(086) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, a “imagem sensória” do que somos.

O que nós somos?

É o tipo de indagação que precisa ser complementada. Há necessidade de esclarecer o esperado enfoque da natureza da nossa resposta. De acordo com a proposta deste espaço virtual (voltada para o nosso autoconhecimento, através da prática de buscas interiores que favoreçam o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”), sugiro que a sua resposta revele a “percepção interior” da imagem sensória de “si mesmo”.

Em mensagens anteriores, tenho citado esta explicação de OSHO (Fonte: Introdução do seu livro “Destino, liberdade e alma – Qual é o sentido da vida?”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil):

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. O homem está buscando a si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

Por sua vez, no seu livro “A jornada de ser humano”, o quinto da série “Questões Essenciais”, também lançado no Brasil pela Editora Academia e com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil, OSHO explica:

– O homem nasce com uma potencialidade desconhecida, misteriosa. Sua face original não está disponível quando ele vem ao mundo. Ele tem de encontrá-la. Ela vai ser uma descoberta, e aí está sua beleza. (…) A soma total e final de toda a sua vida não está disponível no começo. Ela não traz um mapa consigo.

– Ser humano é a jornada, o caminho. O caminho não pode nunca ser permanente, não pode se tornar eterno. Do contrário ele seria muito cansativo. O objetivo nunca será alcançado, e você ficará apenas na jornada, na jornada, na jornada.

Observa-se, que as duas explicações de OSHO se referem à natureza da nossa finalidade existencial. Elas reforçam o meu convencimento de que somos “seres transcendentes” com missão existencial bem definida, para ser por nós descoberta pelo fluir do “ciclo da vida”. Essa “descoberta” está na concientização de que, nesta dimensão de vida, todos nós temos a nossa missão “existencial” e de “crescimento espiritual” em todos os sentidos das nossas escolhas.

Certo é que nessa condição existencial de “transcendência”, encontramos (em nós, e para nós mesmos) fontes de “conhecimento”, de “necessidades de aprimoramento”, e de “iluminação interior”. São essas fontes que, pela prática do “voltar-se para si mesmo”, e também por meditação, ensejam o despertar do nosso “sentir interior” com a “Sensibilidade da Alma”.

A prática do “voltar-se para si mesmo” está ao nosso alcance quando, na plenitude do silêncio, somos essencialmente envolvidos por um estado de “quietude interior”. Qualquer método de meditação proporciona, para nós, condições sensórias de harmonização com a nossa verdadeira “essência transcendente”. Através da meditação, favorecemos o “encontro interior” com o esplendor da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Termino esta mensagem, voltando para pergunta do inicio:

– O que nós somos?

Muitos responderão que nós mostramos ser, o que “pensamos que somos”. Por sua vez, outros responderão que “nós somos o que sentimos ser”. Acontece que existe diferença entre o nosso “pensar” e o nosso “sentir”. Esse “ser o que pensamos que somos”, subjetivamente sugere uma “incerteza”. Revela, portanto, a ausência de “percepção interior” da “imagem sensória” do que “somos” ou “aparentamos ser”. Responder afirmando que “somos o que sentimos ser”, será o começo do nosso “encontro interior” com o despertar da “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

15 comentários em “(086) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, a “imagem sensória” do que somos.”

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