(070) Sentindo os “laços de amor”, por “merecimento existencial” que transcende à manifestação dos nossos desejos.

Na vida tudo é especial para nós, quando os resultados são alcançados exclusivamente pelo nosso “merecimento” (sejam eles previamente desejados ou não). Isto porque, considero serem de origem transcendente todos os resultados de conquistas que não foram viabilizadas apenas pela força do nosso “querer”, surgido das nossas “necessidades”.

Exemplo que merece atenção, são os nossos “relacionamentos”. Principalmente os de “essência amorosa”. Eles representam “encontros de almas”, de “Sensibilidades de Almas. Aliás, para serem alcançados por duas pessoas, o segredo da aproximação consiste em mostrar para o outro o “respeito”, o “afeto”, e o “amor” que sentimos dentro de nós.

Trago para esta mensagem, a minha experiência de “envolvimento de amor”:

– Conheci Ana na casa de amigos, no dia do seu aniversário. Não foi só a sua beleza que me encantou, mas, principalmente, o amor que ela sente por todos os seus quatro gatos adotados (Kitty, Cherry, Niccynha e Zeus). Com Ana ao meu lado, foi formada a nossa “Família Zeus”. Esse “relacionamento de amor” foi ensejado pelo nosso “gostar” de gatos. Não foi, portanto, uma união surgida apenas da atração recíproca do nosso “querer”. Foi resultado do nosso “merecimento” (o meu e o de Ana), definidos e consolidados existencialmente pela magia do “Sentimento de Amor” que dedicamos aos nossos, e para todos os gatos.

Termino esta mensagem, com este convite da “Família Zeus”:

Eu sou o Zeus.
Não, a divindade da Grécia antiga.

Sou o Zeus que tenho ao meu lado,
Quem me ensinou amar.
O seu nome é Ana.
A Ana que me deu um lar.

Nele também tenho comigo,
Kitty, Cherry e Niccynha.
Todas elas, para brincar.

Eu sou o Zeus.
Não esqueça!

Se quiser me conhecer,
Apareça no “Sensibilidade da Alma”.
Porque felizes, vamos ficar.
Eu, Kitty, Cherry e Niccynha.
Com Ana e Edson, vamos esperar.

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Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(069) Sentindo que temos “responsabilidade existencial”.

O título desta mensagem me veio à mente sem qualquer motivação sugestiva. Surgiu naturalmente. Com nitidez plena, como a das águas serenas e cristalinas dos lagos que refletem as suas profundezas e as nossas imagens. Com a mesma nitidez das imagens refletidas no espelho de Tôzan Ryokai, na China do século X, em que não somos o espelho, mas ele, refletindo as nossas imagens, é tudo de nós.

Querendo encontrar explicação para esse insight, incitei, na memória, o meu antigo entendimento de que, pelo fluir do “ciclo da vida”, todos nós temos uma “missão” de responsabilidades existenciais.

Pergunto:

– Em que consiste a nossa “responsabilidade existencial”?

Antes de responder, esclareço que essa responsabilidade tem essência de natureza ontológica. Refere-se à responsabilidade que emerge do nosso próprio “existir”, e não do nosso modo de “viver”. Se eu existo nesta dimensão de vida, pelo simples fato de “existir” devo ter responsabilidades decorrentes desse meu “existir”. Nós não estamos aqui para “viver por viver”. Também não somos como as marionetes, movimentadas por cordéis. Temos objetivos, fazemos escolhas e podemos idealizar e construir o sentido das nossas vidas. Assim compomos o processo existencial do fluir do “ciclo da vida”, que consolida as nossas “histórias de vida”.
Nessa jornada devemos valorar o nosso “existir”, a exemplo do escritor Wayne Dyer que, voltando-se para as trajetórias da sua vida, registrou no seu livro “A verdadeira magia: Criando milagres na vida diária”, o seguinte:

– Quando olho novamente para toda a tapeçaria da minha vida, consigo ver a partir da perspectiva do momento presente que todos os aspectos da minha vida foram necessários e perfeitos. Cada etapa levou eventualmente a um lugar mais alto, mesmo que essas etapas, muitas vezes, pareciam mais como obstáculos ou experiências dolorosas.

Volto à pergunta:

– Em que consiste a nossa “responsabilidade existencial”?

Estou convencido de que não se responde através da palavra escrita. Pessoalmente, considero que qualquer tentativa de definição das nossas “responsabilidades existenciais”, necessariamente dependerá da capacidade sensória de “compreensão transcendente” do significado própria existência do ser humano “enquanto ser”.

Termino esta mensagem, com este reconhecimento de “responsabilidade existencial” do romancista russo Dostoiéviski:

– O segredo da existência humana reside não só em viver mas também em saber para que se vive.

Notas:
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3.Vídeo do youtube: – “Aprende com o Silêncio – Jean-Yves Leloup”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(068) Sentindo a essência da nossa “Potencialidade Interior”.

Comecei a ler “A jornada de ser humano”, que é o quinto livro de OSHO da série “Questões Essenciais”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil. Nele, OSHO aborda a questão do potencial do ser humano, sendo a introdução iniciada com esta explicação:

– O homem nasce com uma potencialidade desconhecida, misteriosa. Sua face original não está disponível quando ele vem ao mundo. Ele tem de encontrá-la. Ela vai ser uma descoberta, e aí está sua beleza. E essa é a diferença entre um ser e uma coisa. Uma coisa não tem potencial, ela é o que é. Uma mesa é uma mesa, uma cadeira é uma cadeira. A cadeira não vai se tornar qualquer outra coisa, ela não tem potencialidade; só tem atualidade. Não é uma semente de algo. O homem não é uma coisa.

Por sua vez, no primeiro capítulo com o mesmo título do livro, OSHO esclarece:

– Ser humano é a jornada, o caminho. O caminho não pode ser permanente, não pode se tornar eterno. Do contrário ele seria muito cansativo. O objetivo nunca será alcançado, e você ficará apenas na jornada, na jornada, na jornada.
Ter esperança é ser humano. Mas ter esperança significa esperar ir além. (…) Ter esperança significa esperar, superar, transcender.

A primeira observação relevante que faço, refere-se ao título do livro: – “A jornada de ser humano” – (e não, a jornada do ser humano), porque são duas jornadas diferentes, por caminhos distintos. Aliás, a do título do livro equivale à nossa “caminhada” de interiorização, neste espaço virtual (voltada para o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”). É a caminhada do “processo de individuação” de Carl Jung que, pelo fluir da vida, explica a possibilidade de alcance do nosso estado existencial de “tornar-se si mesmo” (tornar-se, o que realmente somos). É a “jornada” de “essência interior”, para o nosso “transcender” (semelhante à “jornada” de “iluminação” de Buda).

Certo é que em toda jornada de “transcendência interior”, teremos condições de conseguir “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”; teremos condições de ressignificar o nosso “viver” por meio de uma sintonia de “harmonização sensória” com as “potencialidades” do nosso “EU” interior. Na plenitude desse novo estado de “transformação interior”, a nossa “imagem existencial” será espelhada por matizes de subjetividade, como aconteceu nesta história contada no prólogo do livro, por OSHO:

Perguntaram a um monge Zen:

“O que você costumava fazer antes de se tornar iluminado?”

Ele respondeu:

“Eu costumava cortar madeira e carregar água do poço.”

E então lhe perguntaram:

“O que você faz agora que se tornou iluminado?”

E ele respondeu:

“Eu corto madeira e carrego água do poço.”

O questionador ficou confuso e disse:

“Então, parece não haver diferença.”

O mestre disse:

“A diferença está em mim. A diferença não está em meus atos, a diferença está em mim – mas porque eu mudei, todos os meus atos mudaram. (…) Para mim, a vida agora é uma libertação, é o nirvana.”

Essa história prova que sentindo a essência das nossas potencialidades, ficamos conscientes da nossa interior “transformação existencial”.

Notas:
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3.Vídeo do youtube: – “Pessoas são como elos”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(067) Sentindo harmonização interior, com a escolha da plenitude do nosso “viver”.

A vida é um processo. Um processo de sucessivas oportunidades de “escolhas”. Escolhas, com objetivos por nós “definidos”. Escolhas, com objetivos para nós “desconhecidos”. Todas elas, moldadas pela “imprevisibilidade” da vida.
Todas, para serem vivenciadas como consequências de “desejos” e “necessidades” que antecedem as “realidades” buscadas.

A vida, portanto, é um permanente “processo de transição”.

Com as nossas escolhas, não somos “levados” pelas incertezas da vida; como também não somos os “timoneiros” da embarcação do nosso “querer”. Se fôssemos “levados” apenas pelas incertezas da vida, ficaríamos à mercê da sorte. Se fôssemos os timoneiros do nosso “querer”, não haveriam incertezas.

Pelo fluir do “ciclo da vida” podemos, emocionalmente, ressiginificar novos sentidos para o nosso “viver”. Consolidam-se, assim, as diversidades de escolhas para o nosso “viver”.

Sabemos que cada fase da vida tem o seu esplendor, assim poeticamente definidos por Lya Luft no seu livro “O tempo é um rio que corre”, publicado pela Editora RECORD:

– Viver é sentir a transformação do encanto esplêndido da juventude na potente força da maturidade, e depois na beleza peculiar da velhice.

Pergunto:

– Como alcançar a plenitude do nosso “viver”?

Entendo que não existe uma idealização universal de “estado de plenitude” para o nosso “viver”. Essa dimensão de plenitude é subjetiva condição sensória de “valoração da vida”. É, portanto, personalíssima, individual, exclusiva de cada pessoa. As variantes de plenitude para o nosso “viver” se efetivam de acordo com a intensidade do nosso estado interior de “sentir-se bem”. Somos nós que, individualmente,dimensionamos a “plenitude do “viver”. Do “viver” em harmonia interior com a nossa “Sensibilidade da Alma”.

Termino esta mensagem na “plenitude do meu viver”, sendo levado pelas águas do “mar da vida”, porque – “Não sou eu quem me navega” / “Quem me navega é o mar”.

https://youtube.com/watch?v=KGY8PlqMkIw

Notas:
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2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeo do youtube: – “Paulinho da Viola – Timoneiro”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(066) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, o poder interior da “expansão de consciência”.

Terminei a leitura do livro “O Poder da Consciência”, lançado no Brasil pela Editora LeYa. Achei interessante a proposta do autor, o conhecido médico Deepak Chopra, sobre o seu convencimento de que existe uma “resposta espiritual” para cada um dos nossos problemas, assim explicada por ele:

– Eu queria dar respostas duradouras, para que quando o “dado momento” chegasse, quando a crise surgisse e um desafio tivesse de ser enfrentado, soluções sólidas estivessem à mão. Denomino essas respostas “soluções espirituais”, mas isso não quer dizer soluções religiosas, orações ou entregar a vida nas mãos de Deus. Em vez disso, visualizo uma espiritualidade secular: a única maneira pela qual as pessoas modernas se reconectarão com suas almas – ou, eliminando todas as insinuações religiosas, seus “verdadeiros eus”. (…) As soluções reais para uma crise vêm da consciência expandida. Se você for capaz de entrar em contato com seu verdadeiro eu, a consciência não tem limites.

– A resposta não está situada no nível do problema, ainda que a maioria das pessoas concentre todas as suas energias nesse nível. A solução espiritual se situa mais além. Quando você consegue levar sua consciência para fora do lugar onde o conflito é constante, duas coisas acontecem ao mesmo tempo: a consciência se expande e, com isso, novas respostas começam a aparecer. Com a expansão da consciência, eventos que parecem aleatórios na verdade não o são: um objetivo maior está tentando se desenvolver através de você.

Verifica-se, com facilidade, a manifesta “sintonia de harmonização” que existe entre a proposta de criação deste espaço virtual e a que embasa o livro de Deepak Chopra:

– Ele condiciona o alcance das suas chamadas “soluções espirituais” a um estado de “expansão da consciência”, que viabiliza o contato com o nosso verdadeiro “eu”. Trata-se, portanto, de um “processo de interiorização”. Aqui, de modo semelhante, mediante “buscas interiores”, a proposta visa o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Acrescento que há muito tenho relacionado a nossa capacidade de “expansão de consciência” à uma fonte de “conhecimento” e de “iluminação interior”, que ajude experimentar matizes sensórias da nossa essência “existencial” e “espiritual”.

Termino esta mensagem afirmando que para buscar essa fonte necessitamos, essencialmente, de envolvimento de “quietude interior” que pode revelar “conhecimento” e a “iluminação” que transformem o nosso “sentir” e, principalmente, o nosso “existir”.

Notas:
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3.Vídeos do youtube: – “A Natureza – Eckhart Tolle”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(065) Sentindo a “transcendência humana”, com a “Sensibilidade da Alma”.

Em todas as mensagens deste espaço virtual prevalece a motivação do meu “sentir interior”, que tenho recebido por “intuição”. Neste caso, defino “intuição” como sendo uma consciente percepção de “conhecimento interior”.

Tenho pensado muito nesta explicação de Carl Jung, sobre “conhecimento intuitivo”:

– Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior.

Com a criação do “Sensibilidade da Alma”, estou tendente a aceitar o seguinte:

– Se na subjetividade da nossa “realidade interior” nós temos as “matizes sensórias” de necessidades de “sabedoria” e de “conhecimentos” que precisamos (inclusive para transmitir), entendo que um dos sentidos da “vida”, nesta existência, é sugestivo de “oportunidades vivenciais” de um processo de descobertas que se harmoniza com a natureza das nossas “buscas interiores”.
É o que acontece com esta mensagem, porque fui intuído para desenvolver considerações sobre a “transcendência humana” e “estados de consciência”.

1. Com relação à “Transcendência Humana”:

Em mensagens anteriores afirmei que somos “seres transcendentes”. Somos, porque acredito que a essência da nossa “natureza existencial” é de origem transcendente. Aliás, sempre relacionei “transcendência” a um sentido de “evolução” (inclusive “espiritual”). Não sei se estou certo, mas esse fluir evolutivo de “essência existencial transcendente” deve explicar a “finitude” do ser humano, nesta existência.

2. Com relação aos nossos “estados de consciência”:

Os “estados de consciência” emergem das nossas “projeções interiores” e, também, das “representações sensórias” que recebemos do mundo exterior.

Gosto desta explicação do monge budista vietnamita Thich Nhat Hanh, no seu livro “A Essência dos Ensinamentos de Buda, lançado no Brasil pela Editora Rocco:

– Nossas visões estão fundamentadas em nossas percepções. (…) Perceber sempre significa perceber algo. Nós acreditamos que o objeto de nossa percepção é externo a nós, mas isso não é verdade. (…) Quando percebemos a lua, é a lua que é o objeto de nossa percepção. (…) A flor que contemplamos é parte da nossa consciência. (…) A origem de nossa percepção, ou nossa forma de ver, está no conteúdo de nossa consciência. Quando dez pessoas olham para uma nuvem, haverá dez percepções diferentes da mesma nuvem.

Complementa, em seguida:

– Não é possível explicar uma laranja para alguém que nunca provou uma. Podemos descrevê-la bem, mas não somos capazes de dar aos outros a experiência direta. A pessoa tem que experimentar por si mesma. Quando a experiência existe, se dissermos uma única palavra, ela atinge a pessoa.

Acrescento:

– Não é possível explicar, mas é possível “sentir” e, no imaginário, “mensurar” com a nossa “Sensibilidade da Alma”.

Por sua vez, merecem registro estas observações que selecionei da leitura do livro “O Poder da Consciência”, do consagrado médico Deepak Chopra, lançado no Brasil pela Editora LeYa:

– Manter-se completamente no nível da consciência pura é a iluminação: um estado de unidade com tudo o que existe.

– A espiritualidade lida com o seu estado de consciência. Não é o mesmo que a medicina ou a psicoterapia. A medicina lida com o aspecto físico onde ocorrem mudanças corporais. A psicoterapia lida com uma dificuldade específica, como ansiedade, depressão ou doença mental real. A espiritualidade confronta a consciência diretamente: ela tem o objetivo de produzir uma consciência maior.

– O que você precisa é de uma conexão com um nível mais profundo de si mesmo, um nível do qual o amor e a compreensão possam emergir espontaneamente.

– (…) a pessoa transcende o mundo físico, segue a intuição e os insights, aceita a alma como base do eu, procura sua origem no eterno, aspira estados superiores de consciência, e confia nas forças invisíveis que conectam o indivíduo ao cosmo.
(…) escuta a parte mais silenciosa de si mesmo, confiando que sua mensagem é verdadeira. Confia menos no mundo físico, e mais no mundo interior.

Termino esta mensagem desejando que vocês façam suas “buscas interiores”, para transcenderem a enganosa realidade do “mundo físico”; para serem efetivamente orientados pelas intuições e insights da essência da nossa “Sensibilidade da Alma”, que é “imortal”.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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3.Vídeos do youtube: – “Viva Bem – Transcender humano”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(064) Sentindo um mosaico da filosofia budista, para as nossas “buscas interiores”.

Inicio esta mensagem reafirmando, neste espaço virtual, que não sou budista. Aprecio os fundamentos filosóficos de todas as correntes do budismo que se referem à relação de conexão com o nosso “eu”, mediante “buscas interiores”. É a prática do exercício do “voltar-se para si mesmo”, cuja essência, no budismo, foi preconizada na China com a escola Chan que no Japão deu origem ao budismo Zen (que se apoia no entendimento de que a meditação favorece o alcance interior do autoconhecimento).

Semanalmente recebo de amigos seguidores e praticantes do Budismo de Nitiren Daishonin, o jornal Brasil Seikyo. No suplemento da edição n. 2.290 detive a minha atenção para o “Princípio da cerejeira, ameixeira, pessegueiro e do damasqueiro”, ensejador desta explicação:

– Uma cerejeira é uma cerejeira; um pessegueiro é um pessegueiro. Não precisamos ser todos cerejeiras; assim como cada árvore floresce de um jeito só seu, deveríamos nos empenhar para viver de forma natural. (…) Há, porém, uma diferença entre “ser quem você é” e “permanecer como está”. Se você se contenta em permanecer como está, nunca vai se desenvolver. Refletindo profundamente sobre quem você realmente é e qual o seu propósito na vida, somando esforços e mais esforços e desafiando a si mesmo, fará desabrochar a flor da sua missão na vida. É o que acontece quando se põe em prática o princípio da “cerejeira, ameixeira, pessegueiro e damasqueiro”.
Para viver genuinamente sendo fiel a si mesmo, é preciso que realize a sua revolução humana – ou seja, desenvolver-se continuamente no nível mais profundo. Utilizando suas próprias palavras, se você se “conformar” com o “padrão” de se empenhar em sua revolução humana, certamente viverá (…) de maneira mais significativa.

Por sua vez, no livro “Fundamentos do Budismo”, publicado pela Editora Brasil Seikyo, encontrei o seguinte:

– Um buda é aquele que compreende em sua própria vida a essência, ou realidade da vida. Um buda é um ser humano, uma pessoa que desenvolveu uma sabedoria introspectiva nas profundezas de sua vida e descobriu nela a verdade eterna. Ele incentivou seus discípulos a voltar-se para sua vida, em vez de buscar algo no mundo exterior.

Para a finalidade desta mensagem, a essência dos ensinamentos do Buda Sidarta Gautama está assim definida pelo monge budista vietnamita Thich Nhat Hanh, no seu livro “A Essência dos Ensinamentos de Buda” (Título original – “The heart of the budda’s teaching”), publicado no Brasil pela Editora Rocco:

– Os ensinamentos budistas têm a intenção de despertar o nosso verdadeiro eu, e não aumentar nosso estoque de conhecimentos.

Neste espaço virtual, tenho repetidamente reiterado que o ser humano precisa conhecer a sua interioridade; suas emoções, seus sentimentos. Precisa estar consciente do seu objetivo interior (o que somente poderá ser alcançado através das suas buscas interiores). A respeito, gosto desta explicação da Monja Coen (primaz fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil) sobre as nossas “buscas interiores” (fonte: Introdução do seu livro “A sabedoria da transformação”, lançado pela Editora Academia; com direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil):

– A Sabedoria da Transformação é um livro que reflete você em você. Você é a imagem refletida no espelho que é você. Quem observa? Quem é observado? O que é que reflete?
Refletir. É preciso que haja uma forma, é preciso que haja luz, é preciso que haja um local em que essa forma e essa luz se encontrem e se revelem – um lago tranquilo, um espelho precioso. Sua mente pode ser esse local. Se houver prática, haverá iluminação.

Certo é que a “iluminação” (como a do Buda Sidarta Gautama) é uma experiência de “quietude interior” que (também em todos nós) acontece com a plenitude do “silêncio” (do nosso “silêncio interior”).

Termino esta mensagem, com esta sabedoria de OSHO (fonte: “Destino, liberdade e alma”, publicado pela Editora Academia, com direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil):

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. O homem está buscando a si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

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3.Vídeo do youtube: “Flower of Japan”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(063) Sentindo o luminar do “sentir” de Lya Luft, no dia do seu aniversário.

Tenho uma sublime sintonia com a “Sensibilidade da Alma” da escritora Lya Luft. Na primeira mensagem postada (com o título “Sensibilidade da Alma”), este espaço virtual foi para ela dedicado com estas palavras:

– Este espaço virtual é dedicado à escritora Lya Luft que, com a sensibilidade da sua alma, com o seu jeito humanista de escrever, mostra, com leveza de estilo literário, matizes significativas do nosso viver, com o mesmo encanto da beleza e da suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

A essência do “sentir” de Lya Luft é contagiante em todos os seus livros. É como o “sentir” todas as manifestações do “BELO”, em nossas vidas.

Os seus livros nunca serão esquecidos, com a passagem ilusória do “tempo”. É a magia da sua “perpetuação existencial”, através da escrita. Permanecerão em nós, dentro de nós, em harmonia de interação plena com a nossa “Sensibilidade da Alma”. Basta chamar, para “sentir” Lya Luft em todo “agora”, como o “agora” deste seu verso (Fonte: “O tempo é um rio que corre”, lançado pela Editora RECORD):

O tempo não existe:
tudo se resume ao instante.
O antes disso
é um rio que corre
mas não passa.
(Basta chamar:
é sempre agora.)

Lya Luft quando escreve, conversa com os seus “leitores imaginários”. Ela explica esse envolvimento em “Procurando o tom”, na Edição Comemorativa 10 anos do livro “Perdas & Ganhos”, lançado em 2013 pela Editora RECORD:

– O que escrevo nasce de meu próprio amadurecimento, um trajeto de altos e baixos, pontos luminosos e zonas de sombra.

– Porém numa conversa ou num silêncio, num olhar, num gesto de amor, como numa obra de arte, pode-se abrir uma fresta. Espiarão juntos, artistas e seu espectador ou seu leitor – como dois amantes.
E assim, rasgando joelhos e mãos, a gente afinal vai.
Por isso escrevo e escreverei: para instigar o meu leitor imaginário – substituto dos amigos imaginários da infância? – a buscar em si e compartilhar comigo tantas inquietações quanto ao que estamos fazendo com o tempo que nos é dado.

– O que escrevo aqui não são simples devaneios. Sou uma mulher do meu tempo, e dele quero dar testemunho do jeito que posso: soltando minhas fantasias ou escrevendo sobre dor e perplexidade, contradição e grandeza; sobre doença e morte. Lamentando a palavra na hora errada e o silêncio na hora em que teria sido melhor falar.

Já tentei, mas fiquei convencido de que é difícil transmitir a “Sensibilidade da Alma” de Lya Luft, mostrada nas leituras dos seus livros. Na capa da edição comemorativa dos 10 anos de “Perdas & Ganhos”, a escritora e imortal da Academia Brasileira de Letras, Nélida Piñon, reconheceu “ser rara” a sua sensibilidade:

– Lya Luft tem o dom da palavra. Com ela, cria narrativas e pensa o mundo. Reflexões que gravitam em torno de seres romanescos e de criaturas como nós. De rara sensibilidade, ajusta-se às inquientações contemporâneas, compromete-se com o visível e com o que se furta ao nosso exame.

Como ainda não realizei o desejo de conhecer Lya Luft, encanto-me com a luz dos seus livros que são como a das estrelas de Mario Quintana, no céu dos caminhos das nossas vidas (em “Das Utopias”):

Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

Termino esta mensagem, com esta poetizada “ilha de contemplação”, de “autocontemplação”, de onde são projetadas as imagens da “Sensibilidade da Alma” de Lya Luft (fontes: Fernanda Guimarães/Releituras NetSaber, em www.avozdapoesia.com.br):

– “A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.” (Lya Luft)

Para a nossa Lya Luft, merecidas felicidades, muita saúde e muita inspiração com essência humanista e de AMOR!

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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3.Vídeos do youtube: – “Entrevista Lya Luft parte 2”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(062) Sentindo com a “sensibilidade da alma”, a “eleveção espiritual” de Betty Lago.

Não queria estar vivenciando a “sensação estranha”, sentida com a passagem de “elevação espiritual” da nossa Betty Lago.
Digo estranha, porque várias vezes li e reli a mensagem que postei sobre a “Sensibilidade da Alma” desse “ser humano iluminado”, envolvendo-me, de modo contagiante, com o seu exemplo de “esperança” e de “fé” na sua plena recuperação.

Certo é que a realidade da “finitude humana” é cruel. Mas estou convencido de que a nossa Betty Lago conheceu, e sempre conseguiu transmitir com a sua “Sensibilidade da Alma”, o “significado transcendente” da nossa existência, nesta dimensão de vida.

Emocionado, e com profundo “sentimento de saudade”, seguem partes do depoimento da nossa Betty Lago à revista Vogue Brasil (edição de abril de 2015), reproduzido nesta data pelo portal Globo.com:

– (…) acredito que manter o bom humor é fundamental sempre – um câncer não poder ter o poder de tirar sua personalidade, por pior que ele possa se apresentar. Acho que não dá para morrer em vida, se deixar vencer.

– Fiz um trato comigo mesma de que encararia a doença de frente e que não a esconderia de ninguém. Aliás, não gosto de usar a palavra doença e muito menos dizer que estou doente. Digo que estou em tratamento. Acho terapêutico falar sobre o câncer e, assim, tirar o peso, o estigma; extravasar o que por dentro vai derrubando a gente sem dó. Talvez eu seja uma das poucas pessoas públicas a assumir essa questão de forma tão aberta. Tem o lado bom, claro, mas tem o lado ruim também.

– No mês passado, resolvi postar uma foto da minha careca no Instagram e, entre tantas mensagens positivas, correntes de oração e palavras de carinho, uma senhora deixou um recado horroroso dizendo que eu estava me aproveitando da situação para aparecer e que minha foto era antiga. Meu perfil é aberto, não vejo sentido nenhum em deixá-lo fechado só para os meus amigos, afinal a graça é compartilhar o que você gosta com quem você gosta e com quem gosta de você mesmo sem te conhecer, certo? Se quer privacidade, faz um chá em casa só para os íntimos! A foto da minha nova careca teve mais de 2.300 curtidas e 750 comentários, quase todos me elogiando e torcendo pela recuperação, e eu agradeci a maioria deles. O dessa senhora, em especial, eu me senti na obrigação de responder para quebrar toda a onda ruim que ela poderia trazer. As redes sociais são um prato cheio para esse tipo de comentário, por isso tratei logo de cortar o barato dela e dar o assunto por encerrado.

– Sempre gostei de passar por transformações no visual. Obviamente preferiria mudar por outros motivos, mas é o que temos para hoje! Então tento levar numa boa, porque a aparência nessas horas não deve ser tão importante assim. Claro que não vou sair por aí de qualquer jeito, até porque sempre adorei me vestir e tenho roupas maravilhosas de estilistas, amigos de hoje e de ontem, que faço questão de usar até mesmo para ir na esquina. Mas o que por anos foi o meu ganha-pão hoje é apenas um detalhe.

– Adoro chapéus e lenços, perucas não são exatamente o meu forte, mas tenho gostado mesmo é de sair careca por aí. É libertador! Mudei muito pouco a minha rotina, em vez de ir à academia malhar, porque me canso com facilidade e sinto dormência nos pés, faço tai chi chuan, que é um excelente exercício para manter o equilíbrio em todos os sentidos, físico e mental, e continuo com a minha alimentação normal, que sempre foi saudável. Mas não deixo de sair com quem quero,não ligo se os paparazzi aparecem para me fotografar. O que me incomoda mesmo é ver a cara de incômodo das pessoas ao olharem para mim. Não tenho medo de morrer, nem acredito que minha hora está para chegar. Talvez eu esteja na frente da fila de muita gente, mas todo mundo vai morrer um dia. Mais que nunca, a vida é hoje, e o tempo é agora.

– Tenho ensaiado diariamente a comédia Menopausa, que entra em cartaz este mês no Rio. Continuo trabalhando loucamente, faço meu programa na web, o Calma Betty!, que já tem mais de 500 mil visualizações; continuo na Record e cheia de gás. Realizo meus sonhos diariamente, nunca parei e não seria agora que penduraria as chuteiras, ou melhor, os cílios!

– Meus médicos dizem que estou fora da curva, porque os resultados foram inesperados – meu corpo respondeu bem ao tratamento. Antes eu chorava toda vez que ia às consultas, agora nem tanto, só não dá para dizer que eu saio do consultório às gargalhadas. A gente se acostuma com tudo, agora saio rindo. O tratamento é puxado, eu sinto a química andando pelo meu corpo.

– Ninguém tira um câncer de letra, mas é possível tornar as coisas mais leves. Tenho fé que vou sair dessa. Quando fiz a cirurgia na vesícula, os médicos me disseram que a recuperação ia ser muito difícil. Não que tenha sido fácil, mas estou de pé, na luta, minha cabeça é afirmativa ao dizer que estou curada – agora só falta o corpo acompanhar a mente! Leio diariamente os ensinamentos de Osho (guru indiano e mestre em meditação, morto em 1990, que conquistou seguidores no fim dos anos 50 ao pregar a busca pela espiritualidade sem ter de se comprometer com antigas crenças); vou a Abadiânia me tratar com João de Deus, rezo, peço, agradeço; cuido de mim, tenho a Mari, que trabalha comigo há mais de 20 anos e me aguenta como uma irmã; tenho meus filhos que não desgrudam de mim por nada, tenho cachorros que são meus filhos também, tenho meu trabalho e um namorado que me dá apoio em tudo o que faço e me acha linda de qualquer jeito.
Eu também me acho linda de qualquer jeito. E isso ninguém tira de mim. Nem um câncer.

Termino esta mensagem, com o meu sentimento de que “tudo” continua perpetuando na transcendência do “ciclo da vida”, por dimensões infinitas. Dentro de nós, “tudo” continua para sempre, em sintonia com a “essência” do nosso “”existir” e do nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”.

Notas:
1. Vídeo do youtube: “A morte não é nada – Santo Agostinho”
2. A divulgação desta mensagem está autorizada, independente de autorização prévia.

(061) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, o que ninguém queria sentir.

Não sou mais o mesmo de antes, depois de ter sentido, com a minha “Sensibilidade da Alma”, a imagem sensória do subjetivo “significado existencial” do corpo do menino Aylan, com o seu rosto na areia da praia do bauneário de Bodrum, na Turquia.

Não sou mais o mesmo de antes, depois ter sentido, com a minha “Sensibilidade da Alma”, o desespero de Abdullah Kurdi, pai de Aylan, assim contado para o jornal turco Horriet (fonte:matéria publicada na edição de sexta´feira, 04.09.2015, do jornal Correio Brasiliense):

– “Depois que nos afastamos uns 500 metros da costa, o bote começou a encher de água e nossos pés molharam. À medida que a água aumentava, o pânico crescia. Algumas pessoas se levantaram e o bote virou. Eu segurei a mão de minha mulher. As mãos de meus dois filhos escaparam das minhas. Tentamos ficar no bote, mas o fôlego diminuía. Todos gritavam na escuridão. Eu já não conseguia que minha mulher e meus filhos ouvissem a minha voz.”

Pergunto:

– O que está acontecendo no mundo?

– O que vai mudar no mundo, sem a vida de Aylan?

Não tenho resposta, mas não vou parar de acreditar que existe um mundo melhor para nós, para os nossos filhos e para os nossos netos. Só sei que não serei mais o mesmo. Que não vou continuar acreditando em um destino que escolheu Aylan, para ser arrastado pelas águas do Mar Mediterrâneo, levando o seu corpo para a areia da praia, para mostrar que o ser humano precisa mudar. Vou acreditar que precisamos ser mais envolvidos pelo sentimento de AMOR e, principalmente, de Fraternidade Universal.

Desejo que ao ser acessada esta mensagem, Aylan não seja lembrado como símbolo dessa triste tragédia migratória para a Europa, mas como símbolo de esperança no surgimento de um mundo melhor para todos nós.

Agora vamos escutar em silêncio, em harmonia com a elevação espiritual de Aylan:

http://youtube.com/watch?v=MoC00lwHZiU

Notas:
1. Vídeo do youtube: “Ave Maria – Fafá de Belem”
2. A divulgação desta mensagem está autorizada, independente de autorização prévia.

Muita Paz e harmonia espiritual para todos.

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