Considero ser a “Sensibilidade da Alma”, a singularidade do ser humano. É a “digital interior”, desenhada pela essência do nosso “sentir”. O despertar da nossa “Sensibilidade da Alma” individualiza a revelação exterior do que somos e, principalmente, de como vivenciamos o nosso “sentir”. Mostra a nossa “realidade interior” através das projeções vindas do “mosaico sensório” do nosso “sentir interior”.
A “Sensibilidade da Alma” molda “quem somos”; molda a nossa “maneira de ser” (a maneira de ser, guiados pelo nosso “sentir interior”). Ao contrário, o mesmo não acontece por meio da prevalência do nosso “pensar consciente”, que é influenciada pelas experiências que podem espelhar as matizes existenciais de como “queremos ser” ou já “pensamos ser”.
Com sabedoria, explica OSHO na introdução do seu livro “Destino, liberdade e alma”(Lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos reservados à Editora Planeta do Brasil):
– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.
Acompanhando a evolução da proposta deste espaço virtual, observa-se que a prática do “voltar-se para si mesmo” (mediante permanentes buscas interiores), favorece o alcance do despertar do nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. É quando esse estado de “harmonização interior” enseja o melhor conhecimento da origem e do significado das nossas “intuições”, “emoções” e “sentimentos”.
A respeito, afirma o neurocientista António Damásio, no seu livro “Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos”, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras:
– Compreender a biologia das emoções e o fato de que o valor das diferentes emoções depende das circunstâncias atuais oferece oportunidades novas para a compreensão moderna do comportamento humano.
Com essa nova realidade que todos nós podemos alcançar com a prática do “autoconhecimento” (do conhecimento de si mesmo, do seu interior), será mais fácil ressignificar o nosso “viver”. Isto porque, o fluir do sentido das nossas escolhas de “vida” sempre dependerá de um efetivo “processo de elaboração”, voltado para a desejada e efetiva consolidação dos nossos anseios existenciais.
Termino esta mensagem com este exemplo que prova ser possível viver em “harmonia interior”, sendo guiado pelo crescente desperta da nossa “Sensibilidade da Alma”, inclusive na superação dos nossos momentos difíceis. Refiro-me à esta recente declaração da jornalista carioca Elaine Canegal, com 43 anos de idade, eleita a nova musa do movimento “Topless in Rio 2016”, destinado às mulheres que tiveram câncer de mama e fizeram a recuperação do seio:
– “APRENDI COM O CÂNCER QUE A BELEZA VEM DE DENTRO”.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.