(067) Sentindo harmonização interior, com a escolha da plenitude do nosso “viver”.

A vida é um processo. Um processo de sucessivas oportunidades de “escolhas”. Escolhas, com objetivos por nós “definidos”. Escolhas, com objetivos para nós “desconhecidos”. Todas elas, moldadas pela “imprevisibilidade” da vida.
Todas, para serem vivenciadas como consequências de “desejos” e “necessidades” que antecedem as “realidades” buscadas.

A vida, portanto, é um permanente “processo de transição”.

Com as nossas escolhas, não somos “levados” pelas incertezas da vida; como também não somos os “timoneiros” da embarcação do nosso “querer”. Se fôssemos “levados” apenas pelas incertezas da vida, ficaríamos à mercê da sorte. Se fôssemos os timoneiros do nosso “querer”, não haveriam incertezas.

Pelo fluir do “ciclo da vida” podemos, emocionalmente, ressiginificar novos sentidos para o nosso “viver”. Consolidam-se, assim, as diversidades de escolhas para o nosso “viver”.

Sabemos que cada fase da vida tem o seu esplendor, assim poeticamente definidos por Lya Luft no seu livro “O tempo é um rio que corre”, publicado pela Editora RECORD:

– Viver é sentir a transformação do encanto esplêndido da juventude na potente força da maturidade, e depois na beleza peculiar da velhice.

Pergunto:

– Como alcançar a plenitude do nosso “viver”?

Entendo que não existe uma idealização universal de “estado de plenitude” para o nosso “viver”. Essa dimensão de plenitude é subjetiva condição sensória de “valoração da vida”. É, portanto, personalíssima, individual, exclusiva de cada pessoa. As variantes de plenitude para o nosso “viver” se efetivam de acordo com a intensidade do nosso estado interior de “sentir-se bem”. Somos nós que, individualmente,dimensionamos a “plenitude do “viver”. Do “viver” em harmonia interior com a nossa “Sensibilidade da Alma”.

Termino esta mensagem na “plenitude do meu viver”, sendo levado pelas águas do “mar da vida”, porque – “Não sou eu quem me navega” / “Quem me navega é o mar”.

https://youtube.com/watch?v=KGY8PlqMkIw

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeo do youtube: – “Paulinho da Viola – Timoneiro”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Busca Interior. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *