(096) Sentindo que temos uma finalidade “existencial” e “espiritual”, necessária para a nossa evolução.

Todos nós temos uma finalidade “existencial” e “espiritual” que precisa ser por nós descoberta.

Nesta dimensão de vida, não somos “marionetes” guiadas pelas cordas que determinam os movimentos do nosso “viver”. Somos “seres pensantes”, com responsabilidades de escolhas pelas trajetórias do nosso “existir”, com individualidades e liberdade de pensar bem definidas.

A nossa finalidade “existencial” e “espiritual” não se sujeita apenas à delimitação do nosso atual “ciclo da vida” (pelo “nascer” e “morrer”). Ela também insere o envolvimento de uma vinculação de origem transcendente, porque somos viajantes por jornadas necessárias à nossa evolução e aprimoramento, em todos os sentidos.

Certo é que somos partes integrantes de um “existir universal”, em que “tudo que existe”, “como existe”, e “para que existe”, se manifesta compondo uma “unidade”, uma totalidade “existencial”, com sentidos próprios e determinantes de evolução.

Gosto da simbologia desta história zen, contada por Thich Nhat Hanh, no seu livro “A essência dos ensinamentos de buda”, lançado no Brasil pela Editora Rocco:

– O cavalo está galopando rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: “Aonde você está indo?” e o homem a cavalo responde: “Não sei. Pergunte ao cavalo!”.

Explica o monge budista vietnamita:

– Esta é a nossa história. Estamos todos sobre um cavalo, não sabemos aonde vamos e não conseguimos parar. O cavalo é a força de nossos hábitos que nos puxa, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. (…) Precisamos aprender a arte de fazer cessar – parar nosso pensamento, a força de nossos hábitos, nossa desatenção, bem como as emoções intensas que nos regem.
Quando uma emoção nos assola, ela se assemelha a uma tempestade, que leva consigo a nossa paz.
Quando prestamos atenção e entramos em contato com o momento presente, os frutos que colhemos são a compreensão, a aceitação, o amor e o desejo de aliviar o sofrimento e fazer brotar a alegria.
Precisamos da energia da atenção plena para perceber quando o hábito nos arrasta (…). A atenção plena é a energia que nos permite reconhecer a força do hábito e impedi-la de nos dominar.
Estamos sempre em outro lugar, pensando no passado ou no futuro. O cavalo dos nossos hábitos nos conduz, e somos prisioneiros dele.
Precisamos deter este cavalo e resgatar nossa liberdade. Precisamos irradiar a luz da atenção plena em tudo o que fizermos, para que a escuridão do esquecimento desapareça. A primeira função da meditação – shamatha – é fazer parar.

A proposta deste espaço virtual consiste em, mediante buscas interiores, “voltar-se para si mesmo” e favorecer o despertar do seu “sentir interior”, que é o sentir da sua “Sensibilidade da Alma”.

Seja o barqueiro, navegando pelos mares da sua interioridade “existencial”. Nesse navegar, pelo levar das ondas do seu imaginário entre em sintonia de harmonização plena com a “essência espiritual” do seu “existir”. Asseguro-lhes que nesse “processo de interiorização”, favoreceremos as condições de convencimento de que temos uma finalidade “existencial” e “espiritual” a ser descoberta com o “sentir interior” da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(095) Sentindo o “sentido” que existencialmente devemos alcançar.

Pergunto para você:

– Na vida, existe um “sentido” predeterminado para ser alcançado por todos nós?

Refiro-me a uma antecedente “condição”, a uma espécie de “programação” que seja necessária para o aprimoramento do nosso “existir”.

Estou convencido de que temos uma “finalidade existencial” para ser descoberta. Temos uma “missão”, também de essência “espiritual”, que nos interliga em sintonia de “harmonização interior” com a nossa “Sensibilidade da Alma”.

A respeito dessa “missão”, gosto desta bela inspiração de Paulo Coelho, mostrada no seu livro “Manuscrito encontrado em Accra”, lançado no Brasil pela Editora Sextante:

– Pode uma folha, quando cai da árvore no inverno, sentir-se derrotada pelo frio?
A árvore diz para a folha: “Este é o ciclo da vida. Embora você pense que irá morrer, na verdade ainda continua em mim. Graças a você estou viva, porque pude respirar. Também graças a você senti-me amada, porque pude dar sombra ao viajante cansado. Sua seiva está na minha seiva, somos uma coisa só.”

– Pode um homem que se preparou durante anos para subir a montanha mais alta do mundo sentir-se derrotado quando chega diante do monte e descobre que a natureza o cobriu com uma tempestade? O homem diz para a montanha: “Você não me quer agora, mas o tempo vai mudar e um dia poderei subir até seu topo. Enquanto isso, você continua me esperando.”

– Pode um jovem, quando é rejeitado por seu primeiro amor, afirmar que o amor não existe? O jovem diz para si mesmo: “Encontrarei alguém capaz de entender o que sinto. E serei feliz pelo resto de meus dias.”
Não existe nem vitória nem derrota no ciclo da natureza: existe movimento.

Volte à pergunta acima. Sugiro que a sua resposta esteja direcionada para o “sentido” das nossas duas caminhadas – a “existencial” e a “espiritual”.

Com relação à primeira, respondo ser a “finitude humana” o único e incontroverso “sentido” que existe no fluir do nosso “ciclo da vida”. É o “sentido” que impulsiona a nossa “transitoriedade existencial”, explicada no budismo pelos conceitos de “impermanência” (anitya), em que “nada é para sempre”.

Por sua vez, através das nossas escolhas definimos os “sentidos” da jornada humana, que temos condições de modificar.

Certo é que o “sentido” da nossa “caminhada espiritual” também é “missão”, por trajetórias infinitas que são necessárias para o alcance da plenitude da nossa elevação “existencial”.

Somos viajantes pelo fluir da nossa jornada humana.

O que desejo com as mensagens do “Sensibilidade da Alma”, é contribuir para a sua conscientização de que tudo está dentro de nós, para ser por nós descoberto.

O ser humano precisa “voltar-se” para a sua “interioridade”. Precisa deixar de querer mudar as projeções recebidas da sua “realidade exterior”.

Não devemos querer dar à vida, a velocidade que a vida não tem.

No Universo, por dimensões infinitas, tudo é “pleno” e manifesto para nós com o seu esplendor, em sintonia de conexão com o nosso “sentir interior”.

Precisamos aprender transformar “nós mesmos”, o que será facilitado pelo despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Tudo que “existe”está dentro de nós, para nós mesmos.

Gosto desta afirmação de Benilto Bezerra Jr, na sua abordagem sobre “Inconsciente e impermanência” (Fonte: Revista Mente & Cérebro, Série Grandes Temas, dedicada à “FÉ, lançada no Brasil pela Editora Duetto):

– O conhecimento de si está a serviço da transformação de si, voltada para a construção de uma vida mais criativa e livre de condicionamentos. (…) A experiência cíclica de satisfação e insatisfatoriedade é inevitável, já que desejos e anseios surgem naturalmente como decorrência do contato dos sentidos com o mundo ao redor.

Por sua vez, esclarece o médico Gilberto Katayama, no seu artigo “Mudança de Padrões de Consciência” (Fonte: Revista PSIQUE, ano IX, n. 112, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Poucas pessoas estão conscientes de que experimentamos a vida (o mundo exterior) a partir do nosso mundo interior. A maioria acredita que a forma como percebe o mundo exterior é a única realidade. Assim, acredita que a qualidade de vida depende das mudanças que ocorrem no mundo exterior e passam uma vida tentando mudar o mundo. Mal sabem que o segredo do sucesso e da felicidade está no despertar consciente para sua realidade interna, para a autoconsciência. A consciência de quem verdadeiramente somos nos proporciona o pleno exercício do poder de escolha: do que queremos, com quem queremos conviver, onde queremos estar e, principalmente, o que queremos fazer, visando o nosso bem-estar e o bem-estar dos outros.

Termino esta mensagem, desejando que você, conhecendo a essência da sua “potencialidade interior”, seja o modelador do “sentido” da sua evolução “existencial” e “espiritual”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(094) Sentindo novamente, agora em forma de agradecimento, a “Sensibilidade da Alma” da atriz Maria Paula.

Domingo, dia 3 de abril de 2016, foi especial para o crescimento do “Sensibilidade da Alma”. Na Revista do Correio (que acompanha o Jornal Correio Braziliense), a nossa humanista atriz, jornalista e escritora Maria Paula publicou esta crônica que ajudou divulgar a finalidade deste espaço virtual:

– SÓ A SUBJETIVIDADE EXISTE

Miguel Nicolelis, na Festa Literária Internacional de Paraty, por ocasião da divulgação do seu livro Muito além do nosso eu, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras, concedeu uma entrevista à jornalista Natascha Madov, do IG. Tão interessante que quero compartilhar trechos com vocês, leitores.

O que motivou o senhor a escrever o livro?
Várias coisas. A primeira foi divulgar essa fronteira de pesquisa do cérebro que está chegando à prática clínica e começando a se expandir para a vida real das pessoas. Achei que era o momento ideal para contar essa história, do que aconteceu na neurociência nos últimos 200 anos. As pessoas não estão habituadas a ler algo sobre o cérebro, apesar de ele ser a coisa mais íntima da nossa vida. Elas acham que isso é algo muito distante, muito difícil, e eu tentei traduzir para uma linguagem que qualquer pessoa pudesse entender.

O senhor mistura um pouco com a história da sua vida, da sua pesquisa.
Por duas razões: primeiro, é importante humanizar o cientista, mostrar que ele é um ser humano comum. E a outra, a teoria que eu descrevo no livro sugere que não existe nenhuma objetividade em nada do que nós fazemos.
Tudo é dependente da história de vida de cada um.
Então, para entender a minha teoria, as pessoas precisam conhecer quem eu sou.

Retirei essas considerações de um blog que costumo ler e recomendo ao amigo leitor: sensibilidadedaalma.blog.br. Foi lá também que li: “A intuição é a capacidade de fazer um julgamento sem ter consciência das informações em que se baseia. (…) Em geral, nem sabemos dizer o que nos levou a um juízo específico.”

A essência da Sensibilidade da alma, de Rubem Alves, está manifesta quando ele se refere à necessidade de humanizar o cientista e, também, ao envolvimento de matizes de subjetividade das nossas vidas em tudo o que fazemos. Transmitindo o “conhecimento interior” de quem somos, conseguimos revestir de significado especial toda a nossa participação voltada para a melhoria do ser humano, em todos os sentidos. Independentemente da nossa dedicação profissional, ninguém deve se distanciar do seu “sentir interior” e da subjetividade da sua “natureza existencial”. Certo é que as revelações da ciência são transmitidas de acordo com o “sentir interior” de cada operador do conhecimento humano. Essa regra da essência da nossa comunicação, naturalmente se aplica a todo ramo do saber.

Portanto, vou deixar minha intuição agir de forma que possibilite o encontro entre os meus leitores e os leitores do Edson, autor do blog, aconteça.
E que nossas subjetividades possam se unir possibilitando a criação de um inconsciente coletivo mais sensível.

Bom domingo.

Para os leitores da Maria Paula (desejando que sejam os novos seguidores na nossa caminhada), sinto-me no dever de esclarecer o seguinte:

1. Já afirmei em mensagem anterior, que o “Sensibilidade da Alma” tem vida própria. Não houve, da minha parte, uma idealização pré-concebida para a sua criação. Surgiu de um chamado interior, recebido por “intuição” e voltado para a importância dos benefícios que podemos alcançar com as nossas “bucas interiores”. Isto porque, como acredito, em sintonia mútua de “harmonização interior” e, também, com transcendência de “conexão superior”, teremos condições aprimorar a evolução do nosso “crescimento existencial”, em todos os sentidos.

2. A proposta de criação do “Sensibilidade da Alma” foi assim definida, na primeira mensagem postada em 29 de janeiro de 2015:

– Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior. Ao encontro com a sensibilidade das nossas almas.

Este espaço virtual é dedicado à escritora Lya Luft que, com a sensibilidade da sua alma, com o seu jeito humanista de escrever, mostra, com leveza de estilo literário, matizes significativas do nosso viver, com o mesmo encanto da beleza e da suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

Esta é a proposta deste espaço virtual:

Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

3. Durante a nossa caminhada, tenho recebido significativos comentários que comprovam os benefícios que alcançamos com o despertar interior da nossa “Sensibilidade da Alma”. O ser humano precisa conhecer a sua “potencialidade interior”. Precisa conhecer as suas “emoções” e os seus “sentimentos”. A “Sensibilidade da Alma” expressa a nossa singularidade. São essas revelações que ajundam elaborar e ressignificar o nosso “viver”, além de contribuir para o convencimento da nossa transcendente “imortalidade espiritual”.

Com esta mensagem, renovo os meus agradecimentos à Maria Paula, pedindo a atenção para esta relevante comprovação do neurocientista António Damásio (fonte: www.publico.pt/entrevista concedida à Ana Gerschenfeld, em Lisboa):

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(093) Sentindo, em nós, o escutar da “Sensibilidade da Alma”.

Como entender o “conhecimento intuitivo”?

Respondo ser a informação espontânea recebida da nossa interioridade, independente de um prévio estímulo consciente.

Acontece que para o psiquiatra Carl Gustav Jung, “cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”.

Sempre que me detenho em querer entender essa afirmação de Jung, condiciono o seu pensar à minha aceitação de uma subjetiva fonte sensória de “conhecimento de nós mesmos”, que também explica as matizes da nossa “individuação existencial”. Isto porque Jung está se referindo à “sabedoria” e ao “conhecimento” que só podemos encontrar quando vindo de nós, com o nosso “escutar interior”.

Resumindo: Tudo está dentro de nós e para nós mesmos. Pertence à nossa essência “existencial”, com origem de transcendência “espiritual”. É um estado de “harmonização interior”, percebido com o “sentir” da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Certo é que nós “somos o que sentimos”. A nossa singularidade “existencial” é moldada pelo mosaico refletido da “Sensibilidade da Alma”. Por esta razão, repetidas vezes tenho sustentado que o ser humano necessita e precisa conhecer as suas “emoções” e os seus “sentimentos”. Essa nossa capacidade sensória e intuitiva é fascinante, mas não podemos esquecer esta advertência do filósofo Spinoza:

– Quando um homem é vítima de suas emoções, ele não é o seu próprio mestre, mas encontra-se à mercê da sorte.

Por sua vez, acrescenta Thomas Goschke (Fonte: “Sob o signo da intuição”, do psicólogo e jornalista Steve Ayan, publicado na Edição Especial n. 54, Ano XI, da Revista Mente Cérebro, da Scientific American):

– (…) os juízos intuitivos muitas vezes se expressam em sentimentos. As emoções influenciam também a maneira como tomamos decisões. Há indicações de que, quando nosso estado de espírito é positivo, relaxado, tendemos mais ao juízo intuitivo que à ponderação analítica. Se tristes ou deprimidos, ao que parece, é o contrário.

Termino esta mensagem, confiante de que todos nós somos assistidos por transcendentes conexões de origem superior que, em sintonia de harmonização interior, favorecem, em nós, o escutar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(092) Sentindo em nós, a “temporalidade” na evolução do nosso existir.

Sempre apreciei as manifestações da “Sensibilidade da Alma” do educador e escritor Rubem Alves. Do seu “sentir interior”, emanavam contagiantes envolvimentos com a leveza de “simplicidade poética”. Ele sabia brincar com a combinação do uso das palavras, como neste exemplo de percepção do “BELO”:

– Uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela.

Também soube valorar e eternizar a plenitude do nosso viver, com esta afirmação:

– Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira.

A motivação desta mensagem surgiu com este “pensar” de Rubem Alves:

– O tempo pode ser medido com as batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração.

Tomei conhecimento dessa figurativa contagem do “tempo”, lendo esta explicação do médico e psicoterapeuta junguiano, Carlos São Paulo (Fonte: “O jeito Caymmi de sentir o tempo”, publicado na Revista PSIQUE, Ano VIII, no 106, da Editora Escala):

– O tempo era, para os antigos gregos, definido em duas qualidades: Chronos e Kairós. (…) Chronos é o “tempo das batidas do relógio”, a marca implacável, que fatia nossas vidas em anos, dias, horas e suas divisões. É linear. Enquanto Kairós é o tempo não linear, que dá sentido à vida e se mede “com as batidas do coração”. É quando surge a exaltação encantada da criação poética e se acrescenta qualidade boa de vida aos anos.

Termino esta mensagem, desejando que a “melodia dos batimentos do nosso coração”, orquestrada na “musicalidade existencial” desta vida, seja escutada por todas as dimensões da nossa “evolução espiritual”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(091) Sentindo a “Sensibilidade da Alma” do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.

Tenho afirmado em mensagens anteriores, que a singularidade do ser humano é a sua “Sensibilidade da Alma”. Somos, portanto, subjetivamente conhecidos pelas manifestações do nosso “sentir interior”. Essas “projeções sensórias” revelam o que nós somos, seja pela “escrita”, pela “fala”, por “expressões faciais” e até mesmo pelo mostrar do nosso “silêncio”. Todo esse conjunto de exteriorização do nosso “sentir interior”, também molda a intrínseca evolução do “conhecimento de si mesmo”, explicada pelo “processo de individuação” da psicologia junguiana.

A motivação desta mensagem foi a entrevista concedida em julho de 2011 à jornalista Natasha Madov, do iG, pelo neurocientista Miguel Nicolelis, na Festa Literária Internacional de Paraty, por ocasião da divulgação do seu livro “Muito Além do Nosso Eu”, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras.

Destaco dessa entrevista, o seguinte (Fonte: ultimosegundo.ig.com.br):

iG: O que motivou o senhor a escrever o livro?

Miguel Nicolelis: Várias coisas. A primeira foi divulgar essa fronteira de pesquisa do cérebro que está chegando à prática clínica, e começando a se expandir para a vida real das pessoas. Achei que era o momento ideal para contar essa história, do que aconteceu na neurociência nos últimos 200 anos. As pessoas não estão habituadas a ler algo sobre o cérebro, apesar dele ser a coisa mais íntima da nossa vida. Elas acham que isso é algo muito distante, muito difícil, e eu tentei traduzir para uma linguagem que qualquer pessoa pudesse entender.

iG: O senhor mistura um pouco com a história da sua vida, da sua pesquisa.

Miguel Nicolelis: Por duas razões: primeiro, é importante humanizar o cientista, mostrar que ele é um ser humano comum. E a outra, a teoria que eu descrevo no livro sugere que não existe nenhuma objetividade em nada do que nós fazemos. Tudo é dependente da história de vida de cada um. Então, para entender a minha teoria, as pessoas precisam conhecer quem eu sou.

A essência da “Sensibilidade da Alma” de Nicolelis está manifesta quando ele se refere à necessidade de humanizar o cientista e, também, ao envolvimento de matizes de subjetividade das nossas vidas em tudo o que fazemos.

Transmitindo o “conhecimento interior” de quem somos, conseguimos revestir de significado especial toda a nossa participação voltada para a melhoria do ser humano, em todos os sentidos.

Independente da nossa dedicação profissional, ninguém deve se distanciar do seu “sentir interior” e da subjetividade da sua “natureza existencial”.

Certo é que as revelações da ciência são transmitidas de acordo com o “sentir interior” de cada operador do conhecimento humano. Essa regra da essência da nossa comunicação, naturalmente se aplica a todo ramo do saber.

Concordo com Nicolelis no sentido de que ”é importante humanizar o cientista, mostrar que ele é um ser humano comum”. Mas considero que esse processo de humanização impõe a necessidade de adoção, pelos cientistas, de uma linguagem também humana, estruturada nas suas vivências socioemocionais, com a finalidade de ser eficazmente entendida por todos nós.

Gosto desta explicação da médica Leonor Bezerra Guerra, professora da UFMG com especialidade em neuropsicologia (Fonte: “Pedagogia da Motivação”, entrevista feita por Fernanda Teixeira Ribeiro, editora da Revista Neuroeducação, publicação da Editora Segmento):

Fernanda: Quais os desafios para construir um diálogo entre cientistas que estudam o cérebro e educadores?

L.G.: O neurocientista não está na sala de aula nem o educador, no laboratório. É necessário que haja uma capacitação de quem estuda neurociência sobre os contextos da escola: falta de recursos educacionais, problemas familiares etc. Do lado do educador, é preciso entender que a neurociência não tem resposta para tudo e que não deve haver generalizações. (…) A neurociência explica alguns aspectos do processo de aprendizagem das perspectivas neurobiológica e da psicologia comportamental. (…) Considero que a neurociência tenha trazido boas contribuições para a educação, na medida em que ela fornece fundamentação para muito do que já se faz na área da pedagogia e ainda, esclarecendo aspectos do comportamento humano, reafirma e sugere estratégias para uma aprendizagem mais eficaz.

Termino esta mensagem com esta manifestação da “Sensibilidade da Alma” do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis (Fonte: “Einstein não seria pesquisador A1 do CNPq”, entrevista publicada em 10 de janeiro de 2011, no site www.viomundo.com.br):

– Hoje, nós precisamos de cientista que joga futebol na praia de Boa Viagem. Precisamos do moleque que está na escola pública. As crianças precisam ter acesso à educação científica, à iniciação científica. (…) Esses moleques vão decidir o que vai ser a nossa ciência.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(090) Sentindo a necessidade de propósitos para a nossa existência.

Na mensagem – Sentindo a sabedoria do “agora”, no sentido do nosso “viver”- , afirmei que “somos nós que definimos, para nós mesmos, o sentido das nossas vidas”. Também afirmei que considero ser essa escolha, uma manifestação de “responsabilidade existencial”, em face da nossa capacidade de exercitar buscas de “crescimento” e de “aprimoramento”, inclusive espiritual.

Para esta mensagem, pergunto:

– Qual será o propósito da nossa existência?

Sempre que procuro responder essa pergunta, aumenta o meu convencimento de que, para a nossa evolução (seja ela de natureza “existencial” ou “espiritual”), todos nós devemos encontrar um “significado” para as nossas vidas. Não devemos, portanto, apenas “viver por viver”.

Verifica-se, portanto, que também somos nós que estabelecemos (até mesmo de modo inconsciente) os propósito da nossa existência.

Não existe um mesmo fluir de possibilidades de conquistas, nem de necessidades para o cumprimento da nossa jornada humana. Temos, sim, que idealizar as condições que ajudem na realização dos nossos desejos de “melhorias” e de “crescimentos” para o nosso “viver”.

Cabe, portanto, a cada um de nós a responsabilidade de criação dos nossos “propósitos existenciais”. Mas o “ciclo da vida” é permanente, é imutável, é comprovado pela nossa “finitude existencial”.

Gosto desta explicação de OSHO, no seu livro “A jornada de ser humano”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil:

– (…) o homem é uma ponte entre o animal e o divino, e é o fato de termos consciência dessa nossa dualidade o que nos torna humanos. Mas é isso também o que nos deixa agitados e cheios de conflitos com nossa própria natureza, e é muito comum que nos encontremos diante de encruzilhadas de egoísmo e generosidade, de amor e ódio, de fragilidade e força, esperança e desespero.

Entendo que essas dualidades mostram que somos os únicos responsáveis pelas nossas “escolhas” e, portanto, pela elaboração do nosso “processo de evolução” (seja ela de natureza “existencial” ou “espiritual”).

Para o ser humano evoluir, deve ser encontrado um significado “existencial” e “espiritual” para as nossas vidas. Para os que aceitam, precisamos acreditar que somos “assistidos” por uma superior “conexão transcendente”. Acreditar que devemos ter uma base biológica da “espiritualidade” (entenda-se essa espiritualidade como sendo o sentimento de “harmonização interior” e de “integração superior” que, necessariamente, não depende de uma vivência de religiosidade).

Certo é, que também somos fontes de conhecimento e de iluminação. São essas fontes que se manifestam com o nosso estado de “quietude interior”. Nesse estado de interiorização, podemos conhecer o nosso potencial de integração em todas as experiências da vida (refiro-me ao estado sensório de integração que nos torna unos com tudo que existe pelo fluir da jornada humana).

São essas descobertas que ajudam experienciar a essência do nosso “sentir interior” e, portanto, da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Gosto desta conclusão de Lennart Koskinen, manifestada no prefácio do livro “Coincidências existem? – Casos e acasos incríveis na busca por respostas para a vida”, de Jan Cederquist, lançado no Brasil pela Editora Gente:

– Quanto mais conhecemos, mais percebemos quão pouco sabemos. Porém, o que sabemos, com certeza, é que estamos apenas no início de uma emocionante jornada da consciência.

Termino esta mensagem, desejando ter despertado a necessidade de criação dos nossos “propósitos existenciais” que, como acredito, através de um processo evolutivo, em sucessivas dimensões do nosso “existir”, comprovará a nossa “imortalidade da alma”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(089) Sentindo a sabedoria do “agora”, no sentido do nosso “viver”.

Todos que acompanham a evolução deste espaço virtual desde o seu surgimento, devem ter identificado, em todas as mensagens, a essência da sua proposta: – a prática de buscas de autoconhecimento da nossa “subjetividade interior”, que são facilitadas com o consequente despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Trata-se, portanto, de um processo de sintonia de “harmonização interior”, alcançado pela permanente decisão de querer “voltar-se para si mesmo”.

Certo é que “nós somos o que sentimos”. Tudo, pelo fluir do “ciclo da vida”, sempre está sujeito à percepção do nosso “sentir interior”. Sem essa “conexão interior”, nada terá sentido existencial. Nem a própria “vida”, porque somos nós que definimos, para nós mesmos, o sentido das nossas vidas.

Gosto deste “sentir” da escritora Lya Luft, para quem dedico este espaço virtual (Fonte: “Perdas & Ganhos”, Edição Comemorativa 10 anos, no capítulo “A marca no flanco”, lançado no Brasil pela Editora Record):

– O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
É uma ideia assustadora: vivemos segundo o nosso ponto de vista, com ele sobrevivemos ou naufragamos. Explodimos ou contemplamos conforme nossa abertura ou exclusão em relação ao mundo.

Complemento:

– Temos, portanto, uma “responsabilidade existencial” na elaboração do sentido do nosso “viver”. Pelas trilhas das nossas trajetórias de vida, essa “responsabilidade existencial” também se consolida através de buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual. Somos “seres trascendentes”, pertencentes a um processo evolutivo atemporal e, portanto, liberto da passagem ilusória do “tempo”. O nosso tempo é a plenitude do nosso “agora”. É o “tempo sem início”, assim explicado pelo Sr. Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional – SGI (Fonte: Jornal BS Brasil Seikyo, edição n. 2.314, de 5 de março de 2016):

– “Tempo sem início” é sinônimo de “vida sem início nem fim”. Não se refere à dimensão do tempo, mas sim à mais recôndita verdade da vida – de fato, corresponde à vida do universo em si, que prossegue sua atividade sem início ou fim.

– Para nós, todos os dias em nossa vida são o “tempo sem início”. Somos capazes de fazer o nosso ser transbordar pura energia vital do tempo sem início. Todos os dias damos uma nova partida com base no ponto primordial da vida. Por isso, o momento presente é o mais importante. Não devemos ficar presos ao passado. Não há necessidade disso. Canalizar toda nossa energia no momento presente, com grande esperança pelo futuro – esta é a marca de uma pessoa sábia na maneira de viver.

– Este momento é o tempo sem início. Tudo começa a partir de agora. O passado já não existe. O futuro ainda não chegou. Tudo o que existe é o momento presente. E num piscar de olhos, o presente se torna passado. Existe e, ao mesmo tempo não existe. (…) a vida continua, momento a momento. Não existe em nenhum outro lugar além deste momento. Nós experimentamos a felicidade e a infelicidade apenas neste instante.

Termino esta mensagem, acreditando que o “sentido da vida” é determinado pelas variantes que damos aos nossos “agora” e exclusivamente para nós mesmos.
O “sentido da vida” está interiormente dimensionado pelo nosso “sentir”. No “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. Mas a sabedoria do “sentido da vida” está na essência de inspiração deste verso da poesia “Saber viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(088) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, a mesma energia de “integração interior” do namastê.

Várias publicações enfocam a diferença que existe entre a sabedoria de interiorização espiritual, no oriente, e a prevalência do pensamento causal, no ocidente. Ocorre que todo caminho espiritual, por representar uma “busca de elevação interior”, está ao alcance de todos os seres humanos, independente de onde se encontram. O que nós precisamos é apenas estar “despertos”. Desperto para si mesmo, para conhecer a si mesmo. A respeito, gosto deste ensinamento de Madhava Ashish (Fonte: “Clareza de visão”, de Linda Oliveira, publicado na Revista SOPHIA, Ano 13, n. 58, da Sociedade Teosófica no Brasil):

– Quanto mais entendemos aquilo que somos, e como chegamos a ser o que somos, mais entenderemos o que temos que nos tornar, e como nos tornar.

Por sua vez, está comprovado pela neurociência que o nosso cérebro se transforma, quando a mente se transforma.

Com essa descoberta, aqui no ocidente podemos mentalmente “imantar” as nossas experiências individuais através da conscientização de que temos condições de “canalizar”, para nós mesmos, fontes sensórias de “energização positiva”. Não só pela prática de meditação, mas, também, por outras formas de envolvimentos, com significados de integração e de harmonização interior. Como exemplo, é o que podemos alcançar por meio de um simples cumprimento com aperto de mãos. Para os orientais, é o gesto de saudação denominado Namastê, assim explicado por Márcio Cotrim, na sua coluna “O berço da palavras”, na edição de 24 de janeiro de 2016, do Jornal Correio Braziliense, de Brasília:

– “Essa palavra é um cumprimento em sânscrito, que, literalmente, significa “curvo-me diante de ti”. Invoca a mais digna forma de saudação de um ser humano para com o outro e expressa grande sentimento de respeito. Em síntese, deve ser retribuído com o mesmo cumprimento. O deus que habita em mim saúda o deus que existe em você. Consiste no simples ato de pressionar as palmas das mãos ante o coração e os dedos apontados para cima no centro do peito. Inclina-se levemente a cabeça sem ser acompanhado de palavras. Fecham-se os olhos para então curvar-se a coluna em sinal de respeito à divindade. A coluna retoma à posição ereta mais levemente do que quando abaixou. Os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos do coração, enquanto os dedos da mão direita representam os cinco órgãos da razão. Significa então que mente e coração devem sempre estar em harmonia para que nosso pensar e agir estejam de acordo com a verdade. (…) É um cumprimento ou saudação que se usa principalmente, na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. A palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. O gesto é feito com as mãos dobradas, sem ser acompanhado de palavras quando se despede. Na ioga, namastê é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou eu o seu humilde criado”. Quando dito a outra pessoa, normalmente acompanhada de ligeira vênia com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto de namastê também pode ser realizado em silêncio. Em algumas partes da Índia – por exemplo, na área onde se fala a língua punjab –, namastê é usado não somente para cumprimentar hindus, mas para saudar todo o mundo…”.

Agora que você já conhece o simbolismo do namastê, termino esta mensagem sugerindo que ao se aproximar, ou cumprimentar outra pessoa (seja ela conhecida ou não), mentalmente induza o seu “sentir interior” com a mesma energia de respeito e de integração que os orientais sentem com o namastê.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(087) Sentindo o “processo intuitivo” que motiva as mensagens deste espaço virtual.

Nesta semana fui perguntado sobre como escolho e desenvolvo os temas das mensagens deste espaço virtual. Respondi que a motivação surge, naturalmente, por “intuição”. Portanto, sem necessidade de uma prévia elaboração consciente.

Mas o que são as intuições?

Responde Thomas Goschke, diretor do Centro de Neuroimagem, do Departamento de Psicologia da Universidade Técnica de Dresden, em entrevista publicada na Edição Especial da Revista Mente Cérebro, n. 54, Ano XI, da Scientific American:

– As intuições não “caem do céu” (…) são resultado do processamento inconsciente de informações que se manifesta na forma de uma contestação aparentemente espontânea.

Em seguida, Goschke explica como os psicólogos se referem à “intuição”:

– Em princípio, o conceito é indefinido, porque, no dia a dia, ele é aplicado a todo tipo de inspiração espontânea, seja na tomada de uma decisão, na solução de uma tarefa intelectual ou em relação a qualquer pressentimento inexplicável que tenhamos.

Por sua vez, esclarece sobre o “processamento implícito” das “intuições”:

– A intuição é a capacidade de fazer um julgamento sem ter consciência das informações em que se baseia. (…) Em geral, nem sabemos dizer o que nos levou a um juízo específico.

Certo é que para este espaço virtual, acredito que as minhas interiores fontes de “intuição” se manifestam como sendo resultado das permanentes práticas de “buscas interiores” (dentre elas, a meditação), que são voltadas para o alcance do meu “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. Exemplo: Para esta mensagem, por “intuição”, fui motivado a escrever sobre a possibilidade do alcance de uma “transformação interior”.

Considero ser, a nossa “interioridade”, a essência de todo “ser humano”. No entanto, são as projeções interiores da “Sensibilidade da Alma” que revelam a nossa “singularidade existencial”.

Gosto desta afirmação de Santo Agostinho:

– “In interiore homine habitat veritas” (no homem interior habita a verdade).

Aliás, sempre que me refiro a esse “pensar” de Santo Agostinho, lembro que sob uma perspectiva espiritualista existem três verdades: – a “minha verdade”, a “sua verdade” e a “verdade absoluta” que, por ser de natureza transcendente, nos envolve em sintonia de harmonização interior com a origem da nossa essência “existencial” e “espiritual”.

Também é interessante registrar, nesta mensagem, a influência das nossas emoções e sentimentos no fluir interior do nosso “processo intuitivo”. A respeito, esclarece Thomas Goschke na entrevista acima referida:

– (…) os juízos intuitivos muitas vezes se expressam em sentimentos. As emoções influenciam também a maneira como tomamos decisões. Há indicações de que, quando nosso estado de espírito é positivo, relaxado, tendemos mais ao juízo que à ponderação analítica. Se tristes ou deprimidos, ao que parece, é o contrário.

É o que acontece quando estou escrevendo neste espaço virtual – vivencio um “estado interior” que enseja o desenvolvimento do tema recebido por “intuição”. Por esta razão, repetidamente venho afirmando que todos nós precisamos conhecer as nossas “emoções” e “sentimentos”.

Verifica-se, portanto, que qualquer “transformação interior” poderá ser alcançada quando, com as projeções da nossa “Sensibilidade da Alma”, sentimos o envolvimento de “harmonização interior”.

Termino esta mensagem assegurando que o autoconhecimento, através da prática do “voltar-se para si mesmo”, contribui para a nossa “transformação interior”, além de consolidar o esperado despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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