(036) Sentindo a “Sensibilidade da Alma”, da cantora de fado Carminho.

O dom de “cantar” é uma das mais belas manifestações da “sensibilidade da alma”.

Quem canta com emoção, parece transceder a sua própria “realidade existencial”, além de nos envolver com a “magia contagiante” do seu “cantar”.

Quando escutamos o “BELO” do “cantar com sentimento”, ouvimos esse “cantar” em harmonia com o “escutar” da nossa “sensibilidade interior”. Não ouvimos, apenas, a “sonoridade vocal” de quem está cantando. Também sentimos a sensação de estarmos vivendo o “estado emocional” de “Sentir-se bem” com o “escutar” de um “cantar com “emoção”. Foi o que aprendi, com esta explicação do neurocientista António Damásio, Diretor do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade do Sul da Califórnia:

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, mas sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Todo “cantar com sentimento” revela a beleza interior da “alma” de quem está cantando. A beleza assim definida pelo escritor francês Victor Hugo, na sua obra “Les Misérables”:

– Só há um espetáculo mais grandioso que o oceano: o céu;
só há um espetáculo mais grandioso que o céu: o interior da alma.

A motivação desta mensagem foi a entrevista da cantora Carminho, concedida ao jornalista Lucas Rolsen da Revista da Cultura, da Livraria Cultura (publicada na Edição 93, de abril de 2015) e as palavas dessa fadista portuguesa, ao se apresentar no “Jornal das 8”, em Lisboa:

A cantora Carminho está no Brasil para divulgar o seu álbum “Canto”, inicialmente no espaço Vivo Rio, na capital fluminense, e depois no HSBC Brasil, em São Paulo, quando vai dividir o palco com o nosso Milton Nascimento.

Destaco da excelente entrevista, estas partes:

1. Lucas. No novo álbum, Canto, fica mais uma vez nítido o papel de suas andanças pelo mundo em sua definição como fadista. Como você imprime essa incessante busca por sua identidade?

Carminho. Aprendemos o mundo com as experiências que estamos tendo: a felicidade que tive em viagens e encontros. Mas o fado é mais do que uma experiência. Sempre fui muito curiosa e acho que por trás de todo crescimento está também um fado mais original. A partir disso, continuo essa busca em mim e no que quero dar às pessoas, traduzindo experiências.

Comentário. É “sabedoria” reconhecer que “aprendemos o mundo” com as nossas experiências de vida. Carminho faz suas “buscas” em si mesma (um “mergulho interior” na sua “sensibilidade da alma”), para encontrar e projetar para todos nós o seu “sentir” com a”sensibilidade da alma”. Com a magia envolvente da arte de cantar, esse “mergulho interior” reflete, explica, e consolida a “missão existencial” de quem veio ao mundo para “cantar” e para colorir “vida” com as “matizes” do “BELO” da essência das suas emoções e dos seus sentimentos.

2. Lucas. Você tem 30 anos, assume um gênero musical que vem se renovando, mas é também muito tradicional. Em que medida cantar o fado exige uma maturidade prévia do artísta?

Carminho. É a vida das pessoas, suas emoções e seus sentimentos, então há que se cantar com verdade e honestidade. (…) fui adquirindo novos repertórios, poemas, que faziam parte da minha realidade emocional. Assim, percebi que devemos procurar as palavras que conseguimos interpretar.

Comentário. Começo este comentário sem conter a emoção que sinto, com a “inteligência” e a “sensibilidade da alma” dessa jovem cantora. Na entrevista, todas as suas frases são ensinamentos de sabedoria de “viver” para “cantar”, respeitando esse “cantar” que, nas suas palavras – há de ser com “verdade” e com “honestidade”. Carminha finaliza a sua resposta, novamente com o seu “mergulho interior” para, nessas “buscas”, encontrar as palavras certas para a sua interpretação. Isso não é só “responsabilidade profissional”. É manifestação da consciente necessidade de permanentemente querer “aprimorar” o seu “cantar”.

3.Lucas. E qual é o fado presente em Canto, mas que recebe a influência brasileira e também flamenca?

Carminho. Esse é um disco português. Todo ele é português. O desafio a que me propus foi convidar esses artistas com as suas características únicas e que têm a ver com o meu percurso. Por exemplo, o tema que os espanhóis Javier Limón e o António Serrano tocam é português, um poema de Fernando Pessoa. (…) Assim como o tema do Caetano Veloso, inédito e que me causa grande orgulho, pois é a primeira parceria com seu filho Tom. Era inicialmente um samba, uma bossa nova. Então, eu e o Diogo Clemente o transformamos em um fado, mantendo a poesia maravilhosa e também a harmonia e a melodia tão característica dos compositores. Quando mostrei a canção a eles, disseram: “Você transformou isso em um fado!”. E perguntei: “Isso é um elogio ou não?” (risos). Fiquei muito lisongeada porque era essa a vontade, trazê-los sem que os desrespeitasse, mas me mantendo fiel.

Comentário. Carminho manifesta, com facilidade, o seu respeito ao trabalho de quem, como ela, tem a missão de transmitir o seu “sentir” através da música. Estou ansioso para ouvir a canção de Caetano Veloso (em parceria com o seu filho Tom), na versão de fado. Esse trasmutar de estilo musical (sem modificar o sentido original da obra), prova que a comunicação da música é universal.

4. Lucas. Como o fado renova sua motivação hoje para estar no palco?

Carminho. Todos os dias são diferentes. Não consigo interpretar um fado da mesma maneira, igualzinho, de um dia para outro. A energia sendo diferente, também me inspira de outra maneira. Claro que as canções são as mesmas, os arranjos os mesmos, mas há um nível de improvisação no fado que nos leva a estar sempre renovados. O que me inspira é a vida das pessoas, o dia a dia, tentar desacomodar a alma para que ela possa sempre dar frutos. E por isso é um trabalho exigente, às vezes, duro. Uma tentativa de nunca maquinizar o processo de cantar e a minha alma, para que ela possa ser sempre genuína com as pessoas, como se estivesse a cantar pela primeira vez. É uma pergunta difícil de responder, essa é a minha vocação, interpretar, e não penso muito quando canto. Se penso, já não estou a dar o meu melhor. É esquecendo de mim que penso ser desprendida e simplesmente cantar.

Comentário. Todos os dias são diferentes. São únicos. Não serão, para quem não sente a sua “senbilidade da alma”. As “projeções sensórias” das vivências das nossas “realidades existenciais” são, em nós, moldadas pelo nosso “sentir” e não, simplesmente, em razão do nosso “existir”. Somos nós que damos “vida” a tudo, com a singularidade das “percepções interiores” das nossas “realidades emocionais”. Carminho assegura que não consegue “interpretar um fado da mesma maneira”. Lembrei da mensagem postada, neste espaço virtual, sobre a “sensibilidade da alma” da nossa consagrada atriz Clarice Niskier, que há oito anos interpreta, a cada dia e de modo diferente, a peça “A Alma imoral”. Carminho diz que não pensa muito quando canta. Lembrei de Fernando Pessoa: – “Pensar é estar doente dos olhos”. No meu entender, os olhos que deixaram de mostrar os encantos de dimensões interiores da nossa “sensibilidade da alma”.

5.Lucas. E o fado te leva a lugares mais profundos, não?

Carminho. O fado não é triste, é profundo. Tanto na tristeza quanto na alegria, vivo com intensidade as emoções que um ser humano vive no seu dia. É uma tradição das histórias da nossas vidas e, realmente, o português é um povo mais melancólico. (…) Na vida, é importante viver cada momento com intensidade. A felicidade é o momento e não algo que se possa atingir com uma meta. Precisamos assumir com verdade aquilo que vamos vivendo e que a nossa vida, nosso corpo e nossa alma não são monótonos, não estão sempre no mesmo estado. Eles dão espaço para vivermos aquilo que temos para viver.

Comentário. Muitos consideram triste o “cantar” do fado. Carminho não concorda. Para ela, o fado não é triste, mas “profundo” para quem canta e para quem ouve com emoção. A sua “sensibilidade” é manifesta tanto no cantar e, também, como foi nesta entrevista ao expressar seus sentimentos. Esta foi a minha percepção ao comentar as suas respostas, pois ninguém consegue transmitir, com a mesma intensidade emocional, o “sentir” de outra pessoa.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeos do youtube: Carminho Pedras da Minha Rua – Alma; e Milton Nascimento canta fado pela primeira vez – dueto com Carminho
4.A reprodução da entrevista da fadista portuguesa Carminho, foi autorizada pelo jornalista Gustavo Ranieri, Editor-chefe da Revista da Cultura, da Livraria Cultura.
5.Entrevista completa:
http://www.revistadacultura.com.br/revistadacultura/detalhe/15-04-08/Esquecendo_de_si_para_simplesmente_cantar.aspx

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(035) Sentindo o semear de “luz interior”.

Na mensagem de criação deste espaço virtual, a sua proposta ficou bem definida:

Este espaço virtual é dedicado à escritora Lya Luft que, com a sensibilidade da sua alma, com o seu jeito humanista de escrever, mostra, com leveza de estilo literário, matizes significativas do nosso viver, com o mesmo encanto da beleza e da suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

Proposta: – Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” (…).

É nessa caminhada de “buscas” que devemos “semear” condições para o despertar da nossa “Luz Interior”; para um consciente “processo de transformação interior”, em todos os sentidos do nosso “viver”.

Lançado no Brasil em 2003 pela Editora Martins Fontes, o livro “A Arte da Felicidade – Um manual para a vida”, escrito por Dalai Lama em co-autoria com o Psiquiatra Howard Cutler, cuida da “busca universal da felicidade”. Nele, afirma Dalai Lama: – “Acredito que o objetivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso está claro. Quer se acredite em religião ou não, quer se acredite nesta ou naquela, todos nós buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da vida é a felicidade.”

Por sua vez, na minha leitura o que mais me tocou foram estas palavras de Howart Cutler:

– Com o tempo, convenci-me de que Dalai Lama havia aprendido a viver com um sentimento de realização e um grau de serenidade que eu nunca tinha visto em outras pessoas (…) Embora ele seja um monge budista (…) comecei a me perguntar se alguém conseguiria identificar um conjunto das crenças ou práticas que também podem ser utilizadas por não budistas – práticas que poderiam ser aplicadas diretamente em nossa vida para nos ajudar a sermos mais felizes, fortes, e talvez menos medrosos.”

O enfoque desta mensagem não é o mesmo do livro de Dalai Lama. É outro: – o despertar “Iluminação Interior”. No entanto, começo analisando o depoimento de Howard Cutler, para perguntar o seguinte:

– O que devemos entender por “viver com o sentimento de realização” ?

Na minha avaliação, a expressão “viver com sentimento de realização” (usada por Cutler ao se referir à personalidade de Dalai Lama), representa o reconhecimmento de uma missão existencial, por todo o “ciclo da vida”. Esse “viver com sentimento de realização”, é um “viver transcendente”, simbolizado, na antiguidade, pela plenitude de “Iluminação” do conhecido “Estado de Buda”. O estado de “Iluminação Interior” que todos nós podemos “buscar” e “alcançar”.
Considero ser impossível alguém querer explicar a “objetivação” de uma “percepção interior” da subjetividade de todos os seus “sentimentos”.
Os “sentimentos” só pertencem a cada um de nós. São projeções sensórias da nossa “realidade interior”. Fazem parte dos nossos “estados de alma”.
Portanto, no meu entender, nunca niguém conseguirá, com exatidão, verbarlizar a natureza da essência do seu “sentir”.

Em mensagem anterior, afirmei que não sou budista. Nesta, esclareço que aprecio todas as manifestações religiosas do pensamento oriental que se harmonizam com a minha convincente aceitação do princípio da “Imortalidade da Alma”.

Sobre a “Iluminação Interior” (Estado de Buda), gosto desta passagem do livro “VIDA, um enigma, uma joia preciosa”, Editora Brasil Seikyo, escrito por Daisaku Ikeda, Presidente da Soka Gakkai Internacional (organização presente em mais de 192 países):

– A luz da sabedoria ilumina todo o Universo e erradica a escuridão fundamental inerente na vida humana. O espaço vital do Buda entra em fusão com o Universo. A vida se torna o cosmos e, num único instante, o fluxo vital estende-se e abarca todo o passado e todo o futuro. Em cada momento do presente, o eterno fluxo vital do cosmos jorra como uma imensa fonte de energia. Na vida do estado de Buda, cada instante do presente contém a eternidade, pois toda a energia vital do cosmos está contida num único instante da vida. A pessoa que se encontra no estado de Buda quase não percebe a passagem do tempo físico, pois sua vida é plena e feliz a cada instante, como se ela estivesse vivenciando a alegria de viver por toda a eternidade.

Para “semear” a nossa “Luz Interior”, devemos oferecer, para nós mesmos, condições de alcance de um novo “viver”. Um “viver” de interiorização, de autoconhecimento e, prinncipalmente, de condutas que favoreçam o nosso “processo de transformação interior”.

Para “semear” a nossa “luminosidade interior”, devemos “buscar” e “praticar” tudo que tenha um significado de enriquecimento para a nossa “vida”.

Portanto, não basta ser profundo conhecedor dos ensinamentos de qualquer religião. O fundamental é a “busca” de “experiências”, de práticas de elevação “existencial” e “espiritual”. Isto porque, os benefícios da “prática”, por vezes, supera o domínio da “teoria”.

A “Iluminação Interior”, permanentemente “semeada”, é conquista de crescimento e de aprimoramento “existencial” e “espiritual”.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeo do youtube – La musica de los dioses.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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(034) Sentindo o “luminar” da nossa “elevação interior”.

Neste espaço virtual, todas as mensagens postadas estão sendo reveladas de fontes de “inspiração interior”. São mensagens que procuro transmitir com o “sentir” das “projeções sensórias” da minha “sensibilidade da alma”. Por esta razão, tenho dificuldade de explicar através da “palavra escrita”, a “motivação emocional” desta mensagens. Parece-me estar relacionada com os nossos “caminhos de buscas” para o “despertar” do nosso estado de “iluminação interior”. Explico:

– Pela passagem ilusória do “tempo”, em tudo tem me aguçado uma espécie interior de “percepção subjetiva”, que me coloca em sitonia de “harmonização interior”, nesta dimensão de “evolução existencial”. Nesse meu estado de “interiorização”, estou mudando a visão do meu “viver”, prestando mais atenção ao que antes, na minha “caminhada”, parecia não ter importância e, portanto, ficava despercebido.

Certo é que todos nós temos necessidades de “crescimento” e “aprimoramento”, em todos os sentidos. São conquistas que podemos alcançar com a fusão de “natureza sensória” do nosso “interior” com o esplendor do Universo.

As nossas “caminhadas” começam com o primeiro passo, seja por caminhos “conhecidos” ou “desconhecidos”.
Os “caminhos” que peço atenção com a leitura desta mensagem, são os nossos “caminhos de buscas”. Eles definem o sentido do fluir do nosso processo existencial de necessidades de “transformação interior” e de “elevação espiritual”. No meu entender, esse “processo de evolução” explica a minha aceitação do princípio da sucessividade existencial do “nascer” e do “renascer”.
Os nossos “caminhos de buscas” pertencem a nós mesmos. Pertencem a cada um de nós, deixando suas “pegadas” nas trajetorias do nosso “existir” e “viver”, desde que esse “fluir existencial” esteja direcionado para a plenitude da nossa “luminosidade interior”.
Aplicando-se à conscientização dos nossos “caminhos de buscas”, gosto desta “sabedoria” de Simone de Beauvoir: – “Não há uma pegada do meu caminho que não passe pelo caminnho do outro”. É a manifestação de “sabedoria” que insere, no seu significado de subjetividade existencial, o modelar alcance da nossa “caminhada” de “elevação interior”. A “caminhada interior” que passa pelo “caminho de buscas” do “outro”. Esse “outro”, que para Simone de Beauvoir, somos todos nós.

Ontem, domingo, dia 5 de abril de 2015, fique encantado com a entrevista concedida à jornalista Vanessa Aquino, do jornal Correio Braziliense, pelo professor escocês Charles Watson, estudioso da “Criatividade Humana”, no mundo das artes. Em uma das suas respostas, passei a conhecer este antigo ditado inglês, por ele explicado: – “You can take a horse to the water, but you can’t make it drink” (“Você pode levar um cavalo para a água, mas não pode obrigá-lo a beber”). Em seguida, explica o renomado professor, no contexto da sua resposta: – “Em outras palavras, é possível ajudar uma pessoa a se conscientizar sobre as armadilhas que ela cria para si mesma ao longo do seu processo, mas a energia que disponibiliza para a sua área de estudo é uma questão que só ela vai resolver.”

Entendo que o ditado tem aplicação para a descoberta interior dos nossos “caminhos de buscas”. Ou seja: Não basta, para nós, conhecer exemplos de indicações desses “caminhos”. O que precisamos é estar concientes de que o nosso “caminho de busca” está dentro de nós mesmos, para ser encontrado com o “despertar” da nossa “luz” de “elevação interior”, que será refletida por todas as nossas dimensões de evolução “existencial” e “espiritual”.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeo do youtube – Os sons do silêncio – Flauta de pan – By vitinhamendes.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(033) Sentindo “harmonia interior”, com a “unidade da vida” no esplendor do Universo.

A essência do sentimento de FELICIDADE é um “estado de plenitude existencial” que poderá ser vivenciado por todos nós. A consequência sensória desse “estado de alma” é o nosso “Sentir-se bem”.
“Sentir-se bem” e “Sentir Felicidade” são transformações do nosso “Renascer Interior”.

Nesta existência, somos “Seres Transcendentes” em relação a nós mesmos. Isto porque temos condições de “ressignificar” o nosso “existir”, o nosso “sentir”, e o nosso “viver”. Mas todo processo de “transformação dependerá, exclusivamente, da nossa “harmonização interior” e das nossas “buscas”.
A respeito, gosto desta explicação de OSHO (fonte: Introdução do seu livro “Destino, liberdade e alma – Qual é o sentido da vida?”, Editora Planeta do Brasil):

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. O homem está buscando a si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

Somos “Seres Transcendentes”, porque temos a capacidade de “cuidar de nós mesmos”. A capacidade de criar condições de “aprimoramento interior”. São essas as condições necessárias para o “despertar” da essência da “sensibilidade da alma”. Para o “despertar” do nosso estado interior de “SER ILUMINADO”. Somos, portanto, responsáveis pelo planejamento “existencial” e “espiritual” do nosso “viver”. É o “aprimoramento interior” que aflora quando, na “quietude” do nosso “silêncio interior”, queremos e pensamos assim: – EU MEREÇO O MELHOR!

A motivação desta mensagem está no seu título: – Sentido “harmonia interior”, com a “unidade da vida” no esplendor do Universo.

Recentemente fui presenteado com o livro “VIDA, um enigma, uma joia preciosa”, escrito por Daisaku Ikeda, Presidente da Soka Gakkai Internacional (organização presente em mais de 192 países, que pratica e divulga a filosofia humanística do Budismo – Editora Brasil Seikyo).

Eu não sou budista, mas lendo o livro gostei desta explicação:

– Na vida interior de duas pessoas há uma interação de energias de afeição ou confiança que as movem uma na direção da outra, exatamente como pode haver uma interação de forças de repulsão ou suspeita que distancia outras pessoas. (…) isso indica que a vida humana e seu ambiente estão em profunda fusão e exercem uma contínua influência uma na outra. A interação da energia vital de uma pessoa com a de outras acontece não apenas no domínio físico do ambiente, mas também no domínio espiritual. Acredito que a energia impulsionadora que move uma vida pode também conduzir o interior de outras vidas de forma verdadeiramente implícita. (…) Além disso, a mente de todos os seres humanos torna-se uma única mente, que exerce contínua influência, tanto física como espiritual, nos outros seres vivos e em toda a natureza.

Refletindo sobre a explicação do Sr. Ikeda, aumentou o meu convencimento de que podemos alcançar o desenvolvimento do “despertar” da nossa “sensibilidade interior”, através das buscas de “harmonização interior”. Uma das maneiras é a contemplação da “unidade da vida” na natureza.

Em todo o “ciclo da natureza” podemos ser beneficiados com a vivência de “instantes atemporais” de estados sensórios de “harmonização interior”. Por exemplo: Sentem na sombra de uma árvore; deitem na grama e olhem para o céu; sintam a beleza do mar. Por ser “atemporal” a sensação do nosso envolvimento de contemplação com a “natureza”, sentimos a nossa “interação interior” que contribui para a elevação da nossa “sensibilidade” e “luminosidade interior”.

Termino esta mensagem, com as imagens de um “Cair da Tarde” na floresta amazônica, com a regência de Heitor Villa-Lobos, acompanhada do solo de Bidu Sayão:

Notas:
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3.Vídeo do youtube – Heitor Villa-Lobos e Bidu Sayão – Twilight Song (Cair da Tarde) – Floresta do Amazonas.

Muita paz e harmonia epiritual para todos.

(032) Sentindo, como “sentir” a nossa “caminhada existencial”.

Existem infinitas formas de “viver”. O que não devemos é “viver por viver”.

Penso assim, em face da “temporalidade” do nosso “existir”.
Penso assim, porque temos uma finalidade “existencial” e “espiritual” de “crescimento”, de “aprimoramento”, por todo o fluir do nosso “ciclo de vida”.
Essa “temporalidade” é modelada por sucessivos “nexos de causalidade”, com os seus consequentes e inevitáveis “efeitos”.

O “ciclo da vida” é o mesmo para todos nós. O que muda é o “fluir” do nosso “viver”.

Tudo, na natureza, tem o seu “ciclo” definido. O das marés, movimentando duas vezes a cada dia lunar. O do Sol, pela trajetória do “nascer” (no oriente), até o seu “poente”.
O ciclo do nosso “existir” é demarcado, nesta “existência”, pelo “nascer” e “morrer”, compondo o princípio da “imortalidade da alma”.

Todos nós somos os responsáveis pelas nossas “escolhas”, em todos os sentidos. No entanto, por vezes, como acontece com sentido das águas das corredeiras dos rios, também podemos ser “levados” por caminhos desconhecidos que, por muitos, é chamados de “destino”.

Pessoalmente não acredito em “destino”, como sendo condição pré-estabelecida para o meu “existir”. Acredito, sim, em uma força de “conexão existencial”, com “essência universal” de harmonização, pela qual somos “assistidos” e “guiados” pelo nosso “merecimento”. Mas não, necessariamente, apenas pelos resultados das nossas conquistas. É o “merecimento” que favorece a “comprovação sensória” da nossa elevação “existencial” e “espiritual”.

Todos nós precisamos encontrar ou criar para nós, a nossa “filosofia de vida”. Necessitamos dessa “filosofia de vida”, para entender o “significado” das nossas “vidas”.

Pela nossa “caminhada” (a do “nascer” e “renascer”, sucessivamente); pelo ciclo de “transformação” de tudo, precisamos conhecer as “projeções interiores” das nossas latentes necessidades de “melhoria” e de “crescimento”. Precisamos favorecer o “despertar” da nossa “luminosidade interior”. A “luminosidade” que, pelos “caminnhos da vida”, mostrará que o alcance da FELICIDADE está no nosso “interior”, refletindo no “mundo exterior”.

Agora, para terminar esta mensagem, desperte a sua “paz interior” contemplando a beleza da “Flor-de-Lótus” que, em todo amanhecer, se volta para o nascer do Sol porque, na natureza, simboliza o “renascer”.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeo do youtube – Flor-de-Lótus.

Muita paz e harmonia epiritual para todos.

(031) Sentindo a “Sensibilidade da Alma” da atriz e escritora Maria Paula.

Quem acompanha desde o seu início este espaço virtual, em várias mensagens encontrou a afirmação de que todos nós temos uma finalidade “existencial” e “espiritual”. Aliás, sempre estou colocando a palavra “finalidade” no singular, porque considero que nós somos “seres transcendentes”, em termos de necessidades de “evolução” e de “apromiramento”, nesta “existência”. Portanto, devemos entender essa “transcendência” como condição de crescimento em todos os sentidos (inclusive no “espiritual”, como sendo “essência” do nosso “existir”). Por esta razão, acredito que “temos” um “propósito existencial”. Talvez, quem sabe (?), seja esse ainda desconhecido “propósito” que poderá explicar a “temporalidade” das nossas “vidas”, nesta existência.

Por sua vez, tudo que escrevo neste espaço virtual emerge do meu “sentir” com a “sensibilidade da alma”, que é, como desejo, para “lido” por vocês com a “sensibilidade da alma”.

Na condição de leitor assíduo das suas humanistas crônicas publicadas nas edições de domingo, da Revista do Correio (do Jornal Correio Braziliense), com esta mensagem estou enriquecendo a Galeria de “Exemplos de Sensibilidade da Alma”, de “Luminosidade Interior”, de “Inteligência”, de “Capacidade Profissional” e de “Sabedoria de Viver”, nesta existência. Já fazem parte dessa Galeria, o cineasta Domingos Oliveira e as atrizes Clarice Niskier e Marjorie Estiano. Com esta mensagem, ela está sendo engrandecida com a “sensibilidade da alma” da encantadora atriz e escritora Maria Paula.

Destaco das suas mais recentes crônica publicadas na Revista do Correio, o seguinte:

1) Na edição n. 511, com o título “Serviço desinteressado” – “Admiro tanto as pessoas que se dispõem a oferecer sua colaboração sem esperar nada em troca! É realmente inspirador ver alguém que acorda cedo e vai pra vida, com um sorriso na cara e muita força de vontade para dar sua contribuição sincera ao mundo, à sociedade, ao próximo. Veja bem, estou me referindo aos bem-intensionados seres que vivem diariamente, dando sem pensar no que irão receber pelo que acabaram de fazer. Eles existem! São raros, se comparados aos escravos do ego, mas estão por toda parte e, se permitirmos, irão nos influenciar e, quem sabe, até nutrir nossas almas o suficiente para encontrarmos a força necessária para derrubar os muros que temos de atravessar na busca de um caminho mais autêntico a seguir.(…) Agradeço imensamente a todos que escreveram a mim e à editora deste jornal enquanto estive ausente, demonstrando o desejo de que eu voltasse a escrever todos os domingos aqui nesta revista. (…) A partir de hoje, estou de volta definitivamente à vida de vocês. Vamos continuar refletindo juntos sobre as escolhas que fazemos e o lugar a que elas nos fazem chegar.”

2) Na edição n. 512, com o título “Essas mulheres maravilhosas” – “Já conheci muitas mulheres incríveis, muitas mesmo. Mulheres sábias, daquelas que encaram qualquer problema de frente e fazem o que tiver de ser feito para resolver com cuidado e delicadeza os maiores desafios. Poderia citar dezenas delas como exemplo, mas por simples falta de espaço vou eleger apenas três. Elas são como um clarão na minha vida. Minhas melhores amigas, minhas guias, minhas musas.” Em seguida, Maria Paula cita a sua irmã Cinira; Alessandra, amiga de infância; e Bel, sua fonte de inspiração. Maria Paula termina a crônica, com estas palavras – “Hoje é o dia Internacional da Mulher! Por isso, já vou termiar a crônica dando parabéns a todas leitoras e dizendo que vocês são realmente especiais. Seja qual for a escolha que tenham feito para as suas vidas, merecem ser comemoradas, homenageadas, beijadas e aplaudidas! Afinal, não é fácil ser mulher.”

3) Na edição de hoje, domingo, 29 de março de 2015, com o título “Semeando luz pela terra”, com a sua “sensibilidade da alma” Maria Paula dedica sua crônica à sua tia, recentemente falecida – “Hoje uma das pessoas mais incríveis que já conheci fez a passagem para o outro lado. Minha tia Augustinha era daquelas pessoas que vêm a terra em missão de amor. Sua vida foi imensamente abençoada e todos que tiveram a sorte de cruzar seu caminho com o dela experimentaram a alegria de estar com um ser de luz. Maria Paula termina a crônica, com este adeus – “Salve, tia Augustinha. Que sua luz possa agora nos iluminar aí do céu! Nós te amamos.”

Gosto desta declaração de “solidariedade humana” da Maria Paula, feita em 2014 para a jornalista Luciana Pessanha, publicada no seu Perfil, na Revista TPM:

– Eu chegava num lugar e alguém caía ao meu lado. Podia ser um show de rock, um avião. Quando via, tinha alguém precisando de ajuda. Não entendia tanta sincronicidade, até que compreendi que a realidade não é uma coisa pronta. É como na física quântica, em que o olhar do observador interfere no experimento. Você projeta o que está dentro de você. Eu estava aberta para ajudar, os necessitados apreciam.

Maria Paula tem uma personalidade contagiante. Tenho certeza de que todos vocês, ao lerem esta mensagem, vão “sentir” o “BELO” da “essência” da sua “sensibilidade da alma”, que a todos cativa com a sua humanista missão “existencial” e “espiritual”. A mesma “missão de amor” que foi ensinada pela sua querida tia Augustinha.

Termino esta mensagem, com esta expressiva manifestação do “pensar” de Maria Paula:

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeos do youtube: (1)”#doeleitematerno – Depoimento da atriz Maria Paula” (2)”maconha, mente humana e Eduardo Suplicy por Maria Paula”

Muita paz e harmonia epiritual para todos.

(030) Sentindo, no “olhar”, a “Sensibilidade da Alma”.

O ser humano está imerso no mundo físico das suas vivências existenciais.

Também está imerso, no “sentir” as manifestações sensórias da sua “interioridade”.

Em muitas expressões de arte, além da “sensibilidade interior” do artista, a fonte de “inspiração” surge das suas vivências externas.

Certo é que não existe “arte”, sem a percepção da “sensibilidade interior” do seu criador.

Gosto desta explicação de Fernando Pessoa, iniciando a “Carta a Miguel Torga”, em 1930 (fonte: www.citador.pt/textos/ arte-e-sensibilidade):

– Arte e Sensibilidade.
1) Toda arte se baseia na sensibilidade, e essencialmente na sensibilidade.
2) A sensibilidade é pessoal e intransferível.
3) Para transmitir a outrem o que sentimos, e é isso que na arte buscamos fazer, temos que decompor a sensação, rejeitando nela o que é puramente pessoal, aproveitando nela o que, sem deixar de ser individual, é todavia susceptível de generalidades, portanto, compreensível, não direi já pela inteligência, mas ao menos pela sensibilidade dos outros.

Pelo “olhar” transmitimos o reflexo da nossa “realidade interior”, através do “sentir” a “sensibilidade da alma”. Revelamos quem “somos” e, subjetivamente, o que “sentimos”.

A “atração dos olhares” aproxima, e pode unir as pessoas. Exemplo de “atração de olhares” foi a inspiração de Vinicius de Moraes, na música “Pela luz dos olhos teus”.

Existem muitos “olhares”: – de alegria, de tristeza, de sabeboria, de sensualidade, de encanto, de revolta, de satisfação, de serenidade interior…

Todos esses “olhares” são envolventes, podendo “aproximar” e, também, “afastar”.

O “olhar” dos apaixonados é contagiante, porque envolve e deixam os amantes paralisados, em armadilhas do “amor”.

O “olhar” dos apaixonados é o “olhar” dos “encontros”.

Termino esta mensagem, mostrando um exemplo de incansável “dedicação”, que engrandece e prova, para todos nós, que o “OLHAR DO AMOR” não tem “limites” e nem “barreiras”. É de essência transcendente, mesmo diante da fragilidade da “vida”, nesta existência.

Notas:
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3.Vídeo do youtube: “Sala de Notícias – Não Esqueça de Mim” (fonte: www.futura.org.br).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(029) Sentindo, na música, a sonora leveza da nossa “Sensibilidade Interior”.

O ser humano precisa ter consciência de si mesmo; precisa conhecer as suas emoções, as suas necessidades, os seus desejos e preferências interiores.

O ser humano precisa conhecer a sua “sensibilidade interior”.

Sentir-se bem, envolver-se pela sensação de bem-estar, de serenidade interior, são condições de elevação existencial e espiritual.

A palavra “sensibilidade” possui o poder vivratório e revelador da plenitude sensória de todos os nossos “estados de alma”.

Para “sentir” esses “estados de alma”, temos que estar em sintonia interior com a nossa “sensibilidade da alma”.

Sensibilidade é “vida”.

https://youtube.com/watch?v=FjK2-vu7Oek

Notas:
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3. Do youtube, vídeo Geórgia Barretto – “Sensibilidade” (letra de Scott LaFramenta).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(028) Sentindo, como entender o “sentido da vida”

Esta mensagem é um convite para você refletir sobre o significado subjetivo do “sentido da vida”.

O “sentido da vida” não é o mesmo para todos nós. É determinado pelas nossas “escolhas”. No “ciclo da vida”, é defindo pelo fluir do nosso “viver”.

Nem sempre podemos alcançar o “sentido da vida” que desejamos, porque a nossa “existência” é um contínuo “processo de transformação”, sujeito às surpresas da imprevisibilidade.

Além das oportunidades de “escolhas”, temos uma “finalidade existencial”. Estamos aqui, de passagem, para ser feliz, para crescer em todos os sentidos. Portanto, “viver” e “evoluir”, com “escolhas acertadas”, são condições necessárias para construir o “sentido da vida”.

O ser humano é “transcendente” em relação à sua “realidade existencial”. É a magia do “sentir” a sua interação física no “mundo real” e, ao mesmo tempo, “sentir” as “projeções sensórias” recebidas da sua “realidade interior”.

A respeito, cabe repetir, neste espaço virtual, a explicação do conceituado neurocientista Antonio Damasio, Diretor do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade do Sul da Califórnia:

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

O “conhecer” e o “vivenciar as projeções sensorias da nossa “realidade interior”, favorece o nosso “despertar”. É a “percepção sensória” que reflete a nossa “luminosidade interior”. Exemplo milienar:- o “despertar” do jovem Sidarta, assim contado pelo professor C. Jotin Khisty, do Instituto de Tecnologia de Illinois (EUA), no seu artigo “Mudanças na consciência humana” (fonte: revista SOPHIA, ano 12, n. 52):

-Dizem que quando as pessoas viram Buda logo após sua iluminação, ficaram tão perplexas pela extraordinária quietude de sua presença que pararam para perguntar: “O que sois? Sois um deus, um mago ou um feticeiro? A resposta foi surpreendente. Buda disse, simplesmente: “Eu estou desperto”. Sua resposta tornou-se o seu título, pois é isso o que significa a palavra buda em sânscrito: aquele que está desperto. Enquanto o restante do mundo estava em sono profundo, sonhando um sonho conhecido como o estado de vigília, Buda livrou-se do sono e despertou.

Sobre o “caminho do despertar” (que todos nós podemos seguir), esclarecem Rick Hanson e Richard Mendius (fonte: “O Cérebro de Buda”, tradução de Bianca Albert, recentemente lançado pela Editora Alaúde):

– Quando você parte a caminho do despertar, começa de onde quer que esteja. Então – com tempo, dedicação e recursos – a virtude, a atenção plena e a sabedoria vão gradualmente se fortalecendo e você se sente mais feliz e afetuoso.

Complementam, em seguida:

– Não é possível mudar o passado ou o presente: tudo o que podemos fazer é aceitá-los como são. Mas você é capaz de zelar pelo que dará origem a um belo futuro.

Esse “belo futuro” é o “sentido da vida”.

Por sua vez, estou convencido de que temos uma “finalidade existencial” para ser, por nós, descoberta. Através de “buscas interiores”, precisamos estar envolvidos em “sabedoria” (a “sabedoria” de aprender com a “vida”).

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual.

(027) Sentindo se existe o “acaso”.

O marco da criação deste espaço virtual, foi a mensagem que recebeu o título “Sensibilidade da Alma”, contendo, logo no início, esta homenagem à escritora Lya Luft:

– Este blog é dedicado à escritora Lya Luft que, com a sensibilidade da sua alma, com o seu jeito humanista de escrever, mostra, com leveza de estilo literário, matizes significativas do nosso viver, com o mesmo encanto da beleza e da suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

Em seguida, assim foi revelada a sua proposta:

– Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior, ao encontro com a sensibilidade das nossas almas (da sua e da minha).
Desejo que os nossos futuros encontros sejam “caminhadas” de buscas e de descobertas, pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido – o do despertar da nossa “sensibilidade da alma”. As buscas e o despertar que para serem alcançados, precisamos desta lição de vida contida no início da poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais prá nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Era o começo de uma “caminhada”. Nela, em todas as mensagens postadas, sempre aparecerá a paisagem acima, de um “caminho” ladeado de árvores, sendo percorrido por um solitário homem que se aproxima de uma curva. Como se fosse, nesta existência, a do final do nosso atual “ciclo da vida”. A curva que nos levará, em outra dimensão, para continuar evoluindo em uma nova “caminhada”, com outro “destino”, para nós, ainda desconhecido e necessário para a “imortalidade da alma”.

A respeito, Lya Luft comenta na sua conhecida coluna, publicada na edição de 3.09.2014, da revista VEJA (fonte: site veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/):

– Conformados ou não, a morte é algo que precisaríamos aceitar, com mais ou menos dor, mais ou menos resistência, mais ou menos inconformidade. E esse processo, mais ou menos demorado, mais ou menos cruel, depende da estrutura emocional e das crenças de cada um.
Podemos escolher a teoria que nos conforta mais: quem morreu se integrou na natureza; preserva-se por seus genes em filhos e netos; faz parte da energia maior; enveredou por outra dimensão; é uma alma imortal.
A vida inevitavelmente flui: nós somos isso. Ela é um ciclo: ciclos se abrem e se fecham, isso é viver.

A motivação desta mensagem, é você. É a sua presença, neste espaço virtual.

Pergunto:

– A que posso atribuir este nosso encontro? Teria sido obra do “acaso”?

Dizem que o “acaso” não existe, mas o certo é que a vida da gente é cheia de “acasos”.

Por sua vez, acredito que tudo acontece “quando” e “como” tem que acontecer. Não, “quando” e “como” desejamos que aconteça.

O que também deve ser considerado, não é apenas o momento da efetiva e real manifestação desses “acontecimentos”, em nossas vidas. Principalmente, quando eles são aparentemente inexplicáveis; quando são independentes de um prévio “querer”, nosso.

Para mim, o “acaso” existe. O que “ilusoriamente” parece não existir (de modo convincente), é a explicação para o “acaso”. Aliás, este é o “pensamento causal” prevalecente na cultura do ocidental.

Volto a repetir as duas perguntas:

A que posso atribuir este nosso encontro? Teria sido obra do “acaso”?

Acrescento mais esta pergunta:

Você, agora, está neste espaço virtual em razão de um “fenômeno sincrônico” (em que o “tempo” e o “espaço” são relativos). Ensejador de um “acontecimento” (conhecido, na “Sincronicidade de Jung, por “evento sincronístico”), que possui um significado subjetivo e simbólico para nós, em conexão com os nossos interiores “estados de necessidades”?

O escritor Hermann Hesse, ganhador do Nobel de Literatura de 1946, no seu livro “Demian” explica o seguinte:

– O acaso não existe. Quando alguém encontra algo de que verdadeiramente necessita, não é o acaso que tal proporciona, mas a própria pessoa; seu próprio desejo e sua própria necesidade o conduzem a isso.

Termino esta mensagem desejando (se for o caso), que a sua presença, neste espaço virtual, seja consequência de uma “necessidade interior” de realizações de “buscas de si mesmo”, para o “despertar” da “Sensibilidade da Alma”.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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3. Do youtube, vídeo César e Pedro Mariano – DVD Piano e Voz – “Acaso”, gravado ao vivo no Canecão, Rio de Janeiro.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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