(523) Sentindo os acontecimentos em nossas vidas.

Nem tudo acontece do jeito que desejamos, mas tudo, com certeza, acontece de acordo a alguma necessidade maior que nosso entendimento não alcança e, por isso, nos sentimos frustrados em vez de abençoados. É uma loucura.

Teoricamente, tudo deveria ser muito mais fácil do que é, mas já que as coisas acontecem como acontecem, melhor será as aproveitar como são, em vez de forçar para que se ajustem ao que você acha que deveriam ser.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em duas previsões do seu horóscopo divulgado nos dias 5 e 6 deste mês de maio de 2025. Apesar de serem em dias diferentes, foram escolhidas para lhes proporcionar uma análise conjunta. Também sob uma perspectiva subjetiva, com a sua peculiar clareza de estilo, Quiroga tece considerações sobre os “acontecimentos” em nossas vidas, sejam eles desejados ou não por nós.

Vejam o que já disseram sobre os “acontecimentos” que vivenciamos: William Shakespeare – “Aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.” ; Michel Foucault – “O novo não está no que é dito, mas no acontecimento de sua volta.” ; Alfred de Vigny – “O homem forte cria os acontecimentos e o fraco suporta aqueles que o destino lhe impõe.” ; Paulo Coelho – “Às vezes um acontecimento sem importância é capaz de transformar toda a beleza em um momento de angústia. Insistimos em ver o cisco no olho, e esquecemos as montanhas, os campos e as oliveiras.” ; Montaigne – “Se não posso regular os acontecimentos, regulo a mim mesmo.” e Marco Aurélio – “O tempo é como se fosse um rio que os acontecimentos formassem.”

Mais uma vez não vou comentar as previsões de Quiroga. Deixo para você refletir sobre elas.

Termino, com este “acontecimento” contado por Lya Luft, para quem dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, que encontrei no seu livro “O tempo é um rio que corre”, publicação da Editora Record:

“O menininho brinca no tapete enquanto nós adultos rimos contando coisas da infância do pai dele e dos tios.
Ele ergue o rosto e indaga:
– Do que vocês estão falando?
– Da infância – responde alguém.
– Infância é legal?
– Muito.
– A gente não pode viajar pra lá?
Era o que estávamos fazendo.”

PERGUNTO

– Você lembra de “acontecimentos” que mais marcaram a sua infância?

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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