(090) Sentindo a necessidade de propósitos para a nossa existência.

Na mensagem – Sentindo a sabedoria do “agora”, no sentido do nosso “viver”- , afirmei que “somos nós que definimos, para nós mesmos, o sentido das nossas vidas”. Também afirmei que considero ser essa escolha, uma manifestação de “responsabilidade existencial”, em face da nossa capacidade de exercitar buscas de “crescimento” e de “aprimoramento”, inclusive espiritual.

Para esta mensagem, pergunto:

– Qual será o propósito da nossa existência?

Sempre que procuro responder essa pergunta, aumenta o meu convencimento de que, para a nossa evolução (seja ela de natureza “existencial” ou “espiritual”), todos nós devemos encontrar um “significado” para as nossas vidas. Não devemos, portanto, apenas “viver por viver”.

Verifica-se, portanto, que também somos nós que estabelecemos (até mesmo de modo inconsciente) os propósito da nossa existência.

Não existe um mesmo fluir de possibilidades de conquistas, nem de necessidades para o cumprimento da nossa jornada humana. Temos, sim, que idealizar as condições que ajudem na realização dos nossos desejos de “melhorias” e de “crescimentos” para o nosso “viver”.

Cabe, portanto, a cada um de nós a responsabilidade de criação dos nossos “propósitos existenciais”. Mas o “ciclo da vida” é permanente, é imutável, é comprovado pela nossa “finitude existencial”.

Gosto desta explicação de OSHO, no seu livro “A jornada de ser humano”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil:

– (…) o homem é uma ponte entre o animal e o divino, e é o fato de termos consciência dessa nossa dualidade o que nos torna humanos. Mas é isso também o que nos deixa agitados e cheios de conflitos com nossa própria natureza, e é muito comum que nos encontremos diante de encruzilhadas de egoísmo e generosidade, de amor e ódio, de fragilidade e força, esperança e desespero.

Entendo que essas dualidades mostram que somos os únicos responsáveis pelas nossas “escolhas” e, portanto, pela elaboração do nosso “processo de evolução” (seja ela de natureza “existencial” ou “espiritual”).

Para o ser humano evoluir, deve ser encontrado um significado “existencial” e “espiritual” para as nossas vidas. Para os que aceitam, precisamos acreditar que somos “assistidos” por uma superior “conexão transcendente”. Acreditar que devemos ter uma base biológica da “espiritualidade” (entenda-se essa espiritualidade como sendo o sentimento de “harmonização interior” e de “integração superior” que, necessariamente, não depende de uma vivência de religiosidade).

Certo é, que também somos fontes de conhecimento e de iluminação. São essas fontes que se manifestam com o nosso estado de “quietude interior”. Nesse estado de interiorização, podemos conhecer o nosso potencial de integração em todas as experiências da vida (refiro-me ao estado sensório de integração que nos torna unos com tudo que existe pelo fluir da jornada humana).

São essas descobertas que ajudam experienciar a essência do nosso “sentir interior” e, portanto, da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Gosto desta conclusão de Lennart Koskinen, manifestada no prefácio do livro “Coincidências existem? – Casos e acasos incríveis na busca por respostas para a vida”, de Jan Cederquist, lançado no Brasil pela Editora Gente:

– Quanto mais conhecemos, mais percebemos quão pouco sabemos. Porém, o que sabemos, com certeza, é que estamos apenas no início de uma emocionante jornada da consciência.

Termino esta mensagem, desejando ter despertado a necessidade de criação dos nossos “propósitos existenciais” que, como acredito, através de um processo evolutivo, em sucessivas dimensões do nosso “existir”, comprovará a nossa “imortalidade da alma”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(089) Sentindo a sabedoria do “agora”, no sentido do nosso “viver”.

Todos que acompanham a evolução deste espaço virtual desde o seu surgimento, devem ter identificado, em todas as mensagens, a essência da sua proposta: – a prática de buscas de autoconhecimento da nossa “subjetividade interior”, que são facilitadas com o consequente despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Trata-se, portanto, de um processo de sintonia de “harmonização interior”, alcançado pela permanente decisão de querer “voltar-se para si mesmo”.

Certo é que “nós somos o que sentimos”. Tudo, pelo fluir do “ciclo da vida”, sempre está sujeito à percepção do nosso “sentir interior”. Sem essa “conexão interior”, nada terá sentido existencial. Nem a própria “vida”, porque somos nós que definimos, para nós mesmos, o sentido das nossas vidas.

Gosto deste “sentir” da escritora Lya Luft, para quem dedico este espaço virtual (Fonte: “Perdas & Ganhos”, Edição Comemorativa 10 anos, no capítulo “A marca no flanco”, lançado no Brasil pela Editora Record):

– O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
É uma ideia assustadora: vivemos segundo o nosso ponto de vista, com ele sobrevivemos ou naufragamos. Explodimos ou contemplamos conforme nossa abertura ou exclusão em relação ao mundo.

Complemento:

– Temos, portanto, uma “responsabilidade existencial” na elaboração do sentido do nosso “viver”. Pelas trilhas das nossas trajetórias de vida, essa “responsabilidade existencial” também se consolida através de buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual. Somos “seres trascendentes”, pertencentes a um processo evolutivo atemporal e, portanto, liberto da passagem ilusória do “tempo”. O nosso tempo é a plenitude do nosso “agora”. É o “tempo sem início”, assim explicado pelo Sr. Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional – SGI (Fonte: Jornal BS Brasil Seikyo, edição n. 2.314, de 5 de março de 2016):

– “Tempo sem início” é sinônimo de “vida sem início nem fim”. Não se refere à dimensão do tempo, mas sim à mais recôndita verdade da vida – de fato, corresponde à vida do universo em si, que prossegue sua atividade sem início ou fim.

– Para nós, todos os dias em nossa vida são o “tempo sem início”. Somos capazes de fazer o nosso ser transbordar pura energia vital do tempo sem início. Todos os dias damos uma nova partida com base no ponto primordial da vida. Por isso, o momento presente é o mais importante. Não devemos ficar presos ao passado. Não há necessidade disso. Canalizar toda nossa energia no momento presente, com grande esperança pelo futuro – esta é a marca de uma pessoa sábia na maneira de viver.

– Este momento é o tempo sem início. Tudo começa a partir de agora. O passado já não existe. O futuro ainda não chegou. Tudo o que existe é o momento presente. E num piscar de olhos, o presente se torna passado. Existe e, ao mesmo tempo não existe. (…) a vida continua, momento a momento. Não existe em nenhum outro lugar além deste momento. Nós experimentamos a felicidade e a infelicidade apenas neste instante.

Termino esta mensagem, acreditando que o “sentido da vida” é determinado pelas variantes que damos aos nossos “agora” e exclusivamente para nós mesmos.
O “sentido da vida” está interiormente dimensionado pelo nosso “sentir”. No “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. Mas a sabedoria do “sentido da vida” está na essência de inspiração deste verso da poesia “Saber viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(088) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, a mesma energia de “integração interior” do namastê.

Várias publicações enfocam a diferença que existe entre a sabedoria de interiorização espiritual, no oriente, e a prevalência do pensamento causal, no ocidente. Ocorre que todo caminho espiritual, por representar uma “busca de elevação interior”, está ao alcance de todos os seres humanos, independente de onde se encontram. O que nós precisamos é apenas estar “despertos”. Desperto para si mesmo, para conhecer a si mesmo. A respeito, gosto deste ensinamento de Madhava Ashish (Fonte: “Clareza de visão”, de Linda Oliveira, publicado na Revista SOPHIA, Ano 13, n. 58, da Sociedade Teosófica no Brasil):

– Quanto mais entendemos aquilo que somos, e como chegamos a ser o que somos, mais entenderemos o que temos que nos tornar, e como nos tornar.

Por sua vez, está comprovado pela neurociência que o nosso cérebro se transforma, quando a mente se transforma.

Com essa descoberta, aqui no ocidente podemos mentalmente “imantar” as nossas experiências individuais através da conscientização de que temos condições de “canalizar”, para nós mesmos, fontes sensórias de “energização positiva”. Não só pela prática de meditação, mas, também, por outras formas de envolvimentos, com significados de integração e de harmonização interior. Como exemplo, é o que podemos alcançar por meio de um simples cumprimento com aperto de mãos. Para os orientais, é o gesto de saudação denominado Namastê, assim explicado por Márcio Cotrim, na sua coluna “O berço da palavras”, na edição de 24 de janeiro de 2016, do Jornal Correio Braziliense, de Brasília:

– “Essa palavra é um cumprimento em sânscrito, que, literalmente, significa “curvo-me diante de ti”. Invoca a mais digna forma de saudação de um ser humano para com o outro e expressa grande sentimento de respeito. Em síntese, deve ser retribuído com o mesmo cumprimento. O deus que habita em mim saúda o deus que existe em você. Consiste no simples ato de pressionar as palmas das mãos ante o coração e os dedos apontados para cima no centro do peito. Inclina-se levemente a cabeça sem ser acompanhado de palavras. Fecham-se os olhos para então curvar-se a coluna em sinal de respeito à divindade. A coluna retoma à posição ereta mais levemente do que quando abaixou. Os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos do coração, enquanto os dedos da mão direita representam os cinco órgãos da razão. Significa então que mente e coração devem sempre estar em harmonia para que nosso pensar e agir estejam de acordo com a verdade. (…) É um cumprimento ou saudação que se usa principalmente, na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. A palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. O gesto é feito com as mãos dobradas, sem ser acompanhado de palavras quando se despede. Na ioga, namastê é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou eu o seu humilde criado”. Quando dito a outra pessoa, normalmente acompanhada de ligeira vênia com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto de namastê também pode ser realizado em silêncio. Em algumas partes da Índia – por exemplo, na área onde se fala a língua punjab –, namastê é usado não somente para cumprimentar hindus, mas para saudar todo o mundo…”.

Agora que você já conhece o simbolismo do namastê, termino esta mensagem sugerindo que ao se aproximar, ou cumprimentar outra pessoa (seja ela conhecida ou não), mentalmente induza o seu “sentir interior” com a mesma energia de respeito e de integração que os orientais sentem com o namastê.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(087) Sentindo o “processo intuitivo” que motiva as mensagens deste espaço virtual.

Nesta semana fui perguntado sobre como escolho e desenvolvo os temas das mensagens deste espaço virtual. Respondi que a motivação surge, naturalmente, por “intuição”. Portanto, sem necessidade de uma prévia elaboração consciente.

Mas o que são as intuições?

Responde Thomas Goschke, diretor do Centro de Neuroimagem, do Departamento de Psicologia da Universidade Técnica de Dresden, em entrevista publicada na Edição Especial da Revista Mente Cérebro, n. 54, Ano XI, da Scientific American:

– As intuições não “caem do céu” (…) são resultado do processamento inconsciente de informações que se manifesta na forma de uma contestação aparentemente espontânea.

Em seguida, Goschke explica como os psicólogos se referem à “intuição”:

– Em princípio, o conceito é indefinido, porque, no dia a dia, ele é aplicado a todo tipo de inspiração espontânea, seja na tomada de uma decisão, na solução de uma tarefa intelectual ou em relação a qualquer pressentimento inexplicável que tenhamos.

Por sua vez, esclarece sobre o “processamento implícito” das “intuições”:

– A intuição é a capacidade de fazer um julgamento sem ter consciência das informações em que se baseia. (…) Em geral, nem sabemos dizer o que nos levou a um juízo específico.

Certo é que para este espaço virtual, acredito que as minhas interiores fontes de “intuição” se manifestam como sendo resultado das permanentes práticas de “buscas interiores” (dentre elas, a meditação), que são voltadas para o alcance do meu “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. Exemplo: Para esta mensagem, por “intuição”, fui motivado a escrever sobre a possibilidade do alcance de uma “transformação interior”.

Considero ser, a nossa “interioridade”, a essência de todo “ser humano”. No entanto, são as projeções interiores da “Sensibilidade da Alma” que revelam a nossa “singularidade existencial”.

Gosto desta afirmação de Santo Agostinho:

– “In interiore homine habitat veritas” (no homem interior habita a verdade).

Aliás, sempre que me refiro a esse “pensar” de Santo Agostinho, lembro que sob uma perspectiva espiritualista existem três verdades: – a “minha verdade”, a “sua verdade” e a “verdade absoluta” que, por ser de natureza transcendente, nos envolve em sintonia de harmonização interior com a origem da nossa essência “existencial” e “espiritual”.

Também é interessante registrar, nesta mensagem, a influência das nossas emoções e sentimentos no fluir interior do nosso “processo intuitivo”. A respeito, esclarece Thomas Goschke na entrevista acima referida:

– (…) os juízos intuitivos muitas vezes se expressam em sentimentos. As emoções influenciam também a maneira como tomamos decisões. Há indicações de que, quando nosso estado de espírito é positivo, relaxado, tendemos mais ao juízo que à ponderação analítica. Se tristes ou deprimidos, ao que parece, é o contrário.

É o que acontece quando estou escrevendo neste espaço virtual – vivencio um “estado interior” que enseja o desenvolvimento do tema recebido por “intuição”. Por esta razão, repetidamente venho afirmando que todos nós precisamos conhecer as nossas “emoções” e “sentimentos”.

Verifica-se, portanto, que qualquer “transformação interior” poderá ser alcançada quando, com as projeções da nossa “Sensibilidade da Alma”, sentimos o envolvimento de “harmonização interior”.

Termino esta mensagem assegurando que o autoconhecimento, através da prática do “voltar-se para si mesmo”, contribui para a nossa “transformação interior”, além de consolidar o esperado despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(086) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, a “imagem sensória” do que somos.

O que nós somos?

É o tipo de indagação que precisa ser complementada. Há necessidade de esclarecer o esperado enfoque da natureza da nossa resposta. De acordo com a proposta deste espaço virtual (voltada para o nosso autoconhecimento, através da prática de buscas interiores que favoreçam o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”), sugiro que a sua resposta revele a “percepção interior” da imagem sensória de “si mesmo”.

Em mensagens anteriores, tenho citado esta explicação de OSHO (Fonte: Introdução do seu livro “Destino, liberdade e alma – Qual é o sentido da vida?”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil):

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. O homem está buscando a si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

Por sua vez, no seu livro “A jornada de ser humano”, o quinto da série “Questões Essenciais”, também lançado no Brasil pela Editora Academia e com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil, OSHO explica:

– O homem nasce com uma potencialidade desconhecida, misteriosa. Sua face original não está disponível quando ele vem ao mundo. Ele tem de encontrá-la. Ela vai ser uma descoberta, e aí está sua beleza. (…) A soma total e final de toda a sua vida não está disponível no começo. Ela não traz um mapa consigo.

– Ser humano é a jornada, o caminho. O caminho não pode nunca ser permanente, não pode se tornar eterno. Do contrário ele seria muito cansativo. O objetivo nunca será alcançado, e você ficará apenas na jornada, na jornada, na jornada.

Observa-se, que as duas explicações de OSHO se referem à natureza da nossa finalidade existencial. Elas reforçam o meu convencimento de que somos “seres transcendentes” com missão existencial bem definida, para ser por nós descoberta pelo fluir do “ciclo da vida”. Essa “descoberta” está na concientização de que, nesta dimensão de vida, todos nós temos a nossa missão “existencial” e de “crescimento espiritual” em todos os sentidos das nossas escolhas.

Certo é que nessa condição existencial de “transcendência”, encontramos (em nós, e para nós mesmos) fontes de “conhecimento”, de “necessidades de aprimoramento”, e de “iluminação interior”. São essas fontes que, pela prática do “voltar-se para si mesmo”, e também por meditação, ensejam o despertar do nosso “sentir interior” com a “Sensibilidade da Alma”.

A prática do “voltar-se para si mesmo” está ao nosso alcance quando, na plenitude do silêncio, somos essencialmente envolvidos por um estado de “quietude interior”. Qualquer método de meditação proporciona, para nós, condições sensórias de harmonização com a nossa verdadeira “essência transcendente”. Através da meditação, favorecemos o “encontro interior” com o esplendor da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Termino esta mensagem, voltando para pergunta do inicio:

– O que nós somos?

Muitos responderão que nós mostramos ser, o que “pensamos que somos”. Por sua vez, outros responderão que “nós somos o que sentimos ser”. Acontece que existe diferença entre o nosso “pensar” e o nosso “sentir”. Esse “ser o que pensamos que somos”, subjetivamente sugere uma “incerteza”. Revela, portanto, a ausência de “percepção interior” da “imagem sensória” do que “somos” ou “aparentamos ser”. Responder afirmando que “somos o que sentimos ser”, será o começo do nosso “encontro interior” com o despertar da “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(085) Sentindo, com a escritora Lya Luft, a plenitude da evolução do nosso “existir”.

Este espaço virtual é dedicado à escritora Lya Luft que, com a sensibilidade da sua alma, com o seu jeito humanista de escrever, mostra, com leveza de estilo literário, matizes significativas do nosso viver, com o mesmo encanto da beleza e da suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

Seus livros são por mim lidos e relidos, sempre com a renovação de sentimentos de admiração, de identidades e afinidades indefinidas. Nesse conjunto, aprecio a sua escrita que também revela o meu jeito de “sentir” o significado e a finalidade existencial do nosso “viver”. A respeito, gosto deste pensar de Lya Luft (Fonte: “Dançando com o espantalho”, em Perdas & Ganhos, Edição Comemorativa 10 anos, ano 2013, Editora Record):

– Tenho dito ou insinuado aqui que amadurecer deveria ser visto como algo positivo e que envelhecimento não é revogação da individualidade.

– Se a maturidade é fruto da mocidade e velhice é resultado da maturidade, viver é ir tecendo naturalmente a trama da existência. Processo tão enganosamente trivial para aquele que o vive, tão singular para que o observa. Tão insignificante no contexto da história humana.

– A idade madura não precisa ser o começo do fim, idade avançada não precisa ser isolamento e secura. Podem-se fortalecer laços amorosos, familiares, de amizade, variar de interesses, curtir melhor o gozo das coisas boas.

– Existir é poder refinar nossa consciência de que somos de mais preciosos para nos desperdiçarmos buscando ser quem não somos, não podemos, nem queremos ser.

– Um corpo maduro ou velho pode ser saudável e harmonioso assim como um corpo jovem pode ser doentio ou disforme. Mas compararmos um corpo maduro ou velho a um corpo na plenitude do seu frescor é infantil e cruel.

Termino esta mensagem, desejando para a nossa Lya Luft muita inspiração com a essência do sentimento de AMOR.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(084) Sentindo como encontrar o “estado interior” de ser feliz.

Estou fazendo a releitura do livro “O Poder da Consciência” (Titulo original: Spiritual Solutions), do médico Deepak Chopra, lançado no Brasil pela Editora LeYa.

A proposta da obra é atrativa e interessante: – oferece respostas para os desafios da vida que, segundo o autor, ajudam as pessoas vivenciarem um sentimento de satisfação interior plena. Deepak Chopra se refere a essas respostas como sendo “soluções espirituais”, e explica:

– As soluções reais para uma crise vêm da consciência expandida. (…) Se você for capaz de entrar em contato com seu verdadeiro eu, a consciência não tem limites. Desse lugar, as soluções emergem de forma espontânea, e funcionam. Com frequência, funcionam como mágica, e os obstáculos que pareciam imutáveis se dissolvem. Quando isso acontece, a carga de ansiedade e aflição se dissolvem por completo. O propósito da vida nunca foi ser uma luta, mas expandir-se a partir de sua fonte, em pura consciência.

Em seguida afirma, de modo conclusivo:

– O que você precisa é de uma conexão com um nível mais profundo de si mesmo, um nível do qual o amor e a compreensão possam emergir espontaneamente.

Resolvi iniciar esta mensagem fazendo referência ao livro de Deepack Chopra, porque encontrei manifesta relação de semelhança com a finalidade deste espaço virtual. Na sua abordagem, considero que as respostas por ele denominadas de “soluções espirituais” equivalem, por analogia, aos resultados que podemos alcançar com o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Isto porque, todo processo de “busca interior” representa, na realidade, uma conexão sensória com a nossa própria subjetividade.

Certo é que o autoconhecimento, conquistado pela prática do “voltar-se para si mesmo”, revela o que sentimos. Por sua vez, tudo o que sentimos exerce influência nas nossas ações e pensamentos. São os nosso sentimentos que, de certa forma, definem “quem” e “como” somos, além de, subjetivamente, poder influir em nossas escolhas.

Gosto desta explicação do lama brasileiro Michel Rinpoche, em entrevista publicada na edição n. 245, da Revista Mente Cérebro, da Scientific American:

– Várias técnicas nos ajudam no processo de familiarização com atitudes positivas. Podemos falar de duas principais: conscientização e meditação. A primeira refere-se à maior compreensão dos próprios sentimentos e do funcionamento da própria mente e de como influenciamos situações que nos afetam.

Conclui, de modo incisivo:

– A meditação é um exercício, permite a familiarização com estados desejáveis de satisfação e alegria. Uma vez que temos a compreensão é preciso meditar, familiarizar a mente.

Termino esta mensagem, com este entendimento de Michel Rinpoche sobre o que podemos entender por ser feliz:

– É encontrar um estado interior de equilíbrio e satisfação, independentemente do que está a nossa volta.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(083) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, a inspiração interior de “elevação espiritual”.

Desde a criação deste espaço virtual, recebi dois comentários afirmando, em síntese, que todas as minhas mensagens são inspiradoras.

Despertar “inspiração” por meio da palavra escrita ou falada, é vínculo de “sintonia interior” que harmoniza a “Sensibilidade da Alma” de duas ou mais pessoas. São, portanto, elos de “interiorização” que revelam afinidades de essência “existencial” e “espiritual”.

A respeito, peço atenção para esta afirmação do iluminado Sidarta Gautama (Fonte: “A essência dos ensinamentos de Buda”, de Thich Nhat Hanh, lançado no Brasil pela Editora Rocco):

– (…) eu entendi profundamente que nada pode existir apenas por si, mas que tudo está inter-relacionado com tudo o mais. E entendi também que todos os seres contém em sua natureza o potencial para despertar.

Ao idealizar esta mensagem por “inspiração interior” (intuição), ficou reforçada a minha convicção de que o universo é “interdependente”, e de que somos nós “seres transcendentes” (entenda-se essa “transcendência”, não só como sendo resultado da evolução da nossa própria origem “existencial” e “espiritual” mas, também, como manifestação da nossa capacidade interior de “elevar-se” em todos os sentidos).

A boa leitura de um livro, por exemplo, é que favorece a nossa “experiência sensória” de “interiorização”, ensejadora do “sentir inspiração” de acordo com as nossas seletivas “preferências interiores”. Verifica-se, portanto, que não é o livro, em si, que nos inspira. Um mesmo livro lido por várias pessoas servirá de inspiração para uns, e não para todos.

Reafirmo, neste espaço virtual, que não sou budista e nem pratico a filosofia taoísta, mas aprecio muitos dos seus ensinamentos, em especial os que se referem à descoberta do nosso estado de “iluminação interior” e aos princípios de “interiorização” que podem ser alcançados pela prática de meditação.

Certo é que tudo está dentro de nós, podendo ser projetado gradativamente pelo interior despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Foi o que aconteceu com o Buda Sidarta Gautama, entregando-se à meditação por quarenta e nove dias ao pé de uma figueira. Por sua vez, explica o teosofista Marcelo Ramos (Fonte: “A Filosofista Taoísta”, publicado na edição n. 58 da Revista Sophia, da Sociedade Teosófica no Brasil):

– O objetivo do Taoísmo é ensinar o homem a retornar a seu estado original de paz, saúde e felicidade. A meditação e as práticas taoístas, conhecidas no Ocidente como terapias integrativas, promovem esse retorno.

Tanto o budismo como o taoísmo, são sabedorias milenares que reforçam a proposta de criação deste espaço virtual, provando que tudo está dentro de nós mesmos.

Sobre a nossa capacidade de “espiritualização interior”, encontrei em “Tao Te Ching – O livro do Caminho e da Virtude”, lançado no Brasil pela Editora Mauad X, o seguinte:

– O peixe não pode separar-se do lago e o caminho espiritual não pode estar fora da vida do ser humano porque, da mesma forma que o peixe precisa da água para viver, o ser humano precisa seguir um caminho espiritual para renovar a sua vivacidade e possibilitar a sua transmudação interior.

– O caminho espiritual de uma pessoa não precisa, necessariamente, ser realizado em mosteiro, à parte dos outros seres porque a vida em família e com os amigos, numa cidade, oferece para os praticantes que buscam a realidade espiritual, os mesmos recursos que os retiros.

Termino esta mensagem desejando que ela sirva de motivação para o alcance interior do nosso precioso crescimento existencial” e “espiritual”.

Notas:

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2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(082) Sentindo que somos o barqueiro do nosso “sentir”, nas águas da nossa interiorização.

Por vezes queremos dar à vida, a velocidade que a vida não tem. Queremos ser timoneiros do nosso “viver”. Queremos determinar o sentido de tudo, esquecendo que podemos ser levados para caminhos desconhecidos, por onde a nossa caminhada nem sempre será por nós definida em face das incertezas que paralisam os nossos quereres.

Encontrei no livro “A sabedoria da transformação”, da Monja Coen, lançado no Brasil pela Editora Academia (com todos os direitos reservados à Editora Planeta do Brasil), este precioso ensinamento:

– “Algumas vezes, temos de ser o barqueiro, alguém que mostre às pessoas que há uma outra margem e que é possível chegar lá.” Abandonar o sofrimento, o papel de vítima e se libertar para viver apreciando a vida.

Pelo fluir do meu “viver” já naveguei por águas serenas e por águas agitadas. Aprendi que somos nós que criamos, para nós mesmos, as “margens” para aportar os nossos desejos. Aprendi que o “sentir interior”, no mar do nosso “imaginário”, não encontra limites para ser por nós navegado.

Gosto desta inspiração de Victor Hugo, em “Os Miseráveis”:

– Só há um espetáculo mais grandioso que o oceano: o céu; só há um espetáculo mais grandioso que o céu: o interior da alma.

A proposta deste espaço virtual pode ser resumida com esta frase:

– Precisamos exercitar a nossa interiorização.

Também gosto desta comprovação do Doutor Uwe Herwig, do Hospital Psiquiátrico Universitário de Zurique, que pesquisa o processo de regulação das nossas emoções (Fonte: “Eu e eu mesmo”, abordagem publicada na Edição Especial n. 46, da Revista Mente Cérebro, da Scientific American, sobre o tema “Consciência”):

– Embora as pessoas mudem tanto física quanto psiquicamente ao longo da vida, a maioria mantém uma visão estável de quem são: várias áreas do cérebro desempenham papel fundamental na autopercepção.

Explica, em seguida:

– Por que o cérebro precisa de mecanismos para descrever a nós mesmos, onde estamos, o que estamos fazendo, quem somos e como nos sentimos? A resposta é simples: vários seres, e não só os humanos, precisam de um nível básico de autopercepção para sobreviver. Um animal que não consegue perceber sua própria identidade e não reconhece o mundo que o rodeia é incapaz de qualquer ação – está completamente desamparado, não consegue reagir ou coordenar seus movimentos. (…) Para animais que habitam um universo social complexo, como os humanos, o self autobiográfico oferece outra vantagem: a oportunidade de regular sentimentos.

São essas descobertas da neurociência que reforçam a proposta deste espaço virtual, no sentido de que, pela prática do “voltar-se para si mesmo”, alcançamos “serenidade” com sintonia de “harmonização interior”. Este, como acredito, deverá ser o nosso propósito de evolução e de crescimento “existencial” e “espiritual”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(081) Sentindo a influência da”Sensibilidade da Alma”, na “dança” da bailarina Morena Nascimento.

Repetidamente tenho reafirmado a proposta deste espaço virtual, definida por uma sugestiva prática de “buscas interiores” que favoreçam o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

A prática permanente de “voltar-se para si mesmo” é um processo de interiorização que revela a individualidade do nosso “existir” e, principalmente, do nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”.

Exemplo dessa “percepção interior” é o da coreógrafa e bailarina de Minas Gerais, Morena Nascimento.

Na edição 102 de janeiro-fevereiro de 2016, da Revista da Cultura (Uma publicação da Livraria Cultura), na coluna Perfil assinada por Renata Vomero, Morena Nascimento afirma que “a sua paixão na arte de coreografar e de ser intérprete de danças” é determinada pela sua “intuição”.

Merecem destaque estas declarações de Morena Nascimento:

1. Sobre a sua participação no elenco da renomada companhia Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, na Alemanha:

Morena Nascimento: Para mim, ficou muito forte o aprendizado sobre a devoção a um trabalho e sobre como a gente realmente precisa confiar na intuição. Eu já acreditava nisso, mas ali, com o trabalho dela [Pina Bausch], isso se fortaleceu.

2. Sobre como sente a sua “intuição”:

Morena Nascimento: As soluções vêm ou quando estou indo dormir ou quando estou acordando, entre a realidade e o sonho. É bem nesse momento que acontecem as minhas resoluções poéticas. É essa minha necessidade de sair da realidade. Acho que nos meus trabalhos, mesmo sendo eles diferentes esteticamente, todos passam por essa questão da realidade se confundindo com o sonho e com a inconsciência.

3. Sobre as suas inspirações:

Morena Nascimento: A minha matéria-prima não é a dança, não é o corpo, não é o movimento. São outras coisas: músicas, imagens, retratos, filmes, relacionamentos, amor… Tudo isso é o meu material, a minha matéria-prima. Engraçado que quase nunca trabalho a partir de uma mecânica específica de movimento, que desemboca em algo. Não. A dança, ela sempre vem depois. Sim, sou bailarina, mas nunca me considerei muito nessa coisa do ofício do corpo. Claro, minha história sempre foi essa. Mas, na hora da criação, meu assunto não é a dança, mas é através dela que posso dizer as coisas que tenho necessidade de dizer.

4. Na avaliação da jornalista Renata Vomero, Morena Nascimento “sente fome de sentir, de remexer o que está estagnado e acomodado e renovar”.

Explica a consagrada representante da atual geração da dança contemporânea, no Brasil:

– O que quero dizer nas minhas peças tem a ver com mexer na emoção de quem as está vendo. Quero emocionar as pessoas, quero fazê-las se sentir estranhas ou felizes ou apaixonadas, ou chorarem ou entrarem em contato com os próprios medos. Tenho vontade de colocar esses limiares, de provocar essas emoções. Quero, sim, que minha dança seja acessível. Não tenho o menor medo de falar isso. Na verdade, me canso um pouco desse lugar elitista da arte contemporânea. Para mim, interessa o coletivo, essa experiência de multidão, de muita gente assistindo a uma coisa. Acho muito poderoso esse lugar.

Morena Nascimento encerrou o encontro com a jornalista Renata Vomero, com este comentário:

Morena Nascimento: Acho que a meditação ajuda a gente, talvez a silenciar um pouco mais para quando for falar, falar de forma mais contundente. Falar, falar demais, me soa um pouco imaturo. Porque o silêncio faz a gente olhar para dentro, para a gente mesmo. A gente se percebe. Quando a gente fala, a gente está, de alguma forma, se distanciando da gente mesmo. Várias revoluções começam a acontecer dentro de nós.

Termino esta mensagem registrando que na apresentação de Morena Nascimento, no espetáculo “Clarabóia”, a mostra da sua criatividade artística não se limitou ao luminoso foco visual dos movimentos do seu corpo. Ela dança sobre uma base de vidro colocada no piso de um andar superior, enquanto no andar inferior o público se concentra sob esse vidro para apreciar a fantástica composição estética que mistura o “BELO” dos seus movimentos corporais da sua dança, com o colorido de tintas que são por ela espalhadas no vidro da clarabóia.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Integra da coluna Perfil, no link: http://www.livrariacultura.com.br/revistadacultura
4.A reprodução de parte da coluna Perfil foi autorizada pelo jornalista Gustavo Ranieri, Editor-chefe da Revista da Cultura (Publicação da Livraria Cultura).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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