atenção aguçada para este aconselhamento:

“Até que ponto a sua barraca é forte?
Abra a tenda de sua alma e você verá uma série de crenças que servem como estacas para equilibrar sua vida. Seu sistema de crenças é sua resposta para as questões fundamentais sobre a vida: alguém está no controle do universo? A vida tem um propósito? Eu tenho valor? Só existe esta vida? Seu sistema de crenças não tem nada a ver com a cor de pele, aparência, talentos ou idade. Seu sistema de crenças não está relacionado com o exterior da barraca, mas com o interior. É o conjunto de convicções (estacas) – todas invisíveis – das quais depende sua fé. Se seu sistema de crenças for forte, você permanecerá em pé. Se for fraco, a tempestade prevalecerá. (…) Para mudar o modo como uma pessoa responde à vida, é preciso mudar sua crença sobre à vida. O mais importante em você é seu sistema de crenças. (…) A maturidade é o resultado do seu crescimento emocional e espiritual. (…) Quem não ouve não prospera! O princípio da escuta: a lei espiritual que dá o destino. Ouvir errado é pior que não ouvir.”

O segundo livro, “Princípios Milenares”, escrito por Tiago Brunet, publicação da Editora Academia, contém comentários sobre 10 (dez) leis espirituais para uma vida de paz e prosperidade. O que me impressionou foi “Tiago ter escrito todo o livro, transmitindo-nos ensinamentos bíblicos e relacionando-os a acontecimentos marcantes da sua trajetória de vida. Na minha avaliação: Fantástico! (selecionei e numerei estes): 1. Cada um escolhe o seu destino com suas palavras e atitudes: seu nível de maturidade determinará como será seu futuro. 2. Somos aquilo que fazemos sempre, não o que fizemos uma vez! 3. Não basta falarmos a verdade, precisamos ser de verdade. 4. Ser de verdade não deveria ser apenas uma escolha, mas o ponto de partida da sua jornada. 5. Acredite e pratique. Aguarde os resultados.

Agora peço sua atenção para este aconselhamento de Tiago Brunet:

– “De todos que você deve escutar, ouça aquele que já viu o seu futuro, aquele que escreveu seus dias. Isso se faz através da prática chamada oração. Independentemente de crença ou religião, orar é ter um diálogo com o divino. Vejo como uma terapia completa e gratuita com quem nunca vai espalhar seus mais profundos segredos. E o melhor: quando você fala, ele encontra uma forma de te responder. E aí, cabe a você estar sensível para ouvir, entender e depois obedecer.”

Se você gostou desta mensagem, leia quantas vezes for preciso, com o escutar interior da sua “sensibilidade da alma”.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(426)Sentindo a vida, que estamos vivendo.

A vida nos é dada, mas não nos é dada pronta.

São palavras do filósofo espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955), que considero ser um precioso ensinamento sobre nossas vidas.

Na condição de assinante da Revista humanitas, gosto da coluna do filósofo e psicanalista Érico Andrade sobre filmes. Para este nosso encontro, trago a sua análise sobre o filme “Perfect Days” (“Dias Perfeitos”). Um drama produzido em 2023, com direção de Win Wenders. Ele inicia suas considerações com o título “A vida nunca é a mesma”. Na minha primeira leitura, veio-me à mente este meu “sentir”: “Somos nós que mudamos nossas vidas com nossas escolhas, umas certadas e outras não.” Érico comenta (numerei):

1. O movimento das imagens produz um silêncio cujo recorte é dado pela forma sutil por meio da qual a rotina de Hirayma é apresentada. Ele acorda com a vassoura percorrendo o chão da vizinha, o som produzido pelo borrifador de água indica os seus cuidados matinais com suas plantas, o som da máquina de café avisa que outro som – da música – está prestes a aparecer para embalar mais um dia com o qual a vida se faz dia a dia.

2. Numa enorme e urbana Tóquio é contada a história de um zelador do espaço público cuja repetição do cotidiano não se refere a uma vida monótona, presente de algum modo na arquitetura da cidade, mas à forma como a vida nunca é a mesma. Mesmo seguindo um ritual quase religioso, a vida de Hirayma é visitada pela gigante potência do acaso, seja na forma de um jogo da velha jogado a prestação com uma pessoa desconhecida, seja pela inesperada chegada da sobrinha que resolve encontrar o tio depois de anos.

3. Todas essas cenas são cuidadas para que o movimento do rosto de Hirayma indique a direção para onde vamos seguir viagem em nossos próprios sentimentos.

PERGUNTO:

COMO VOCÊ SENTE A VIDA QUE ESTÁ VIVENDO?

Faço essa pergunta porque hoje a minha vida foi enriquecida com sentimentos de um “renascer”. Em forma de agradecimento, dedico esta mensagem para as minhas três filhas e para todos que me deram força na recuperar as minhas condições de saúde.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(425) Sentindo a força do “gostar de si mesmo”.

Quando não se tem aquilo que se gosta é necessário gostar-se daquilo que se tem.

São palavras do escritor Eça de Queiroz (1881-1973). Quando recentemente conheci esse seu “sentir”, fiquei maravilhado com essa “sabedoria de viver”. Comecei a pensar e resolvi trazer para esta nossa caminhada de “autoconhecimento”. Já encontrei pessoas que me disseram “não gostar de si mesma”. Ao serem por mim perguntadas o motivo, não falaram e ainda me pediram segredo. Agora vejam que interessante dualidade: Toda manifestação de “gostar” anula a nossa capacidade de “não gostar”. Gosto desta frase judaica que diz: “Quando as coisas não são como nós gostaríamos que fossem, devemos aceitar gostar delas tais quais elas são.” [mas acrescento, “dependendo das circunstâncias”].

Existem pessoas que muito cedo, em uma escala subjetiva de contemplação, aprenderam priorizar o seu “gostar”. Foi assim com Manoel de Barros, que para todos dizia: “Fui criado no mato e aprendi a gostar das coisas do chão, antes que das coisas celestiais.” Certo é que tudo dependerá da nossa íntima avaliação subjetiva de nós mesmos e, também das nossas realidades.

Ensina John Powell: “Mas, se eu lhe disser quem sou, você pode não gostar de quem sou, e isso é tudo o que tenho.” Sobre o nosso “gostar”, acrescento mais estes exemplos: Mario Quintana: Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.” , Clarice Lispector: A virtude da vida não está em fazer aquilo que se gosta, e sim gostar daquilo que se faz. Por isso seja forte, não como as ondas que tudo destrói, mas como as pedras que tudo suporta!” , Rubem Alves: “Aprenda a gostar, mas gostar mesmo, das coisas que deve fazer e das pessoas que o cercam. Em pouco tempo descobrirá que a vida é muito boa e que você é uma pessoa querida por todos.” , Paulo Coelho, em O Aleph: “Quem deseja ver o arco-iris, precisa aprender a gostar da chuva.” e Artur da Távola: “Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.”

O nosso “gostar” e o nosso “não gostar”, estão intimamente dependentes do nosso sentimento de “admiração”, de saber avaliar para nós mesmos de acordo com as nossas subjetivas preferências de aceitação.

Termino este nosso encontro com esta conclusão da doutora Ana Maria Haddad Baptista, em suas considerações sobre “Estética da Admiração”, publicadas na edição 144 da Revista humanitas, publicação da Editora Escala:

– “A admiração é um exercício estético que enobrece a nossa percepção porque dignifica, mais ainda, o belo e o estende para a humanidade.”

Pensem nisso, admire você, sua subjetiva potencialidade, e sempre “goste de você”.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(424) Sentindo como vivenciar as nossas incertezas existenciais.

É certo que há questões que irritam e inquietam ao ponto de fazerem você pensar que está tudo indo ladeira abaixo. Porém, se você respirar fundo e se conter durante alguns instantes, conseguirá ver outro cenário.

São palavras do astrólgo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje. Concordo, mas sob uma subjetiva perspectiva de convergências de causalidades entendo que todos nós devemos procurar entender por que isso pode acontecer em nossas vidas.

A primeira pergunta que precisamos fazer para nós mesmos, é sobre esse possível estado de “irritação” e “inquietações”. Será que estamos, ou não, preparados para essas experiências? A segunda, que também merece a nossa atenção é esta: Será que sempre existirá esse “outro cenário” ensejador de mudança do nosso estado emocional de “irritação” e de “inquietação”, para obtenção de êxitos em nossas pretensões existenciais? Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento”, repetidas vezes tenho afirmado que em nossas vidas tudo acontece “como” e “quando” tem que acontecer; não como desejamos que aconteça”. Mas sempre, por acreditar, faço referência ao nosso “merecimento”. Agora vejam que interessante este “sentir” de Pablo Picasso (1881-1973) – “Eu não procuro, acho.

Termino este nosso encontro com este precioso ensinamento do antropólogo, sociólogo e filósofo francês, Edgar Morin (1881-1973):

É preciso estar aberto para o incerto, para o inesperado. É preciso ser sensível ao fraco, ao acontecimento que nos surpreende.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(423) Sentindo o subjetivo espelhar das suas realidades.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

São palavras de Fernando Pessoa (1888-1935) que trago para iniciar este nosso encontro, porque achei interessante, por analogia, transferir a subjetividade desse seu “sentir” para todos nós, seres humanos, e assim, como desejo, contribuir para a perpetuação de momentos significativos do nosso “viver”.

Certo é que todos nós queremos viver muito nesta existência, mas para favorecer a realização desse desejo, também devemos ser exemplos, principalmente para “nós mesmos”, e “para todos”, com as nossas ações, com o nosso “pensar humanista” e com demonstrações de respeito e solidariedade para com o próximo. São com essas qualidades que estão ao nosso alcance que podemos criar, subjetivamente, as nossas novas e sucessivas realidades de “valorações de si mesmo”.

Com as minhas leituras das neurociências, aprendi que o nosso cérebro é uma estrutura flexível e se desenvolve conforme o nível de solicitação. Detalhe: Entretanto, as solicitações ambientais ficam sempre condicionadas ao indivíduo, que é o dono dos seus interesses, que é o conhecedor das suas subjetivas incompletudes e das suas conscientes possibilidades de mudanças que estão ao seu alcance. Essa peculiaridade de todo ser humano pode ser utilizada em qualquer fase da sua vida, basta “querer”, basta “acreditar”.

Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” já citei, várias vezes, esta recomendação do médico clínico Gilberto Katayama, sobre “Transformação da Realidade Externa”, que merece nossa atenção (Fonte: Revista PSIQUE, edição 112, publicação da Editora Escala):

– Mude o seu mundo interior e perceberá mudanças significativas no mundo exterior. (…) Perceba que o que impede a expressão de quem verdadeiramente somos são nossas experiências negativas registradas na memória como uma experiência passada que é eliciada e se manifesta no momento presente como padrão limitante, impedindo a livre expressão de quem somos. Portanto, regredir e ressignificar esses padrões limitantes são parte essencial pra o sucesso e a felicidade.

Para este nosso encontro, o meu principal objetivo é transferir e adequar o “sentir” de Fernando Pessoa para uma percepção interior de “valoração de nós mesmos. Isto porque, subjetivamente, também somos influenciados pela ilusória “passagem do tempo” em nossas vidas. Agora, prestem atenção neste entendimento do psicanalista José Andrade de Nogueira, no seu artigo “Além das Fronteira do Objeto”, publicado na edição 141 da Revista humanitas, da Editora Escala): – “Olhar para si mesmo não é tarefa fácil como se diz por aí. Para entender e não se perder nos meandros da psique, é preciso estar aberto para uma escuta qualificada. É essa a tarefa de psicanalista e psicólogos. (…) Na tentativa de olhar para si, muitas pessoas se perdem e acabam se perturbando por isso, causando a si mesmas certo grau de sofrimento que não deveriam ter nele encontrado.”

Vejam esta explicação do conhecido filósofo Luiz Felipe Pondé, no seu mais recente livro, “Diálogo sobre a Natureza Humana – Perfectibilidade e Imperferctibilidade”, publicação da Editora nVersos:

– Se você colocar psicanálise ao lado de uma teoria cognitivo-comportamental, a teoria cognitivo-comportamental parte do pressuposto que você pode avançar em certos fragmentos de comportamento, e que isso pode alterar crenças ruins que você tem sobre a realidade. Sem dúvida nenhuma, qualquer terapia pressupõe a ideia de que você pode, de alguma forma, melhorar a condição em que está vivendo.

Referindo-se a Freud, complementa de modo conclusivo:

– Agora, é claro que há em Freud a ideia de que, se você fizer análise, de algum modo, poderá viver um pouco menos mal, um pouco melhor, que na realidade é o que todo mundo busca.

Termino este nosso encontro com este “sentir” de Lya Luft (1938-2021):

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou levar. Olhe-se no espelho.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(422) Sentindo a necessidade de valorar nossas vidas.

A vida pode florescer
numa existência inteira
Mas tem de ser buscada, tem de ser
conquistada.

Já perdi a conta do número de vezes que, silenciosamente, detive minha atenção para a subjetividade desse “sentir” de Lya Luft (1938-2021), minha escritora preferida para quem, ainda em vida, dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento”. Esse seu verso foi escolhido do seu livro “Perdas & Ganhos”, edição comemorativa 10 anos, publicado pela Editora Record. Dele, também gosto deste ensinamento de Lya sobre as fases do nosso “viver”:

– “(…) não pretendo afirmar que a maturidade é “melhor” do que juventude, velhice “melhor” do que maturidade: digo que cada momento é meu momento, e devo tentar vivê-lo da melhor forma possível, com realismo, com sensatez, com um grão de audácia e com toda a possível alegria.”

“Cada momento é meu momento, e devo vivê-lo da melhor forma possível”. Que belo ensinamento de “sabedoria de viver”! Para mim, uma “Inspiração Divina”. Sempre que leio aumento o meu convencimento, a minha certeza, de que somos seres humanos de origens transcendentes, que pertencemos a uma “totalidade maior”, imersos nesta nesta dimensão existencial de oportunidades de obtenção de conhecimentos, de melhorias humanistas em todos os sentidos do nosso “existir”. Temos uma conexão com o divino, e que precisamos acreditar somos seres humanos criados com “essência de espiritualidade superior”.

Termino, com este “sentir” de Lya Luft:

“Existir é poder refinar nossa consciência de que somos demais preciosos para nos desperdiçarmos buscando ser quem não somos, não podemos, nem queremos ser.”

Pensem nisso.

Notas:
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(421) Sentindo os benefícios, em nossas caminhadas com plenitude de atenção.

Não é muito saudável carregar na consciência assuntos sem solução por tempo demais, ao ponto de as pessoas acabarem perdendo o fio da meada e elas nem saberem mais como foi que tudo começou. Livre-se do passado.

Milhares de ideias passam pela mente o tempo inteiro, mas de vez em quando surgem algumas poucas que parecem mais brilhantes e que, principalmente, provocam em seu coração o ardor característico da realização.

São duas previsões astrológicas do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado nesta data. É a sua sexagésima terceira participação em nossa caminhada para o “autoconhecimento”. Foram escolhidas para este nosso encontro, com a intenção de motivar as pessoas “voltarem-se para si mesmas”, preferencialmente depois de uma silenciosa leitura, como as destas previsões. Isto porque, como acredito, muitas das nossas interpretações, principalmente as mais subjetivas, são ricas em significados sobre os posicionamento dos signos do zodíaco em nossas vidas. São dois exemplos de previsões que foram por ele transmitidas com uma clareza cristalina, que não exigem de nós esforço de interpretação. Mesmo assim, complemento com estas considerações:

1. Sobre a primeira, sempre que possível também devemos descansar a nossa “mente” [vejam que estou substituindo do seu aconselhamento, “consciência” por “mente”]. Isto porque em muitas das nossas relações existenciais, também precisamos, subjetivamente, “significar” o que desejamos transmitir com a percepção interior do nosso “sentir”. Sobre o sugestivo “Livre-se do passado”, já mereceu a atenção do conhecido filósofo Luiz Felipe Pondé, no seu interessante livro “Diálogos sobre a Natureza Humana – Perfectibilidade e Imperfectibilidade, publicação da editora nVersos. Vejam esta sua explicação, referindo-se ao estoicismo:

– Os estoicos achavam que se você viver muito no passado é um nostálgico e fica sofrendo com o que aconteceu. Se você viver pensando o tempo inteiro no futuro, fica ansioso. O importante era viver o presente, mas sem se deixar dominar por expectativas e inquietações relacionadas com o futuro e os seus desejos.

Quanto a segunda previsão astrológica de Quiroga (que não têm relação com a primeira, por se tratar de sígnos diferentes do zodíaco), selecionei para este nosso encontro porque, realmente, todos nós também podemos ser intuídos para em determinadas situações desta nossa caminhada existencial, ficarmos atentos e, portanto, mais perceptivos para as influências subjetivamente recebidas em nossas realidades, sejam elas de que natureza forem (inclusive, portanto, dos astros em nosso sistema planetário.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(420) Sentindo a importância subjetiva dos nossos propósitos de vida.

Qualquer um que tenha consciência da própria vocação, em qualquer área que esteja, chega a hora em que o que o move, o que o leva a agir, é seu compromisso com seu propósito.” / “A vida vai se recompondo, e precisamos entender esses processos.

São palavras de Kleber Lucas, no seu livro “Deus cuida de mim”, publicação da Editora Planeta, referindo-se a momentos da sua trajetória de vida e dedicação religiosa.

Sempre acreditei que todos nós temos “propósitos de vida” que precisam ser por nós descobertos. Propósitos no sentido de “razão de viver”, de desejos inicialmente subjetivos de realizações. São descobertas interiores que precisam ser despertas em nós, de modo consciente, que podem ser favorecidas pelas conhecidas práticas de “autoconhecimento”. Como acredito, por vezes, a própria vida nos mostra as oportunidades e os caminhos que podemos seguir. Mas também, efetivamente tudo dependerá das nossas escolhas no mosaico dos desafios que estamos sujeitos a enfrentar. Isto porque o ser humano também é o modelador do seu “destino desejado”. Gosto deste ensinamento de Carl Jung (1875-1961):

– “Em última análise, o essencial é a vida do indivíduo. Isso por si só faz a história, aqui e sozinhas é que as grandes transformações acontecem, e todo o futuro, toda a história do mundo, por fim, nasce como uma soma gigantesca dessas fontes escondidas nos indivíduos.”

Portanto, através de um “voltar-se para si mesmos”, analisando os desafios que se apresentam em nossas realidades, precisamos conhecer o que desejamos conquistar em todos os sentidos do nosso “existir”.

Pensem nisso.

Notas:
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