(422) Sentindo a necessidade de valorar nossas vidas.

A vida pode florescer
numa existência inteira
Mas tem de ser buscada, tem de ser
conquistada.

Já perdi a conta do número de vezes que, silenciosamente, detive minha atenção para a subjetividade desse “sentir” de Lya Luft (1938-2021), minha escritora preferida para quem, ainda em vida, dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento”. Esse seu verso foi escolhido do seu livro “Perdas & Ganhos”, edição comemorativa 10 anos, publicado pela Editora Record. Dele, também gosto deste ensinamento de Lya sobre as fases do nosso “viver”:

– “(…) não pretendo afirmar que a maturidade é “melhor” do que juventude, velhice “melhor” do que maturidade: digo que cada momento é meu momento, e devo tentar vivê-lo da melhor forma possível, com realismo, com sensatez, com um grão de audácia e com toda a possível alegria.”

“Cada momento é meu momento, e devo vivê-lo da melhor forma possível”. Que belo ensinamento de “sabedoria de viver”! Para mim, uma “Inspiração Divina”. Sempre que leio aumento o meu convencimento, a minha certeza, de que somos seres humanos de origens transcendentes, que pertencemos a uma “totalidade maior”, imersos nesta nesta dimensão existencial de oportunidades de obtenção de conhecimentos, de melhorias humanistas em todos os sentidos do nosso “existir”. Temos uma conexão com o divino, e que precisamos acreditar somos seres humanos criados com “essência de espiritualidade superior”.

Termino, com este “sentir” de Lya Luft:

“Existir é poder refinar nossa consciência de que somos demais preciosos para nos desperdiçarmos buscando ser quem não somos, não podemos, nem queremos ser.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(421) Sentindo os benefícios, em nossas caminhadas com plenitude de atenção.

Não é muito saudável carregar na consciência assuntos sem solução por tempo demais, ao ponto de as pessoas acabarem perdendo o fio da meada e elas nem saberem mais como foi que tudo começou. Livre-se do passado.

Milhares de ideias passam pela mente o tempo inteiro, mas de vez em quando surgem algumas poucas que parecem mais brilhantes e que, principalmente, provocam em seu coração o ardor característico da realização.

São duas previsões astrológicas do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado nesta data. É a sua sexagésima terceira participação em nossa caminhada para o “autoconhecimento”. Foram escolhidas para este nosso encontro, com a intenção de motivar as pessoas “voltarem-se para si mesmas”, preferencialmente depois de uma silenciosa leitura, como as destas previsões. Isto porque, como acredito, muitas das nossas interpretações, principalmente as mais subjetivas, são ricas em significados sobre os posicionamento dos signos do zodíaco em nossas vidas. São dois exemplos de previsões que foram por ele transmitidas com uma clareza cristalina, que não exigem de nós esforço de interpretação. Mesmo assim, complemento com estas considerações:

1. Sobre a primeira, sempre que possível também devemos descansar a nossa “mente” [vejam que estou substituindo do seu aconselhamento, “consciência” por “mente”]. Isto porque em muitas das nossas relações existenciais, também precisamos, subjetivamente, “significar” o que desejamos transmitir com a percepção interior do nosso “sentir”. Sobre o sugestivo “Livre-se do passado”, já mereceu a atenção do conhecido filósofo Luiz Felipe Pondé, no seu interessante livro “Diálogos sobre a Natureza Humana – Perfectibilidade e Imperfectibilidade, publicação da editora nVersos. Vejam esta sua explicação, referindo-se ao estoicismo:

– Os estoicos achavam que se você viver muito no passado é um nostálgico e fica sofrendo com o que aconteceu. Se você viver pensando o tempo inteiro no futuro, fica ansioso. O importante era viver o presente, mas sem se deixar dominar por expectativas e inquietações relacionadas com o futuro e os seus desejos.

Quanto a segunda previsão astrológica de Quiroga (que não têm relação com a primeira, por se tratar de sígnos diferentes do zodíaco), selecionei para este nosso encontro porque, realmente, todos nós também podemos ser intuídos para em determinadas situações desta nossa caminhada existencial, ficarmos atentos e, portanto, mais perceptivos para as influências subjetivamente recebidas em nossas realidades, sejam elas de que natureza forem (inclusive, portanto, dos astros em nosso sistema planetário.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(420) Sentindo a importância subjetiva dos nossos propósitos de vida.

Qualquer um que tenha consciência da própria vocação, em qualquer área que esteja, chega a hora em que o que o move, o que o leva a agir, é seu compromisso com seu propósito.” / “A vida vai se recompondo, e precisamos entender esses processos.

São palavras de Kleber Lucas, no seu livro “Deus cuida de mim”, publicação da Editora Planeta, referindo-se a momentos da sua trajetória de vida e dedicação religiosa.

Sempre acreditei que todos nós temos “propósitos de vida” que precisam ser por nós descobertos. Propósitos no sentido de “razão de viver”, de desejos inicialmente subjetivos de realizações. São descobertas interiores que precisam ser despertas em nós, de modo consciente, que podem ser favorecidas pelas conhecidas práticas de “autoconhecimento”. Como acredito, por vezes, a própria vida nos mostra as oportunidades e os caminhos que podemos seguir. Mas também, efetivamente tudo dependerá das nossas escolhas no mosaico dos desafios que estamos sujeitos a enfrentar. Isto porque o ser humano também é o modelador do seu “destino desejado”. Gosto deste ensinamento de Carl Jung (1875-1961):

– “Em última análise, o essencial é a vida do indivíduo. Isso por si só faz a história, aqui e sozinhas é que as grandes transformações acontecem, e todo o futuro, toda a história do mundo, por fim, nasce como uma soma gigantesca dessas fontes escondidas nos indivíduos.”

Portanto, através de um “voltar-se para si mesmos”, analisando os desafios que se apresentam em nossas realidades, precisamos conhecer o que desejamos conquistar em todos os sentidos do nosso “existir”.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(419) Sentindo a subjetividade do nosso “pensar”, como fonte de “autoconhecimento”.

Muitos de nossos problemas – tanto os individuais quanto os que atingem nossas sociedades – só serão resolvidos com mudanças em nossos hábitos, e isso inclui hábitos de pensamento e de ação.

Essa síntese conclusiva é da doutora em Filosofia pela PUC-SP, Monica Aiub, iniciando suas considerações sobre “A Tarefa do Pensar”, publicadas na edição 178 da Revista humanitas, da Editora Escala. Foram por ela manifestadas neste ano de 2024, quando completa 25 anos no seu consultório de filosofia. Para este nosso encontro, selecionei e numerei estas partes:

1. Investigar as origens do pensamento com base na realidade, deparar-se com o próprio erro e aprender com ele, modificar a conduta podem ser consequências do pensar junto com outras pessoas. Mas nosso cotidiano nos envolve, cada vez mais, em tarefas mecânicas.
2. Raras são as vezes em que nos questionamos sobre os pensamentos que nos guiam, comumente os tomamos como verdades. Examinar nosso modo de pensar, suas origens, seu desenvolvimento e suas implicações é papel da filosofia. Também é papel da filosofia examinar, diante dos fatos, o que é ou não verdade – ainda que a discussão em torno do conceito de verdade possa ser bem mais complexa.
3. Assumir a tarefa de pensar não significa que não tenhamos referências, influências, interesses; significa termos consciência destes, consciência do lugar a partir do qual lemos o mundo, interpretamos os fatos, mas também ter consciência de outros lugares possíveis, das contra-posições e, principalmente, dos motivos pelos quais nos mantemos neste lugar. Por isso, não estamos sós na tarefa. Dialogamos com nossas referências, a partir de um repertório cultural construído e aprendido socialmente; dialogamos com as pessoas que nos cercam e estão envolvidas com nossas questões. É a partir do diálogo que estabelecemos nossas reflexões, nossos questionamentos sobre a vida cotidiana e, até, sobre nossos próprios pensamentos. Não qualquer diálogo, mas aquele que nos provoca a examinar nossos princípios, valores, argumentos, pensamentos e ações.

Em recentes mensagens anteriores, expliquei que a primeira fase da nossa caminhada para o “autoconhecimento” esta direcionada para entender e significar a percepção subjetiva e sensorial dos nossos sentimentos e emoções (mensagem 001). Com o imprevisível e crescente número de mensagens já postadas, fiquei convencido de que tudo, por nós manifestado, são fontes preciosas de “autoconhecimento”. O nosso “pensar”, por exemplo, ainda “silencioso” ou “verbalizado”, também é porque por ele transmitimos muito do nosso “sentir interior”, muito da percepção subjetiva da nossa “sensibilidade da alma” que, em muitas das nossas relações interpessoais, nem sempre é entendida porque todos nós somos “seres únicos”, nesta dimensão de vida. Em se tratando de um nosso “pensar” que quando já falado, transmitido por nós, que por vezes nós surpreendem, silenciosamente, devemos perguntar para nós mesmos – “por que penso assim?”

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(418) Sentindo que os nossos sonhos podem ser influenciados pelas nossas realidades.

Tenho em mim todos os sonhos do mundo.

São palavras de Fernando Pessoa (1888-1935). Foram escolhidas para iniciar este nosso encontro, perguntando para você:

Como explicar essa manifestação, que considero ser um precioso exemplo de “autoconhecimento”, também subjetivamente modelado pelas vivências em nossas realidades existenciais?

Se compararmos com a época de Fernando Pessoa, certamente devemos abstrair qualquer semelhança com as influências que atualmente recebemos com as nossas vivências, sejam de que natureza forem. No caso de Fernando Pessoa, entendo que não se trata dele ser ou não otimista, ser um “sonhador”, mas sim um espelhar de um dos seus momentos íntimos, muito pessoal, pela trajetória do seu viver. Quando encontrei esse seu “sentir”, lembrei deste ensinamento do neurocientista António Damásio, no seu livro “A estranha ordem das coisas: As origens biológicas dos sentimentos e da cultura”, publicação da Editora Companhia Das Letras, com tradução de Laura Teixeira Motta, que recomendo a leitura. Explico: Logo no começo da apresentação desse seu mais recente livro, ele esclarece:

– Este é um livro sobre um interesse e uma ideia. Há muito tempo me interesso pelo afeto humano, o mundo das emoções e sentimentos, e há anos o estudo: por que e como temos emoções e sentimentos? Usamos sentimentos para construir nossa individualidade? Como os sentimentos auxiliam ou solapam as nossas melhores intenções? Por que e como nosso cérebro interage com o corpo para sustentar essas funções? Tenho novos fatos e interpretações a compartilhar sobre todas essas questões. Quanto à ideia, ela é muito simples: os sentimentos não têm recebido o crédito que merecem, como motivos e monitores das proezas culturais do homem. Os humanos se distinguem de todos os outros seres vivos por criarem uma coleção espetacular de objetos, práticas e ideias conhecidas coletivamente como cultura.

Para ajudar você responder a pergunta feita no início desta mensagem, destaco esta da transcrição acima:

USAMOS SENTIMENTOS PARA CONSTRUIR NOSSA INDIVIDUALIDADE?

Fernando Pessoa conseguiu transmitir pelas palavras, a sua plenitude de um “sonhador”.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(417) Sentindo o que devemos entender por “inteligência”, em nossas relações interpessoais.

A atenção é a mais importante de todas as faculdades para o desenvolvimento da inteligência humana.

São palavras do naturalista e biólogo britânico Charles Darwin (1809-1882), que se dedicou ao estudo da evolução nas ciências biológicas. O que me motivou esta mensagem foi uma das respostas do neurocientista Miguel Nicolelis, em entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, edição do dia 21 deste mês setembro, publicada com o título “Conspiramos para a nossa extinção”. Ao ser perguntado se acha que o ser humano fica menos inteligente com o passar do tempo, ele respondeu:

– É muito difícil dizer, porque a inteligência é um troço difícil de medir. O teste de QI para mim é muito limitado, porque a inteligência tem muitos fatores e a vasta maioria desses fatores não é mensurável do ponto de vista computacional. Como você vai medir criatividade? Eu conheci pessoas, cientistas, que foram alunos medíocres, mas de repente encontraram seu nicho de atuação e viraram expoentes mundiais. Então, os atributos mais preciosos da mente humana não são digitais, nem mensuráveis pela lógica de computadores.

Entendo que nós precisamos reconhecer que ser inteligente é diferente de ter conhecimento. A “inteligência humana” é a nossa faculdade [por exemplo] de “entender”, de “pensar”, de “raciocinar”, de “interpretar”… [acrescento: principalmente em todas as nossas relações humana].

Vejam, dentre outros, o que já disseram sobre a “inteligência humana”: Carl Sagan: “Saber muito não lhe torna inteligente. A inteligência se traduz na forma que você recolhe, julga, maneja e, sobretudo, onde e como aplica esta informação.” ; Martin Luther King Jr: “A inteligência e o caráter é o objetivo da verdadeira educação.” ; Dalai Lama: “Quando aprendemos a usar a inteligência e a bondade ou afeto em conjunto, todos os atos humanos passam a ser construtivos.” ; Sigmund Freud: “A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.” ; Leonardo da Vinci: “A sabedoria é filha da inteligencia.” ; Sêneca: “A leitura nutre a inteligência.” ; Schopenhauer: “A inteligência é invisível para quem não tem nenhuma.” ; Umberto Eco: “A concisão é a essência da inteligência” ; Clarice Lispector: “Para compreender a minha não-inteligência, o meu sentimento, fui obrigada a me tornar inteligente.” e Johann Goethe: “O homem que sabe reconhecer os limites da sua própria inteligência está mais perto da perfeição.”.

Merece a nossa atenção este entendimento do psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911), que se dedicou ao estudo da psicometria, sendo considerado o inventor do primeiro teste bem sucedido de inteligência (a Escala Binet-Simon) – Ele preconizou que a inteligência individual não tem uma quantidade fixada. É por isso que os testes de inteligência apenas podem medir as nossas habilidades mentais em “determinada hora” e em um “determinado contexto”. Ele explica, de modo conclusivo:

– “Há na inteligência, um agente fundamental cuja falta ou alteração é de grande importância para a vida prática: o juízo. O desenvolvimento mental progride em ritmos diferentes e pode ser influenciado por fatores ambientais.”

Pessoalmente, não gosto quando se considera ser um indivíduo mais inteligente do que outro, porque todos nós temos as nossas limitações de várias naturezas, umas conhecidas e outras ainda não. Todo ser humano precisa ser respeitado, de acordo com a sua “realidade de ser”. Este é o sentimento humanista que engrandece as nossas relações interpessoais.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(416) Sentindo a construção subjetiva do nosso destino.

Nada é longe o suficiente para ser inalcançável, procure não se deixar dominar pela mente lógica, que se atém exclusivamente aos fatos matemáticos para determinar o rumo do destino. O mistério da vida é maior.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das suas previsões do seu horóscopo divulgado ontem, dia 20/09/2024. Juntamente com a mensagem anterior ele se volta para as imprevisibilidades dos nossos destinos compondo, subjetivamente, os mistérios de nossas vidas.

Achei interessante o seu reconhecimento de que “nada é longe o suficiente para ser inalcançável” mas, com entendo, necessariamente não significa que tudo podemos alcançar nesta dimensão de vida. Resumindo: Precisamos “acreditar” em nossos “desejos de conquistas”, em favorecer o que “desejamos” e entender que tudo tem o seu “tempo certo para acontecer” quando não depende apenas de nós.

Da parte conclusiva dessa sua previsão astrológica, também merece a nossa atenção o seu aconselhamento de que não podemos nós guiar apenas pela nossa “mente lógica”, para determinar o rumo do nosso destino. Isto porque nenhum dos nossos destinos dependem apenas de nós mesmos, pois fazem parte dos mistérios de nossas vidas.

Complemento com este meu entendimento: Nem sempre todos nós somos seres “predestinados” mas, como acredito, somos merecedores de crescimentos em todos os sentidos, porque fazemos parte de um transcendente e originário processo de necessidades de melhorias, de buscas de evolução, em todos os sentidos do nosso “existir”. O que devemos é fazer as nossas escolhas certas, com sentimentos humanistas de solidariedade universal. Este é o sentidos de nossas vidas.
Vejam, dentre outros, o que já falaram sobre o nosso “destino”:

Guimarães Rosa: “Afinal, há é que ter paciência, dar tempo ao tempo, já devíamos ter aprendido, e de uma vez para sempre, que o destino tem de fazer muitos rodeios para chegar a qualquer parte.” ; Deepak Chopra: “O que for teu desejo, assim será tua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino.” ; Swami Sivananda: “O homem semeia um pensamento e colhe uma ação. Semeia uma ação e colhe um hábito. Semeia um hábito e colhe caráter. Semeia caráter e colhe o destino.” ; Hermann Hesse: “Solidão é o modo que o destino encontra para levar o homem a si mesmo.” ; Bruce Lee: “Lembre-se, o sucesso é uma jornada, não um destino. Tenha fé em sua capacidade.” Carl Jung: “O que não enfrentamos em nós mesmos acabaremos encontrando como destino.” ; Albert Einstein: “Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.” ; Henri Amiel: “Cada vida faz o seu destino.” ; Henry Miller: “Viver os seus desejos, esgotá-los na vida, é o destino de toda a existência.” e Havelock Ellis: “O destino de um homem não está no futuro e sim no passado.”.

Pergunto:

Será que existe alguma razão desconhecida para você estar lendo esta mensagem?

Pensem nisso.

Notas:
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(415) Sentindo como devemos entender a subjetividade dos nossos destinos.

Nossa verdade interior é o que dirige nosso destino

São palavras da escritora norte-americana Helen Keller (1880-1968), manifestando com a sua percepção interior de cega e surda, como subjetivamente também podemos definir os nossos “destinos”. Confesso ter pensado muito sobre esse seu “sentir”. Fiquei convencido de que como nos sentimos ser para nós mesmos, nesta dimensão de vida, também pode influenciar e até ser determinante para o alcance dos nossos íntimos desejos presentes e futuros, independente das nossas limitações pessoais, para ajudar eternizar significados da essência simbólica e atemporal do nosso “viver”. Pensem nisso.

O que motivou este nosso encontro foi esta introdução do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado hoje:

Matéria prima do destino
O tempo é a matéria prima de todos os destinos dignos de realização, e quando esse ingrediente não é contabilizado direito na projeção de nossos planos, é inevitável que esses se dispersem e nunca cheguem às vias de fato, porque cada resolução que fazemos em nossas mentes e corações tem uma medida exata de tempo para se realizar, com ciclos e períodos específicos envolvidos em sequências ininterruptas, isto é, claro, se nossas resoluções forem dignas e não meras fantasias.

Em nossas fantasias o tempo não existe, nos conforta a ideia de que a mera imaginação do que pretendemos seja suficiente para nos satisfazer, porém, é assim que vamos ficando ensimesmados, “egonautas”, porque cada resolução digna de realização nos obriga, necessariamente, a sairmos de nós mesmos e nos lançarmos ao mistério da Vida.

Nessa perspectiva de Quiroga sobre o destino em nossas vidas, ele recorre ao “tempo” como sendo uma das condições de todas a realizações de “dignos destinos” para nós. Nesta minha versão, acrescentei uma condição – a de que todos nós precisamos favorecer o que desejamos, para poder viabilizar, pelo nosso merecimento, nossos anseios de realizações. É quando surgem as nossas “escolhas de viver”, determinando de modo subjetivo e implícito, suas consequências, sejam em que sentido for. Muitos acreditam que em nossas vidas tudo já está, para nós, “predeterminado”, mas não acredito que seja assim. Gosto destes ensinamentos de OSHO, no seu livro “A jornada de ser humano”, publicação da Editora Academia, com tradução de Magda Lopes, que recomendo a leitura (numerei):

1. O homem nasce com uma potencialidade desconhecida, misteriosa. Sua face original não está disponível quando ele vem ao mundo. Ele tem de encontrá-la. Ela vai ser uma descoberta, e aí está sua beleza.

2. A vida consiste de coisas pequenas, e você tem de transformar cada pequena coisa por meio de sua consciência, de sua observação, de seu estar alerta, em um belo ato. Então as coisas comuns podem se tornar extraordinárias.

3. Perguntaram a um monge Zen: “O que você costumava fazer antes de se tornar iluminado?” Ele respondeu: “Eu costumava cortar madeira e carregar água do poço”. E então lhe perguntaram: “O que você faz agora que se tornou iluminado?” E ele respondeu: “Eu corto madeira e carrego água do poço”. O questionador ficou confuso e disse: “Então, parece não haver diferença”. O mestre disse: ” A diferença está em mim. A diferença não está em meus atos, a diferença está em mim – mas porque eu mudei, todos os meus atos mudaram. Sua importância mudou: a prosa se tornou poesia, as pedras se tornaram sermões e a matéria desapareceu completamente. Agora há apenas Deus e nada mais. Para mim, a vida agora é uma libertação, é o nirvana”.

Espero você no nosso próximo encontro.

Notas:
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(414) Sentindo a importância da mente humana.

A mente sempre quer mais do que pode, porque não tem compromisso com a realidade, funciona num nível de abstração em que tudo parece ter cabimento, mas o dia, enquanto isso, continua tendo vinte e quatro horas.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, no seu horóscopo divulgado em 01/07/2024. Com essa previsão astrológica, lembrei deste aconselhamento recebido em algumas fases da minha vida – “tenha isso em mente”. Recentemente, no dia 15 deste mês setembro, ele volta a esse tema com esta introdução do seu horóscopo:

A mente
A mente é um sofisticado órgão de percepção que funciona voltado simultaneamente a duas realidades bem distintas, uma vinculada aos órgãos dos sentidos físicos que se impressionam com a multiplicidade variada de eventos fenomênicos, outra vinculada à comunhão com o espírito Divino, à Vida de nossas vidas na qual nos movimentamos e somos.
É por meio dessa mente de duplo sentido que nossa consciência precisa se abrir passagem e, como o uso do discernimento, escolher valores, significados e orientações, e não há nada que seja mais humano do que isso, viver o dilema dos contrastes, dos duplos sentidos, da superposição de experiências traumáticas e gozosas para que, com a maturidade e a sabedoria adquirida pelo bom aproveitamento das experiências, nós decidamos no íntimo do coração o que seja verdadeiro.”

Vejam que Quiroga esclarece ser a nossa mente um “órgão de percepção”, simultaneamente voltado para duas realidades distintas: uma vinculada aos “órgãos dos sentidos físicos” e outra para a comunhão com o “espírito Divino”.

PERGUNTO

O QUE DIZ AS NEUROCIÊNCIAS SOBRE A MENTE HUMANA?

Ensina o neurocientista António Damásio, no seu livro “Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos”, publicação da Editora Companhia Das Letras, que recomento a leitura. Dele, selecionei e numerei estas partes:

1. Não há dúvida de que a mente humana é especial, especial na sua capacidade imensa de sentir prazer e dor e de conhecer a dor e o prazer de outros; especial na sua capacidade de amar e perdoar. Especial na sua memória prodigiosa e na sua capacidade de simbolizar e narrar; especial no seu dom de linguagem com sintaxe; especial na capacidade de compreender o universo e criar novos universos; especial na velocidade e facilidade com que manipula e integra os conhecimentos que pemitem a solução de um problema.

2. A mente existe para o corpo, está empenhada em contar a história daquilo que se passa no corpo, e utiliza essa história para melhorar a vida do organismo. O cérebro está repleto dos sinais do corpo, a mente é feita desses mesmos sinais, e ambos são os servidores do corpo.

3. É importante notar, contudo, que consciência e mente não são sinônimos. A consciência é o processo que enriquece a mente com a possibilidade de saber da sua própria existência – a referência a que chamamos self – e saber da existência dos objetos que a rodeiam. Em O mistério da consciência, expliquei que em certas condições neurológicas é possível verificar que a mente continua mas a consciência desaparece. Apenas os termos consciência e mente consciente devem ser considerados sinônimos.

4. A mente existe para o corpo, está empenhada em contar a história daquilo que se passa no corpo, e utiliza essa história para melhorar a vida do organismo. O cérebro está repleto dos sinais do corpo, a mente é feita desses mesmos sinais, e ambos são os servidores do corpo.

Termino, com este “sentir” do escritor argentino Carlos Bernardo González Pecotche (1901-1963):

Somente na mente humana há de encontrar-se a grande chave que decifre todos os enigmas da existência

Notas:
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(413) Sentindo a importância subjetiva dos nossos “desejos futuros”.

Fazer planos é muito bom, e por enquanto você não precisa ter nenhum compromisso com a árdua realidade concreta, que sempre limita o sonhar. Faça planos sonhando alto e se deixando seduzir pelo infinito. É por aí.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado ontem, dia 14 de setembro de 2024. Um exemplo de saber se expressar pela escrita, de modo conclusivo. Realmente todos nós devemos ter planos de realizações futuras porque, como acredito, esse é o sentido do favorecimento de alcance das nossas necessidades de melhorias existenciais nesta dimensão de vida.

Com acerto, Quiroga se refere a um detalhe que merece atenção: Em nossas projeções de “desejos de futuros”, sempre que possível devemos abstrair algumas influências recebidas das vivências de realidades. Isto porque podem influenciar a nossa capacidade psíquica de “sonhar”. Ele também sugere que devemos “sonhar alto”, deixando nos seduzir pelo infinito. Concordo porque assim, subjetivamente, melhor atendem, nossas buscas de “autoconhecimento”. Nossos “desejos futuros” sempre devem ser construídos para melhor atender os nossos anseios de conquistas existenciais.

Vejam, dentre outros, o que já disseram sobre o nossos “sonhos futuros”: Ariano Suassuna: “Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo todo.” ; Steve Jobs: “Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.” ; Thomas Jefferson: “Gosto mais dos sonhos do futuro do que da história do passado.” e “Vivemos mais dos sonhos do futuro do que dos planos do passado.” ; David Bowie: “Quanto sonhos já destruí! E deixei escapar das mãos. Se o futuro assim permitir, não pretendo viver em vão.” e Eleanor Roosevelt: “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.”. Existem, portanto, dois tipos de “sonhos”; os desejados paras as nossas atuais realidades, e os nossos “sonhos futuros”.

Como os “desejos futuros” são influenciados pelo nosso imaginário, termino termino este nosso encontro com esta interpretação de Caetano Veloso:

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3. Víde Vevo selecionado do Youtube.

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