(444) Sentindo a importância da subjetividade dos acontecimentos, em nossas vidas.

Suas certezas estão sendo modificadas como efeito dos acontecimentos em curso e, também, porque sua alma vem questionando intimamente seu papel na vida. Assim, se inaugura uma época de boas transformações.

O poder que você busca não está nas circunstâncias, que podem ser favoráveis ou adversas, de acordo com o momento, mas em fortalecer sua vontade para que essa prevaleça em todos os cenários mutáveis pelos que transitar.

Já estava sentindo a sua falta. Nesta sua septuagésima participação em nossa caminhada para o “autoconhecimento”, Oscar Quiroga me parece iluminando ao transmitir para os seus seguidores essas suas previsões astrológicas. Isto porque apesar da clareza na sua escrita, também nos instiga para a necessidade de ser feita uma subjetiva interpretação (como acontece neste nosso encontro.

Voltem para o início desta mensagem, façam uma releitura dessas suas duas previsões astrológicas. Na minha avaliação, são belas manifestações sobre as “circunstâncias” presentes em nossas vidas sendo, muitas delas, mutáveis em todos os sentidos pelo fluir do curso dos acontecimentos. Quiroga explica que isso acontece porque a nossa alma [que nesta caminhada para o “autoconhecimento” estou tendente a começar a também chamar de “o nosso outro “EU“], motiva-nos a questionar mais, principalmente de modo subjetivo, sobre a nossa missão existencial e espiritual nesta [repito] dimensão de vida.

Se você gostou deste nosso encontro virtual, termino pedindo a sua atenção para este entendimento dos doutores João Antonio de Moraes e Adriano Matilha, transmitido em conjunto na sua abordagem que recebeu o título, “Oráculo Digital”, publicada na Edição 162 da revista humanitas, publicação da Editora Escala:

– “As subjetividades dos indivíduos construídas no contexto de digitalização da vida humana têm como fonte, para construção das visões de mundo e das crenças individuais, as informações obtidas a partir das tecnologias digitais. De modo geral, frequentemente os indivíduos se “alimentam” de informações fornecidas por redes sociais e aplicativos de comunicação instantânea, como Facebook e WhatsApp, depositando grande grau de confiabilidade a elas.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(443) Sentindo a importância da “cultura” e da “inteligência artificial”.

CULTURA NÃO É LER MUITO, NEM SABER MUITO. É CONHECER MUITO.

Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento”, pela primeira vez vou falar de dois temas: Cultura e Inteligência Artificial, que considero serem marcos históricos importantes para a evolução da Humanidade. As palavras escolhidas para iniciar este encontro, são de Fernando Pessoa (1888-1935).

Todos nós temos noção sobre o que devemos entender por cultura em uma sociedade livre e civilizada. Sob uma subjetiva perspectiva, entendo que todas as manifestações de culturas devem, necessariamente, estar associadas a um complemento sobre a que se referem. Um bom exemplo é quando estamos nos referindo aos hábitos e às crenças de um determinado povo.
A cultura é condição humana valiosa para a educação e para o nosso crescimento em todos os sentidos. Vejam estes reconhecimentos sobre a sua importância:

De Confúcio – “A cultura está acima da diferença da condição social.”; de José Ortega y Gasset – “Cultura é o sistema de ideias vivas que cada época possui. Melhor sistema de ideias das quais o tempo vive.”; de Herbert Spencer – “A cultura do espírito aumenta os sentimentos de dignidade e de independência.”; de André Malraux – “A cultura não se herda, conquista-se.” e, finalmente, da nossa Fernanda Montenegro – “Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote.”

Sobre a Inteligência Artificial, na edição 165 da Revista humanitas, publicação da Editora Escala, em sua coluna “Ideias & Eventos”, com o título “O futuro do futuro”, Daniel Medeiros, doutor em Educação Histórica pela UFPR e professor no Curso Positivo, faz estas interessantes observações (numerei):

1. “A questão que se coloca com a emergência das inteligências artificiais, que assumem a função de pensar por nós e por responder a milhares de questões que antes exigiam esforço humano, além de criar, compor, desenhar, redigir, programar e tudo o que antes parecia ser resultado exclusivo do nosso gênio, é como será o futuro agora que o futuro já chegou e que os livros de ficção perderam a graça diante da realidade cotidiana, cada dia com uma novidade, desde o primeiro chat, no fim do ano passado, até esse momento, no qual mais de dois mil tipos de inteligências artificiais já estão disponíveis para todos os perplexos usuários.”
2. “Este texto ainda está sendo feito por mim. Sentei-me diante do computador – uma invenção fabulosa, como antes havia sido a máquina elétrica, e antes a máquina manual, e a caneta esferográfica, e a caneta tinteiro, e o lápis, e a pena, e… – e redigi essas palavras, frases e parágrafos. Até quando isso será necessário? Por que simplesmente não peço que a IA faça isso por mim? A resposta a essa pergunta é o grande desafio para nós nos próximos anos. E, creio, dessa resposta depende muito do que chamamos de Humanidade.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(442) Sentindo as pedras, nas realidades do nosso “existir”.

Nossos verdadeiros desejos sempre se transformam em realidade.

São palavras do escritor Paulo Coelho, imortal da Academia Brasileira de Letras. Foram por mim escolhidas para iniciar este nosso encontro porque, apesar de acreditar que muitas coisas acontecem quando têm que acontecer, também entendo que nós precisamos criar nossas realidades. A iniciativa de criação desta mensagem, veio-me à mente ao conhecer a história de “Sísifo“, assim contada por Daniel Medeiros, que é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo. Dentro do possível assim vou resumir, complementando e respeitando a inteireza da sua explicação (numerei);

1. Sísifo, na mitologia grega, foi um cidadão condenado pelos deuses a subir um morro carregando uma pesada rocha, apenas para vê-la deslizar pelo trajeto já percorrido, e depois recomeçar tudo outra vez.

2. O objetivo simbólico dessa repetição, era o de mostrar a falta de finalidade da existência humana. Explico: Ao se aproximar do topo do morro as esperanças se renovam, são feitos novos planos, e acredita-se que tudo vai ser diferente.

3. Como acontece na virada do ano, quando comemoramos o fim de um ciclo existencial de nossas vidas e outro se inicia. É quando nem sempre percebemos que as nossas simbólicas “rochas pesadas” lentamente podem refazer novos caminhos de volta, para os pés dos morros de nossas vidas.

4. Conclusão: Se compreendemos que o fluir existencial de nossas “vidas” também pode ser comparado ao “rolar da pesada rocha” de Sísifo, para o doutor Daniel Medeiros “em algum momento pode surgir a pergunta que é, segundo o filósofo Albert Camus, a única verdadeira questão da existência humana: o que fazer? Continuar? Ou, como diria o poeta João Cabral de Mello Neto, “pular da ponte da vida?”.

Complementa o doutor Daniel Medeiros, de modo conclusivo:

– “Albert Camus escreve um belo livro sobre esse personagem inigualável, afirmando que toda a alegria silenciosa de Sísifo consiste nisso. Seu destino lhe pertence. A rocha é sua casa. Da mesma forma, o homem absurdo manda todos os ídolos se calarem quando contempla seu tormento. No universo que repentinamente recuperou o silêncio, erguem-se milhares de vozes maravilhadas da Terra. O ano novo começa, nossa vida recomeça. Se temos consciência disso, sabemos que haverá pedra e haverá subida. Quando a pedra deslizar e se perder lá embaixo, estaremos no alto do morro e seremos livres. Não será por muito tempo, mas será um tempo único e incrível. Depois, desceremos com o vento no rosto, sentindo as forças da natureza restaurando nosso cansaço. E será hora de encarar a pedra novamente, com a alegria de quem sabe o que está fazendo.

Termino esta mensagem, com este meu “sentir”:

– A VIDA NOS OFERECE OPORTUNIDADES EM TODOS OS SENTIDOS DO NOSSO EXISTIR. MUITAS DELAS, AINDA ENCOBERTAS PELAS “PEDRAS EM NOSSAS CAMINHADAS, QUE PRECISAM SER POR NÓS DESCOBERTAS E REMOVIDAS.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(441) Sentindo a importância de definir, para nós mesmos, nossos sentimentos de desejos.

O desejo é a essência atual do homem quando este, determinado por afeto, volta-se para a realização de algo

São palavras do Professor de Filosofia da Universidade de São Paulo Homero Santiado, quando em 2023, em visita à Universidade de Bolonha, concedendo entrevista a estudantes da pós-graduação em Filosofia do Centro Internacional de Estudos Espinosanos “Sive Natura”, comenta suas obras “Amor e Desejo” (Editora Martins Fontes) e “Entre servidão e liberdade” (Editora Politeia). Na minha avaliação são dois temas ensejadores de profundas reflexões subjetivas. Sobre o desejo humano, começo pedindo a sua atenção para este seu entendimento:

– “SOB UMA ÓTICA FATALISTA, A PIOR CONDIÇÃO HUNANA É A
IMPOSSIBILIDADE DE MUDAR NOSSAS VIDAS QUANDO SE TRANSFORMA EM UM DESTINO INEVITÁVEL.

Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” não é a primeira vez que estou postando mensagem sobre os nossos “desejos” [pesquisando ao lado, encontraremos 17 resultados]. Sob uma subjetiva perspectiva de equivalência de significados, “desejos” e “sonhos” também podem se igualar em resultados que queremos alcançar.

Gosto destas duas manifestações de sentir “desejos”: De Jung – “Os sonhos são realizações de desejos ocultos e são ferramenta que busca equilíbrio pela compensação. É o meio de comunicação do inconsciente com o consciente.” e “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.” ; De Clarice Lispector, no seu romance “Perto do coração selvagem”, publicado em 1943, revelador do seu estilo introspectivo – “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”

Tenho pensado muito nesse “sentir” de Clarice, porque nem sempre nós conseguimos definir, para nós mesmos, o que no nosso íntimo desejamos [esclareço que não li esse seu romance]. Também é importante reconhecer que, subjetivamente, os nossos “desejos” buscas de “conquistas” e de “realizações” nem sempre dependem de apenas de nós, mas, também, de circunstâncias de favorecimentos que ainda desconhecemos.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(440) Sentindo um belo exemplo de “saber viver”.

Com esta mensagem, a nossa caminhada para o “autoconhecimento” está sendo muito enriquecida com um exemplo de “cultura”, de “vivência humanista”, do “modo de “sentir nossas vidas” e, principalmente, de “lucidez” aos 91 anos de idade. Refiro-me à trajetória de vida do ator Othon Bastos. Recentemente, quando esteve em Brasília para apresentar sua peça “Não me entrego não”, concedeu entrevista ao jornal Correio Braziliense, edição do dia 10 deste mês de novembro. [Nota: Com a necessidade de sempre que possível manter um certo padrão no tamanho das mensagens, quando insiro “três pontos entre parênteses” em algumas das suas respostas, tomei o cuidado de não prejudicar a sua inteireza]:

O que a literatura traz hoje em dia, e foi um alicerce?
Othon: Você não pode parar de ler, parar de estudar – não pode relaxar em nada. Deve acompanhar a vida, paralelamente, ver tudo, ouvir tudo. Se inteirar, bem como brigar, discutir e não aceitar tudo. É direito de dizer: “Isso eu não quero”. Cada leitura, a cada filme visto são estudos. Eu não sou obrigado a saber tudo e ser um gênio. Sou humano, com todos os erros, defeitos e virtudes. Sei o que sei que sei.

O senhor imortalizou o Padre Antônio Vieira (em Os Sermões), estudou filosofia e tem ligação com a espiritualidade. Citar Chico Xavier significa algum compromisso?
Othon: Eu cito pessoas com quem eu tenho alguma ligação. Ele está sempre ensinando. Você precisa compreender os outros, entender os outros, ter amizade aos outros, não se esqueça: você é o outro de alguém.
A espiritualidade é você ter sempre abertura para conversar e entender as pessoas. Isso é o melhor. Se eu ganhei talento, se Deus me deu talento, não posso ficar com isso trancado dentro de mim. Tenho que dividir isso com outras pessoas. É o que eu faço na minha peça. Não guardo para mim, não quero me trancar em castelo. O Fernando Pessoa diz: “Pedras no meu caminho, eu recolho-as todas; um dia, eu construirei um castelo”.

No Nordeste do patriarcado, o senhor viveu o icônico personagem de São Bernardo, avaro ao extremo. Como te toca a riqueza de um Adriano Suassuna?
Othon: São Bernardo é um grande filme. Sobre Adriano Suassuna, eram lindas as palavras dele. Era um show: conversava, criticava, elogiava e era fantástico. Não quero me recolher e ficar trancado dentro de mim mesmo. Você tem que estar livre para poder sê-lo. Como você vai ajudar alguém, se não se ajudar? Plotino, filósofo extraordinário, dizia o seguinte: “Você tem que ter sempre tempo de fazer uma visita constante a você mesmo.” Jung diz uma coisa linda: você não é responsável pelas coisas que acontecem a você. Você é responsável pelas coisas que você escolhe para você.

Como nota a moderação absoluta no mundo atual e como percebe a vontade de revisões de obras consagradas?
Othon: Desculpe, isso é loucura. Cada pessoa vive numa determinada realidade. Você tem que saber qual é o motivo o porquê de cada um produzir ou criar a obra. Como falar mal despois? No momento, o artista estava atento e forte, lutando por seus ideais. Como você julga as pessoas? Aliás, quem é você para julgar alguém? Não há coisa pior do que julgar. Por que não sentar de frente no espelho, ficar falando com você sobre você, e julgar a si?! Sente na frente do espelho e pergunte: “Espelho, quem sou eu?” O espelho vai te responder: “As suas escolhas”.

Sua vitalidade é impressionante, junto com a memória. O que te deixa tão sadio, ao ponto de parecer não ter limites?
Othon: A vitalidade foi Deus que tem me dado. Chegar aos 91, e fazer o que eu estou fazendo. Muitas pessoas podem fazer a mesma coisa! Para o Clint Eastwood perguntaram: “Como é que, com sua idade, monta a cavalo, dá tiros, adestra saloon?…” Ele disse: Muito simples; de manhã, ao levantar, eu rezo e rezo, e digo baixinho – ‘Deus, meu Deus, não deixa a velhice entrar, não deixa’ (risos). Essa vitalidade está na vida das pessoas. Acho que muitos estão ficando muito carrancudos. Digo, na peça, isso é grave – as pessoas têm ficado com medo de viver. Tem que viver! Você tem que ter alegria de viver.

Como percebe ter desenvolvido a carreira?
Othon: Não tenho dúvida: você é o que você foi. Saber escolher é importante. (…) Na minha vida, faço sempre assim. (…) Não vou entrar em polêmicas. As pessoas têm o direito de ser quem são. Não vou querer mudar as pessoas. Relacionamento humano é isso: você pode andar na mesma calçada, mas você não precisa ser dono do mundo da outra pessoa. Você participa do mundo da outra pessoa, mas você não é o dono do mundo da outra pessoa. Nisso você se torna uma pessoa agradável de conviver. Não tenho intenção de corrigir o mundo nem quero que o mundo me corrija. Me vem a linda música do Paulinho da Viola: “Não sou eu quem me navega/Quem me navega é o mar”.

Que bela demonstração de “autoconhecimento” e de “saber viver”! Eu me emociono por ter criado, por intuição, esta nossa caminhada para o “autoconhecimento”, de poder enriquecê-la com ensinamentos voltados para as nossas subjetivas necessidades de “descobertas de interiorização”. De sermos beneficiados, neste encontro, com esse “sentir” do ator Othon Bastos. Acredito que seja uma missão recebida no sentido de, pela minha escrita, poder ajudar as pessoas. Esse é o meu único desejo! Nunca imaginei que fosse chegar ao atual número de mensagens postadas. Se você gostou deste nosso encontro, avise para os seus amigos. Será assim que nós vamos construir uma subjetiva corrente de energia que unirá todos nós!

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. Conheça a nossa galeria de exemplos de “sensibilidade da alma” (mensagem 378)

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(439) Sentindo a “sabedoria de viver”.

Às vezes seria melhor parar de pensar, mas como humano algum consegue realizar essa façanha, é bom passar para outro plano, que seria o de, já que não se pode parar de pensar, pelo menos, então, aprender a pensar direito.

Por mais que você pretenda encontrar uma explicação lógica para o que acontece, é muito provável que sua alma não consiga chegar a nenhuma conclusão esclarecedora por esse caminho. Viva, e nada mais do que isso.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em duas previsões do seu horóscopo divulgado no dia10/11/2024, que foi iniciado com esta introdução para a qual peço sua atenção:

A verdade é a vida
A verdade é a vida, uma só e a mesma para galáxias, estrelas e seus planetas, e também é verdade que a vida, uma só e a mesma, é o organismo que é um planeta e em cujo seio se desenvolvem reinos inteiros da natureza, compostos por moléculas e átomos infinitesimais, que também se originam de uma única vida, a mesma e única para tudo e para todos. A verdade é a dinâmica com que opera o Universo em que tudo e todos existimos, em escala infinita e infinitesimal, e tal qual um diamante de múltiplas facetas, ela pode ser percebida de diversas maneiras, mas continua sendo uma só, uma única e colossal operação cósmica. Ao nos aproximarmos intencionalmente e conscientemente da percepção da vida, nos tornamos mais e mais transparentes, e sua glória se irradia através de nós que, então, dançamos serenos junto com ela.

Quando li pela primeira vez essa introdução, veio-me à mente este meu “sentir”: Que fantástica “expansão de consciência” sobre como explicar um ser humano ter essa percepção interior em um patamar de plenitude existencial de nossa “VIDA“, como sendo uma única verdade. Considero ser “missão” voltada para a nossa transcendente valoração existencial, por dimensões infinitas. Vejam que Quiroga é possuidor de uma mestria no uso das palavras, com os seus conhecimentos de astrologia.

Na primeira previsão por mim escolhida para iniciar este nosso encontro, Quiroga reconhece a nossa impossibilidade de “parar de pensar”, sugerindo-nos “começar a pensar direito”. Como subjetivamente nós devemos entender essa recomendação? Considero serem facilitadas pelas praticas de comportamentos individuais de um “voltar-se para si mesmos”, que nos envolva e nos leve a transmitir pelo nosso “pensar” sentimentos que enriqueçam o nosso existir.

Por sua vez, na segunda previsão astrológica, para o signo de Áries, Quiroga reconhece ser provável a impossibilidade de se querer encontrar uma explicação lógica” para tudo que acontece em nossas vidas, sugerindo-nos “viver”. Com minhas palavras: “Viver com intensidade, com sentimento de gratidão, independente de serem desejadas ou não as nossa experiências de vida, porque, como acredito tudo é fonte de aprendizado e todos nós somos assistidos, inclusive espiritualmente, por todo fluir do nosso “existir”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. Conheça a nossa galeria de exemplos de “sensibilidade da alma” (mensagem 378)

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(438) Sentindo a relação “mente e cérebro”

O filósofo Baruch Spinoza (1632-1677) dizia que “a mente humana ´é parte do intelecto infinito de Deus”, e John Lennon (1940-1980) que “a arte é a expressão da mente e a nossa vida é a nossa arte”.

Todos nós, naturalmente, já falamos para nós mesmos sobre a nossa “mente”. Formado em Filosofia pela USP, João de Fernandes Teixeira, no seu artigo “Somos o nosso cérebro?”, publicado na Edição 142 da Revista humanitas, da Editora Escala, inicia suas considerações com estas perguntas: “Será a mente um produto do cérebro?” Ou será o cérebro apenas o hospedeiro biológico da mente?” Logo em seguida, argumenta:

– “Não seria possível fazer uma ciência da mente, pois os estados mentais não são observáveis. Estados mentais são subjetivos, ou seja, experimentados em primeira pessoa. Quando sinto uma dor posso até descrevê-la para o médico, mas a sensação é intransferível, as palavras nunca chegam a descrevê-la na sua totalidade ou numa forma que sua intensidade possa ser precisamente determinada por outra pessoa. Tão pouco adiantaria um neurocientista descrever os circuitos cerebrais responsáveis pela dor. Quando eles são ativados, podemos saber que a pessoa sente dor, mas são insuficientes para determinar quão intensa ela é.”

O filósofo dualista Avicena (980-1037) entendia que o corpo e a mente são substâncias distintas. Platão (c. 427-347 a.C), também considerava a mente algo distinto e aprisionado no corpo, mas no momento da morte a mente ficava livre para reencarnar em outro corpo”. Aristóteles (384-322 a.C), ao contrário, entendia “ser uma forma ou função do corpo”.

Agora vejam que interessante:

O Ayurveda, que em sânscrito significa “O Veda da vida” ou “A ciência da vida”, é um antigo sistema sobre a “cura natural”. O escritor hindu americano David Frawley, no seu livro “Uma Visão Ayurvédica da mente – A cura da consciência”, lançado no Brasil pela Editora Pensamento, São Paulo, com tradução de Alípio Correia de Franca Neto [por mim relido várias vezes, e neste encontro recomendo para os meus seguidores], dedicou um capítulo sobre “A Natureza da Mente” e “Os Cinco Elementos e a Mente”. Destaco estas minhas anotações feitas com “marca-texto” (numerei para este nosso encontro):

1. A doença física perturba as emoções e embota os sentidos, e por isso pode acarretar perturbações psicológicas.
2. Precisamos entender a mente e o modo como ela funciona. Qual é a natureza desse instrumento magnífico a que chamamos mente? Qual a sua relação com quem somos? Qual a sua relação com o corpo?
3. A solução para todos os nossos problemas mentais é aprender a usar a mente de modo satisfatório.
4. A mente é sensível, de fato. Ela é o próprio órgão da sensibilidade que fundamenta os sentidos. Todas as coisas exercem influência sobre a mente.
5. Quando a consciência é iluminada, transcendemos todos os limites externos. Não precisamos mais sentir o mundo exterior, porque aprendemos a lição – “tudo é interior”
6. Nossa consciência mais profunda é a base da fé real que, a exemplo da intuição, é um sentido imediato da Realidade que está além de toda aparência.
7. Para aumentar o conhecimento de si mesmo, temos de aprender a nos observar, o que requer meditação.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(437) Sentindo as nossas “realidades”, como fontes de “autoconhecimento”.

Sob uma perspectiva objetiva todos nós podemos espelhar as matizes do nosso “modo de ser”, mas nem sempre as subjetivas do nosso “sentir interior”, quando ainda precisão serem melhor definidas pelas nossas práticas de “autoconhecimento”.

São minha palavras recebidas do meu “inconsciente”, quando estava querendo encontrar um tema para este nosso encontro. Certamente por estar subjetivamente influenciado pela recente leitura do interessante artigo “Os outros que vivem em nós”, escrito por “Ana Suy Sesarino Kuss”, que é professora do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR) e possui doutorado em Pesquisa e Clínica em Psicanálise e mestra em Psicologia.

Observem que diferenciei duas “realidades”: a do nosso “modo de ser” e a do nosso “modo de sentir“. Como entendo, “realidade” é como tudo se apresenta para nós ou para todos, seja por uma perspectiva objetiva ou por uma perspectiva subjetiva. Esta última é valiosa, quando somos observadores de nós mesmos – “autoconhecimento”.

Do bem fundamentado artigo da doutora Ana, selecionei estas partes para este nosso encontro (numerei):,

1. Em seu célebre texto “A interpretação dos sonhos”, Freud afirma que “o inconsciente é a verdadeira realidade psíquica”. Nossa realidade compartilhada, por vezes, é dividida apenas no campo da palavra, uma vez que nós nunca compartilhamos com alguém exatamente da mesma experiência, O inconsciente de cada um se atravessa fundando cada realidade, e talvez possamos dizer que cada um vive em uma realidade diferente da realidade do outro, ainda que possamos encontrar certas coisas em comum.

2. A realidade de cada um de nós é confeccionada da nossa história, dos nossos genes, da nossa forma de habitar nosso corpo, da história dos nossos antepassados… e isso não se replica. Por mais que tenhamos irmãos nascidos em uma mesma família, ainda que sejam gêmeos, cada um terá experiências diferentes na relação com a sua existência e com o modo como o mundo recebeu cada um.

3. Quando desconsideramos as tantas nuances que compõem as nossas maneiras de existir, tendemos a pensar que o outro é nosso igual, nosso semelhante e que por isso poderíamos saber o que ele pensa e sente. Nesse sentido, a noção de “empatia” que temos no senso comum pode ser muito desrespeitosa, uma vez que nela se poderia supor que temos um saber prévio a respeito do outro, a partir da nossa existência.

4. Em seu O Seminário 1, Lacan afirma: “uma das coisas que mais devemos evitar é compreender muito, compreender mais do que existe no discurso do sujeito.” Ele está falando ali com psicanalistas, ao se referir ao que cada paciente/analisante diz no setting analítico. Mas podemos tomar emprestado esse fragmento para considerar que a noção dos laços que as pessoas fazem, dentro da perspectiva psicanalítica freudo-lacaniana, funda-se por considerar uma diferença entre as pessoas que é abissal e intransponível.

5. Paradoxalmente, ao considerarmos que o outro é radicalmente diferente de nós e de certo modo vive em outra realidade, acabamos por nos aproximar dele. Isso porque esse abismo entre um e outro insere algo que considero muito caro, excessivamente dito e pouco exercitado: o respeito pela diferença.

Logo após ter feito essas considerações, a doutora Ana Suy Sesarino Kuss [que muito aprendo, sendo seu seguidor], termina o seu interessante e bem fundamentado artigo citando o premiado filme ganhador de sete Oscars, “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”, que através do seu enredo, transmite que todos nós “temos uma noção muito divertida da ficção que é a nossa vida, uma vez que a teia de acontecimentos da nossa vida é de uma delicadeza que beira a loucura.”

Ela finaliza, com esse seu “sentir”:

– “Como não podemos ter tudo nem estar em todo lugar, muito menos ao mesmo tempo, resta-nos respeitarmos nossos limites para poder sustentar nossa pequeneza diante da vida, diante do outro e até mesmo diante de nós mesmos.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. As citações do artigo da doutora Ana, foram reproduzidas da Revista humanitas, n. 163, publicação da Editora Escala.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(436) Sentindo a nossa subjetiva “arte de viver”.

Vivemos em um mundo com muitas opções de escolhas, mas as que são aparentemente acertadas ou não, também dependem das avaliações subjetivas das nossas necessidades e dos significados buscados com as nossas percepções interiores.

São palavras que surgiram na minha “mente consciente”, porque entendo que nós somos influenciados de duas maneiras: pelas nossas externas “vivências existenciais” e pelo “sentir subjetivo e simbólico” da nossa “Sensibilidade da Alma”. Por esta razão o ser humano precisa se interiorizar com suas buscas individuais de “autoconhecimento”. Exemplo: Sou um estudioso e gostou de todas as criações artísticas concebidas no estilo abstrato. Em minhas contemplações não me preocupo em querer entender as composições de suas “imagens abstratas”, porque todas as interpretações dos seus possíveis significados transmitem, para nós, o que subjetivamente sentimos em nossas contemplações.

Do meu primeiro artigo sobre arte [com enfoque para “o que sentimos ao apreciar qualquer manifestação artística], que recebeu o título “A Percepção da Arte”, publicado em 1999 na edição n. 30 da Revista VENTURA, com versão para o inglês feita por A. J. Waugh, trago para este nosso encontro estas considerações:

– Toda obra de arte é sentimento, é emoção (do latim “emovere” – “o que se move”). É o sentimento, a emoção presente na essência da obra de arte que “desencadeia o dinamismo criador do artista”, repercutindo no espectador “o movimento que provoca novas combinações significativas entre suas imagens internas”. Portanto, nos precisamos entender uma obra de arte através dos nossos sentidos, e não como sendo resultado de uma ideia de imagem pré-concebida do artista que a idealizou. É por isso que a visão da arte está muito ligada à Psicologia, existindo psicólogos que utilizam a arte como instrumento de investigação da personalidade [como ocorre, por exemplo, com o conhecido Teste do Borrão de Rorschach]. A dinâmica da percepção visual da arte, efetiva-se de modo inconsciente e emerge de estímulos inconscientes de preferências que variam de acordo com os nossos graus de sensibilidade artística.

Complemento com este ensinamento do historiador de arte, Ernst Gombrich, nascido em Viena no ano de 1909, que foi Professor de História da Tradição Clássica na Universidade de Londres:

– “Aqueles que estudam a comunicação no abstrato sabem que “a informação só pode ser recebida onde existe dúvida; e a dúvida implica a existência de alternativas nas quais se exige escolha, seleção ou diferenciação”. Só faz sentido dizer a uma pessoa “mantenha-se à direita” se houver também um caminho à esquerda; e mesmo um aceno de cabeça só servirá de sinal se ao receptor for dado esperar um “sim” ou um “não”. O que o crítico pode aprender dessa intuição simples da teoria da informação é precaver-se não só contra o que é transmitido por uma mensagem mas também contra o que é excluído por ela.”

“Voltar-se para si mesmo”, para a dimensões subjetivas do seu “EU”, é uma sua decisão personalíssima que só lhe pertence, apenas você pode praticar.

Gosto desta conclusão de Gombrich:

– O homem é uno. Se existe alguém que não precisa de memórias não-distorcidas, este é o artista em nosso mundo. Ele não precisa delas e faz uso delas se quiser continuar a tradição ou desafiá-la. Sua obra assemelha-se a um motivo numa sinfonia, que extrai seu sentido e sua comoção do que houve antes e do que pode seguir-se.

Resumo com este meu “sentir”:

NESTA DIMENSÃO DE VIDA SOMOS NÓS, APENAS NÓS, QUE CONHECEMOS OS NOSSOS DESEJOS DE CONQUITAS EM TODOS OS SENTIDOS DO NOSSO VIVER.

Pensem nisso, e peço aos meus seguidores, e a você que está conhecendo esta nossa jornada para o “autoconhecimento”, que não estranhem ter trazido, pela primeira vez, esses conhecimentos sobre as composições de artes abstratas. Isto porque, por analogia, a sabedoria de viver é uma arte, assim com também são as nossas subjetivas buscas de “autoconhecimento”.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(435) Sentindo que somos assistidos, em todos os momentos do nosso viver.

Faça um acordo com sua própria alma, para não ter de viver o conflito entre o cumprimento dos deveres e a satisfação dos desejos. Faça um acordo para que o tempo não seja visto como inimigo, já que é um aliado.

Cumpra suas tarefas e responsabilidades, ainda que sejam chatas e sua mente vagueie por cenários muito mais interessantes. Enquanto tudo estiver bem organizado e em andamento, sobrará tempo para viajar na imaginação.

São palavras de Oscar Quiroga, em duas previsões astrológicas do seu horóscopo divulgado hoje, dia 04/11/2024. É a sua sexagésima sétima participação nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento”.

Começo este nosso encontro perguntando para você:

Nós somos guiados pela nossa vontade ou estamos sempre sujeitos ao nosso destino?

A primeira previsão astrológica já nos ajuda responder essa pergunta, sob uma interessante e subjetiva perspectiva. Refiro-me, segundo Quiroga, ao conflito entre os nossos “cumprimentos de deveres” e a “satisfação dos nossos desejos”. Que situação aparentemente complicada! Isto porque essas duas condicionantes nem sempre estão dependentes uma da outra. Explico: Por motivos diversos, muitos deles alheios à nossa vontade, nós podemos ser exemplares no cumprimento das nossas obrigação, mesmo contrariando a satisfação dos nossos desejos. E quando isso acontece, muitas vezes por questões de necessidades, de naturezas diversas, precisamos conviver com esse conflito. Nessa interdependência não existe “merecimento” e nem liberdade de prevalência das nossas escolhas. Vejam que Quiroga, nessas situações, sugere-nos um acordo “para que o “tempo” não seja nosso inimigo. Em princípio não concordo, porque nesses casos entendo prevalecer uma subjetiva questão de necessidades existenciais. Mas em seguida Quiroga, na segunda previsão astrológica, se refere à uma preciosa capacidade humana que só nos pertence – nosso tempo de poder “viajar na nossa imaginação”.

Finalmente desejo registrar que em todas as circunstâncias existenciais do nosso viver, acredito que todos nós somos “assistidos” por um transcendente “Plano Superior” que nos guia, oferecendo-nos possibilidades opções de escolhas em todos os sentidos do nosso “viver”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

error: Content is protected !!
Copy Protected by Chetan's WP-Copyprotect.