(223) Sentindo o sublime e transcendente “Poder do Amor”.

Nesta nossa jornada para o “autoconhecimento”, já temos oito mensagens sobre o “AMOR”: Sentindo o ‘BELO” do caminhar com envolvimento de “AMOR” (mensagem 100), Sentindo o significado transcendente da união por ‘AMOR” (mensagem 117), Sentindo sempre um “renovar pleno”, com essência de “AMOR” (mensagem 139), Sentindo a atração do “AMOR”, como “necessidade existencial” da incompletude humana (mensagem 158), Sentindo a plenitude do perpetuar infinito do “AMOR’ (mensagem 164), Sentindo no “AMOR”, a essência espiritual em nossas vidas (mensagem 194), Sentindo o “AMOR” (mensagem 196) e Sentindo como é ser tocado pelo “AMOR” (mensagem 198).

Verifica-se, com facilidade, que todas estão unificadas entre si por estas significativas “manifestações sensórias” em nossas vidas: Através de um caminhar com envolvimento de “AMOR”, pelo significado de uma união por “AMOR”, por um “renovar pleno” com essência de “AMOR”, pela atração do “AMOR”, como “necessidade existencial” da incompletude humana, pela plenitude do perpetuar infinito do “AMOR”, pela essência espiritual do “AMOR”, pela nossa capacidade de sentir o “AMOR”, e pelo estado sublime de ser tocado por “AMOR”.

Também se observa em cada uma delas, a subjetiva dimensão de transcendência do sentimento de “AMOR”. É, portanto, um sentimento universal de “afinidade espiritual”, que “une” e “integra” os seres humanos e, também, nós aos animais.

O que motivou esta mensagem foram estas palavras de Martin Luther King Jr., rememoradas pelo bispo Michael Curry, Presidente da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, durante a celebração do casamento real do Príncipe Harry e Meghan Markler, realizado na capela de São Jorge, no Castelo de Windsor:

– Há poder no amor, não subestimem isso. (…) Se vocês não acreditam nisso, pensem no momento em que se apaixonaram. O mundo inteiro parecia sentado ao redor de vocês.

Certo é que esse “poder do amor” não existe por si só. Ele se apresenta para nós, nos envolve, quando sentimos uma atração pelo o “outro” que, nem sempre, para ambos se mostra definida. É a magia do “AMOR”, muitas vezes atribuída ao “acaso” e simplesmente explicada por esta palavra – “ACONTECEU”. Para mim, essa magia é uma necessidade existencial de “busca”, assim explicada por Paulo Coelho:

– É PRECISO BUSCAR O AMOR ONDE ESTIVER, MESMO QUE ISSO SIGNIFIQUE HORAS, DIAS, SEMANAS DE DECEPÇÃO E TRISTEZA. PORQUE AO MOMENTO EM QUE PARTIMOS EM BUSCA DO AMOR, ELE TAMBÉM PARTE AO NOSSO ENCONTRO.

Pelo “passar ilusório” do tempo, a sublime essência do “AMOR” sempre foi imutável. O que mudou foram as idealizações humanas, na procura do “AMOR”. Sobre a trajetória do “amor romântico” até o chamado “amor confluente”, explica o Psicólogo Mário Guilherme Braga na sua abordagem publicada na Edição 54, Ano V, da Revista PSIQUE, lançada no Brasil pela Editora Escala:

– O amor já passou pela idealização da pessoa amada, pela mera satisfação dos desejos carnais em relações passageiras e chegou ao chamado amor confluente, baseado na autonomia e na satisfação de ambos.

Complementa, baseado na obra “Transformação da Intimidade”, de Giddens, com tradução de Magna Lopes, publicado no Brasil pela Editora Unesp:

– O amor romântico é uma espécie de afeto, assim como a paixão, e originava-se de um amor narcísico, voltado para a imagem idealizada da pessoa amada e não para o seu verdadeiro ser. Quando os significados das expressões amor e amor romântico são comparados, percebe-se a dissonância entre os termos e assim se pode diferenciá-los em sua essência. Em relação ao significado do amor romântico, sabe-se que sua origem é europeia e data de meados do segundo milênio.

Pessoalmente, estou convencido de que toda relação de amor é “vinculação mútua de necessidades de completude existencial e espiritual”. É manifesta fonte recíproca de “autoconhecimento”, respeitada a “essência sensória” da nossa individualidade. É processo de “integração”, de desejada vinculação de conquista de “unidade”. Ninguém muda ninguém, mas pelo “AMOR” nos completa por laços de “afeto” e “ternura”.

Voltando ao casamento de Harry e Meghan Markler, pergunto para você:

– QUAL É O MAIOR “PODER DO AMOR”?

De acordo com o meu “sentir”, concordo que seja o defendido pelo poeta Mario Quintana e que acontece “quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser” (mensagem 158).

Notas:

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3.Subestão de leitura complementar sobre o “acaso” (mensagem: 027).

Muita paz e harmonia espiritual.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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