(017) Sentindo como é o escrever e o ler, com a “Sensibilidade da Alma”.

Neste espaço virtual, predomina o “escrever” com o meu “sentir”, e não com o meu “pensar”.

A escrita da “sensibilidade da alma” transmite a essência das palavras que não estão nos dicionários, mas no coração. Ela surge de dimensões da nossa “subjetividade”, do “sentir”, dos nossos estados de alma.

Surgem do despertar da nossa “luminosidade interior”;

Mas o que é “sentir”?

“Sentir” não se define. “Sentir” é, simplesmente, “sentir”.

É o “sentir”, para se “escrever”, “ler”, e “falar” com a “sensibilidade da alma”.

O meu “sentir pode ser semelhante ao seu. Também poderá não ser. Vai depender da nossa “sintonia”, da nossa “harmonização”. Vai depender da nossa “identidade” de sentimentos.

O que favorece a “escrita” e a “leitura”, com a “sensibilidade da alma”, é a “quietude do silêncio”.

Para a escritora Lya Luft, o silêncio “fala muito além das palavras de todos os textos”.

A respeito, em “Um pouco de silêncio”, encontrei esta passagem (fonte: do livro “Pensar é transgredir”, publicado pela Editora Record):

Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse:

– Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.

E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores.

Então, por favor, me dêem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lages, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(016) Sentindo o “BELO” da sensibilidade feminina.

Hoje é um dia especial, porque recebi esta mensagem da minha seguidora Ranielle:

– Seus textos são fantásticos e emocionantes, leva paz ao coração e esperança a alma!
Obrigada por momentos prazerosos que a leitura dos seus textos me trazem.

Respondi, com a minha “sensibilidade da alma”:

Olá Ranielle,
Não sei transmitir pela escrita, a sensação sentida com o seu comentário. Só posso dizer que foi resultado da sua “Sensibilidade da Alma”.
Também não sei explicar qual foi a principal motivação para o surgimento deste “espaço virtual”. Só posso reconhecer e lhe assegurar que ele surgiu de um chamado da minha “interioridade”, da minha “Sensibilidade da Alma”.
Sempre acreditei que todos nós precisamos favorecer condições que ajudem o “olhar” para dentro de nós mesmos; para o “sentir” a subjetividade da nossa essência existencial e espiritual.
São descobertas interiores que, como acredito, facilitam entender e encontrar o sentido da vida.
O “BELO” de tudo está dentro de nós, e reflete com as nossas “ações”, com o nosso “jeito de ser”, com o nosso “pensar” e principalmente com o nosso “sentir”. O “sentir” que está presente e manifesto na leveza e na serenidade do seu comentário que imanta, em todos nós, a beleza da sua “Sensibilidade da Alma”.
Fico feliz por ter conseguido, com os meus textos, “levar paz ao seu coração”, “esperança para a sua alma” e, com a leitura deles, o “vivenciar” momentos prazerosos.
Agradeço de coração.
Edson.

Depois de receber o comentário da Ranielle, fui inspirado pela minha “Sensibilidade da Alma” a dedicar esta mensagem às mulheres brasileiras, em especial para as “mães solteiras”.

A “Sensibilidade da Alma” feminina está dimensionada pela constituição do cérebro que (comparado ao dos homens), prioriza o “emocional”. Portanto, como é sabido e ressabido, a sensibilidade das mulheres é mais “sentimento”. É mais “emoção”. Por sua vez, a sensibilidade dos homens é mais “raazão”.

Ocorre que nas nossas relações de inteirações vivenciais, nós, homens, precisamos da predominância das “emoções femininas”.

Neste espaço virtual, não deve ser considerada a diferença de sexo. Isto porque, a “razão” precisa da “emoção” (e a “emoção”, da “raazão”), pelas trajetórias do nosso “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”.

O “sentido da vida” é o mesmo para todos nós (homens e mulheres).

Como ensina Lya Luft, a vida é um processo.

Todos nós temos oportunidades preciosas de crescimento “existencial” e “espiritual”. Homens e mulheres, podemos podemos alcançar elevações significativas que proporcionam o melhor “sentir” a nossa “interioridade”.

Esta mensagem é dedicada às mulheres brasileiras, pela relevância do “BELO” das suas conquistas de liberdade, de independência financeira, de capacidade profissional (e de muitas outras). É dedicada à “Sensibilidade da Alma” da Ranielle, e de todas que enriquecem este espaço virtual. É merecidamente dedicada às mães solteiras que, depois de escutar as batidas do coração de seus filhos e de se emocionarem com as imagens de ultrason, ajudam acabar de vez com um vergonhoso e triste preconceito.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(015) Sentindo que podemos “mudar”, com o despertar da nossa “luminosidade interior”.

O conceituado historiador Nicolau Sevcenko (que foi professor titular da Universidade de Harvad, lecionou na PUC de São Paulo e na Unicamp; foi professor livre-docente do Departamento de História da Universidade de São Paulo), sustentou em vida, o seguinte (fonte: Revista Conhecimento Prático – Filosofia, n. 48):

– Não há forma de pensamento que, ao mesmo tempo, não icorpore as projeções do seu pensador no seu engate, em seu momento, em seu meio cultural, em seu contexto cultural.

Tenho pensado muito na afirmação de Nicolau Sevcenko, e me pergunto:

– Quais são as projeções do meu “pensar”, quando estou escrevendo as mensagens deste espaço virtual?

Ainda não encontrei uma resposta convincente e satisfatória, porque raramente escrevo com a “razão”. O que tem prevalecido é a manifestação do meu “sentir”, com a “sensibilidade da alma”.

A pessoa que não mostra a “percepção subjetiva” da sua “sensibilidade interior”, parece não ter vida.

Como disse Clarice Lispector:

– Sabe o que eu quero de verdade?
Jamais perder a minha sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma.
Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma.

A nossa “visão interior” (no sentido da “percepção sensória” voltada para nós mesmos), reflete a singularidade de todo ser humano.
Foi o que aconteceu com a “visão” refletida de dimensões da “sensibilidade da alma” de Lya Luft, inspirando-lhe estes versos para Isabela (para quem o livro “O tempo é um rio que corre”, também foi dedicado):

Aberta ao mundo como um grande ouvido
– nada entre o buscado e o buscador –
senta-se a criança no degrau
e olha.
Ela é inteiramente o que contempla:
a pedra, a flor, o besouro vermelho no capim
e o espaço fora dessas coisas.

Não quero indagar o que ela pensa
Nem a chamo para o cotidiano:
ela não vive o fluir do tempo,,
mas curte o seu momento
eterno.

Que maravilha de “sensibilidade da alma” dessa escritora. Do emocional que é tão necessário para o nosso “sentir” e para o nosso “viver” com naturalidade (conforme ela adverte no mesmo livro):

– Se tivéssemos consciência de que estamos em transformação, de que tudo é passageiro e pode acabar em alguns minutos – ou anos, ou décadas que seja -, não suportaríamos a pressão, não haveria espaço emocional para viver com certa normalidade.

Por sua vez, como ensina Simone de Beauvoir: – A lei da vida é mudar. (fonte: “O amor nos Tempos da Velhice”, de Jamille Mamed Bomfim Cocentino, publicado pela Editora Casa do Psicólogo):

– (…) ela (a vida) é um sistema instável no qual se perde e se reconquista o equilíbrio a cada instante; a inércia é que é sinõnimo de morte. A lei da vida é mudar.

Todos nós precisamos mudar o nosso “viver”,o que poderá ser alcançado com o exercício do “voltar-se para si mesmo”.

Precisamos “reinventar” a nossa “vida”, o nosso “sentir”.

Precisamos “mudar”, com a “busca” do despertar da nossa “luminosidade interior”.

Termino esta mensagem lembrando esta afirmação de Thomas Moore, no seu livro “Cuide de sua Alma”:

– Uma pessoa “é o que ela cria para si mesma”.

Vamos criar novas condições de crescimento “existencial” e “espiritual”, para nós mesmos.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(014) Sentindo o despertar da nossa “luminosidade interior”.

Hoje, com a “subjetividade” do meu imaginário, fiquei sentado na sombra de uma das árvores da sugestiva paisagem acima, e me senti voando com a mesma liberdade dos voos das gaivotas.

Lembrei da “sensibilidade da alma” de Ernest Gombrich (meu preferido historiador da arte), ao definir a função da arte como sendo uma “comunicação de emoções”. Como a “emoção” que já me motivou escrever sobre as “preferências interiores” que se manifestam na fase da “criação” e da “contemplação” do “BELO”.

Na minha abordagem, que recebeu o título de “A Idealização Emocional da Arte”, sustentei o seguinte:

– No desenvolvimento criativo, idealização é a fase de projeção seletiva de estados de sensibilidade que estimulam a exteriorização artística. A natureza da faculdade da idealização é emocional. No artista, suas “preferências interiores” serão moldadas para o exterior através da variação da sensibilidade de cada um. As manifestações de arte são resultantes de uma qualidade natural latente do ser humano, que será estimulada pela imaginação para, depois, ser aprimorada através da utilização de técnicas específicas que também definem o estilo do artista. A idealização emocional da arte decorre de uma fonte de inspiração objetiva (os elementos do mundo físico, vivenciados pelo artista) e pela dos estímulos subjetivos de uma inspiração inteiramente dissociada da realidade exterior (como acontece na pintura abstrata, em que as cores e formas possuem valores intrínsecos nos domínios da irrealidade.

Ao terminar esta mensagem, desejo que vocês façam seus voos, para conhecer o “BELO” do despertar da “luminosidade interior” que existe em cada um de nós.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(013) Sentindo o “belo”, no bosque imaginário da “Sensibilidade da Alma”.

Para mim, teve inesperada repercussão a mensagem sobre a “sensibilidade da alma” de Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin).

Pessoas próximas, sugeriram futuras postagens sobre pessoas que, com naturalidade, expressam a sua “sensibilidade da alma”.
Sensível ao pedido, resolvi, sempre que possível, mesclar a continuidade da nossa “caminhada” com mensagens que possam contribuir para a nossa reflexão sobre essas manifestações de “estados de alma” do “sentir” a nossa “realidade interior”. Aliás, quando me refiro à nossa “realidade interior”, lembro-me desta composição sensória do imaginário de Lya Luft:

– Plantar um bosque na alma, e curtir a sombra, o vento, as crianças, o sossego. Não precisam ser reais. Eu até acho que a realidade não existe: existe o que nós criamos, sentimkos, vemos ou siplesmente imaginamos.

Vamos seguir coma nossa “caminhada”, semeando o “BELO” no bosque da nossa “Alma”. No bosque do nosso “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”. Semeando o “BELO” do “sentir” com a “sensibilidade da alma”.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(012) Sentindo o eterno “Sentir Amor” de Geraldine Chaplin.

Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin) esteve em Brasília no ano passado, para participar do Brasília Internacional Film Festival – BIFF e, também, ser homenagiada com uma mostra de sete filmes por ela escolhidos.
Em entrevista concedida à Nahima Maciel e Yale Gontijo, do jornal Correio Braziliense, sintam como Geraldine respondeu esta pergunta:

– Aos 70 anos, tendo tendo sido musa de diretores míticos como Carlos Saura e Robert Altiman, com 120 filmes no currículo, a idade pesa?

Geraldine. Eu odeio envelhecer mais do que qualquer coisa do mundo. Odeio ser velha, tenho 70 anos. Odeio o fato de a minha mente estar envelhecendo. De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.

Neste espaço virtual, para a continuidade da nossa “caminhada” em busca do despertar da “sensibilidade da alma”, a resposta de Geraldine sobre o significado subjetivo da sua idade, prova que o nosso “sentir” tem força, mas não tem idade.

Reflitam sobre esta manifestação interior do subjetivo “sentir” de Geraldine: – “De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda se pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por uma mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.”

Fiquei profundamente impressionado com a propriedade da utilização, por ela, da palavra “desequilíbrio”, para mostrar a prevalência do nosso “sentir”, em relação ao que ainda podemos fazer com a chegada de outro “sentir” – o das “transformações” surgidas com o “envelheciento”. Mas Geraldine, na sua resposta, explica que apesar desse “desequilíbrio”, independente da contagem dos nossos anos de vida (nesta existência), continua se apaixonando. Isto porque, o sentimento maior do AMOR faz parte da essência do nosso eterno “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”.

Como ensina Lya Luft:

– Não importa quanto tempo já se passou: eu sou a mesma, o amor é o mesmo e a esperança.

Portanto, é eterno o nosso “Sentir Amor”.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(011) Sentindo a ciência, no despertar da “Sensibilidade da Alma”.

A mensagem do nosso último encontro recebeu o título – Sentindo a importância das nossas “buscas” interiores, para o despertar da “Sensibilidade da Alma”. Nela fiz referência a esta explicação do psiquiatra e filósofo italiano Mauro Maldonato, ao ser entrevistado pela revista PSIQUE, ano VIII, n. 103:

– Acreditamos erroneamente estar cientes da maior parte de nossas funções mentais. Ao contrário, grande parte dos processos nervosos é incosciente. Nosso cérebro continua a funcionar durante o sono. Por outro lado, muitas funções mentais – da decisão à memória e à visão – ocorrem, em maior parte, em nível inconsciente. (…) Enfim, numerosas funções mentais se realizam sem nosso controle e sem que saibamos.

Por sua vez, fiz referência ao conceituado neurocientista Antonio Damasio, Diretor do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade do Sul da Califórnia, que esclarece:

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Portanto, além da visao da “experiência consciente” de “estar vendo o mar”, também, através da nossa “percepção subjetiva”, vivenciamos o “estado de alma” de “sentir-se bem” ao contemplar o mar (ou seja: a sensação de também “sentir” com a nossa “Sensibilidade da Alma”).

Os neurocientistas e os filósofos da mente estão se dedicando ao estudo das nossas “experiências conscientes”, com a finalidade de buscar respostas para o mistério da “consciência”.

Nesta mensagem, vou reproduzir partes da excelente e consistente matéria de capa da revista Conheciento Prático – Filosofia, n. 48, assinada por Daniel Borgoni (Mestrando em Filosofia, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com bolsa da Capes (contato: danielborgoni@gmail.com):

– A experiência consciente, embora seja um estado mental passível de explicação por quem tenha experimentado uma determinada sensação, não é algo que se deva generalizar, já que ela possui um caráter qualitativo subjetivo, variando de acordo com cada pessoa ou situação.

Depois de descrever algumas das suas “experiências conscientes”, esclarece:

– Quando as tive, cada uma delas apareceu em minha consciência de um determinado modo, ou seja, cada uma delas teve uma característica qualitativa distinta que foi apreendida subjetivamente. Assim, as experiências conscientes têm caracteres qualitativos subjetivos que são acessíveis a partir de um ponto de vista em primeira pessoa e, portanto, são realtivos a quem está tendo a experiência.

– Quando temos uma experiência consciente, adentramos em um estado mental com caráter qualitativo, isto é, um estado mental que aparece de um modo específico à consciência do experimentador. Os estados mentais podem ser classificados em sensações, cognições, emoções, percepções, entre outros (…). Por exemplo,é coerrente afirmar que a essência daquilo que chamamos “dor” é o que sentimos quando temos dor. Assim, para que eu saiba o que a dor é, parece ser condição necessária que eu tenha sentido dor.

– Desse modo, estados mentais conscientes e, portanto, experiências conscientes, parecem possuir propriedades qualitativas intrínsecas que só podem ser apreendidas na perspectiva de primeira pessoa e, consequentemente, são inescrutáveis a um observador externo. No âmbito da filosofia da mente tais propriedades são denominadas qualia.

– Os qualia são associados à consciência fenomênica, tendo em vista que eles são apreendidos pela consciência de quem os experiencia, ou seja, as características ou propriedades qualitativas da experiência subjetiva aparecem a uma consciência.

É importante notar que “consciência” é um termo que admite várias acepções, como estar desperto, estar em estado de vigília, estar atento a algo ou ter autoconsciência. Mas a consciência fenomênica aponta para outro sentido, a saber, a consicência entendida como experiência consciente.

– Como vemos, as experiências conscientes são comuns em nossa vida.

– De forma mais clara, cérebros, sapatos, cadeiras, elétrons, terremotos, planetas, neurônios, manchas solares, partículas subatômicas, a fotossíntese, etc, podem ser explicados em termos biológicos, químicos ou físicos e, assim, em termos objetivos. Entretanto, a consciência tem uma particularidade que não se verifica nas outras coisas e fenômenos do mundo: a subjetividade.

– Assim, se a consciência tem características qualitativas intrínsecas (os qualia) que só podem ser apreendidas subjetivamente e, portanto, inescrutáveis e indescritíveis sob um ponto de vista de terceira pessoa, como conciliar a objetividade das experiências científicas com a subjetividade da consciência, se “essa objetividade resulta justamente, da tentativa de eliminar tudo que seja relativo a um determinado ponto de vista? (Abrantes, in Cadernos de História e Filosofia das Ciências, Campinas, v. 15, p.223-244, 2005).

Ao encerrar esta mensagem, justifico a inclusão dessas citações, porque serão úteis para a continuidade da nossa “caminhada”, visando alcançar e aprimorar a percepção subjetiva do despertar da nossa “sensibilidade da alma”. Além disso, neste espaço virtual, não posso induzir meus seguidores à informações sem embasamento de comprovação científica, em razão da minha qualificação profissional (ver meu perfil, clicando no meu nome).

Notas:
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2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(010) Sentindo a importância das nossas “buscas” interiores, para o despertar da “Sensibilidade da Alma”.

Que bom que você veio para este encontro. O décimo deste espaço virtual, que ajudará você conhecer a “subjetividade” da sua “realidade interior”, mediante “buscas” de condições que favoreçam o despertar da sua “sensibilidade da alma”.

Que bom que você veio iniciar uma nova “caminhada”, para conhecer a “luminosidade interior” do seu “viver”. O “viver” que para a escritora Lya Luft , “deveria ser – até o último pensamento e o derradeiro olhar – transformar-se” (fonte: “Perdas & Ganhos”, Edição Comemorativa 10 anos, ano 2013, Editora RECORD).

Por sua vez, no capítulo “A marca no flanco”, complementa a consagrada escritora:

-Talvez seja utopia, mas se eu deixar que se embote a minha sensibilidade, quando envelhecer, em vez de estar ressequida, eu terei chegado ao máximo exercício de meus afetos.

-Tudo se complica porque trazemos nosso equipamento psíquico. Nascemos do jeito que somos: algo em nós é imutável, nossa essência são paredes difíceis de escalar, fortes demais para admitir aberturas. Essa batalha será a de toda a nossa existência.

Agora, dê uma parada na leitura e volte a sua atenção para o “caminho” da paisagem acima, estimulando o querer “sentir” a “percepção subjetiva” do seu “imaginário”.

É a paisagem de um “caminho” ladeado de árvores. Um “caminho” semelhante ao da nossa “existência”, que não tem fim. Um “caminho” que (com o alcance da nossa visão) termina com o início de uma curva que será atingida pelo caminhar de um homem (um viajante solitário). Uma curva que o levará para uma ainda desconhecido, nesta dimensão existencial.

Observa-se que na harmonia da composição do cenário da paisagem, no “instante” da nossa contemplação, a percepção interior do nosso “imaginário” nos envolve com impulsos sensórios de sensações de projeções subjetivas de estados de “paz”, estados de “serenidade interior” e de “bem-estar”.

São sensações sensórias da nossa “interioridade”, da “subjetividade” da “essência” da “sensibilidade da alma”.

São as “percepções interiores” do “sentir” os nossos “estados de alma” que não comportam, no “instante” da contemplação da paisagem, a condicionante sensação ilusória da passagem do “tempo”.

Na natureza, tudo reflete a presença do “BELO”, em sintonia de harmonização com o “sentir” a “sensibilidade da alma”.

Em tudo que se manifesta na natureza (e dentro de nós), só existe o “sentir” da sensação de um único tempo. A do “tempo real”, que “flui” e molda os registros sensórios das nossas “percepções interiores”.

Na natureza, não existe o “transitório” e nem mesmo o “efêmero”, porque tudo se transforma sem desfigurar a plenitude do seu esplendor, que varia de acordo com as preferência subjetivas das nossas percepções interiores.

Tudo que existe na natureza (nas projeções sensórias da nossa “realidade interior), ficará perpetuado na “memória” do nosso “sentir” existencial e espiritual.

Na natureza (como em todas as manifestações do nosso “existir”) o “tempo” não passa. Somos nós (em relação ao imaginario do passar do “tempo”) que passamos pelo ciclo de evolução do nosso “viver”. Uma passagem ilusória, ao contrário da passagem transmitida nos versos da música “Como uma onda”, de Nelson Motta.

O “tempo” é uma “abstração”, uma “ilusão enganosa”, como explica o conceituado neurocientista da atualidade, Antonio Damasio, Diretor do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade do Sul da Califórnia, no seu artigo sobre “O Tempo na Nossa Mente” (fonte: publicação da Biblioteca Scientific American/Brasil, n. 3, sobre o tema “Enigmas do Espaço-Tempo”):

– Várias estruturas cerebrais contribuem para a organização de nossas experiências em cronologias de eventos recordados.

Em seguida, complementa:

– Desconhecemos como o tempo mental se relaciona com o relógio biológico do tempo corporal. Tampouco é claro se o tempo mental depende de um só instrumento para seguir o tempo, ou se a duração de nossas experiências e a ordem temporal dependem essencialmente, exclusivamente até, do processamento das informações. Se esta última alternativa for verdade, o tempo mental deve ser determinado pela atenção que damos aos eventos e às emoções que sentimos quando eles ocorrem. Deve ainda ser influenciado pela maneira como registramos esses eventos e pelas interferências que fazemos conforme os percebemos e os relembramos.

Quero justificar a inclusão desses informes da neurociência, porque entendo que para a percepção do despertar da nossa “sensibilidade da alma” (proposta central deste espaço virtual), considero ser de fundamental importância a nossa aceitação “consciente” de que o “tempo” não existe.

O “tempo” não existe, principalmente, para a “ressignificação espiritual” do nosso “existir”, do nosso “viver”. Não existe para as nossas “buscas interiores”, que fazem parte da necessidade de “crescimento” em todos os sentidos.

Eu gosto desta explicação de OSHO (fonte: Introdução do livro “Destino, liberdade e alma”):

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. O homem está buscando a si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

Portanto, todos nós precisamos estar “conscientes” da importância do significado existencial (e também espiritual) do nosso “viver”.

Dois registros relevantes merecem atenção:

O primeiro, é a revelação do psiquiatra e filósofo italiano Mauro Maldonato, na entrevista concedida à revista Psique Ciência & Vida, ao visitar o Brasil para lançar o seu livro mais recente – “Da Mesma Matéria que os Sonhos” (fonte: Revista PSIQUE, ano VIII, n. 103):

– Acreditamos erroneamente estar cientes da maior parte de nossas funções mentais. Ao contrário, grande parte dos processos nervosos é inconsciente. Nosso cérebro continua a funcionar durante o sono. Por outro lado, muitas funções mentais – da decisão à memória e à visão – ocorrem, em maior parte, em nível inconsciente. (…) Enfim, numerosas funções mentais se realizam sem o nosso controle e sem que saibamos.

O segundo, é esta comprovação do citado neurocientista Antonio Damasio, em entrevista concedida em Portugal à Ana Gerschenfeld (fonte: www.Público.pt/ ):

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Termino esta mensagem, sugerido que pensem sobre a importância das nossas “buscas interiores”, do nosso “autoconhecimento”, que, certamente, favorecem o despertar da essência da nossa “sensibilidade da alma”.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(009) Sentindo o que é “reinventar-se”, para o despertar da “Sensibilidade da Alma”.

Através do “autoconhecimento” podemos identificar fragmentos da “percepção interior” da nossa “subjetividade” e, também, favorecer o despertar da nossa “sensibilidade da alma”.

Além da prática do exercício do “voltar-se para si mesmo”, sugiro que seja iniciado um consciente processo de “reinventar a sua vida”. Todos nós precisamos “ressignificar” o nosso “existir”, o nosso “sentir”, o nosso “viver”.

Esse processo de “reinventar-se” deve ser entendido como sendo uma “transformação”, mas não apenas em relação à nossa inteiração externa (ao nosso modo de “vivenciar” a ambientação da realidade exterior). Ele deverá enfocar a decisão consciente de querer iniciar um novo ciclo de “vida”.

Em novembro de 2011, o consagrado educador e filósofo Mario Sergio Cortella esteve em Brasília para fazer uma palestra na Confederação Nacional do Transporte – CNT, sobre o tema “As mudanças no ambiente Corporativo”.
Para ele, todos nós “Estamos sempre em um processo de reinvenção. Somos capazes de nos renovar”.
Ao ser entrevistado antes do evento (em razão do sucesso do seu livro “Não nascemos prontos”, lançado pela Editora VOZES), deu a seguinte resposta a uma pergunta sobre a necessidade de aperfeiçoamento dos indivíduos, no ambiente de trabalho (fonte: www.cnt.org.br):

– “Não nascemos prontos” significa que nós estamos sempre em um processo de reinvenção. Não somos um ‘programa fechado’. Somos capazes de nos refazer, nos reinventar, reconstruir. A pessoa que supor que já nasceu pronta e está “se gostando” vai envelhecer, e não ficar idosa. Eu não quero ficar velho, quero ficar idoso. Há uma diferença entre velho e idoso. O velho corre o risco de ficar ultrapassado.

Há dez dias comprei o livro “Pensar é transgredir”, 15ª. Edição, da escritora Lya Luft, lançado pela Editora RECORD. No texto com o mesmo título do livro, ela diz que para “reinventar-se é preciso pensar”, e complementa:

– Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos – para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: não porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.

Para mim esse “é preciso pensar”, significa: – “Pensar em mudar o que, na
nossa vida?”.

É oportuno reproduzir parte da explicação do escritor Moacyr Scliar, em artigo encontrado no site da Academia Brasileira de Letras, sobre Oscar Niemeyer, que quase aos 103 anos resolveu tornar-se compositor e escreveu um samba (fonte: www.academia.org.br):

– Em primeiro lugar, é preciso dizer que há uma diferença entre inventar e descobrir. Descobrir é achar uma coisa que já estava ali, aparentemente coberta ou oculta.
Inventar é outra coisa. Inventar é criar algo que não existia (…) exige conhecimento, exige criatividade, exige imaginação; escritores são, de certa forma, inventores; eles fazem surgir personagens e situações que não existiam.
Já reinventar é um termo que tem conotação irônica, debochada: quando dizemos que Fulano reinventou a roda estamos fazendo uma gozação. Mas a partícula apassivadora “se” dá ao verbo um outro, e revolucionário, sentido; o termo, por assim dizer, se reinventa.
Reinventar significa deixar para trás o nosso passado, significa transformar nossa vida (nem que seja em detalhes) e isso pode ser um antídoto decisivo, contra o marasmo, contra o desânimo, contra a apatia, De repente, somos outra pessoa. Um choque? É. Um choque. Mas um choque benéfico.
Reinventar-se: eis aí um bom lema para o ano que se aproxima. (…) reinventar-se como pessoa.

Com essa didática explicação do escritor Moacyr Scliar, vamos continuar a nossa “caminhada” neste espaço virtual, reinventando a nossa “vida”, para melhor conhecer o despertar da nossa “sensibilidade da alma”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(008) Sentindo a condição de evolução, para o nosso “existir”.

Hoje, muito cedo, veio-me à mente este pensamento:

– Somos viajantes da vida. Sem previsão do final dessa viagem, quando passaremos a ser viajantes de outra, por novos horizontes desconhecidos.

Lya Luft, no seu livro “O tempo é um rio que corre”, assim poetizou com o seu imaginário, esse desconhecido:

– A morte pode ser o barco atracando em areias macias, ou o rio desaguando num oceano acolhedor. Como ninguém me prova o contrário, gosto de pensar assim.

Ninguém muda ninguém. Nem possui essa capacidade. Nem mesmo os profissionais que se dedicam ao estudo e prática das teorias que cuidam da mente e do psiquismo humano.

Só nós temos oportunidades preciosas de ensejar a “descoberta”, para nós mesmos, de possibilidades de mudanças na nossa “maneira de ser”, de “agir”, e de “pensar”.

São oportunidades que explicam a necessidade de entender o “sentido da vida”, pelo ciclo de evolução do nosso “viver”. Um sentido que também definirá o aprimoramento da nossa “evolução espiritual”.

Deve existir, de origem transcendente, uma “condição existencial” necessária para a nossa “evolução”, em todos os sentidos.

Pelas caminhadas do nosso “viver”, somos responsáveis por todas as nossas “buscas” e “escolhas”. Não importa “quando” e nem “onde” aconteçam, pelas dimensões infinitas da evolução do nosso “existir”.

Para sermos beneficiados na nossa “evolução”, precisamos saber “sentir” a plenitude da “vida”. Este é o segredo para favorecer o nosso “crescimento”.

Os “ensinamentos da vida” se perpetuam com a nossa evolução “existencial” e “espiritual”.

Todos nós somos dotados de “inteligência” para evoluir, aprimorando o nosso crescimento.

Com o nosso “livre arbítrio” devemos selecionar o que será útil para nós mesmos. Isso que é “sabedoria de viver”.

São as “descobertas” do “sentir a vida” que moldam o nosso “crescimento”, como seres inteligentes.

São as nossas “descobertas (com a própria “vida”) que permanecerão para sempre dentro de nós e que, em mim, ensejou o convencimento da “Imortalidade da Alma”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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