(480) Sentindo a nossa liberdade, com a mesma leveza dos voos das gaivotas.

O infinito não tem fundo nem teto, você levita. É completamente possível pairar sobre os acontecimentos e se deixar afetar o menos possível por esses, preservando uma serenidade que de outra forma seria impossível.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 09 de fevereiro de 2025.

Todos nós temos condições de mensurar com a subjetividade do nosso imaginário, como devemos entender o infinito. Referindo-se a uma “dimensão infinita”, Quiroga afirma que só nós cabe levitar. Por uma analogia de vivência nesta dimensão existencial, entendo que podemos comparar esse comportamento de apenas nos deixar levitar, com os daqueles indivíduos vazios que “vivem por viver”, sem ambições, sem buscas de objetivos e sem propósitos de realizações. São com esses estados emocionais que as pessoas ficam completamente vulneráveis em todos os sentidos dos seus “viver”, sem nada buscar para si. Gosto desta recomendação de Albert Einstein (1879-1955): – “Se quiser ter uma vida plena, prenda-a a um objetivo, não às pessoas nem às coisas…”

Ao terminar este nosso encontro perguntei para mim mesmo qual seria a comparação que gostaria de me ser comparado, para nunca ficar apenas “levitando” nesta nossa dimensão de vida. Veio-me à mente esta resposta: – “Desfrutando a minha liberdade plena, como a dos voos das gaivotas, e assim construir melhores condições de vida para todos nós.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(479) Sentindo o esplendor do azul da cor do mar, protegido por Iemanjá.

Nesta sua data e a pedido, estou homenageando Iemanjá, protetora dos pescadores, da gestação e da sensibilidade humana, sincretizada no catolicismo com Nossa Senhora Aparecida.

Notas:
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2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. Vídeo reproduzido do canal YouTube.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(478) Sentindo que devemos significar, o que recebemos de nós e somente para nós.

A vida subjetiva é negligenciada de forma constante por nossa humanidade, porque nossa civilização nos domestica para que façamos coisas produtivas o tempo inteiro. A vida subjetiva tem valor invisível, mas fundamental.

São palavras de Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado no dia 31 de janeiro de 2025. Pergunto:

Como devemos definir para nós mesmos, certas subjetividades em nossas vidas?

A tentativa que me parece mais acerta, será primeiro através de um silencioso “voltar-se para si mesmos”. Assim, como acredito, poderemos “significar” muitas das nossas “percepções interiores”, como também suas aparentes vinculações de causalidades subjetivas, inclusive para também poder entender e avaliar certas construções sensórias elaboradas pelo nosso imaginário. Com esse entendimento podemos tentar excluir determinadas influências das recebidas das nossas realidades objetivas, vindas de ambientações do nosso “mundo exterior”.
Talvez seja por isso que Quiroga usou a expressão “valor invisível”, ao se referir à nossa “vida subjetiva” que é exclusiva, personalíssima, e só nos pertence até que de modo consciente decidimos revelar certos detalhes para terceiros.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(477) Sentindo a necessidade de escutar nossas “intuições”.

Quando pintar a indecisão, nem preste muita atenção a ela e continue em frente com o que a intuição tiver determinado que seria a coisa certa a se fazer. Melhor não pedir opinião a ninguém, use a intuição.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 30 de janeiro de 2025. Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação, muitos dos nossos encontros já foram dedicados à nossa “intuição” – manifestação sensorial e subjetiva do nosso “EU” interior, que devemos priorizar em nossas escutas.

Como acredito, dentro de nós me parece já existir uma espécie de “programação subjetiva” de necessidades de evolução existencial e espiritual para ser desperta em nós, tornando-nos seres “autoconscientes” do nossos propósitos de crescimentos. Isto porque não estamos nesta dimensão para simplesmente “viver por viver”. Vejam que interessante analogia feita por OSHO (1931-1990), no seu livro “A jornada de ser humano”, publicação da Editora Academia, com tradução de Magda Lopes:

– “Quando você não está indo para lugar nenhum, quando está tentando apenas ser humano, então o rio parou de fluir. Então o rio não está indo para o oceano. Pois ir para o oceano significa ter um desejo de se tronar o oceano. Do contrário, por que ir rumo ao oceano? Ir para o oceano significa se fundir com o oceano, tornar-se oceano.”

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(476) Sentido a subjetividade em nossas escolhas.

Projetamos nossa vida mediante o poder de nossas escolhas.

São palavras do escritor Richard Bach, no seu livro “Mensagens para sempre”, da Editora VR, que em 1995 surgiu da união de duas editoras argentinas. São esses tipos de ensinamentos que subjetivamente sugerem esta recomendação:

PRECISAMOS SABER ESCOLHER O QUE DESEJAMOS.

Acontece que nem sempre o que escolhemos será por nós alcançado, porque não depende apenas de nós. Vejam o que já disseram sobre as “escolhas humanas”: Pablo Neruda: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” ; Eleanor Roosevelt: “Eu sou quem eu sou hoje, por causa das escolhas que eu fiz ontem.” ; Albert Camus: “A vida é a soma de todas as suas escolhas.” ; Augusto Cury: “O destino é uma questão de escolha” ; Paul Valéry: “Entre duas palavras, escolha sempre a mais simples.” e John Dewey: “Liberdade é poder agir de acordo com a escolha.”. Pergunto:

– Como explicar quando não alcançamos os resultados desejados? Estariam as respostas para essa pergunta, também subjetivamente condicionadas ao nosso merecimento?

Não acredito, porque muitas vezes os resultados desejados podem apenas estarem sujeitos ao desconhecido, às imprevisibilidades que nós surpreendem. Além disso, nada acontece quando e como queremos que aconteça. É bom que seja assim porque principalmente em nossos relacionamentos interpessoais, certamente tudo seria muito mais difícil em termos de convivência, autonomia e liberdade individual de opções de escolhas.

Certo é que existem dois tipos de escolhas. Aquelas em que já conhecemos os resultados desejados, e as que ainda desconhecemos. São situações muito subjetivas, que precisam serem por todos nós bem analisadas.

Vejam que interessante explicação do Psicólogo clínico e professor de psicologia, Jordan B. Peterson, no seu livro “12 Regras para a vida – Um antídoto para o caos”, publicação da Editora Alta Books, que recomendo a leitura:

– Apenas vemos aquilo que focamos. O resto do mundo (e essa é a maior parte) está escondido. Se começarmos a focar algo diferente – algo do tipo “Quero que minha vida seja melhor” -, nossa mente começará a nos apresentar novas informações, derivadas do mundo previamente escondido, para nos ajudar naquilo que buscamos. Então poderemos usar essa informação e nos mover, agir, observar e melhorar. E, após fazer isso, após melhorar, podemos buscar coisas diferentes ou mais elevadas – coisas do tipo: “Quero qualquer coisa melhor do que apenas minha vida estar melhor.” Assim, entraremos em uma realidade mais elevada e completa. Nesse lugar, o que podemos focar? O que podemos ver? Pense nisso dessa forma. Comece com a observação que, de fato, desejamos coisas – e até mesmo precisamos delas É a natureza humana. (…) Dessa forma, devemos nos tornar conscientes dos nossos desejos e os articular, priorizar e organizar em hierarquias.”

Espero você no nosso próximo encontro.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(475) Sentindo que também criamos realidades.

Precisamos sentir com leveza, o nosso viver a vida.“.

São minhas palavras, motivadas pela interpretação de Frank Sinatra no nosso encontro anterior. Pergunto: Somos nós que criamos as nossa realidades? Acredito que algumas sim, porque tudo que vivenciamos também é subjetivamente influenciado pelo nosso emocional (uma das nossas realidades interiores). Exemplo: Duas ou mais pessoas participando da mesma experiência, sentem de modos diferentes. Isto porque o nosso “sentir a vida” é modelado e subjetivamente definindo pelas nossas diversidades existenciais. Para Albert Einstein (1879-1955), “a realidade é meramente uma ilusão, apesar de ser uma ilusão muito persistente.” Esse seu “sentir” reforça o meu antigo entendimento de que também nós criamos muitas das nossas realidades. De acordo com Freud (1856-1939), a realidade que é determinante na vida humana é a realidade psíquica. Assim, em nossas vidas, importa menos o que aconteceu e mais como nós interpretamos aquilo que aconteceu. Gosto desta subjetiva e simbólica explicação do médico e psicoterapeuta, Carlos São Paulo: – “Somos a ponte entre a percepção do mundo em nosso entorno – o mundo da luz – e o da percepção inconsciente – o mundo das trevas. Como resultado temos a imagem do mundo em que vivemos, o qual nos orienta na adaptação da nossa realidade.”

Termino, com este “sentir” de Fernando Pessoa (1888-1955):

– “É PRECISO SER UM REALISTA PARA DESCOBRIR A REALIDADE. É PRECISO SER UM ROMÂNTICO PARA CRIÁ-LA.”

Pensem nisso.

Notas:
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3. Vídeo: Lulu Santos – Como uma onda (ao vivo).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(474) Sentindo a vida ajudando no “conhecimento de si mesmo”.

A vida é uma permanente fonte de descobertas.

São minhas palavras que, naturalmente, me foram intuídas para iniciar este nosso encontro. Pergunto. Como explicar a subjetividade desse meu “sentir interior”? Acredito que seja porque todos nós também estamos conectados a uma “totalidade maior” que, por vezes, nos guia e nos inspira nesta dimensão de vida. Uma espécie de sintonia de transcendência superior” com a nossa “psique” compondo, segundo Jung (1875-1961), uma realidade “una” que foi por ele chamada de “unus mundus”.

Confesso que me emociono quando inicio nossos encontros sendo [como agora] subjetivamente influenciado e inspirado. Isto porque, com essas percepções interiores também fica provado que estamos sendo “assistidos” e “guiados” diante do ainda desconhecido.

Gosto desta explicação da Psicologia Analítica de Jung (1875-1971), assim resumida com minhas palavras: – Os Símbolos são imagens significativas. Levam conteúdos inconscientes da nossa psique até a nossa consciência. Assim, através das conhecidas práticas de “autoconhecimento”, o ser humano pode se tornar “consciente de si mesmo”. Como entendo, essa é a melhor explicação para os objetivos que podemos alcançar por meio das práticas de acompanhamentos psicológicos. Mas sempre será preciso “acreditar”.

Pensem nisso.

Notas:
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3. Vídeo vevo, reproduzido do canal YouTube.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(473) Sentindo como também aprendemos com o nosso emocional.

A maior jornada que você fará hoje será para dentro de si, desbravando mistérios da sua alma. Questões importantes para sua evolução surgirão ao se permitir esse encontro profundo. Explore sua essência.

A jornada que você percorrerá agora pedirá uma abordagem tranquila e serena. Não é sobre apressar-se, mas sobre permitir que os passos sejam dados com intenção e harmonia. Siga o ritmo natural das coisas.

São palavras do astrólogo Ocar Quiroga em duas previsões do seu horóscopo divulgado nesta data, dia 23 de janeiro de 2025. Pela primeira esclareço que nada é previamente idealizado de modo consciente para estes nossos encontros. A minha escrita é de origem “subjetiva”, “intuitiva”. Assim é explicada por Jordan B. Peterson, no seu livro “12 Regras para a Vida – Um antídoto para o caos”, lançado no Brasil pela Editora ALTA BOOK, com tradução de Alberto G. Streicher e Wendy Campos – “é um escutar da nossa voz interna”. Ele complementa:

– “Apenas vemos aquilo que focamos. O resto do mundo (e essa é a maior parte) está escondido. Se começarmos a focar algo diferente – algo do tipo “Quero que minha vida seja melhor” -, nossa mente começará a nos apresentar novas informações, derivadas do mundo previamente escondido, para nos ajudar naquilo que buscamos. Então poderemos usar essa informação e nos mover, agir, observar e melhorar. E, após fazer isso, após melhorar, podemos buscar coisas diferentes ou mais elevadas – coisas do tipo: “Quero qualquer coisa melhor do que apenas minha vida estar melhor.” Assim, encontraremos em uma realidade mais elevada e completa. Nesse lugar, o que podemos focar? O que podemos ver? Pensem nisso dessa forma. Comece com a observação que, de fato, desejamos coisas – e até mesmo precisamos delas. É a natureza humana.”

Em seguida, recomenda:

– “Preste atenção. Foque seus arredores físicos e psicológicos. Perceba algo que o incomoda, que o preocupa, que não o deixa ser, que você poderia consertar, que você consertaria. Você pode encontrar essas coisas as fazer a si mesmo três perguntas (como se genuinamemente quisesse saber): “O que está me incomodando?”, “É algo que posso consertar?” e “Eu estaria de fato disposto a consertar isso?
Se descobrir que a resposta é “não” para qualquer dessas questões, busque em outro lugar.”

Como acredito, se vivenciando o nosso estado emocional não encontrar o que procuramos, procure um acompanhamento psicoterápico.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(472) Sentindo a importância do nosso “pensar” e “sentir”.

Pensar é necessário, mas sentir também, e a consciência fica com o ônus de decidir a quem dar mais atenção, se ao pensar ou ao sentir. Nesta parte do caminho, pelo menos, vale a pena seguir a orientação emocional.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado no dia 10 deste mês de janeiro de 2025. Vejam que ele entende serem o “pensar” e o “sentir”, necessidades que devem ser subjetivamente avaliadas pela nossa consciência, para saber o que seja mais merecedor de atenção. Que “bela” e “proveitosa” prática de “autoconhecimento”! Pergunto:

– Devemos, subjetivamente, reconhecer mais a importância do nosso “pensar” ou a do nosso “sentir”?

Essa é uma questão individualizada de “autoconhecimento”, inclusive porque está íntima e subjetivamente condicionada ao nosso “modo de ser”. Tanto que existem pessoas que naturalmente, são muito introspectivas e, em certas circunstâncias, preferem silenciar; outras a externar o que “pensam”. No meu caso antes de me manifestar, silenciosamente “priorizo” a percepção sensorial de escutar o meu “sentir interior”. Talvez seja esse meu subjetivo comportamento perceptivo que explica a minha escolha, ao nominar esta nossa caminhada para de “Sensibilidade da Alma”.

Pensem nisso.

Notas:
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(471) Sentindo como entender os nossos “desejos” e “decisões”.

Faça o que você deseja, mas se desapegue dos resultados, porque a única garantia do processo é que você possa testar a força dos seus desejos, só que os resultados dependem de fatores mais complexos do que os desejos.

É imprescindível que você crie uma boa história para explicar suas pretensões, sem que essas pareçam atropelar os desejos das pessoas com que você se relaciona. É uma tarefa difícil, porém, sua alma é capaz de a desempenhar.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, selecionadas do seu horóscopo divulgado em 16/01/2025.
Agora vejam que interessante: Nesta caminhada para o “autoconhecimento”, uma jornada de transformação, a palavra “desejo” aparece em muitas mensagens e em alguns dos seus títulos, nestas: 454 “sobre a necessidade de subjetivamente avaliar nossos desejos”; 440 “sobre a importância de definir, para nós mesmos, nossos sentimentos de desejos”; 429 “sobre como favorecer o nosso destino desejado”; 412 “sobre a importância subjetiva dos nossos “desejos futuros”; 402 “sobre a “sobre a necessidade de escolher o seu “desejo” preferido”; 317 “sobre o reconhecimento de que nem sempre os “desejos” são buscas das nossas “necessidades”; 252 “sobre como vivenciar a realização dos nossos desejos”, e 070 “sobre os laços de amor”, por “merecimento existencial” que transcendem à manifestação dos nossos desejos.

As duas previsões de Quiroga escolhidas para iniciar este nosso encontro, são de uma clareza cristalina e se completam. Isto porque os resultados de tudo que queremos alcançar em nossas vidas, sempre estarão sujeitos às “imprevisibilidades”. Neste nosso encontro considero a mais importante a segunda, porque devemos avaliar as possíveis consequências dos nossos “desejos” e “decisões” para não prejudicar as pessoas com as quais nos relacionamos.

Certo é que a origem dos nossos “desejos”, estando intimamente relacionada com a nossa “vontade” e “satisfação”, é personalíssima porque os “desejos”, já por nós manifestados ou ainda não, só nos pertencem. Aliás, estou convencido de que os “desejos” têm uma espécie de íntima relação subjetiva com a “incompletude humana”.

Agora vejam que interessante:

1. O filósofo francês René Girard (1923-2015), ficou mais conhecido pela sua “Teoria de desejo mimético”. Na sua época ele usou a mitologia antiga e a ficção para sustentar que o “desejo”, distinto do apetite humano, é sempre despertado pelo desejo de outro.

2. O neurocientistaAntónio Damásio, no seu conhecido livro “Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos”, publicação da Editora Companhia Das Letras com adaptação de Laura Teixeira Motta para português do Brasil, explica [recomendo como leitura obrigatória]:

– “Certas pulsões e motivações. Os exemplos principais incluem a fome, a sede, a curiosidade e os comportamentos exploratórios, os comportamentos lúdicos e os comportamentos sexuais. Espinosa colocou todas essas reações sob a excelente designação de apetites e, com grande refinamento, usou uma outra palavra, desejo, para a situação em que o indivíduo consciente toma conhecimento de um apetite. A palavra apetite designa o estado comportamental de um organismo afetado por uma pulsão; a palavra desejo refere-se ao sentimento consciente de um apetite e à consumação ou frustação de um apetite. Essa distinção espinosiana é equivalente à distinção entre emoção e sentimento. É claro que os seres humanos têm tanto apetites como desejos ligados, de forma sutil às emoções e aos sentimentos. (…)
Seja como for, o objeto do desejo e as memórias pessoais que dizem respeito a esse objeto interagem mútua e abundantemente. As ocasiões passadas de desejo, as nossas aspirações passadas, os nossos prazeres passados, reais ou imaginários, todos eles contribuem para que o desejo se projete de forma particular na nossa mente.”

Pensem nisso.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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