(516) Sentindo a importância do trabalho em nossas vidas.

A satisfação que nosso trabalho nos proporciona é sinal de que soubemos escolhê-lo.

São palavras de Clarice Lispector (1920-1977). Principalmente pelos seus subjetivos benefícios, também considero ser necessidade muitos tipos de “trabalhos” como fontes de “descobertas interiores” e de “aprendizados”. Dentre outros, vejam o que já disseram sobre o “trabalho” em nossas vidas:

Albert Einstein – “Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos” ; Confúcio – “Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.” ; Ayrton Senna – “Eu não tenho ídolos. Tenho admiração por trabalho, dedicação e competência.” ; Oscar Niemeyer – “Meu trabalho não tem importância, nem a arquitetura tem importância pra mim. Para mim o importante é a vida, a gente se abraçar, conhecer as pessoas, haver solidariedade, pensar num mundo melhor, o resto é conversa fiada.” ; Madre Tereza Calcutá – “Sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor.” ; Aristóteles – “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.” e Khalil Gibran – “Todo o trabalho é vazio a não ser que haja amor.”

Sobre o seu trabalho como psicanalista, gosto deste reconhecimento de Hélio Pellegrino (1924-1988), em entrevista concedida à Clarice Lispector:

– “A psicanálise é, para mim, a ciência da liberdade humana. Quem fala em liberdade humana fala sempre em comunicação e encontro. A psicanálise é, portanto, a ciência da comunicação e do encontro. O trabalho psicanalítico visa à construção de um encontro entre duas liberdades. Isto significa que a psicanálise visa ao encontro entre duas pessoas, já que o centro da pessoa é liberdade. Não há liberdade sem abertura ao Outro, sem consentimento na existência do Outro como tal e enquanto tal. Os distúrbios emocionais podem ser conceituados em termos de limitações ou distorções nessa abertura, implicando uma perda de disponibilidade com respeito ao Outro. Se minhas ansiedades básicas exigem de mim que faça do Outro um instrumento de meu esquema de segurança, já não posso aceitar o Outro como um fim em si mesmo – isto é, em sua essência de ser-outro, Vou inventá-lo à imagem e semelhança de meus temores, torno-me o eixo de referência ao qual o Outro deve referir-se e submeter-se. A psicanálise, sendo um longo convívio humano antiautoritário, é um chamamento à liberdade e à originalidade do paciente e do analista para que ambos assumam a alegria da comunicação autêntica.”

Que bela, profunda, e significativa declaração sobre o “ofício psicanalista”. Certo é que todo “trabalho” desenvolvido como seriedade, com dedicação, é para todos uma subjetiva e personalíssima “revelação interior” de “autoconhecimento”. Termino este nosso encontro, com este “sentir” de Clarice Lispector:

Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. A resposta de Hélio Pellegrino acima reproduzida, foi reproduzida do livro “Clarice Lispector – entrevista, da Editora Rocco.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(515) Sentindo a sublime percepção do Papa Francisco, transmitida pela palavra.

Emocionado inicio este nosso encontro mais confiante de que o ser humano também se imortaliza pelo exemplo da sua existência, nesta dimensão de vida. Para este nosso encontro selecionei algumas manifestações do Papa Francisco, que encontrei no livro “SABEDORIA DAS IDADES – Papa Francisco e Amigos”, publicação das Edições Loyola, com tradução de Barbara Theoto Lambert, que recomendo como leitura obrigatória. Todas constam de capítulos temáticos, contendo testemunhos de seus seguidores. Sugiro complementar com a leitura conjunta da mensagem anterior. Se você gostar [tenho certeza que vai], sugiro recomendar para 5 (cinco) pessoas com a indicação deste portal virtual, sensibilidadedaalma.com.br, com os números destas duas últimas mensagens (514 e 515). Peço sua atenção para estas palavras do Papa Francisco:

I) Sobre o idoso: “Os idosos têm sabedoria. São incumbidos da grande responsabilidade de transmitir sua experiência de vida, sua história familiar, a história de uma comunidade, de um povo.” ; “O idoso sábio tem muita paciência e essa é a sabedoria que nos leva a sonhar.” ; “As pessoas mais velhas proporcionam aos jovens um testemunho maravilhoso.” ; “É preciso envelhecer bem, com sabedoria, para transmitir sabedoria.” ; “Um idoso que lutou pelo futuro tem uma visão, e ela é um hino para as possibilidades humanas.” ; “Sinto que é isto que o Senhor quer que eu diga: é preciso haver uma aliança entre jovens e idosos.” e “Nas rugas se lê a esperança.”

II) Sobre a confiança: “Ter confiança é uma forma de luta passiva.”

III) Sobre o amor: “A beleza do amor é a delicadeza.” ; “O amor é criativo e não será vencido pelos desastres e armadilhas da vida.” e “O amor verdadeiro desarma. E estar desarmado significa viver com confiança.”

IV) Sobre a morte: “No fim encontraremos Deus face a face.” ; “O Senhor mesmo vai lhe dar a graça de ver a vida na morte.” e “Eu também sinto necessidade de conversar com meus entes queridos que já faleceram.”

V) Sobre a esperança: “Caminhar com esperança é fruto de uma vida de fé sustentada pela oração e confiando-se ao Senhor.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(514) Sentindo com o seu imaginário, o encontro do Papa Francisco com DEUS.

Encaixar todos seus desejos no estreito espaço da realidade concreta é um exercício que precisa ser feito com a serenidade de quem conta com a eternidade, e não com a precipitação de quem se orienta pela ansiedade.

Ao iniciar esta mensagem com essa previsão do astrólogo Oscar Quiroga, foi quando tomei conhecimento da elevação espiritual do Papa Francisco. Parei de escrever, fiquei pensativo, e concentrei minha atenção apenas nestas palavras de Quiroga – “serenidade de quem conta com a eternidade“. Logo em seguida, veio-me à mente este meu antigo convencimento – “Nesta dimensão de vida todos nós temos uma missão, para muitos, como no exemplo de Francisco, por “vocação”. Acrescento: “Também pelo nosso merecimento.” Dei uma pausa na escrita, e em silêncio lembrei do meu antigo convencimento de, nesta dimensão de vida, todos nós temos uma missão originária de uma dimensão de “Transcendência Superior”. Gosto deste ensinamento do Papa Francisco: – “Os idosos têm sabedoria. São incumbidos da grande responsabilidade de transmitir sua experiência de vida, sua história familiar, a história de uma comunidade, de um povo.

Com profundo sentimento de humildade, e sem nenhuma comparação com a de Francisco, também estou plenamente convencido de que tenho uma missão nesta modalidade de inteiração virtual”. Tanto que nunca vou esquecer desta primeira mensagem recebida por e-mail, do Estado de São Paulo, de uma pessoa que não conheço: – “Edson, só quem se deixa tocar profundamente é que se auto-sensibiliza. Ou seja, consegue um interagir emocional com o mundo e, consequentemente exercita uma alma abrangente. Você alcançou esse estágio de experiência.”

Com muita emoção, termino este nosso encontro com estas palavras de Francisco:

– “NO FIM ENCONTRAREMOS DEUS FACE A FACE.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(513) Sentindo na Páscoa, um nosso renascer em vida como exemplo de ser humano.

Na prática da psicanálise o analista não deve dizer para o paciente o que ele deve fazer, mas pode ajudá-lo encontrar significados para aquilo que ele está vivenciando em sua realidade de vida. Sobre o fluir da passagem ilusória do tempo, gosto deste “sentir” do poeta Mario Quintana (1906-1994), que em vida para todos dizia: – “Quando já se vê, já são seis horas. Quando se vê, já é sexta-feira… Quando se vê, passaram sessenta anos!” Certo é que pela passagem do tempo em nossas vidas, nós precisamos favorecer, recriar para nós mesmos, novas possibilidades de “sensações”. Acredito nisso.

Em 2001, o psicólogo Martin Seligman publicou o livro “Felicidade Autêntica”. Depois, em 2010, o livro “Florescer: uma nova compreensão da felicidade e do bem-estar” para, de acordo com o seu entendimento, sustentar que a felicidade não é um evento em nossas vidas, mas um estado. Foi quando ele acrescentou o termo “bem-estar”, para se referir aos nossos “estados de felicidade”. Pergunto para você:

– Mas como, se for possível, nós conseguimos vivenciar a plenitude desses “estados de felicidades”?

Respondo: Depende apenas de nós mesmos, e praticando silenciosamente nossas “buscas de interiorizações”, de “autoconhecimento”. O que precisamos entender é que a subjetividade dos nossos “estados de felicidades” e de “bem-estar”, são em suas essências estados de “satisfações interiores” que, necessariamente, precisam ser encontrados dentro de nós mesmos, e não dos lados de fora das “janelas da vida” em que nos encontramos. Vejam que interessante: A filosofia oriental ensina que nós precisamos estar despertos para os nossos estados interiores de elevação da nossa “consciência espiritual”, o turiya que, subjetivamente, são por nós entendidos com sentimentos de “serenidade interior”.

Nesta data tão importante e significativa para toda a humanidade, ao acordar veio-me à mente este meu “sentir interior”: – Seu eu fosse escrever um “Dicionário da Vida”, a palavra “PÁSCOA” seria seguida apenas de dois sinônimos iniciados pela letra “R” – “renascer” e “renovar“. Imediatamente lembrei da ressureição de Jesus, e tomei a decisão de escreve esta mensagem para você finalizando com este aconselhamento: – Aproveite esta Páscoa para ainda em vida você “renascer” em todos os sentidos, como exemplo de ser humano.

Pensem nisso.

Notas:
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2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(512) Sentindo as “coincidências” que podem nos ajudar.

Procure manter certa flexibilidade para mudar seus planos na hora em que acontecerem coincidências, porque essas são a representação de que além de seus planos pessoais, a vida tem, talvez, outros planos diferentes.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das suas previsões do seu horóscopo divulgado em 16/04/2025. Sempre me interessei pelas “coincidências” que em nossas vidas podem ser preciosas fontes de “autoconhecimento”.

Quiroga, com a sua previsão astrológica acima, de modo implícito pede a nossa atenção para as “coincidências” vinculadas a um processo de escolhas, por ele chamado de “planos pessoais”. Não sei explicar, mas lembrei das “coincidências significativas” de Jung, o criador da “sincronicidade”.

Trago para este nosso encontro [resumindo com minhas palavras], estas considerações da analista junguiana Letícia Capriotti, reproduzidas do seu bem fundamentado artigo sobre as “Coincidências do Tempo”, publicadas na edição 178 da Revista “mente & cérebro”, da Scientific American:

Jung percebeu a necessidade de explicar certos eventos que escapam à causalidade, o que chamou de “sincronicidade” – a “coincidência de dois ou vários eventos sem relação causal, mas com o mesmo conteúdo significativo”. Ele já havia observado fenômenos reais que não se enquadravam na visão ocidental, e explicou: – “A filosofia oriental, com seu pensamento não-linear, comprovou-lhe que o acaso e a coincidência devem ser levados em consideração e que a causalidade é meramente uma hipótese, não uma verdade absoluta. Para os orientais a questão não é saber qual fator causou tal efeito, e sim o que aconteça conjuntamente, no mesmo momento. A causalidade descreve sequências de eventos; o pensamento oriental e a “sincronicidade” valoriza a coincidência de eventos.

Jung também apresentou várias definições do conceito de sincronicidade, “como “coincidência significativa” de dois ou mais acontecimentos, em que se trata de algo mais do que uma probabilidade de acasos”, ou “peculiar interdependência de eventos objetivos entre si, assim como os estados subjetivos (psíquicos) do observador ou observadores”. Os eventos sincronísticos não, necessariamente, ocorrem simultaneamente. Ele definiu três categorias de sincronicidade: 1) coincidência de um estado psíquico com um evento externo objetivo simultâneo; 2) Coincidência de um estado estado psíquico com um evento externo simultâneo mas distante no espaço; 3) coincidência de um estado psíquico com um evento externo distante no tempo [esclarece a analista junguiana, Letícia Capriotti].

Agora prestem atenção neste seu esclarecimento:

– “Meras coincidências” também acontecem, afinal, nem toda coincidência é uma sincronicidade, uma coincidência siguinificativa. O que define a diferença é o significado atribuído ao fato pelo sujeito. Na sincronicidade, o acaso é uma coincidência significativa e tem potencial para promover transformações individuais expressivas.”

Assim resumo esta minha conclusão:

– EM NOSSAS VIDAS AS “COINCIDÊNCIAS SIGNITICATIVAS” PODEM SER FONTES PRECIOSAS DE MOTIVAÇÕES DE BUSCAS DE “AUTOCONHECIMENTO”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(511) Sentindo o que dizem os horóscopos, mas acreditando no “sentir” o seu coração.

A construção do destino sempre começa com a imaginação, com um sonho bem delineado que, quando sonhado, parece inalcançável. Agora é quando sua alma começa a delinear um futuro desejável e alcançável. Sonhe.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 17 de abril de 2025. Que bela explicação sobre a subjetividade dos destinos por nós desejados. Pergunto: Mas como podemos ser influenciados pelos horóscopos? Por exemplo: Será que em nossos estados de introspecções, de incertezas, nós podemos, por exemplo, receber espécies de orientações explicadas pelos posicionamentos dos astros em nossas vidas, considerando, dentre outros fatores de causalidades, a data do exato instante do nosso nascimento? Eu entendo que sim, porque já tive algumas experiências comprovadas nesse sentido. Agora vejam que interessante:

– Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, muitas mensagens foram motivadas ou começam com uma das previsões astrológicas de Quiroga [até hoje, já totalizam noventa e sete]. Quando sou perguntado se acredito em previsões astrológicas, respondo que por analogia não podemos deixar de reconhecer as influências das movimentações do Sol e da Lua, nas águas das mares.

Com relação ao astrólogo Quiroga percebo que, subjetivamente, vivencio uma espécie “sensação” de sintonia de identidades subjetiva quando acompanho suas entrevistas e, de modo semelhante, com as leituras de muitas das suas previsões astrológicas. A respeito, por exemplo, peço a sua atenção para estas considerações de Jung, na 13ª edição do seu livro sobre “Sincronicidade”, publicação da Editora Vozes, com tradução de Dom Mateus Ramalho Rocha, sobre os “matrimônios” (numerei):

1.”Embora não se saiba exatamente em que repousa a validade de um horóscopo de nascimento, contudo, é possível imaginar uma conexão causal entre os aspectos planetários e as disposições psicofisiológicas. Por isto, seria aconselhável considerar os resultados da observação astrológica não como fenômenos sincronísticos, mas como efeitos de origem possivelmente causal, pois sempre que se possa imaginar uma causa por mais remota que seja, a sincronicidade se torna uma questão extremamente duvidosa. No momento, porém, não temos base suficiente para acreditar que os resultados do que astrológicos são muito mais do que meras causalidades, ou que as estatísticas em que entram grandes números significativos. Como até agora faltam estudos amplos nesse terreno, resolvi tentar a sorte, empregando um grande número de horóscopos de casais, justamente para ver que números uma investigação desta natureza nos proporcionaria.”

2. “(…) O matrimônio é uma situação bem caracterizada, embora seu aspecto astrológico apresente todos os tipos imagináveis de variações. Segundo o ponto de vista astrológico, é justamente no horóscopo onde este aspecto do matrimônio mais nitidamente se expressa, ao passo que a possibilidade de que a pessoa caracterizada pelo horóscopo se case com a outra, por assim dizer, por acaso, retrocede necessariamente para o segundo plano, e os fatores externos só parecem susceptíveis de avaliação astrológica na medida em que estiverem representados psicologicamente. Por causa do grande número de variações caracterológicas, dificilmente poderíamos esperas que um casamento fosse caracterizado por uma só configuração astrológica; pelo contrário, se os pressupostos astrológicos em geral são corretos, haverá diversas configurações que indicarão uma predisposição na escolha do parceiro matrimonial.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(510) Sentindo o que podemos aprender com Sísifo.

Cada mudança, cada projeto novo causa espanto: Meu coração está espantado.

São palavras de Clarice Lispector (1920-1970), referindo-se, na minha avaliação, às consequências das “mudanças” em nossas realidades de vidas que, como entendo, refletem em nós mesmos, nos nossos modos de ser e de conviver com os outros. Existem “mudanças” que subjetivamente devem ser consideradas e pensadas por todos nós. Vejam o que já disseram sobre as “mudanças”:

– O líder espiritual Mahatma Gandhi – “Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim.” , Cecília Meireles – “Eu não dei por esta mudança Tão simples, tão certa, tão fácil. Em que espelho Ficou perdida A minha face?” , Paulo Coelho – “Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.” , Gabriel García Marquez – “A verdade é que as primeiras mudanças são tão lentas que mal se notam, e a gente continua se vendo por dentro como sempre foi, mas de fora os outros reparam.” , Heráclito – “Nada é permanente, exceto a mudança.” , Immanuel Kant – “Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço.” e Chico Buarque – “As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.”.

Agora vejam que interessante:

Ninguém muda outra pessoa mas, mediante diálogos realistas podemos em conjunto alcançar melhorias em nossos relacionamentos de convivências mútuas. Isto porque, somente nós somos “os donos de nós mesmos” e temos consciência do que precisamos e podemos mudar em nossas vidas conjuntas e em nós mesmos. Certo é que a realidade pode não se modificar, mas, mesmo assim, temos condições de conviver com ela de uma maneira mais proveitosa.

Conhecemos da mitologia grega a história de Sísifo, condenado pelos deuses a subir um morro carregando uma pedra pesada e, lá do topo desse morro, soltá-la abaixo para depois começar a fazer tudo de novo. Sísifo, simbolicamente, é a personificação do homem comum que todos nós conhecemos no nosso dia a dia, que não mudam muitas das suas ações e comportamentos de interações humanas. Para isso existem os “processos de autoavaliação”.
O filósofo Albert Canus (1913-1960), ensina que a verdadeira questão da existência humana é explicada por estas perguntas: – “O que fazer?”, “Continuar?”. Ou como diria o poeta João Cabral de Mello Neto (1920-1999) – “Pular da ponte da vida.”.

Sobre Sísifo, esclarece o doutor em Educação Histórica, Daniel Medeiro, que me inspirou para as considerações deste nosso encontro com suas anotações publicadas na edição 171 da Revista humanitas, da Editora Escala:

– “O que é preciso destacar é a razão pela qual os deuses puniram Sísifo. Ele era um rebelde que não aceitava a Morte, tendo-a enganado duas veze. Não acreditava na clarividência dos deuses, tendo-os enganado também. Ele era um mortal orgulhoso de sua inteligência e capacidade de criar seus próprios caminhos, desafiando o destino, as determinações, o controle dos deuses. Por isso, a ofensa e o castigo. Sísifo pagou para ver, desafiou e foi inigualável ao mirar a cara de Tânatos, de Hades, furiosos.
Albert Camus escreve um belo livro sobre esse personagem inigualável, afirmando que “toda a alegria silenciosa de Sísifo consiste nisso. Seu destino lhe pertence. A rocha é sua casa. Da mesma forma, o homem absurdo manda todos os ídolos se calarem quando contempla o seu tormento. No universo que repentinamente recuperou o silêncio, erguem-se milhares de vozes maravilhadas da Terra. (…) Quando a pedra deslizar e se perder lá embaixo, estaremos no alto do morro e seremos livres. Não será por muito tempo, mas será um tempo único e incrível. Depois, desceremos com o vento no rosto, sentindo as forças da natureza restaurando nosso cansaço. E será hora de encarar a pedra novamente, com a alegria de quem sabe o que está fazendo.”

Pensem nisso.

Notas:
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(509) Sentindo a necessidade de se equilibrar, nas gangorras das nossas vidas.

O futuro é infinito e você não precisa se limitar a fazer planos que sejam executáveis no curto espaço de tempo de sua existência. Faça planos para a eternidade, permita que sua mente voe livre nessa direção. Aí sim!

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado no dia 11/04/2025. Foi escolhida para este encontro por ser, na minha avaliação, merecedora da nossa atenção sobre a subjetividade de como devemos “sentir a vida”, e de como valorar as “imprevisibilidades do nosso futuro”, mas evitando expectativas, muitas delas aparentemente incontroláveis e que podem nós causar dolorosos estados de ansiedades. A primeira condição destacada por Quiroga diz respeito a nossa necessidade de conceber o “futuro” sem limitações, conceber para nós mesmos como sendo subjetivamente “infinito”. São com essas perspectivas que o “tempo não existe”, é uma “abstração necessária” em todos os sentidos do nosso viver. Isto porque, tudo acontece “quando” e “como” tem que acontecer, não como desejamos que aconteça. No entanto cabe a cada um de nós “favorecer” as possibilidades de realizações dos nossos desejos. Gostei muito deste aconselhamento de “Quiroga” – “Faça planos para a eternidade, permita que sua mente voe livre nessa direção.”

Pensem nisso.

Notas:
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2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. Vídeo reproduzido do Youtube.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(508) Sentindo a velhice, com a passagem do tempo em nossas vidas.

Nem a juventude sabe o que pode, nem a velhice pode o que sabe

São palavras do escritor português, José Saramago (1922-2010) que foi laureado com o Nobel de Literatura de 1998 e em 1995 com o Prêmio Camões, da língua portuguesa. Depois de sucessivas leituras fiquei pensativo e maravilhado com a subjetividade temporal desses dois extremos da existência humana. Realmente na juventude os nossos horizontes de desejos, de conquistas, de possibilidades de realizações, são aparentemente de uma amplitude imensurável. Ao contrário, na velhice temos mais consciência das nossas limitações. Mas Saramago, em termos de saber o que podemos compara, em sentidos opostos, esses dois extremos das nossas vivências. No meu caso nunca me senti com a minha idade, o que é diferente de reconhecer o que posso ou deixei de poder realizar.

O que motivou este nosso encontro foi esta explicação da doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Monica Aiub, sobre “A velhice e o tempo”, publicado na edição 177 da Revista Humanitas, da Editora Escala:

– “Nós nos sentimos envelhecidos ao notarmos que o mundo em que nascemos e crescemos não existe mais como era; as relações não se dão da maneira como aprendemos; o trabalho que sabíamos fazer não tem mais utilidade; não temos o mesmo corpo e a mesma memória.”

Vejam que Monica não mensurou a velhice pelos nossos anos já vividos, mas pelas mudanças das nossas realidades de interações existenciais, com seus consequentes efeitos produzidos em nós. Gostei desta sua conclusão:

– “Definir ‘velhice’ é algo complexo. Além das variações históricas e culturais do termo no decorrer dos séculos, há múltiplas dimensões a partir das quais ele pode ser pensado. Um fenômeno natural? Sim, mas poderíamos dizer também biológico, psicológico, emocional, social, cultural, econômico…”

Pensem nisso.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(507) Sentindo o escutar da nossa “voz interior”.

Que tudo se apresente diferente do que você desejaria não quer dizer que tudo deva ser desagradável à sua alma, porque, olhando bem, não tem nada de muito errado acontecendo, muito pelo contrário até. Aproveite.

O momento expressivo continua, mas com menos força do que nos dias anteriores, o que significa na prática, que sua alma vai precisar tomar um pouco de distância das pessoas e ficar à sós para fazer as devidas reflexões.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em duas previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 05/04/2025, que foi iniciado com esta introdução:

– “A voz interior.
Todos os ingredientes da natureza cumprem uma função e são interdependentes entre si, compondo esse conjunto maravilho que é o planeta Terra, e ainda que em nosso egoísmo mesquinho pretendamos nadar contra essa corrente, estabelecendo hierarquias artificiais, nada que contrarie o funcionamento do Universo permanece nesse estado para sempre, as contrariedades artificiais que inventamos têm data de vencimento.
Que seja difícil reconhecermos nosso papel relativo no funcionamento do Universo e do planeta Terra não nos exime de fazer essa busca e de nos consagrarmos a existir para algo mais do que satisfazer caprichos. A própria busca nos redime, responder, dentro de nosso alcance, ao chamado sutil, porém vigoroso, que vem de dentro, uma voz conhecida e familiar que nos estimula a sermos melhores.”

Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, ao terminar os nossos encontros anteriores sempre recomendei – “Pensem nisso”. Pela primeira vez será diferente, vou apenas pedir a sua atenção para esta minha conclusão:

1. As duas previsões de Quiroga, que de certa forma se complementam, devem ser por nós entendidas como sendo uma espécie de “fontes de estímulos” para nossas sensoriais percepções de “autoconhecimento”. Isto porque só nos cabe reconhecer, ou não, se aplicam às nossas subjetivas realidades interiores.

2. Quanto à introdução do horóscopo de Quiroga também não vou comentar, mas apenas pedir a sua atenção para essa “voz interior” que, como acredito, nos guia e nos protege.

Termino este nosso encontro, com este “sentir” de Clarice Lispector:

“Minha voz é o modo como vou buscar a realidade; a realidade, antes de minha linguagem, existe como um pensamento que não se pensa, mas por fatalidade fui e sou impelida a precisar saber o que o pensamento pensa. A realidade antecede a voz que a procura, mas como a terra antecede a árvore, mas como o mundo antecede o homem, mas como o mar antecede a visão do mar, a vida antecede o amor, a matéria do corpo antecede o corpo, e por sua vez a linguagem um dia terá antecedido a posse do silêncio.”

Notas:
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