(435) Sentindo que somos assistidos, em todos os momentos do nosso viver.

Faça um acordo com sua própria alma, para não ter de viver o conflito entre o cumprimento dos deveres e a satisfação dos desejos. Faça um acordo para que o tempo não seja visto como inimigo, já que é um aliado.

Cumpra suas tarefas e responsabilidades, ainda que sejam chatas e sua mente vagueie por cenários muito mais interessantes. Enquanto tudo estiver bem organizado e em andamento, sobrará tempo para viajar na imaginação.

São palavras de Oscar Quiroga, em duas previsões astrológicas do seu horóscopo divulgado hoje, dia 04/11/2024. É a sua sexagésima sétima participação nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento”.

Começo este nosso encontro perguntando para você:

Nós somos guiados pela nossa vontade ou estamos sempre sujeitos ao nosso destino?

A primeira previsão astrológica já nos ajuda responder essa pergunta, sob uma interessante e subjetiva perspectiva. Refiro-me, segundo Quiroga, ao conflito entre os nossos “cumprimentos de deveres” e a “satisfação dos nossos desejos”. Que situação aparentemente complicada! Isto porque essas duas condicionantes nem sempre estão dependentes uma da outra. Explico: Por motivos diversos, muitos deles alheios à nossa vontade, nós podemos ser exemplares no cumprimento das nossas obrigação, mesmo contrariando a satisfação dos nossos desejos. E quando isso acontece, muitas vezes por questões de necessidades, de naturezas diversas, precisamos conviver com esse conflito. Nessa interdependência não existe “merecimento” e nem liberdade de prevalência das nossas escolhas. Vejam que Quiroga, nessas situações, sugere-nos um acordo “para que o “tempo” não seja nosso inimigo. Em princípio não concordo, porque nesses casos entendo prevalecer uma subjetiva questão de necessidades existenciais. Mas em seguida Quiroga, na segunda previsão astrológica, se refere à uma preciosa capacidade humana que só nos pertence – nosso tempo de poder “viajar na nossa imaginação”.

Finalmente desejo registrar que em todas as circunstâncias existenciais do nosso viver, acredito que todos nós somos “assistidos” por um transcendente “Plano Superior” que nos guia, oferecendo-nos possibilidades opções de escolhas em todos os sentidos do nosso “viver”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(434) Sentindo um sugestivo exercício de prática individual de “autoconhecimento”.

Tome um tempo para conversar longamente com sua alma, estabelecendo essa interlocução com absoluta transparência e sinceridade, sem se pautar em como tudo deveria ser, mas em como tudo é de fato.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, no seu horóscopo divulgado no dia 02 de novembro de 2024. Nesta sua sexagésima sexta participação em nossa caminhada para o “autoconhecimento”, ele sugere uma interessante maneira de “voltar-se para si mesmo”, em sintonia com a nossa alma.

Vejam que nessa sugestiva busca de introspecção, Quiroga entende que todos nós devemos conversar com a nossa alma considerando, no presente, “como “tudo é de fato” e não “como tudo deveria ser”. Reconheço nunca ter pensado assim, mas essa recomendação de Quiroga despertou o meu interesse de pensar a respeito, e motivou este nosso encontro.

Apesar de se referirem a outros temas, para este nosso encontro selecionei estas considerações para as quais peço a sua atenção:

1. Segundo a doutora Keitiline Viacava, com pós-doutorado na Universidade de Georgetown, em Washington, “Cognição adaptativa é a competência mental ligada à capacidade de explorar diferentes mentalidades, passando rapidamente de uma maneira de pensar para outra.”; “Todas as nossas decisões, por mais simples que sejam, envolvem certo grau de planejamento e expectativas a cerca do futuro. O problema é que as previsões são baseadas em hipóteses e fundamentadas em informações, e seus resultados são sempre incertos. De fato, não temos como prever, com precisão, o que acontecerá nos próximos minutos, dias ou anos.”,

2. Carla Longui, doutora em História Social pela USP, entende que “O passado carrega sentidos e saberes que podem contribuir com a experiência presente. O presente provoca inquietudes que levam à releitura do passado; já a projeção do futuro norteia a construção de projetos, potencializando ações do presente.”,

3. Por sua vez, esclarece Ana Suy Sesarino Kus, que possui doutorado em Pesquisa e Clínica em Psicanálise e é mestra em Psicologia: “De acordo com Freud, a realidade que é determinante na vida humana é a realidade psíquica. Assim, na vida humana importa menos o que aconteceu e mais como nós interpretamos aquilo que aconteceu.”

Que interessante [resumindo com minhas palavras]: – Quiroga sugere que em nossas introspecções [análise íntima e reflexiva sobre nós mesmos], devemos em nossas realidades, preferencialmente considerar, analisar, reavaliar “como tudo é de fato”, sem se preocupar como entendemos “que tudo deveria ter sido em nossas vidas”.

Que bela prática de “autoconhecimento”!

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. As três citações acima foram, pela ordem, reproduzidas de artigos sobre outros temas, publicados nas edições 137, 141 e 155 da Revista humanitas, da Editora Escala.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(433) Sentindo em nossas vidas, a importância das nossas percepções.

Uma vez que a alma percebe o que percebe, é impossível fingir o contrário, pois, se não houver uma expressão à altura do que foi percebido, então os sentimentos que circulam congestionarão a alma. É assim.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma antiga previsão do seu horóscopo divulgado em 05 de dezembro de 2020. O tema escolhido para este nosso encontro é um dos meus preferidos – a “percepção humana”, sempre merecedor de muita atenção quando se trata das nossas “intuição”. Também o que muito aprecio e gosto de estudar, é sobre a nossa capacidade de “perceber a si mesmo” para, subjetivamente e sempre que possível, criar significados para os nossos sentimentos, sensações e emoções, principalmente quando não conhecemos as suas origens de causalidades.

Vejam, dentre muitos outros, o que já disseram sobre a nossa “percepção”:

Carl Rogers, no seu conhecido livro “Tornar-se Pessoa”: “Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo.”; Immanuel Kant: “Experiência é percepção compreendida.”; William Blake: “Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo pareceria como é, infinito.”; Fernando Pessoa: “A percepção é o pensamento do pensamento alheio.”; Gustave Flaubert: “Não há verdade, só há percepção.”; Bertrand Russell: “O mundo está cheio de coisas mágicas que pacientemente esperam que a nossa percepção fique mais aguçada.”; Cícero: “Percepção, lembranças e vontade são reflexos da mente. É nela que os sentidos se transformam em sensações provocando sentimentos e vice-versa.”; e Albert Einstein: “A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada.” .

Na Psicologia, o marco histórico sobre a compreensão da “percepção humana” foram as observações de Wilhelm Wundt (1832-1920), com destaque para tipos: as externas, sobre os eventos ocorridos nos nosso mundo exterior, e as internas [com suas pesquisas sobre “introspecção” e “auto-observação”]. Também merecem registros os estudos estudos de Fritz Perls (1893-1970), um dos fundadores da Gestalt-terapia. Em síntese, ele entendia “que a nossa sensação de realidade é criada pela maneira como percebemos as nossas realidades e não pelos eventos em si”. Por sua vez, nos primórdios históricos da Filosofia, o empirista Geoge Berkeley (1685-1753) se preocupou em saber “se tudo que existe, independe da percepção humana”. Para ele “Ser é ser percebido”. Gosto desse seu convencimento: “Todo conhecimento deve vir da experiência, e tudo que temos acesso são as nossas percepções.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(432) Sentindo as “coincidências significativas” em nossas vidas.

Os encontros que acontecem sem prévio aviso, através de coincidências, são fruto da linguagem com que o misterioso destino se expressa. Caberá a você decifrar o enigma dessas coincidências significativas.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje. Nesta dimensão de vida todos nós já fomos surpreendidos pelas coincidências que, para nós, se apresentam de várias maneiras, como por exemplo, “de pensar”, “de agir”, merecendo especial atenção principalmente as dos muitos dos nossos “encontros inesperados”.

Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” já tratamos deste tema em dois encontros (recomendo a leitura):

Na mensagem 090, terminei com este meu “sentir”: – Gosto desta conclusão de Lennart Koskinen, manifestada no prefácio do livro “Coincidências existem? – “Casos e acasos incríveis na busca por respostas para a vida”, de Jan Cederquist, lançado no Brasil pela Editora Gente: “Quanto mais conhecemos, mais percebemos quão pouco sabemos. Porém, o que sabemos, com certeza, é que estamos apenas no início de uma emocionante jornada da consciência.” Na mensagem 152, comecei perguntando para os seus seguidores: “Como em nossas vidas, devemos entender o destino e como explicar e diferenciar as causalidades das “coincidências”?.

Agora vejam que interessante:

Nem toda coincidência é significativa. No seu livro “Coincidências existem? Casos e acasos incríveis na busca por respostas para a vida”, de Jan Cederquist, lançado no Brasil pela Editora Gente, com tradução de Renata Marcondes, logo no primeiro capítulo ele explica:

– “Todos nós já passamos pela experiência de um encontro estranho ou de algum acontecimento incomum em nossas vidas. Por exemplo, você decide ligar para determinada pessoa, e assim que pega o telefone, ele toca: é exatamente aquela pessoa ligando para você. Ou, então, você está em um shopping e, de repente, começa a pensar em alguém que não vê há muito tempo. Naquele exato momento, a pessoa vem descendo a escada rolante.”

Em seguida, Jan Cederquist explica:

– “O lendário psiquiatra Carl Jung demonstrava muito interesse pelas coincidências e criou o termo sincronicidade para coincidência significativa.” Argumentava: “Penso que, talvez, fosse provável a existência de algum tipo de liga entre a sincronicidade e a intuição. É como se tudo no universo fosse permeado por alguma espécie de ordem subjacente, ou inteligência, ou o que quer que seja.”

Ccomplementa Jan Cederquist:

– “Em seu trabalho como psicoterapeuta, Jung havia percebido como as coincidências repentinas, muitas vezes, acabavam se transformando em um momento decisivo na vida de seus pacientes. Ao mesmo tempo, algo acontecia tanto no mundo interior quanto no mundo exterior do paciente – uma experiência reveladora que iniciava um processo de cura.”

Ao terminar este nosso encontro, propositalmente não vou trazer a definição literal do conceito de Jung, sobre o seu entendimento de “coincidências significativas”. Sob uma perspectiva subjetiva considero serem os dois exemplos acima reveladores e suficientes para nos ajudar diferenciar esses acontecimentos de “imprevisibilidades”, em nossas vida. Prefiro encerrar esta mensagem com esta explicação do físico holístico britânico Francis David Peat:

– “As sincronicidades, com frequência, estão associadas a períodos de transformação; por exemplo, nascimentos, mortes, quando nos apaixonamos, à psicoterapia, ao trabalho criativo intenso e até a uma mudança de profissão.”

Dedico esta mensagem para a minha filha Larissa, que está superando um evento relacionado com as suas condições físicas, que poderiam ter consequências imprevisíveis em sua vida.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(431) Sentindo como entender a “solidão” e a “solitude”.

Escolher estar na companhia de si mesmo pode ter efeitos positivos no autoconhecimento, algo diferente do isolamento contra a vontade.

São palavras de Jamie Friedlander Serrano, em reportagem do The Washington Post, divulgada no Brasil pelo Jornal O Estado de S. Paulo, edição de 26 de outubro de 2024, com tradução de Renato Prelorentzou. Uma excelente e bem fundamentada matéria, com o título “Solidão ou Solitude?, que me motivou trazer resumidamente para este nosso encontro. Na minha opinião, preciosa fonte de “autoconhecimento”. Destaco estas considerações (numerei):

1. Entendimentos de Robert Coplan, psicólogo do desenvolvimento e professor do departamento de psicologia da Universidade Carleton, em Ottawa: “A solitude dá ao seu cérebro a chance de se reiniciar e se restaurar.” “É um bom espaço para empreendimentos criativos porque permite que nossa mente passeie. A solitude tende a nos acalmar porque elimina as emoções negativas. É a liberdade de todo contato social. Você está livre para fazer o que quiser, pensar o que quiser e ser quem quiser.” “Algumas pessoas se sentem entediadas ou ficam ruminando pensamentos quando estão sozinhas, enquanto outras acham que não há nada melhor que um dia sem ninguém. Este é um dos paradoxos do estudo da solitude. Para algumas pessoas, é um castigo. Para outras uma recompensa.”

2. Entendimento de Kira Birdit, professora de pesquisa do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan: “Há uma diferença entre solidão e simplesmente estar sozinho. É um ponto realmente importante: estar sozinho não é estar solitário.”

3. Entendimento de Julie Bowkerr, psicóloga do desenvolvimento e professora do departamento de psicologia da Universidade de Buffalo, que estudou a solitude: “A solidão tem a ver com a percepção da inadequação social dos relacionamentos.”

4. Entendimento de Netta Weinstein, professora de psicologia da Universidade de Reading, na Inglaterra, e coautora de Solitude: The Science and Power of Being Alone (Solidão: a Ciência e o Poder de Estar Só, em tradução livre): “Uma das descobertas mais claras sobre a solitude” é que, se ela for escolhida pelo valor que tem, será uma experiência mais positiva. Se for obrigatória, será uma experiência menos positiva.” “As pessoas falam sobre a solitude como o momento em que podem refletir, reorganizar os pensamentos, conectar-se a si mesmas, ouvir suas experiências e emoções internas e ser criativas de diferentes maneiras.” “Em geral, as pessoas relatam que se sentem mais tranquilas e confortáveis na terceira idade. Por outro lado, os jovens de vinte e poucos anos parecem não gostar muito da solitude.”

5. Entendimento de Thuy-vy Nguyen, professora associada do departamento de psicologia da Universidade de Durham, na Inglaterra: “É de se esperar que os introvertidos apreciem mais a solitude do que os extrovertidos. No entanto, a pesquisa mostra que, apesar de os introvertidos passarem mais tempo sozinhos, há uma correlação mais forte entre extroversão e prazer com a solitude.” “Embora um pouco de solitude seja bom para todo mundo, há uma correlação entre o tempo que as pessoas ficam sozinhas e a solidão. “Porque somos somos animais sociais e temos essa necessidade de interação social.”

Sobre a solidão, termino esta mensagem com este “sentir” de Clarice Lispector:

Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. A sequência da escrita acima reproduz literalmente a redação apresentada pelo referido jornal, adequando-se, apenas, à uma ordem de apresentação com a finalidade sempre que possível, manter uma certa padronização no tamanho das mensagens postadas.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(430) Sentindo como favorecer o nosso destino desejado.

O destino humano entre o céu e a terra não precisa ser sofrido, como é o entendimento comum sobre as coisas. O destino humano pode muito bem ser pautado pela alegria, que se desenvolve independentemente das circunstâncias.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, reproduzidas do seu horóscopo divulgado neste domingo, dia 27 de outubro de 2024, iniciado com esta introdução:

CONSTRUÇÃO DO DESTINO
Se a cada dia que passa parece mais distante a perspectiva de realizares teus anseios, respira fundo e continua em frente, porque se abandonares agora, tudo que fizeste até aqui terá sido em vão, ao passo que, se apesar do temporário desânimo continuas batendo na mesma tecla, se aproximará o momento em que a convergência ocorrerá e verás resultados evidentes acontecendo do dia para a noite, e chamarás a isso de sorte, mas essa “sorte” será o resultado de teu empenho.
A construção do destino é misteriosa, não há como ter domínio absoluto sobre tudo que está envolvido nessa, porém, uma coisa é certa, se te deitas a esperar que teu destino aconteça, não acontecerá nada além de passares o tempo na horizontal à espera de algo que ficará mais e mais distante a cada dia.

Vejam que ensinamento precioso foi manifestado por Quiroga ao reconhecer que o destino humano “não precisa ser sofrido”, porque pode ser subjetivamente pautado no nosso “jeito de ser”, de vivenciar no presente as nossas realidades de interações existenciais e principalmente emocionais, mediante um nosso individual e silencioso processo de “interiorização”, de buscas de “autoconhecimento”, independente da passagem ilusória do “tempo” em nossas vidas. Além disso, como também acredito, nesta dimensão de vida todos nós somos assistidos por um “Princípio Maior” de buscas de necessidades de “aprendizados”, de “melhorias” em todos os sentidos do nosso “viver”, para sermos exemplos de “seres humanistas”.

A história da humanidade está enriquecida, dentre outras, com estas manifestações de “sentir o destino” em nossas vidas:

Carl Jung: “O que não enfrentamos em nós mesmos acabaremos encontrando como destino.” , Deepak Chopra: “O que for teu desejo, assim será tua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino.” , Tony Robbins: “É nos momentos de decisão que seu destino é decidido.” e “Saiba que são suas decisões, e não suas condições, que determinam seu destino.”, Georges Braque: “Em busca do destino a pessoa descobre-se a si mesma.” , Hermann Hesse: “Solidão é o modo que o destino encontra para levar o homem a si mesmo.” , Salústio: “Todo homem é o arquiteto de seu próprio destino.” , Swami Sivananda: “O homem semeia um pensamento e colhe uma ação. Semeia uma ação e colhe um hábito. Semeia um hábito e colhe caráter. Semeia caráter e colhe o destino.” , Henry Miller: “O destino de alguém não é nunca um lugar, mas uma nova forma de olhar as coisas.” Helen Keller: “Nossa verdade interior é o que dirige nosso destino.” , Schopenhauer: “O destino embaralha as cartas, e nós jogamos.” , William Shakespere: “Nosso destino não está escrito nas estrelas, mas em nós mesmos.” e “Em certos momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos.” , Henry Thoreau: “Aquilo que um homem pensa de si mesmo, eis o que determina, ou pelo menos indica, o seu destino.” Ella Wheeeler Wilcox: “Tu és o arquiteto de teu próprio destino. Trabalha, espera e ousa.” , Isabel Allende: “O coração é o que nos motiva e determina nosso destino.” , Augusto Cury: “O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.” , Martin Luther King Jr.: “…Saiba que seu destino é traçado pelos seus próprios pensamentos, e não por alguma força que venha de fora…” , William Jennings Rryan: “O destino não é uma questão sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas que se busca.” , Cícero: “Destino é só um conjunto de decisões, tome boas decisões e construa um bom destino” , Havelock Ellis: “O destino de um homem não está no futuro e sim no passado.” , Henri Amiel: “Cada vida faz o seu destino.” , Augusto Cury: “O destino é uma questão de escolha” e Henry Thoreau: “Aquilo que um homem pensa de si mesmo – é isso que determina, ou antes indica, o seu destino.”.

Termino este nosso encontro, com este meu “sentir”:

O QUE TODO SER HUMANO PRECISA TER, SÃO DESEJOS DE REALIZAÇÕES, DE CONQUISTAS, EM TODOS OS SENTIDOS DA SUA EXISTÊNCIA, SEM SE PREOCUPAR COM AS INCERTEZAS DO DESTINO.

Pensem nisso.

Notas:
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2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(429) Sentindo a necessidade da prudência, diante das imprevisibilidades da vida.

Há horas em que é melhor deixar de tentar manter o controle sobre o que quer que seja, há horas em que é testada a capacidade de se entregar com confiança às ondas misteriosas da vida, e que ela indique o caminho.”

As adversidades são chatas, mas bem aproveitadas podem servir para enxergar caminhos que antes sequer teriam sido imaginados. Preserve a flexibilidade diante das adversidades, procure outra forma diferente de agir.

São duas previsões do astrólogo Oscar Quiroga publicadas no seu horóscopo divulgado nesta data, que merecem a nossa atenção. Vejam que elas se completam no sentido de sugerir, inclusive de modo subjetivo, como devemos nos comportar diante de certas imprevisibilidades que todos nós estamos sujeitos e devemos nos posicionar em nossas vidas. Defino-as como “sabedoria de viver”. Na primeira, gostei muito da expressão “ondas misteriosas da vida”, complementada na segunda pela nossa necessidade de “definir” e de ‘buscar” os caminhos “desconhecidos” e “imaginados” que devemos seguir. São práticas subjetivas de “autoconhecimento”, sobre como precisamos ser prudentes e também acreditar que somos assistidos nesta jornada existencial e espiritual do nosso “viver”.

Termino este nosso encontro com este “sentir” do filósofo francês Edgar Morin:

É PRECISO ESTAR ABERTO PARA O INCERTO, PARA O INESPERADO. É PRECISO SER SENSÍVEL AO FRACO, AO ACONTECIMENTO QUE NOS SURPREENDE.”

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(428) Sentindo a importância dos nossos “sonhos sonhados”.

Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos.

São palavras do psiquiatra e psicoterapeuta suíço, Carl Gustav Jung (1875-1961), criador da psicologia analítica. Todos nós conhecemos dois tipos de “sonhos”, porque assim também nos referimos aos nossos desejos de futuras conquistas e realizações. Nossos “sonhos sonhados” são personalíssimos, só nos pertencem. Com sua linguagem simbólica precisam ser por nós interpretados inclusive, preferindo, com a ajuda de um de um acompanhamento psicoterápico porque, nem sempre, temos condições de entender e significar para nós mesmos muitas das suas subjetivas revelações. O próprio Jung explicava:

– Qualquer interpretação é uma hipótese, apenas uma tentativa de ler um texto desconhecido (Collected Works, 16, par. 322). Far-se-ia bem em tratar cada sonho como se fosse um objeto totalmente desconhecido. Olhe-o de todos os lados, tome-o em sua mão, leve-o com você, deixe que sua imaginação brinque com ele (Collected Works, 10, par.320). A arte de interpretar sonhos não se aprende em livros. Métodos e regras são bons quando podemos prescindir deles para trabalhar (Collected Works, 10, par.325).

Neste nosso encontro não poderia deixar de registar que os “sonhos” também podem transmitir imagens das relações do sonhador com uma dimensão espiritual. Assim entendem o psicoterapeuta e médico homeopata Edward C. Whitmont no seu livro “Sonhos – um portal para a fonte”, escrito com a analista junguiana Sylvia B Perera, publicação da Summus Editorial, com tradução de Maria Silva Mourão Netto.

Por sua vez, vejam este comentário da professora de Psicologia, psicanalista e psicoterapeuta junguiana, que atende no seu consultório em Münster, na Alemanha, Brigite Dorst, na sua seleção dos escritos mais importantes de Jung sobre o tema “Espiritualidade e Transcendência”, em que ela mostra a importância da dimensão espiritual vista pela ótica da Psicologia Analítica (Publicação da Editora VOZES, com tradução de Nélio Schneider, que recomendo para meus seguidores como leitura obrigatória:

– “A experiência espiritual, independentemente da religião, era para Jung um fenômeno evidente e presente na alma e, desse modo, também um fenômeno psíquico. A convicção de Jung era esta: “A meu ver, as religiões, como tudo o que são e representam, têm uma proximidade tão grande da alma humana que a psicologia de modo algum pode ignorá-las”. Em sua Psicologia Analítica, Jung procura apresentar uma “compreensão da psique como espaço de experiência do numinoso, permitindo novos modos de ver fenômenos e experiências religiosas que até aquele momento não haviam sido tratados na Psicologia da Religião.”

Importante: Nenhum dos nossos “sonhos” deve ser considerado insignificante, porque suas imagens oníricas também podem espelhar revelações simbólicas da nossa psique.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(427) Sentindo que todos nós temos a nossa “missão de ser”.

Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

São palavras de Fernando Pessoa (1888-1935). Sob uma perspectiva muito subjetiva, acredito que nesta dimensão de vida nós temos muito mais uma missão “de ser”, do que uma missão “de como ser”. Explico: Primeiro em harmonia com uma nossa individual necessidade de nos valorizarmos como “seres humanos”. Depois, como necessidade de reconhecer “para nós mesmos” que fazemos parte de um transcendente e universal princípio de evolução “existencial” e “espiritual” Pensem nisso.

Fernando Pessoa manifestou o seu “sentir” dizendo “não ser nada”, que “nunca será nada”, e que “não pode “querer ser nada”. Mas em seguida, declarou ter “todos os sonhos do mundo”. Talvez também tenha sido por isso que Clarice Lispector para todos dizia: “Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração, não me façam ser o que não sou. Não me convidem a ser igual porque sinceramente sou diferente.” Por sua vez, Mario Quintana explicava: “Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada.”

Amanhã completo mais um ano de vida e já fui presenteado com dois livros: “O fim da ansiedade”, de Max Lucado, publicação da Editora Thomas Nelson, contendo o segredo bíblico para livrar-se das preocupações. Logo no início da minha leitura, tive atenção aguçada para este aconselhamento:

“Até que ponto a sua barraca é forte?
Abra a tenda de sua alma e você verá uma série de crenças que servem como estacas para equilibrar sua vida. Seu sistema de crenças é sua resposta para as questões fundamentais sobre a vida: alguém está no controle do universo? A vida tem um propósito? Eu tenho valor? Só existe esta vida? Seu sistema de crenças não tem nada a ver com a cor de pele, aparência, talentos ou idade. Seu sistema de crenças não está relacionado com o exterior da barraca, mas com o interior. É o conjunto de convicções (estacas) – todas invisíveis – das quais depende sua fé. Se seu sistema de crenças for forte, você permanecerá em pé. Se for fraco, a tempestade prevalecerá. (…) Para mudar o modo como uma pessoa responde à vida, é preciso mudar sua crença sobre à vida. O mais importante em você é seu sistema de crenças. (…) A maturidade é o resultado do seu crescimento emocional e espiritual. (…) Quem não ouve não prospera! O princípio da escuta: a lei espiritual que dá o destino. Ouvir errado é pior que não ouvir.”

O segundo livro, “Princípios Milenares”, escrito por Tiago Brunet, publicação da Editora Academia, contém comentários sobre 10 (dez) leis espirituais para uma vida de paz e prosperidade. O que me impressionou foi “Tiago ter escrito todo o livro, transmitindo-nos ensinamentos bíblicos e relacionando-os a acontecimentos marcantes da sua trajetória de vida. Na minha avaliação: Fantástico! (selecionei e numerei estes): 1. Cada um escolhe o seu destino com suas palavras e atitudes: seu nível de maturidade determinará como será seu futuro. 2. Somos aquilo que fazemos sempre, não o que fizemos uma vez! 3. Não basta falarmos a verdade, precisamos ser de verdade. 4. Ser de verdade não deveria ser apenas uma escolha, mas o ponto de partida da sua jornada. 5. Acredite e pratique. Aguarde os resultados.

Agora peço sua atenção para este aconselhamento de Tiago Brunet:

– “De todos que você deve escutar, ouça aquele que já viu o seu futuro, aquele que escreveu seus dias. Isso se faz através da prática chamada oração. Independentemente de crença ou religião, orar é ter um diálogo com o divino. Vejo como uma terapia completa e gratuita com quem nunca vai espalhar seus mais profundos segredos. E o melhor: quando você fala, ele encontra uma forma de te responder. E aí, cabe a você estar sensível para ouvir, entender e depois obedecer.”

Se você gostou desta mensagem, leia quantas vezes for preciso, com o escutar interior da sua “sensibilidade da alma”.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(426)Sentindo a vida, que estamos vivendo.

A vida nos é dada, mas não nos é dada pronta.

São palavras do filósofo espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955), que considero ser um precioso ensinamento sobre nossas vidas.

Na condição de assinante da Revista humanitas, gosto da coluna do filósofo e psicanalista Érico Andrade sobre filmes. Para este nosso encontro, trago a sua análise sobre o filme “Perfect Days” (“Dias Perfeitos”). Um drama produzido em 2023, com direção de Win Wenders. Ele inicia suas considerações com o título “A vida nunca é a mesma”. Na minha primeira leitura, veio-me à mente este meu “sentir”: “Somos nós que mudamos nossas vidas com nossas escolhas, umas certadas e outras não.” Érico comenta (numerei):

1. O movimento das imagens produz um silêncio cujo recorte é dado pela forma sutil por meio da qual a rotina de Hirayma é apresentada. Ele acorda com a vassoura percorrendo o chão da vizinha, o som produzido pelo borrifador de água indica os seus cuidados matinais com suas plantas, o som da máquina de café avisa que outro som – da música – está prestes a aparecer para embalar mais um dia com o qual a vida se faz dia a dia.

2. Numa enorme e urbana Tóquio é contada a história de um zelador do espaço público cuja repetição do cotidiano não se refere a uma vida monótona, presente de algum modo na arquitetura da cidade, mas à forma como a vida nunca é a mesma. Mesmo seguindo um ritual quase religioso, a vida de Hirayma é visitada pela gigante potência do acaso, seja na forma de um jogo da velha jogado a prestação com uma pessoa desconhecida, seja pela inesperada chegada da sobrinha que resolve encontrar o tio depois de anos.

3. Todas essas cenas são cuidadas para que o movimento do rosto de Hirayma indique a direção para onde vamos seguir viagem em nossos próprios sentimentos.

PERGUNTO:

COMO VOCÊ SENTE A VIDA QUE ESTÁ VIVENDO?

Faço essa pergunta porque hoje a minha vida foi enriquecida com sentimentos de um “renascer”. Em forma de agradecimento, dedico esta mensagem para as minhas três filhas e para todos que me deram força na recuperar as minhas condições de saúde.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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