(002) Sentindo, como “sentir” a leitura deste espaço virtual.

Na mensagem de criação deste espaço virtual, a sua finalidade foi explicitada, nestes termos:

– Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido:
– o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida, contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa de mais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Também devemos lembrar esta advertência de Hermann Hesse, romancista e poeta alemão, que em 1946 foi laureado com o Nobel de Literatura:

– Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

Talvez, como acredito e desejo, este espaço virtual seja, na advertência de Hermann Hesse, a “oportunidade”, o “impulso”, a “chave” que todos nós precisamos para sermos beneficiados com a manifestação de fragmentos sensórios de estados de “subjetividade” da nossa “realidade interior”, através de encontros com a nossa “sensibilidade da alma”.

Acredito nessa possibilidade, em razão das descobertas que me proporcionaram um revelador processo de “interiorização” e, também, uma nova “percepção sensória” do meu “viver”. Com ela, considerando ser ilusória a passagem do “tempo”, passei a prestar mais atenção ao que antes me parecia despercebido.

O despertar da “sensibilidade da alma”, vai nos direcionar para a visão do fluir de um novo sentido para as nossas vidas. O sentido da necessária evolução existencial e espiritual que, por analogia, comparo, na natureza, com o sentido das “corredeiras” das águas dos rios, onde identifico o mesmo sentido das nossas vidas. Comparo, ao sentido do desaguar das águas arrastadas pela força das “corredeiras”, com o seu “início” (semelhante ao do nosso “nascer”), com as marcas deixadas no solo pelo nosso “correr”, e pela “superação” dos obstáculos que encontramos no curso das nossas caminhadas. Comparo o aparente “fim” do desaguar das águas dos rios, na imensidão dos oceanos, com o aparente “fim” (para muitos), com a chegada da “morte” em nossas vidas.
Para mim, esse “fim” enganoso, porque o “efêmero” não existe. Tudo é “passageiro”. Tudo é “transitório”. Tudo se “transforma”. A origem de tudo é “transcendente”.

Todos nós temos uma responsabilidade existencial de buscas de crescimento e de aprimoramento, para o nosso viver.

Todos nós devemos semear a nossa caminhada existencial, com as sementes dos nossos “desejos”. Como este semear “desejos” de Lya Luft, para quem dediquei este espaço virtual:

– Talvez seja utopia, mas se eu não deixar que se embote a minha sensibilidade, quando envelhecer, em vez de estar ressequida, eu terei chegado ao máximo exercício de meus afetos.

Obs. Entenda-se “embotar”, no sentido de fazer perder a sensibilidade, o gosto, a energia.

A escolha do título desta mensagem sugere, para a leitura deste espaço virtual, um “sentir” com a “sensibilidade da alma”. Isto porque, todos os temas dos nossos futuros encontros serão emergentes e manifestados pelo “sentir” dos meus “estados de alma”.

Tudo que existe depende de como sentimos e vemos as coisas, e não como elas são.

Como explica a escritora Anaïs Nain: – “Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos”.

Sintam, e façam a leitura deste espaço virtual, com a visão da “sensibilidade do coração”. Como ensina Antoine de Sant-Exupéry, na conhecida obra “O Pequeno Príncipe”, – “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3..Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
4. As citações das frases de Herman Hesse, Lya Luft, e Anaïs Nain foram encontradas no site Kdfrases.com

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(001) Sensibilidade da Alma

Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior. Ao encontro com a sensibilidade das nossas almas. Este espaço virtual é dedicado à escritora Lya Luft porque, com a leveza do seu humanista estilo literário, mostra-nos matizes significativas do nosso viver, sempre com o mesmo encanto da beleza e suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

Esta é a proposta deste espaço virtual:

Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido:
– o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Essa lição de vida, engrandecida com a leitura dos livros de Lya Luft, motivaram a criação deste espaço virtual para que possamos, por dimensões infinitas da “sensibilidade da alma” (da sua e da minha), tocar nos nossos corações.

Com você quero, em sintonia de harmonização com os nossos “estados de alma”, “sentir” a manifestação sensória da subjetividade das nossas “realidades interiores”. Quero favorecer o “autoconhecimento” e, assim, poder melhor “sentir” a nossa “Sensibilidade da Alma”.

Serão buscas que, como espero, em todos os instantes da passagem ilusória do “tempo”, podem proporcionar um novo sentido para o aprimoramento do nosso viver. Mas para que isso seja possível, devemos colocar em prática esta outra lição de sabedoria de Cora Coralina: – “Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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