(415) Sentindo como devemos entender a subjetividade dos nossos destinos.

Nossa verdade interior é o que dirige nosso destino

São palavras da escritora norte-americana Helen Keller (1880-1968), manifestando com a sua percepção interior de cega e surda, como subjetivamente também podemos definir os nossos “destinos”. Confesso ter pensado muito sobre esse seu “sentir”. Fiquei convencido de que como nos sentimos ser para nós mesmos, nesta dimensão de vida, também pode influenciar e até ser determinante para o alcance dos nossos íntimos desejos presentes e futuros, independente das nossas limitações pessoais, para ajudar eternizar significados da essência simbólica e atemporal do nosso “viver”. Pensem nisso.

O que motivou este nosso encontro foi esta introdução do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado hoje:

Matéria prima do destino
O tempo é a matéria prima de todos os destinos dignos de realização, e quando esse ingrediente não é contabilizado direito na projeção de nossos planos, é inevitável que esses se dispersem e nunca cheguem às vias de fato, porque cada resolução que fazemos em nossas mentes e corações tem uma medida exata de tempo para se realizar, com ciclos e períodos específicos envolvidos em sequências ininterruptas, isto é, claro, se nossas resoluções forem dignas e não meras fantasias.

Em nossas fantasias o tempo não existe, nos conforta a ideia de que a mera imaginação do que pretendemos seja suficiente para nos satisfazer, porém, é assim que vamos ficando ensimesmados, “egonautas”, porque cada resolução digna de realização nos obriga, necessariamente, a sairmos de nós mesmos e nos lançarmos ao mistério da Vida.

Nessa perspectiva de Quiroga sobre o destino em nossas vidas, ele recorre ao “tempo” como sendo uma das condições de todas a realizações de “dignos destinos” para nós. Nesta minha versão, acrescentei uma condição – a de que todos nós precisamos favorecer o que desejamos, para poder viabilizar, pelo nosso merecimento, nossos anseios de realizações. É quando surgem as nossas “escolhas de viver”, determinando de modo subjetivo e implícito, suas consequências, sejam em que sentido for. Muitos acreditam que em nossas vidas tudo já está, para nós, “predeterminado”, mas não acredito que seja assim. Gosto destes ensinamentos de OSHO, no seu livro “A jornada de ser humano”, publicação da Editora Academia, com tradução de Magda Lopes, que recomendo a leitura (numerei):

1. O homem nasce com uma potencialidade desconhecida, misteriosa. Sua face original não está disponível quando ele vem ao mundo. Ele tem de encontrá-la. Ela vai ser uma descoberta, e aí está sua beleza.

2. A vida consiste de coisas pequenas, e você tem de transformar cada pequena coisa por meio de sua consciência, de sua observação, de seu estar alerta, em um belo ato. Então as coisas comuns podem se tornar extraordinárias.

3. Perguntaram a um monge Zen: “O que você costumava fazer antes de se tornar iluminado?” Ele respondeu: “Eu costumava cortar madeira e carregar água do poço”. E então lhe perguntaram: “O que você faz agora que se tornou iluminado?” E ele respondeu: “Eu corto madeira e carrego água do poço”. O questionador ficou confuso e disse: “Então, parece não haver diferença”. O mestre disse: ” A diferença está em mim. A diferença não está em meus atos, a diferença está em mim – mas porque eu mudei, todos os meus atos mudaram. Sua importância mudou: a prosa se tornou poesia, as pedras se tornaram sermões e a matéria desapareceu completamente. Agora há apenas Deus e nada mais. Para mim, a vida agora é uma libertação, é o nirvana”.

Espero você no nosso próximo encontro.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(414) Sentindo a importância da mente humana.

A mente sempre quer mais do que pode, porque não tem compromisso com a realidade, funciona num nível de abstração em que tudo parece ter cabimento, mas o dia, enquanto isso, continua tendo vinte e quatro horas.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, no seu horóscopo divulgado em 01/07/2024. Com essa previsão astrológica, lembrei deste aconselhamento recebido em algumas fases da minha vida – “tenha isso em mente”. Recentemente, no dia 15 deste mês setembro, ele volta a esse tema com esta introdução do seu horóscopo:

A mente
A mente é um sofisticado órgão de percepção que funciona voltado simultaneamente a duas realidades bem distintas, uma vinculada aos órgãos dos sentidos físicos que se impressionam com a multiplicidade variada de eventos fenomênicos, outra vinculada à comunhão com o espírito Divino, à Vida de nossas vidas na qual nos movimentamos e somos.
É por meio dessa mente de duplo sentido que nossa consciência precisa se abrir passagem e, como o uso do discernimento, escolher valores, significados e orientações, e não há nada que seja mais humano do que isso, viver o dilema dos contrastes, dos duplos sentidos, da superposição de experiências traumáticas e gozosas para que, com a maturidade e a sabedoria adquirida pelo bom aproveitamento das experiências, nós decidamos no íntimo do coração o que seja verdadeiro.”

Vejam que Quiroga esclarece ser a nossa mente um “órgão de percepção”, simultaneamente voltado para duas realidades distintas: uma vinculada aos “órgãos dos sentidos físicos” e outra para a comunhão com o “espírito Divino”.

PERGUNTO

O QUE DIZ AS NEUROCIÊNCIAS SOBRE A MENTE HUMANA?

Ensina o neurocientista António Damásio, no seu livro “Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos”, publicação da Editora Companhia Das Letras, que recomento a leitura. Dele, selecionei e numerei estas partes:

1. Não há dúvida de que a mente humana é especial, especial na sua capacidade imensa de sentir prazer e dor e de conhecer a dor e o prazer de outros; especial na sua capacidade de amar e perdoar. Especial na sua memória prodigiosa e na sua capacidade de simbolizar e narrar; especial no seu dom de linguagem com sintaxe; especial na capacidade de compreender o universo e criar novos universos; especial na velocidade e facilidade com que manipula e integra os conhecimentos que pemitem a solução de um problema.

2. A mente existe para o corpo, está empenhada em contar a história daquilo que se passa no corpo, e utiliza essa história para melhorar a vida do organismo. O cérebro está repleto dos sinais do corpo, a mente é feita desses mesmos sinais, e ambos são os servidores do corpo.

3. É importante notar, contudo, que consciência e mente não são sinônimos. A consciência é o processo que enriquece a mente com a possibilidade de saber da sua própria existência – a referência a que chamamos self – e saber da existência dos objetos que a rodeiam. Em O mistério da consciência, expliquei que em certas condições neurológicas é possível verificar que a mente continua mas a consciência desaparece. Apenas os termos consciência e mente consciente devem ser considerados sinônimos.

4. A mente existe para o corpo, está empenhada em contar a história daquilo que se passa no corpo, e utiliza essa história para melhorar a vida do organismo. O cérebro está repleto dos sinais do corpo, a mente é feita desses mesmos sinais, e ambos são os servidores do corpo.

Termino, com este “sentir” do escritor argentino Carlos Bernardo González Pecotche (1901-1963):

Somente na mente humana há de encontrar-se a grande chave que decifre todos os enigmas da existência

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(413) Sentindo a importância subjetiva dos nossos “desejos futuros”.

Fazer planos é muito bom, e por enquanto você não precisa ter nenhum compromisso com a árdua realidade concreta, que sempre limita o sonhar. Faça planos sonhando alto e se deixando seduzir pelo infinito. É por aí.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado ontem, dia 14 de setembro de 2024. Um exemplo de saber se expressar pela escrita, de modo conclusivo. Realmente todos nós devemos ter planos de realizações futuras porque, como acredito, esse é o sentido do favorecimento de alcance das nossas necessidades de melhorias existenciais nesta dimensão de vida.

Com acerto, Quiroga se refere a um detalhe que merece atenção: Em nossas projeções de “desejos de futuros”, sempre que possível devemos abstrair algumas influências recebidas das vivências de realidades. Isto porque podem influenciar a nossa capacidade psíquica de “sonhar”. Ele também sugere que devemos “sonhar alto”, deixando nos seduzir pelo infinito. Concordo porque assim, subjetivamente, melhor atendem, nossas buscas de “autoconhecimento”. Nossos “desejos futuros” sempre devem ser construídos para melhor atender os nossos anseios de conquistas existenciais.

Vejam, dentre outros, o que já disseram sobre o nossos “sonhos futuros”: Ariano Suassuna: “Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo todo.” ; Steve Jobs: “Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.” ; Thomas Jefferson: “Gosto mais dos sonhos do futuro do que da história do passado.” e “Vivemos mais dos sonhos do futuro do que dos planos do passado.” ; David Bowie: “Quanto sonhos já destruí! E deixei escapar das mãos. Se o futuro assim permitir, não pretendo viver em vão.” e Eleanor Roosevelt: “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.”. Existem, portanto, dois tipos de “sonhos”; os desejados paras as nossas atuais realidades, e os nossos “sonhos futuros”.

Como os “desejos futuros” são influenciados pelo nosso imaginário, termino termino este nosso encontro com esta interpretação de Caetano Veloso:

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. Víde Vevo selecionado do Youtube.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(412) Sentindo que nossas lembranças perpetuam, para sempre, em todos nós.

Eis a minha doença: não me restam lembranças, tenho apenas sonhos. Sou um inventor de esquecimentos.

São palavras do escritor moçambicano Mia Couto, um dos meus preferidos, no seu romance “O Mapeador de Ausências“, publicação da Editora Companhia Das Letras, que recomendo para meus seguidores. A primeira sensação que tive com a leitura desse livro foi a da ilusória passagem do “tempo” em nossas vidas que, no entanto, subjetivamente pode parecer esquecida em nossas memórias como se estivesse apagada para sempre.

Esta não é a primeira vez que Mia Couto enriquece a nossa caminhada para o “autoconhecimento”, sendo por mim citado nas mensagens 351, 264, 237, 230, 189 e 108. Vejam que interessante: Mia Couto considera ser uma doença quando “não lhe restam lembranças”, certamente referindo-se aos fatos marcantes de sua trajetória de vida. Em seguida, valoriza seus sonhos para se declarar “um inventor de esquecimentos“.
Que “BELO” modo de transmitir pela escrita seus sentimentos, suas emoções…

Certo é que os nossos tempos “passado”, “presente” e “futuro”, compondo a história de nossas vidas, podem não ser lembrados, mas nunca serão para sempre esquecidos. Isto porque, como entendo, nesta dimensão de descobertas de necessidades permanentes de melhorias e de evolução, o tempo delimitado por circunstâncias diversas compõe o mosaico de “transcendência espiritual” do nosso “existir”, independente das nossas conscientes manifestações de escolhas.

Vejam, dentre outros exemplos, o que já disseram sobre o “tempo”:
Clarice Lispector: “Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.” ; Fernando Pessoa: “Tudo o que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível.” e “A memória é a consciência inserida no tempo.” ; Lewis Carrol (em Alice no País das Maravilhas): “Alice – Quanto tempo dura o eterno? Responde o coelho, Às vezes apenas um segundo.” ; Mario Quintana: “Não faças da tua vida um rascunho. Poderás não ter tempo de passá-la a limpo.” ; Charles Chaplin: “Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.” ; Mario Quintana: “Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida.” e “O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo.” : Isaac Newton: “O tempo é uma ilusão produzida pelos nossos estados de consciência à medida em que caminhamos através da duração eterna.” ; Caetano Veloso: “O tempo não pára e no entanto ele nunca envelhece.” José Saramago: “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.” ; François Rabelais: “Tudo chega com o tempo, para quem sabe esperar.” ; Plutarco: “O tempo é o mais sábio dos conselheiros.” ; Auguste Rodin: “Nada é perda de tempo se você usar a experiência sabiamente.” ; Sêneca: “O tempo revela a verdade.” ; Johann Goethe: “Tudo chega com o tempo, para quem sabe esperar.” ; Santo Agostinho: “O tempo é um vestígio de eternidade” ; Machado de Assis “O tempo corre, e as nossas sensações com ele se modificam.” e Anaïs Nin: “Sempre dizem que o tempo muda as coisas, mas que tem que as mudar é você.”.

Recentemente recebi um comentário de uma seguidora, elogiando essa inovação de enriquecer esta nossa caminhada com o que já disseram sobre o tema de cada um nos nossos encontros. Para ela, cada uma dessas citações são preciosas fontes de “autoconhecimento” porque nos ajudam refletir sob perspectivas diferentes através de diferentes épocas diferentes da nossa atual.

Se você for surpreendido com a falta de detalhes de acontecimentos que, por exemplo, marcaram sua vida, faça como Mia Couto e seja um “strong>inventor dos seus esquecimentos”.

Termino este nosso encontro com Ana Carolina cantando “Força Estranha”, de Caetano Veloso, enaltecendo o “tempo” pelos momentos importantes de nossas vidas:

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. O vídeo do canal vevo, acessado pelo Youtube.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(411) Sentindo como devemos “sentir” o que somos e como somos.

O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

São palavras da escritora Lya Luft (1938-2021), para quem dediquei a criação desta nossa caminhada de interiorização (mensagem 001). Foram escolhidas do segundo capítulo do seu primoroso livro “Perdas & Ganhos”, da Editora Record, por mim lido e relido várias vezes, que recomendo a leitura.

Esse “sentir” de Lya é uma bela fonte de “autoconhecimento”, porque somos nós que damos sentido às nossas subjetivas interações nos nossos mundos [no real, e no mundo dos nossos desejos imaginários]. Nesse último, para o qual peço a sua atenção, Lya assim se refere à evolução existencial de todos nós, seres humanos:

“A elaboração desse “nós” iniciado na infância ergue as paredes da maturidade e culmina no telhado da velhice, que é coroamento embora em geral seja visto como deterioração. Nesse trabalho nossa mão se junta às dos muitos que nos formam. Libertando-nos deles com o amadurecimento, vamos montando uma figura: quem queremos ser, quem pensamos que devemos ser – quem achamos que merecemos ser.
Nessa casa, a casa da alma e a casa do corpo, não seremos apenas fantoches que vagam, mas guerreiros que pensam e decidem.
Construir um ser humano, um nós, é trabalho que não dá férias nem concede descanso: haverá paredes frágeis, cálculos malfeitos, rachaduras. Quem sabe um pedaço que vai desabar. Mas se abrirão também janelas para a paisagem e varandas para o sol.”

Lya Luft finaliza esse capítulo do seu livro com este ensinamento:

– “Não é só culpa dos outros se ficamos truncados. Em cada estágio podemos colocar traço, algum ponto, alguma cor no projeto de quem pretendemos ser. Podemos ser obrigados a usar disfarces, mas no centro de nós mesmos ressoa o nome que nos dermos: a nossa chancela.”

Termino, pedindo a sua atenção para este “sentir” de Simone de Beauvoir (1908-1986):

– “QUE NADA NOS DEFINA. QUE NADA NOS SUJEITE. QUE A LIBERDADE SEJA A NOSSA SUBSTÂNCIA.”

Pensem nisso!

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(410) Sentindo o poder consciente de ampliar a percepção do nosso “sentir interior”.

A consciência é a bússola de um homem.

São palavras do pintor do movimento Pós-impressionista Vincent Van Gogh (1853-1890), que ficou muito conhecido, dentre outros, com o seu “Girassois numa Jarra”. Concordo, porque todos nós temos consciência das nossas ações, desejos e limitações.

Muitos dos meus antigos seguidores certamente estão observando que a nossa caminhada para o “autoconhecimento” está em uma nova fase. Explico: No início ficou centrada apenas na necessidade de se conhecer e significar as nossas “sensações”, os nossos “sentimentos” e “emoções”. Agora, volta-se para uma nossa visão do “mundo exterior”. Isto porque, subjetivamente, todas as interpretações humanas também revelam composições sensoriais de imagens do nosso “sentir interior”, da nossa “Sensibilidade da Alma”. Vejam esta seleção sobre o que já falaram sobre a “consciência humana”:

Aristóteles: “O homem livre é senhor da sua vontade e escravo somente da sua consciência.” e “Seja senhor da tua vontade e escravo da tua consciência.” ; Cícero: “A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro.” ; Bob Marley: “Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Pois sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros acham de você.” ; Lao Tsé: “Quem tem a consciência de ser apenas uma centelha, esse é iluminado.” ; Amit Goswami: “A consciência é a base de todo ser.” ; Francis Bacon: “A consciência é a estrutura das virtudes.” ; Henri Bergson: “Se consciência significa memória e antecipação, é porque consciência é sinônimo de escolha.” e Rousseau: “Consciência é a voz da alma; as paixões são a voz do corpo.”

Portanto, “voltar-se para si mesmo”, ter consciência dos benefícios que podem ser alcançados com esses exemplos de interiorizações, também muda a amplitude sensorial do nosso modo de “sentir” todas as nossas realidades, favorecendo-nos com uma nova percepção do nosso “sentir” sensações subjetivas que podem espelhar muito de um nosso ainda “desconhecido”.

Gosto, e termino este nosso encontro pedindo a sua atenção para este “sentir” de Clarice Lispector (1920-1977):

“É NECESSÁRIO ABRIR OS OLHOS E PERCEBER AS COISAS BOAS DENTRO DE NÓS, ONDE OS SENTIMENTOS NÃO PRECISAM DE MOTIVOS NEM OS DESEJOS DE RAZÃO.”

Pensem nisso!

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(409) Sentindo o “certo” e o “errado”, em nossas vidas.

O que está certo ou errado se mede pela intimidade do coração, e se isso passar despercebido, então será medido pelas consequências. O certo promove o bem geral de todos, o errado vai em detrimento do bem geral de todos.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado na edição do dia 31/08/2024 do Jornal O Estado de São Paulo. Vejam que interessante: Quiroga não define por meio de uma linguagem objetiva o que seja “certo” ou “errado”, mas explica o que devemos entender com suas consequências. Não foi a primeira vez que ele se dedicou à subjetividade desse tema. Anteriormente iniciou o seu horóscopo do dia 06/05/204, com esta introdução:

“Certo e errado
Como fazer o certo se andamos discordando sobre o que seja certo ou errado? Toda criança compreende rapidamente ao longo de seu desenvolvimento a diferença entre o certo e o errado, e as consequências de cada uma das opções, e pela rapidez da assimilação até parece que nascemos com essa distinção implícita em nossas naturezas.
Demora mais, porém, e sem garantia de acontecer, para aprendermos os valores da razão e da proporção, virtudes que, em conjunto prático, nos orientam a respeito do que seja certo ou errado em dimensões além de nossas necessidades e desejos particulares, porque apesar de algumas coisas serem certas para nós individualmente, se vistas de pontos de vista mais amplos e inclusivos se tornam promotoras de males que, em última instância, afetariam negativamente também a nós em particular.”

Dentre muitos outros, vejam o que já disseram sobre “certo” e “errado”: Renato Russo: “Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas boas que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.” ; Paulo Freire: “Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo.” ; Stephen King: “Você está certo! Mas pelos motivos errados! E isso faz com que você esteja totalmente errado!” ; José Saramago: “O certo e o errado são apenas modos diferentes de entender nossa relação com os outros.” ; Daniel O’Connell: “Nada pode ser politicamente certo se for moralmente errado.” e Bill Hybels, no seu livro Too Busy Not to Pray, assim traduzido para o português – “Muito ocupado para não orar”: “Se o que pedimos é errado, Deus diz não. Se o tempo é errado, Deus diz, Devagar. Se você está errado, Deus diz, Cresça. Mas se o que pedimos é certo, o tempo é certo e você está certo, Deus diz: Vá em frente!”

Penso assim:

Muitos dizem que não existe o “certo” e nem o “errado” por se tratar, por exemplo, apenas de um nosso posicionamento pessoal subjetivamente relacionado com a nossa maneira de individualmente valorar nossas experiências de vida [mas são muitas as possibilidades dessas avaliações, em termos de concordâncias ou discordâncias, manifestadas por nós. Em uma sociedade organizada, civilizada, o “certo” e o “errado” nem sempre se perpetuam no tempo. O desejável, em muitas circunstâncias de ordem e de necessidades coletivas de funcionalidades de convivências deve ser a prevalência do “certo” ou do “errado”, com respeito. Além disso, se não existisse o “certo” e nem o “errado”, dificilmente haveria evolução em todos os sentidos de necessárias melhorias de mudanças.

Termino este nosso encontro com este “sentir” de Lya Luft, para quem dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” (mensagem 001):

A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura.

Notas:
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(408) Sentindo a “alma” modelando a “personalidade”.

Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma…

São palavras de Clarice Lispector (1920-1977) enriquecendo a nossa caminhada para o “autoconhecimento” nesta sua trigésima quarta participação. O que motivou este nosso encontro foi esta introdução do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado hoje:

PERSONALIDADE E ALMA
A consciência precisa administrar duas existências simultâneas, a da personalidade, mediante a qual ocupamos espaço no Universo e somos identificáveis pela nossa forma, aparência, nome e uma lista de atributos objetivos; e a da alma, esse ser interior, subjetivo e abstrato, mas não por isso menos real que o da personalidade. Toda nossa civilização privilegia exclusivamente a existência da personalidade, ideologia consagrada mediante a ciência, e ficamos com a alma testemunhando nossas personalidades agirem sem a devida orientação que só a alma pode oferecer, mediante sonhos, sentimentos, intuições e uma urgente necessidade de encontrar algo que nos faça arder o coração com tamanha intensidade, que nos atrevamos a desafiar as leis da lógica e da física concretas, em nome de um objetivo maior.

Vejam que interessante. Nessa introdução ele aproxima a “personalidade” da nossa “alma”, para reconhecer como sendo duas existências simultâneas que precisam ser administradas pela nossa “consciência”. Em seguida traz esta previsão para um dos signos do zodíaco:

– Diante de tudo que acontece, sua alma fica no dilema entre tomar iniciativas ou ficar aguardando para ver o que as pessoas fazem. A única maneira de solucionar o dilema é agir, e nesse caso a ação pressupõe uma iniciativa.

Dentre muitas outras manifestações, já disseram sobre a “personalidade”: Alphonse Karr:“Cada homem possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem.” ; Gustave Le Bon: “Tenha em mente pensamentos elevados, eles contribuirão para formar a sua personalidade.” e Oscar Wilde “São as personalidades e não os princípios que fazem avançar o tempo.” Sobre a “alma”, gosto deste “sentir” de Rubem Alves:

– “A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.

Termino este nosso encontro, com este aconselhamento de Carl Jung (1875-1961):

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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(407) Sentido a importância das nossas “estradas da vida”.

A sua estrada é somente sua. Outros podem acompanhá-lo, mas ninguém pode andar por você

São palavras do teólogo sufi persa Rumi (1207-1273). Seu nome significa “Magestade da Religião”. Muitos podem estar perguntando o que esse seu “sentir” tem haver com a nossa caminhada para o “autoconhecimento”. Objetivamente, pela literalidade transmitida através da escrita, aparentemente não existe nenhuma relação. Subjetivamente são merecedoras da nossa atenção, porque ensejam reflexões sobre o nosso “destino” nesta dimensão de vida e também, como acredito, porque cada um de nós temos uma missão de descobertas de necessidades de aprendizados, de melhorias e de evolução em todos os sentidos. É por essa razão que em muitas mensagens sempre estou me referindo às nossas experiências individualizadas como sendo “personalíssimas”. Rumi está se referindo às “estradas da vida”, no sentido figurado, mas todas as nossas realidades de caminhadas são construídas exclusivamente por nós, pelas nossas liberdades de escolhas.

Vejam, dentre outros, o que já disseram sobres as estradas: Sigmund Freud: “O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente.” ; Charles Chaplin: “Seu coração não é estrada para passeio de muitos. Seu coração é lugar que só fica quem faz por merecer.” ; : “A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada.” ; Robert Frost: “Em algum ponto, duas estradas bifurcavam numa árvore. Eu trilhei a menos percorrida e isto fez toda a diferença.” ; Jean Molière: “É comprida a estrada que vai desde a intenção até à execução.” ; Abraham Lincoln: “Nenhum homem jamais se perdeu em uma estrada reta.” ; John Keats: “O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada ? deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos.” e Autor Desconhecido: “Não jogue espinhos na estrada… na volta você pode estar de pés descalços.” .

Sobre a evolução nossa caminhada existencial pela “estrada da vida”, vejam este exemplo de Katsuhika Hokusai (sécs. XVIII-XIX):

– “Desde os 6 anos eu tinha mania de desenhar a forma dos objetos. Por volta dos 50 havia publicado uma infinidade de desenhos, mas tudo que produzi antes dos 60 não deve ser levado em conta. Aos 73 compreendi mais ou menos a estrutura da verdadeira natureza, as plantas, as árvores, os pássaros, os peixes e os insetos. Em consequência, aos 80 terei feito ainda mais progresso. Aos 90 penetrarei no mistério das coisas; aos 100, terei decididamente chegado a um grau de maravilhamento – e quando eu tiver 110 anos, para mim, seja um ponto ou uma linha, tudo será vivo.”

Termino este nosso encontro com este “sentir” da escritora Lya Luft, para quem dediquei a criação desta nossa jornada para o “autoconhecimento”:

– “O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. (…) Construir um ser humano, um nós, é trabalho que não dá férias nem concede descanso: haverá paredes frágeis, cálculos malfeitos, rachaduras. Quem sabe um pedaço que vai desabar. Mas se abrirão também janelas para a paisagem e varandas para o sol.”

Pensem nisso, e contrua a sua “estrada da vida” para servir de exemplo e de caminhadas para todos.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total, por qualquer forma, meio ou processo eletrônico dependerá de prévia e
expressa autorização, com indicação dos créditos e links, para os efeitos da Lei 9.610/98 que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2. A citação de Lya Luft foi reproduzida do seu livro “Peras @ G Ganhos”, Edição comemorativa 10 anos, anos 2013, publicação da Editora Record.
3. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande a sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br .

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(406) Sentindo como subjetivamente devemos entender as nossas sensações.

As boas sensações que tomam conta de sua alma podem não ser pressentimentos nem nada parecido, mas são produtoras de entusiasmo e, por isso, hão de ser valorizadas, ainda que não tenham contato com a realidade.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado nesta data. Que maravilha! Começo pedindo a sua atenção para este meu entendimento:

– Muito que sentimos, que percebemos, sejam de que natureza forem, também são fontes de “autoconhecimento” que estão ao nosso alcance porque, como acredito, simbolicamente, também podem revelar para cada um de nós, de modo personalíssimo, significados de dimensões transcendentes do nosso existir. Quando despertos em cada um de nós podem representar experiências sensoriais de necessidades de aprendizados de evolução em todos os sentidos do nosso “existir”. Em sintonia com esse entendimento lembrei, por analogia, deste ensinamento de Nelson Mandela, transmitido em 1995 no seu livro “Long Walk to Freedom” (tradução: Longa caminhada para a liberdade), que foi perpetuado com esta síntese “Ninguém nasce mal, aprendem ser mal.”:

– “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

Assim também acontece, por exemplo, com o nosso entendimento de liberdade. Vejam, dentre muitos outros, o que já disseram: Simone de Beauvoir: “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.” ; John Lennon: “Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.” e “Ninguém perde ninguém, por que ninguém possui ninguém. Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.”; Bob Marley: “Amo a liberdade, por isso as coisas que amo deixo-as livres. Se voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as tive.” ; Adélia Prado: “Amor pra mim é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é.” ; Cecília Meireles: “Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser.” ; Fernando Sabino: “Liberdade é o espaço que a felicidade precisa” ; Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. (Perto do Coração Selvagem)” e “Com uma amiga chegamos a um tal ponto de simplicidade ou liberdade que às vezes eu telefono e ela responde: não estou com vontade de falar. Então digo até logo e vou fazer outra coisa.” ; Antoine de Saint-Exupéry: “Só conheço uma liberdade, e essa é a liberdade do pensamento.” ; Cecília Meireles: “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” ; Abrham Lincon: “Os que negam liberdade aos outros não merecem liberdade.” ; Francis Bacon “É um estranho desejo, desejar o poder e perder a liberdade.” ; Stuart Mill “A liberdade de um indivíduo deve ser assim limitada: não deve ser prejudicial aos outros.” ; Epicteto “Querias ser livre. Para essa liberdade, só há um caminho: o desprezo das coisas que não dependem de nós.” ; Epicuro: “O fruto mais saboroso da auto-suficiência é a liberdade.” ; Victor Hugo “Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.”

Pensem na percepção subjetiva de Quiroga, que selecionei para iniciar este nosso encontro.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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