“Quando as pessoas ficam se lamentando pelo que chega ao fim elas perdem o tempo precioso de aproveitar o momento para dar início a um novo caminho. Fins e novos começos se entrelaçam na construção do destino.”
São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 13/07/2025. Mesmo sendo de fácil compreensão, assim entendo: – Tudo em nossas vidas, subjetivamente segue a sua trajetória existencial pelos seus ciclos de sucessivas transformações.
Quiroga, sob uma perspectiva humana de lamentação comportamental, explica que essas sucessividades de “fins” e de “novos começos” se entrelaçam na construção do nosso “destino”. Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, já dediquei vários encontros para o que devemos entender por “destino“. O último foi com a mensagem 568. Neste, inicio pedindo a sua atenção para estas considerações de pós-doutorado de Filosofia pela USP, de Daniel Borgoni, no seu interessante artigo, “Filosofia e conflito subjetivo”, publicado na edição 145 da Revista humanitas, da Editora Escala:
– “Toda pessoa tem atitudes e ideias a respeito da realidade e, portanto, tem crenças individuais ou compartilhadas que foram adotadas e naturalizadas ao longo da sua vida. (…) Nossas certezas cotidianas nos colocam numa zona de conforto psíquico, causando, por exemplo, a ilusão de controle sobre a realidade, de modo que abandoná-las pode exigir caminhas na incerteza e na dúvida.
Gosto destas conclusões de Michele Müller, que é especialista em Neurociências e Neuropsicologia da Educação, na sua bem fundamentada abordagem sobre “Mente Presente”, publicada na Edição 131 da Revista PSIQUE, publicação da Editora Escala (numerei):
1. “Estar no momento de agora permite desligar a capacidade cerebral de alertar para as possibilidades que podem estar nos aguardando.”
2. “Quebrar a moldura do absolutismo e aceitar o incerto requerem reconhecer o que de fato está sob nosso controle e deixar fluir sem resistência aquilo que não está.”
3. “Quando a mente está presente, ela defende, nos tornarmos sensíveis ao contexto. Mas não basta decidir estar presente: o domínio da atenção é uma habilidade que, como qualquer outra, precisa ser exercitada.”
4. “Trazer a mente para o presente envolve também o exercício da aceitação, outro conceito enraizado na filosofia oriental. Deixar de se apavorar com as possibilidades imaginárias depende de aceitarmos – e até apreciarmos – o incerto.”
5. “Coisas ruins acontecem, mas é bom trazer à consciência que nossas temíveis previsões muito raramente correspondem à realidade e que, mesmo em momentos difíceis, o cenário imaginado pode ser muito pior que o evento real.”
6. – “Quebrar a moldura do absolutismo e aceitar o incerto, tanto no campo individual como universal, requerem reconhecer o que de fato está sob o nosso controle e deixar fluir sem resistência aquilo que não está. Esse exercício de confiança na vida nos mantem nos mantêm atentos às necessidades de mudanças e evolução, nos ensina que diferentes pontos de vista são enriquecedores e nós permite um contato mais íntimo e realizador com as belezas que a ansiedade geralmente oculta.”
Complemento:
VAMOS VIVER A PLENITUDE DO NOSSO “PRESENTE”, DE ESTAR NESTE NOSSO “AGORA.”
Pensem nisso.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.