(317) Sentindo que nem sempre os “desejos” são buscas das nossas “necessidades”.

“REMOVA OS OBSTÁCULOS MENTAIS QUE IMPEDEM VOCÊ DE ENCHERGAR COM CLAREZA E REALISMO OS ACONTECIMENTOS EM CURSO. SUA ALMA PRECISA TER UMA VISÃO AMPLA, DECIFRANDO O MOMENTO HISTÓRICO E COLOCANDO TUDO EM PERSPECTIVA.”

“HÁ MUITAS REALIDADES NUMA SÓ REALIDADE, PORÉM, ISSO NÃO LEGITIMA AS FANTASIAS, OU REALIDADES ALTERNATIVAS. A QUESTÃO É COMO NAVEGAR BEM NO MEIO DE UM MUNDO QUE NÃO TEM MAIS CERTEZA DE NADA? E QUE FINGE CONTINUAR A TER?”

Mais uma vez o astrólogo Oscar Quiroga enriquece a nossa jornada para o “autoconhecimento” (mensagem 001). É a sua trigésima primeira participação (veja no final desta mensagem). Essas duas previsões dos signos de câncer e libra, foram selecionadas do seu horóscopo publicado na edição da última quinta-feira deste mês, do jornal Correio Braziliense. Entendo que são sugestivas de um nosso “voltar-se para si mesmo” e, assim, favorecer uma nossa silenciosa análise reflexiva sobre tudo que está acontecendo nesta pandemia, com atenção para a nossa interior vivência emocional de interações.

Todos nós temos condições de aprender com o que está acontecendo em nossas vidas. Em recente entrevista concedida a Ricardo Daehn, publicada na mesma edição do jornal Correio Braziliense (acima citada), ao ser perguntada sobre como vem enfrentando as dificuldades da pandemia a atriz Débora Falabella respondeu:

– A pandemia está marcada nas nossas vidas. Na perspectiva histórica, veremos que foi algo que transformou o mundo inteiro. O ano de 2020 foi um ano muito triste, em que perdemos muitas pessoas, foi um ano de muita ansiedade por falta de empregos. Tem muita gente que está sofrendo muito. Essa pausa forçada também foi uma maneira de a gente pensar no mundo, de modo geral, do mundo acelerado em que a gente corre atrás de dinheiro para construir um futuro, onde a gente destrói muito sem pensar no outro. No início da pandemia, muita gente que não fazia isso, olhou para o lado e se preocupou com o outro. Você tem que ficar preocupado com o outro o tempo todo. São mil recomendações, e a gente tem que se cuidar, para cuidar do outro. O ano trouxe reflexões boas para se levar na vida. Houve uma tomada de consciência sobre o planeta. Entendemos coisas como a importância da escola no futuro de uma criança. Até mesmo entre os bens materiais, descobrimos quantas coisas são desnecessárias. Mas, diante de tudo, ainda há quem negue…

No nosso encontro anterior, perguntei para os meus seguidores (mensagem 316):

– EM TERMOS DE BUSCAS DE UM “SENTIDO”, COMO DEVEMOS REAGIR PARA SUPERAR A DIFÍCIL REALIDADE DESTA PANDEMIA?

Qualquer resposta para essa pergunta, será assim explicada pelo doutor Nicholas Christakis, que é médico e professor de Ciências Sociais e Naturais da Universidade de Yale, nos EUA:

– QUANDO HÁ UMA PANDEMIA, AS PESSOAS BUSCAM SENTIDO, PENSAM MAIS SOBRE O SIGNIFICADO DE SUAS VIDAS.

Mas, como acredito, para viabilizar essas buscas também precisamos “repensar” um novo mundo para todos nós, que seja mais “SOLIDÁRIO”, mais “HUMANISTA” e plenamente consolidado com efetivas demonstrações de respeito à “DIGNIDADE HUMANA”. É assim que devemos entender o “pensar no outro”, de Débora Falabella.

Esta mensagem foi motivada por este “sentir” de Quiroga, sobre os nossos “Desejos e necessidades”:

– O Universo funciona por necessidade, tudo que existe responde a uma necessidade, porque supre uma falta ou estabelece uma relação de correspondência que agrega equilíbrio e harmonia ao conjunto maior, que é o próprio Universo. Nosso reino humano é parte deste funcionamento universal, existimos porque somos necessários, porém, ao mesmo tempo, em nossas escolhas individuais raramente pautamos nossas decisões por essas serem necessárias ou não. Nossas decisões individuais são quase todas pautadas pelos nossos desejos, os quais não suprem necessidades, inventam por si mesmos suas próprias vontades, mesmo que não haja necessidade alguma para isso. Essa é a verdade por trás de que a realização dos desejos nem sempre conduz à realidades satisfatórias, porque inúmeras vezes esses não precisam existir, são desnecessários.

Concordo com Quiroga. Realmente os nossos significados de “desejos” e de “necessidades” estabelecem, entre si, uma aparente relação de dependência de uma unidade conceitual de “integração”. Acontece que nem tudo que “desejamos” são nossas “necessidades”. Assim como muitas das nossas “necessidades”, nem sempre são por nós “desejadas”, porque para serem “atendidas” dependem apenas da nossa capacidade de “acreditar” (e não de um nosso “desejar”).

Espero você no nosso próximo encontro.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2. Citações anteriores do astrólogo Oscar Quiroga (mensagens: 316, 312, 310, 309, 304, 292, 285, 277, 276, 272, 270, 267, 266, 265, 257, 255, 254, 253, 252, 251, 248, 212, 196, 184, 154, 153, 142, 149, 122 e 097).
3. Havendo, neste espaço virtual, qualquer alegação que mereça ser melhor avaliada ou contrária aos interesses dos seus autores, mande a sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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