(570) Sentindo no presente, a necessidade de não se preocupar com o nosso destino.

Quando as pessoas ficam se lamentando pelo que chega ao fim elas perdem o tempo precioso de aproveitar o momento para dar início a um novo caminho. Fins e novos começos se entrelaçam na construção do destino.”

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 13/07/2025. Mesmo sendo de fácil compreensão, assim entendo: – Tudo em nossas vidas, subjetivamente segue a sua trajetória existencial pelos seus ciclos de sucessivas transformações.

Quiroga, sob uma perspectiva humana de lamentação comportamental, explica que essas sucessividades de “fins” e de “novos começos” se entrelaçam na construção do nosso “destino”. Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, já dediquei vários encontros para o que devemos entender por “destino“. O último foi com a mensagem 568. Neste, inicio pedindo a sua atenção para estas considerações de pós-doutorado de Filosofia pela USP, de Daniel Borgoni, no seu interessante artigo, “Filosofia e conflito subjetivo”, publicado na edição 145 da Revista humanitas, da Editora Escala:

– “Toda pessoa tem atitudes e ideias a respeito da realidade e, portanto, tem crenças individuais ou compartilhadas que foram adotadas e naturalizadas ao longo da sua vida. (…) Nossas certezas cotidianas nos colocam numa zona de conforto psíquico, causando, por exemplo, a ilusão de controle sobre a realidade, de modo que abandoná-las pode exigir caminhas na incerteza e na dúvida.

Gosto destas conclusões de Michele Müller, que é especialista em Neurociências e Neuropsicologia da Educação, na sua bem fundamentada abordagem sobre “Mente Presente”, publicada na Edição 131 da Revista PSIQUE, publicação da Editora Escala (numerei):

1. “Estar no momento de agora permite desligar a capacidade cerebral de alertar para as possibilidades que podem estar nos aguardando.”

2. “Quebrar a moldura do absolutismo e aceitar o incerto requerem reconhecer o que de fato está sob nosso controle e deixar fluir sem resistência aquilo que não está.”

3. “Quando a mente está presente, ela defende, nos tornarmos sensíveis ao contexto. Mas não basta decidir estar presente: o domínio da atenção é uma habilidade que, como qualquer outra, precisa ser exercitada.”

4. “Trazer a mente para o presente envolve também o exercício da aceitação, outro conceito enraizado na filosofia oriental. Deixar de se apavorar com as possibilidades imaginárias depende de aceitarmos – e até apreciarmos – o incerto.”

5. “Coisas ruins acontecem, mas é bom trazer à consciência que nossas temíveis previsões muito raramente correspondem à realidade e que, mesmo em momentos difíceis, o cenário imaginado pode ser muito pior que o evento real.”

6. – “Quebrar a moldura do absolutismo e aceitar o incerto, tanto no campo individual como universal, requerem reconhecer o que de fato está sob o nosso controle e deixar fluir sem resistência aquilo que não está. Esse exercício de confiança na vida nos mantem nos mantêm atentos às necessidades de mudanças e evolução, nos ensina que diferentes pontos de vista são enriquecedores e nós permite um contato mais íntimo e realizador com as belezas que a ansiedade geralmente oculta.”

Complemento:

VAMOS VIVER A PLENITUDE DO NOSSO “PRESENTE”, DE ESTAR NESTE NOSSO “AGORA.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(569) Sentindo o sentimento de espiritualidade, como manifestação de um nosso Estado de Graça.

Ninguém pode apresentar uma definição de «espiritualidade» que seja convincente. Tenho a impressão de que as palavras atrapalham muito.”

São palavras do escritor José Saramago (1922-2010), que foi laureado como os dois mais importantes prêmios literários da língua portuguesa: – Em 1998 com o Nobel de Literatura, em 1995 com o Prêmio Camões.

Concordo com Saramago, porque entendo o nosso envolvente sentimento de “espiritualidade”, como sendo um dos sublimes estados interiores de “elevação” de todo ser humano. Resumindo: Um dos nossos subjetivos “Estados de Graça”.

O que motivou este nosso encontro foi este “sentir” do astrólogo Oscar Quiroga, manifestado na introdução do seu horóscopo divulgado hoje, dia 12/07/2025:

– “A espiritualidade é uma evolução vertical e horizontal ao mesmo tempo, porque de um lado pressupõe a construção de uma “escada ao céu”, por meio das orações, meditações e de todas as ideações e práticas que, individual ou grupalmente, nós nos dediquemos a fazer.
Por outro lado, a espiritualidade é horizontal também, porque na medida em que subimos por essa “escada ao céu” nós vamos melhorando a qualidade de nossos relacionamentos, embora isso não seja imediato, porque em primeiro lugar a espiritualização vertical promove conflitos.
Fato é que, se passamos anos a fio nos espiritualizando verticalmente sem que haja uma contrapartida de melhora dos relacionamentos e da qualidade da influência que nós exercemos no mundo, provavelmente estamos enganando a nós mesmos com uma fantasia de espiritualidade.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(568) Sentindo a necessidade de entender, o que chamamos de “destino”.

O que não enfrentamos em nós mesmos acabaremos encontrando como destino.

São palavras do psiquiatra e psicoterapeuta Carl Gustav Jung (1875-1961), fundador da psicologia analítica. Há muito penso sobre o que devemos entender por “destino”. Também tenho e dificuldade em aceitar o que chamam de “predestinação”, que serve de embasamento para diversas crenças religiosas. De acordo com a psicanálise, todo pensamento e comportamento humano, são originados de causalidade. Por sua vez, determinismo é uma doutrina que considera serem todos os “eventos”, “atos” e “escolhas”, determinados por ocorrências passadas ou causas previamente existentes. Gosto deste entendimento do médico e psicoterapeuta junguiano Carlos São Paulo:

– “O passado é uma experiência ilusória, em que a memória deixa o homem se ocupar como se estivesse no presente. Essa carga dificulta uma vida digna e com sentido. Precisamos deixar esse passado como um museu a contar nossas histórias sem o envolvimento das emoções desorganizadas e com a qualidade das ficções embelezadas por nossas fantasias.”

O que me levou escrever esta mensagem [uma das mais difíceis de ser elaborada nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior], foi esta introdução do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado hoje, dia 10/07/2025:

A RELAÇÃO COM O DESTINO
Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé, eis o provérbio islâmico que indica a inevitabilidade de algumas coisas na vida, aquilo que por falta de nome melhor chamamos de destino.
São duas atitudes radicalmente diferentes em relação ao destino, e nenhuma delas evita o inevitável, mas os resultados são completamente diferentes, porque uma coisa é o alpinista chegar ao cume da montanha e viver seu momento de glória, outra bem diferente é a avalanche da montanha nos soterrar porque tentamos nos esconder dela.
Assim vamos nós entre o céu e a terra, se negligenciamos o que podemos fazer damos o sinal para que o destino, aparentemente, nos castigue, enquanto se fazemos o que está ao nosso alcance, o destino parece nos recompensar com tudo que necessitamos e mais ainda.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. A citação do entendimento do médico e psicoterapeuta junguiano Carlos São Paulo, foi reproduzida da sua coluna “divã literário”, publicada a edição 94 da revista PSIQUE, da Editora Escala.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(567) Sentindo a importância de exercitar a nossa memória.

O tempo passa e percebemos por que deixamos nossas marcas pelo caminho, como o náufrago na ilha deserta que vai riscando a pedra para evitar esquecer que foi esquecido pelo mundo.”

Há muito guardo essa anotação sobre a importância da memória, pelo fluir subjetivo do tempo em nossas vidas. Encontrei na coluna “Ideias & Eventos”, em artigo do doutor em Educação Histórica pela UFPR, Daniel Medeiros, publicado na Edição 158 da Revista humanitas, da Editora Escala. Inicio este encontro com este meu entendimento: – Memorizar, em uma linguagem de fácil compreensão, é a capacidade guardar eventos da nossa caminhada existencial. Naturalmente, todos nós, não apenas registramos tudo e com maior atenção para o que nos parece ser mais significativo para ser lembrado no futuro.

Complemento com estas considerações de Monica Aiub, que é doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade de São Paulo, reproduzidas do seu bem fundamentado artigo, “Os Pesos da Memória”, publicado na mesma edição da revista acima citada (numerei):

1. A percepção das pessoas sobre um mesmos evento pode ser completamente diversa, inclusive em diferentes momentos. Imperfeita e preconceituada , a memória é como uma narrativa recontada, inventada, a cada novo contar. 2. Em tempos de altas cargas de estresse na vida cotidiana, as falhas da memoria são cada vez mais constantes. 3. A oralidade, a recitação dos versos, os cantos são formas necessárias, nos relatos míticos da Antiguidade, para a manutenção da memória viva de um povo. 4. [Referindo-se a Henri Bergson, ao citar a sua obra Matéria e memória: Ensaio sobre a relação do corpo com o Espírito, publicação da Editora Martins Fontes] > Nossos pensamentos funcionam como em um filme, em que as cenas são cortadas, editadas, colocadas em movimento e, ao assistirmos, temos a impressão de continuidade. “[…] é do presente que parte o apelo ao qual a lembrança responde, e é dos elementos sensório-motores da ação presente que a lembrança retira o calor que lhe confere vida”.

Gosto desta conclusão de Monica:

– “Não sabemos, ao certo, o que nos faz evocar certas lembranças e não outras. Nem os motivos pelos quais determinadas lembranças conduzem nossa percepção. Não temos certeza se nossa narrativa autobiográfica corresponde exatamente ao vivido ou ao imaginado, embora saibamos que, a cada narrativa, devido à integração das lembrança aos elementos do momento presente, novas memórias são criadas. Talvez não seja tão significativo esquecermos alguns elementos do cotidiano, uma vez que não é possível lembrar de tudo.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(566) Sentindo vontade de “renovar”, de “reinventar”, mas quando devemos?

Renovar-se não há de ser mero fruto das circunstâncias que pressionam você nesse sentido, a renovação há de ser também fruto de sua boa vontade, do impulso entusiasta de se reinventar, para viver com plenitude.”

Em sua centésima, décima quinta participação nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, são palavras do astrólogo Oscar Quiroga, selecionadas de uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 07/07/2025. Com o seu estilo de clareza lapidar, sintetiza que a nossa possibilidade de “renovação” não depende apenas do favorecimento de certas circunstâncias, o que prefiro chamar de “motivações” em muitas das nossas interações de realidades existenciais. Mas ele entende que essa nossa vontade de ““renovação“, sempre que possível “deve ser impulsionada por uma nossa necessidade de se “reinventar“.

Certo é que todos nós temos condições de nos “reinventar” em todos os sentidos e, principalmente, em relação aos nossos jeitos de ser, de sentir, e de nos avaliar. Mas essa nossa capacidade, como entendo, poderá ser muito ajudada pelas conhecidas práticas de “autoconhecimento”. Isto porque todos nós somos seres humanos únicos. Aliás, as Neurociências e a Psicologia {que também estudam o comportamento humano}, estudam as nossas singulares existenciais. Tanto que no passado, sobre a origem de certos comportamentos humanos muitas contribuições de Platão e de Kant, referiam-se à “lacunas introspectivas“, como sendo em nós umas das causas que interferem em alguns dos nossos modos de ação.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(565) Sentindo imersos nos oceanos de Juan Ramón Jiménez.

Quando nos esforçamos para alcançar a perfeição, acreditamos que temos de chegar a algum lugar. Quando trabalhamos em direção à plenitude, sabemos que temos de abrir o nosso coração.”

São palavras do poeta e filósofo Mark Nepo, que mais uma vez enriquece esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior (mensagens anteriores: 558, 557, 534 e 119). O que nele mais aprecio, é a capacidade de transmitir a subjetividade da sua percepção interior de “espiritualidade”. É um ser humano iluminado, plenamente consciente da sua missão nesta dimensão de vida. Sempre estou indicando como leitura obrigatória, o seu livro “A Prática Infinita – uma Jornada Através da Alma”, publicação da Editora LeYa, com tradução de Natalie Gerhardt]. Peço atenção para estas suas palavras:

– “(…) o grande poeta espanhol Juan Ramón Jiménez (1881-1958), vencedor do prêmio Nobel em 1956, escreveu este impressionante poema, intitulado “Oceanos“:

Sinto que o meu barco
encontrou algo grande
lá no fundo
E nada acontece!
Nada…
Silêncio… Ondas…
Nada acontece?
Ou tudo aconteceu
e estamos tranquilos no novo…”

Em seguida Mark comenta:

Jiménez nos diz que, às vezes, passamos pelas nossas vidas da superfície apenas para atingirmos a única verdade no fundo, sem sabermos o que realmente aconteceu. Tão profunda, tão comovente nesse tipo de transformação que raramente temos certeza se somente algo mudou, ou se tudo mudou. O mundo parece diferente e somos solicitados a liberar-nos das nossas intenções, deixar as nossas listas de lado, parar de atender às nossas ligações por tempo suficiente para sentir de que forma a única verdade está nos recompensando. Em geral, a única coisa capaz de fazer com que nos abramos dessa forma é a exaustão, o dom opressivo ao qual resistimos que relaxa a nossa expressão e abre o nosso coração por tempo suficiente para que aquilo que importa penetre novamente em nós. Só então nós podemos perceber que talvez estejamos apenas “tranquilos, no novo…”.

Que profundo e belo ensinamento de “autoconhecimento”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(564) Sentindo pelos caminhos percorridos, que tudo tem uma explicação.

O bom do caminho é haver volta. Para ida sem vinda basta o tempo.”

São palavras do escritor moçambicano Mia Couto, que encontrei em uma das folhinhas que diariamente destacamos do “Calendário Coração de Jesus, Abençoai este Lar!”. Foi uma inteligente e proveitosa decisão dos seus organizadores, porque também nós motiva pensar sobre outros temas, além das interpretações de diversos ensinamentos bíblicos.

Esta é a terceira vez que Mia Couto participa da nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior (mensagens anteriores, 368 e 459). Gosto do seu jeito de brincar com o uso das palavras. Também reconheço que ao escrever esta mensagem, estou enriquecendo estes meus antigos entendimentos:

1. Em nossas vidas, muitos dos nossos “caminhos” são resultados das nossas escolhas. Algumas delas previamente por nós desejadas de modo consciente. Mas todas estão sujeitas às imprevisibilidades. 2. Para nós, o melhor “caminho” a ser seguido em nossas tomadas de decisões, sejam de que natureza forem, exige uma avalição interior e subjetiva dos nossos conscientes desejos e necessidades de realizações, em todos os sentidos no nosso existir. 3. Em muitos dos nossos “caminhos”, são para nós mostrados muitos dos resultados que precisamos vivenciar com as nossas subjetivas “percepções sensoriais”.

Vejam o que já disseram sobre muitos dos “caminhos” que devemos seguir em nossas vidas: Paulo Coelho: “O caminho da sabedoria é não ter medo de errar.” , “Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições. Há momentos de alegria e desespero, confiança e falta de fé, mas vale a pena seguir adiante.” , “Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.” , “A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e o outro. Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida.” e “Uma coisa é achar que estas no caminho certo, outra coisa é achar que o teu caminho é o único…” / Clarice Lispector: “Perder-se também é caminho.” / Charles Chaplin: “A Persistência é o melhor caminho para o êxito.” / Simone de Beauvoir: “Não há uma pegada do meu caminho que não passe pelo caminho do outro” / Anne Frank: “Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar bons caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos.” / Abraham Lincoln:“O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho.” e “Eu caminho devagar. mas nunca caminho para trás.” / Mario Quintana: “São os passos que fazem os caminhos.” / Luigi Pirandello: “Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes. Há quem seja feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo.” / Jean Rostand: “Para abrir um novo caminho, é preciso ser capaz de se perder.” / Nicolau Maquiavel: “Uma mudança sempre deixa o caminho aberto para outras.” / Carlos Drummond de Andrade: “No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra.” / Mahatma Gandhi: “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.” / Antoine de Saint-Exupéry: “O amor são caminhos invisíveis que libertam as pessoas.” e, também, através deste Provérbio Grego: “Começar já é meio caminho andando.”.

Agora prestem atenção: Muitas vezes somos levados para “caminhos” ainda por nós desconhecidos. Se você não conhecia esta nossa caminhada de buscas de interiorização, como acredito este nosso primeiro encontro poderá lhe ajudar nas descobertas de informações que esteja precisando.

Termino o nosso encontro com este ensinamento do sociólogo e filósofo francês Edgar Morin:

É preciso estar aberto para o incerto, para o inesperado. É preciso ser sensível ao fraco, ao acontecimento que nos surpreende.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(563) Sentindo o que devemos aprender e ensinar, nesta dimensão de vida.

Todos nós precisamos entender que o ciclo da temporalidade humana, deve ajudar cumprir as nossas necessidades de evolução espiritual.”

São minhas palavras, que me foram intuídas ao anoitecer do dia de ontem, 30 de junho de 2025, fortalecendo a minha certeza de que nós também estamos sendo preparados para alguma missão com origem de Transcendência Superior”.

Hoje, muito cedo, parei diante da minha estante, e sem nenhuma explicação peguei o livro “Perdas & Ganhos”, de Lya Luft, para quem dediquei a criação desta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior (mensagem 001). Olhei o sumário, e detive a minha atenção para o último capítulo, com o título – “O tom de nossa vida”, que está antecedido por este verso de Lya:

“Se houver um tempo de retorno,
eu volto.
Subirei, empurrando a alma
com meu sangue
por labirintos e paradoxos
– até inundar novamente o coração.
(Terei, quem sabe, o mesmo ardor
de antigamente.)”

Dele, para este nosso encontro, peço a sua atenção para partes (numerei):

1. “Somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segrego individual.. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fase de um processo.”
2. “Estamos nele como as árvores da floresta: uma é atingida em plena maturidade e potência, e tomba. Outra nem chega a crescer, e fenece; outra, velhíssima, retorcida e torturada, quase pede para enfim descansar… mas ainda pode ter dignidade e beleza na sua condição.”
3. “Viver, como talvez morrer, é recriar-se a cada momento. Arte e artifício, exercício e invenção no espelho poso à nossa frente ao nascermos. Algumas visões serão miragens: ilhas de algas flutuantes que nos farão afundar. Outras pendem em galhos altos demais para a nossa tímida esperança. outras ainda rebrilham, mas a gente não percebe – ou não acredita.”
4. “A vida não está aí apenas para ser suportada ou vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Não é preciso realizar nada de espetacular. Mas que o mínimo seja o máximo que a gente conseguiu fazer consigo mesmo.”

Termino este nosso encontro, com este “sentir” de Lya Luft, para quem, ainda em vida, soube que lhe dediquei esta nossa caminhada:

– “O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. Recomendo o livro “Perdas & Ganhos”, da Editora RECORD, como leitura obrigatória.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(562) Sentindo um precioso ensinamento de Picasso.

Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.”

São palavras do gênio Pablo Picasso (1881-1973), assim por ele explicado: – “Aqueles que transformam o sol numa simples mancha amarela, são vistos como tendo uma visão limitada, talvez reduzindo a complexidade a algo trivial, enquanto aqueles que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol são capazes de encontrar profundidade e significado em algo aparentemente simples, elevando-o à categoria de algo grandioso.”

Trata-se, portanto, de diferentes percepções sensórias que em todas criações artísticas, quando materializadas, objetivamente em nossas realidades existenciais permitem significar para nós mesmos, e para todos, comportamentos de harmonias e, principalmente de manifestações preferências. Com este meu entendimento, estou convencido de que o “feio” e o “belo”, não estão em tudo que apreciamos; estão em nós mesmos como resultados das nossa avaliações individualizadas de preferências. É assim que sob uma perspectiva de natureza comportamental, explico as diferenças mostradas por Picasso, no seu exemplo que escolhi para iniciar este nosso encontro.

Gosto deste entendimento do médico e psicoterapeuta junguiano, Carlos São Paulo, sobre o livro “O Homem da Areia”, de E.T.A., publicado pela Editora Rocco:

– “Jung nos explica que fatores interiores, em conjugação com fatores exteriores, registrados pela percepção, recebem forma e sentido ao projetar imagens. A cegueira, símbolo da inconsciência, despreza a realidade do mundo exterior.”

Dentre outros, vejam o que já disseram sobre a percepção humana: o psicólogo estadunidense Carl Rogers, no seu livro “Tornar-se Pessoa”: “Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo.” , Aristóteles: “O valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação ao invés da mera sobrevivência.” , Albert Einstein: “A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada.” , Immanuel Kant: “Experiência é percepção compreendida.” , Johann Goethe: “O homem com percepção suficiente para admitir suas limitações é o que mais se aproxima da perfeição.” e Blaise Cendrars: “Escrever é uma percepção do espírito. É um trabalho ingrato que leva à solidão.”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(561) Sentindo a necessidade subjetiva de significar a chegada da velhice.

Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice.”

São palavras do pensador e filósofo grego, Platão (428 a.C.-347 a.C.), fundador da Academia de Atenas. Esta não é a primeira vez que direta ou indiretamente, dedico atenção à “velhice” de todos nós, seres humanos [Em nossos encontros anteriores, mensagens 508, 496, 447, 411, 351, 346, 294, 273, 168, 130, 111, 085, 067, 025 e 006].

Pelo fluir do nosso ciclo existencial, a “velhice” é uma realidade inadiável que precisa ser reconhecida e vivenciada com sabedoria, com sentimentos gratidão, porque permite ensinar para os mais novos muitos aprendizados de experiências e de realizações. Vejam dentre outras manifestações, o que já disseram sobre a “velhice”: Miguel Torga: “A Velhice é isto: ou se chora sem motivo, ou os olhos ficam secos de lucidez.” , Jules Renard: “A velhice chega quando se começa a dizer: ‘Nunca me senti tão jovem’.” , Rousseau: “Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele.” , José Saramago: “Nem a juventude sabe o que pode, nem a velhice pode o que sabe” e Aldous Huxley: “O segredo da genialidade é conservar o espírito de criança até à velhice, o que significa nunca perder o entusiasmo.”

Esta é a segunda vez que enriqueço esta nossa jornada de “autoconhecimento” – uma trajetória de transformação interior, referindo-me à pesquisa de mestrado da minha filha Jamille Mamed Bomfim Cocentino, no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília, com o título “O Amor nos Tempos da Velhice – perdas e envelhecimento na obra do escritor colombiano Gariel Garcia Marques, publicada em 2013 pela Casa do Psicólogo, uma empresa PERRSON (a primeira foi com a mensagem 447). Com sentimento de orgulho de pai, inicialmente destaco estas suas considerações (numerei):

1. “Compreender os processos subjetivos, sociais e individuais relacionados às perdas na velhice dentro da dinâmica da sociedade contemporânea. Esse é o principal objetivo deste estudo, que apresenta um diálogo da psicologia clínica com outras áreas do conhecimento. (…) O diálogo entre a literatura pertinente sobre o tema do envelhecimento humano e a obra O amor nos tempos de cólera, do escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez, será o recurso metodológico adotado para analisar as perdas na velhice. (…) Ao retratar mitos, crenças e conteúdos subjetivos manifestos na vida cotidiana e ao enunciar, por meio de palavras, como a velhice vem sendo representada e construída socialmente no tecido cultural, a literatura constitui uma importante possibilidade e instrumento para a compreensão psicológica de processos subjetivos que perpassam a velhice e o imaginário social.”

2. “Para compreender o imaginário social sobre as perdas associadas ao envelhecimento, temos contribuições importantes de teóricos da subjetividade. O imaginário social é entendido a partir da conceituação de subjetividade social como uma construção coletiva. A subjetividade se constitui em níveis social e individual fortemente intricados, que não podem ser considerados isoladamente. Ambos os níveis são essenciais na compreensão do imaginário social.”

3. “A subjetividade se relaciona com um nível de desenvolvimento da psique que não responde a uma ordem estritamente biológica e instintiva, mas passa a corresponder a uma dimensão simbólica, social e cultural complexa. A subjetividade dos seres humanos os diferencia qualitativamente dos animais, que são movidos por processos psíquicos automáticos. Isso significa que subjetividade é um atributo do homem que lhe proporciona a vivência e experiência simbólica e cultural.”

4. “A subjetividade é complexa, também, por ser concebida como um processo ou uma construção determinada por múltiplos fatores.”

Sob uma perspectiva de objetividade humanista, termino este nosso encontro com esta síntese comportamental do meu entendimento sobre a “velhice”:

– “RESPEITEM OS IDOSOS, COM PLENITUDE DE SENTIMENTOS EXISTENCIAIS DE GRATIDÃO.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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