(110) Sentindo a subjetividade, no espelhar da sua “auto-estima”.

Repetidas vezes tenho afirmado que este espaço virtual surgiu de um chamado interior, recebido por “intuição”, para ser uma fonte de “autoconhecimentos”. A sua proposta foi assim definida na mensagem de criação postada em 29/01/2015, com o título “Sensibilidade da Alma”:

– Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior. Ao encontro com a sensibilidade das nossas almas.

– Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

– Com você quero, em sintonia de harmonização com os nossos “estados de alma”, “sentir” a manifestação sensória da subjetividade das nossas realidades interiores. Quero favorecer o autoconhecimento e o saber “sentir” a “Sensibilidade da Alma”.

Certo é que cada pessoa tem a sua “singularidade existencial”, modelada pelo seu “jeito de ser” e, principalmente, pelas manifestações da sua “subjetividade interior”.

Verifica-se, portanto, que em todas as nossas “interações existenciais” (sejam elas, conscientes ou não), nós “somos” o que “sentimos”, e projetamos o nosso “como sentimos ser”. No entanto, acredito que exercitando a prática do “voltar-se para si mesmo”, estabelecendo condições para melhor identificar as “matizes sensórias” do nosso “sentir interior”, conseguiremos “ressignificar” o nosso “existir”. Em outras palavras: conseguiremos elaborar para nós mesmos, uma nova maneira de “viver”.
Com essa “mudança interior”, vamos refletir “para nós mesmos” e “para todos”, as “imagens interiores” de um novo sentido para as nossas experiências “no mundo real”.

Com sabedoria, explica Lya Luft (Fonte: “Perdas & Ganhos”, capítulo “A marca do Flanco”, lançado no Brasil pela Editora Record):

– O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

O que motivou esta mensagem foi esta “realidade existencial”, assim definida pela Psicóloga Beatriz Acampora (Fonte: “O poder da auto-estima”, com enfoque publicado na edição n. 80, Ano X, da Revista Psique, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– O modo como o indivíduo se compreende determina pensamentos, emoções e influencia diretamente a relação com a saúde, o trabalho, o convívio pessoal e seu posicionamento na vida.

Estou convencido de que necessitamos de valores positivos para nós mesmos. Estou convencido de que a “subjetividade interior” na criação da nossa imagem, influi positiva ou negativamente, no “mostrar interior” da subjetividade humana, além de produzir profundos reflexos na nossa qualidade de vida. Isto porque, a falta de auto-estima estimula, em nós, um estado psicológico de dependência de avaliação de nós mesmos, nas nossas relações de vivências interpessoais. O indivíduo passa a se preocupar com o “como” ele está sendo reconhecido pelos outros.

Termino esta mensagem, convidando a todos para consolidar suas “perspectivas existenciais” ressignificando, quando entenderem ser necessário, uma interior relação de “auto-estima” que lhes proporcionem sentimentos de “satisfação pessoal”, espelhando o “BELO” da essência existencial e transcendente da sua “imagem interior”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(109) Sentindo a subjetividade ilusória do “tempo”, em nossas vidas.

Em 25 de maio do ano passado, iniciei a mensagem ‘Sentindo se a “passagem do tempo” é ilusória’, com este meu entendimento sobre a subjetividade do “tempo” em nossas vidas:

– Há muito, com o meu imaginário, fiquei convencido de que o “tempo” não existe, que a sua aparente “passagem” nada mais é do que uma “sensação ilusória”. Os benefícios desse meu modo de “pensar” foram muitos, principalmente em relação às experiências vivenciadas com a “percepção sensória” das minhas “realidades” (a “interior” e a do “mundo externo”). São “realidades que variam de acordo com os nossos diferentes “estados de consciência”. Passei a intensificar a “valoração” do meu “existir”, o que ensejou profundos reflexos no meu “sentimento de interação” com “tudo que existe” e “parece existir”, por ser ainda “desconhecido”.

O que motivou esta mensagem foi a sabedoria deste “pensar” do filósofo grego Heráclito:

– Nunca banhamos nas mesmas águas do mesmo rio

Assim como a passagem contínua das corredeiras das águas dos rios, o subjetivo passar ilusório do “tempo” não apaga a nossa valoração da sucessividade de “agora” no nosso “viver”. Além disso, o fluir das nossas experiências permanecerá imutável na memória, permitindo-nos mentalmente trazer, para a realidade de cada “agora”, lembranças do que, no mudo real não mais existe.

Gosto, e já citei neste espaço virtual, deste “sentir” da passagem do tempo, assim explicado pela Monja Coen (primaz fundadora da Comunidade Zen Budista, em São Paulo), no seu livro “A sabedoria da Transformação”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta:

– Há o antes e o depois, mas ambos se manifestam no agora. Sem o antes, não estaríamos aqui. Estar aqui é criar condições para o depois. Entretanto, o depois nunca chega, pois estamos sempre no agora. E o antes nunca volta, porque estamos no agora.

Por sua vez, tenho acompanhado com muita atenção as criativas abordagem do médico e psicoterapeuta junguiano, Carlos São Paulo, fundador do Instituto Junguiano da Bahia, mensalmente publicadas no “Divã Literário”, da Revista PSIQUE, lançada no Brasil pela Editora Escala. Na edição n. 124 deste mês, com esmerada síntese de estilo ele comentou o romance “O Momento Mágico”, de Márcio Leite, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura em 2009, lançado no Brasil pela Editora Record. Para esta mensagem, reproduzo as seguintes passagens:

– Conta a história de Adalberto, um homem de 88 anos, portador de uma doença degenerativa, que se dá conta de que sua vida chegou ao fim. Sabe que aproveitou o máximo de sua vida e quer morrer, mas a morte não vem e ele vive a angústia de não terminar. Vive isolado frente ao mar. Observa, por horas, os frequentadores da praia. Em seu universo interior vive como uma montagem de um filme.

Comenta o Doutor Calos São Paulo:

– Nada sabemos sobre a vida psíquica depois da morte física.

– Depois de velho, os olhos não permitem que se enxergue bem o mundo lá fora. Na contrapartida, os “olhos internos”, envolvidos com os eventos, podem nos fazer ver com mais nitidez o mundo interior. A evolução esperada é que possamos olhar para os eventos que passaram em nossas vidas de forma mais amadurecida do que na época em que ocorreram.

– (…) nos processos analíticos, podemos revistar esse passado com segurança e participar desse processo de ressignificação de vivências para transformá-lo. Aí, o espaço-tempo se relaciona com a matéria sofrendo suas flexões.

-O que vivemos é o que experimentamos. O universo ou a psique não têm coisas, mas eventos. Nascemos, crescemos e envelhecemos. Isso é o tempo. O tempo medido em dias é imutável. Tem uma única direção, mas tem outro tempo que não segue essa lei. Tanto faz ir para frente como para trás, é o tempo do inconsciente.

Termino esta mensagem, sugerindo que na subjetiva passagem ilusória do “tempo”, as lembranças do nosso “passado” ajudem ressignificar os “agora” do seu viver.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(108) Sentindo o encontro interior, com a nossa “missão existencial”.

Repetidas vezes tenho afirmado neste espaço virtual, que todos nós temos uma “missão” com finalidade “existencial” e “espiritual” bem definidas. O que precisamos é “sentir” os indicativos interiores e subjetivos dessa “missão”. Pessoalmente, considero que a vida deve ter um significado transcendente, assim como o fluir da nossa “missão” necessita de um consciente “propósito existencial” de necessidades de melhorias, em todos os sentidos.

Pergunto:

– Como favorecer o “encontro interior” com a nossa “missão” existencial?

Entendo que deverá ser buscando dentro de nós mesmo, através das “percepções” vindas da essência da nossa “interioridade”. Deverá ser buscado por meio do “sentir interior” da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Com as suas escolhas, o ser humano é o modelador do seu “existir” e do seu “viver”. Portanto, todos nós temos condições de “criar” e “buscar” o nosso individual e exclusivo “propósito de vida” que, de certa forma, poderá nos conduzir para uma jornada humana espelhada em sintonia de harmonização interior com a nossa “missão existencial”, nesta dimensão de vida.

Certo é que o sentido e o significado da nossa “missão” (com finalidade “existencial” e “espiritual”), não serão encontrados fora de nós, com as nossas interações de vivências no “mundo real”. Nós temos um potencial de sintonia de harmonização interior com a nossa “essência existencial”. Esse potencial é que nos levará ao estado interior de transcendência “existencial” e “espiritual”. É o potencial que nos impulsiona para o caminho da “iluminação”, que permite treinar a nossa “mente” para torná-la silenciosa.

Nós somos o que sentimos. Tudo o que existe está dentro de nós, e não na “realidade externa” do nosso “mundo real”. Com leveza de estilo, ensina Paulo Coelho (Fonte: “Manuscrito encontrado em Accra”, lançado no Brasil pela Editora Sextante):

– A beleza exterior é a parte visível da beleza interior. E ela se manifesta pela luz que sai dos olhos de cada um. (…) Os olhos são o espelho da alma e refletem tudo o que parece estar oculto.

A primeira mudança ensejada pelo “encontro interior” com as matizes sensórias da nossa “missão existencial”, será a nossa “transformação”. Como exemplo, gosto desta história Zen contada por OSHO, no seu livro “A jornada de ser humano”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta:

– Perguntaram a um monge Zen:
“O que você costumava fazer antes de se tornar iluminado?”
Ele respondeu: “Eu costumava cortar madeira e carregar água do poço”.
E então lhe perguntaram: “O que você faz agora que se tornou iluminado?”
E ele respondeu: “Eu corto madeira e carrego água do poço”.
O questionador ficou confuso e disse: “Então, parece não haver diferença”.
O mestre disse: “A diferença está em mim. A diferença não está nos meus atos, a diferença está em mim – mas porque eu mudei, todos os meus atos mudaram. Sua importância mudou: a prosa se tornou poesia, as pedras se tornaram sermões e a matéria desapareceu completamente. Agora há apenas Deus e nada mais. Para mim, a vida agora é uma libertação, é o nirvana”.

Percebam que o “encontro interior” com a nossa “missão existencial”, manifesta-se em nós (para nós) através de um “propósito de vida”, subjetivamente inserido em um novo significado para o nosso “existir” e para o nosso “viver”.

Termino esta mensagem, com esta sabedoria do escritor moçambicano Mia Couto (Fonte: “Tempo para a Alma”, da jornalista Raphaela de Campos Mello, publicado na edição da Revista Bons Fluidos, de junho de 2016, lançada no Brasil pela Editora Caras):

– Não precisamos de mais tempo, mas de um tempo que seja nosso.

Encontre o seu “tempo interior”, e se harmonize com a essência transcendente da sua “missão existencial”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(107) Sentindo como encontrar um “sentido” para a sua “existência”.

– Qual é o sentido da sua existência?

Sabemos que pensadores, filósofos, inclusive crenças religiosas, tentaram explicar o “sentido da existência humana”. Muitos recorrendo à noção que temos sobre o “sentido da vida”. Mas a pergunta do início desta mensagem é clara: – refere-se ao sentido da existência de cada indivíduo, e não ao da vida ou da existência humana.

Para o enfoque da proposta deste espaço virtual, devemos considerar duas características que são exclusivas do ser humano: – a “consciência de si mesmos” e a “consciência da sua existência”. Acontece que o “conhecimento interior” dessa conjugação, depende de uma necessária “percepção subjetiva” do nosso “existir” e da realidade abstrata de tudo o que “criamos” através dos estímulos recebidos do “mundo real”. Digo “criamos”, porque as nossas “percepções exteriores” são “criações mentais” de imagens elaboradas pelos nossos “conceitos cerebrais”.

Volto à pergunta:

– Qual é o sentido da sua existência?

Um dos caminhos para ajudar encontrar a sua resposta, é explicado pelos fundamentos da abordagem denominada “Fenomenologia Existencial” (a mais filosófica de todas as linhas de psicoterapia). A respeito, esclarece o psicólogo Nichan Dichtchekenian sobre a sua atuação como terapeuta existencialista (Fonte: “A clínica do existir”, em entrevista publicada na Revista PSIQUE, Ano IV, n. 38, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Meu trabalho está ligado com a existência da pessoa, de que maneira essa pessoa dá conta de seu existir, suas limitações, medo da morte, angústias, etc. Como você lida com aquilo que determina você? O que você faz com aquilo que caracteriza você? Qual o sentido de você ser como você é? Porque se você é deste jeito é porque você realiza algo deste jeito, você está alcançando uma presença na vida.

– Meu trabalho como terapeuta é primeiro acompanhar a pessoa no modo dela ser e convidá-la a se apropriar de quem ela é. Eventualmente, até poder alcançar outras maneiras de ser, mas o principal é estabelecer um contato mais rico possível consigo mesmo e compreender que aquele sentido não é uma negação das possibilidades, mas uma nova possibilidade de ser.

– Nossa existência é expressão de escolhas, esforços e confiança. Nossa existência não é como a de uma planta que não pode deixar de ser uma planta. Essa existência, a da planta, é maravilhosa, mas é miseravelmente maravilhosa. A nossa, construímos cada dia, mesmo que optemos por não construí-la, destruí-la, etc. Esta é nossa característica mais humana.

O que me surpreendeu na entrevista de Nichan, foi o seu entendimento sobre “espiritualidade”. Isto porque, neste espaço virtual, sempre tenho afirmado que todos nós somos “seres transcendentes”. Somos, porque nesta “dimensão existencial” temos a capacidade de vivenciar (com a nossa “Sensibilidade da Alma”), estados sensórios de uma sintonia de “harmonização superior”, que poderá ser alcançada com as práticas de interiorização (refiro-me ao “voltar-se para si mesmo). Esta foi a resposta de Nichan Dichtchekenian, sobre “espiritualidade”:

– Vejo como uma realização natural da transcendência humana. Essa transcendência, para mim, é a capacidade de se tocar e se interessar por coisas e pessoas que não são iguais a você. Coisas que te emocionam, assustam, constranjam, etc. Para a Fenomenologia não somos psiques encapsuladas a partir do qual o mundo é uma versão exterior de uma interioridade. O mundo é absolutamente real, existe além de mim e eu faço parte dele. Mas o mundo tem uma consistência em si mesmo com o qual desde o início do meu existir eu estabeleço contatos de familiaridade, estranheza, amor e agressão. A espiritualidade é o amadurecimento da transcendência. É divinizar o seu saber de algo que não é você. Para mim, espiritualidade é a promoção dos entes neles mesmos. É a institucionalização desta dimensão própria do homem de se espantar ao se deixar tocar por aquilo que não é ele mesmo.

Termino esta mensagem, manifestando este meu pensar sobre o “sentido” da nossa existência individual: – Nós somos os modeladores desse “sentido”. Ele é nosso, surge em nós e para nós, das “projeções interiores” da nossa “Sensibilidade da Alma”. Podemos subjetivamente experimentar o nosso “sentido existencial”, através da prática permanente de “buscas interiores”. O despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”, oferece-nos a magia de poder “ressignificar” o nosso “existir”, o nosso “viver”, com a renovação das nossas “escolhas”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(106) Sentindo as “imagens emocionais” dos deficientes visuais.

Em mensagens anteriores, afirmei que este espaço virtual tem vida própria. Não sou o seu idealizador, porque ele surgiu de um “chamado interior” recebido por “intuição”.
Aqui sou levado, assim como tudo poderá ser levado, pela força do “vento” que passa por nós sem destino conhecido. O meu “vento” é o das “inspirações”, das “imagens sensórias” da minha “interioridade”. É o mesmo “vento” que se mistura com o meu “sentir interior”, vindo de infinitas dimensões transcendentes para modelar o sentido da nossa finalidade “existencial” e “espiritual”, nesta dimensão de vida.

Muito antes da criação deste espaço virtual, desejei conhecer a “natureza sensória” da “Sensibilidade da Alma” dos deficientes visuais de nascença. Os que vivem sem conhecer o luminar do Sol e da Lua. Foi quando tomei conhecimento desta observação do psicanalista e educador Rubem Alves:

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido !

Certamente, Rubem Alves também estava se referindo à “visão subjetiva” das imagens perceptivas das nossas “emoções” e dos nossos “sentimentos”. À “visão” que precisa ser “aprendida”, para ser “sentida” com a nossa “Sensibilidade da Alma”. À “visão interior” do nosso “imaginário”, assim mostrada com esta bela inspiração de Lya Luft:

– Plantar um bosque na alma, e curtir a sombra, o vento, as crianças, o sossego. Não precisam ser reais. Eu até acho que a realidade não existe: existe o que nós criamos, sentimos, vemos ou simplesmente imaginamos.

Certo é que as imagens recebidas da “realidade externa”, estão condicionadas à percepção das matizes do nosso “sentir interior”. Além disso, de acordo com a Psicoembriologia, a origem do nosso desenvolvimento psicoafetivo e emocional antecede ao nascimento, contrariando as teorias psicanalíticas tradicionais. A respeito, esclarece o Psicólogo Anderson Zenidarci (Fonte: Revista PSIQUE n. 6, Ano V, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– É pelo cordão umbilical que surge a inter-relação física, emocional e energética entre mãe e filho. (…) Fatos ocorridos no período do desenvolvimento bioevolutivo e psicoafetivo do indivíduo antes do nascimento influenciam nas sensações, percepções, sentimentos, comportamentos e personalidade desta pessoa.

Por sua vez, sobre a região do cérebro de crianças cegas, responsável pelo processamento de imagens, esclarece Pascal Belin, da Universidade de Montreal, no Canada (Fonte: Site saudevisual.com.br/noticias/806-musicacegueira):

– Quando estas pessoas ficaram cegas, as partes de seus cérebros que seriam usadas para processar informação visual se reorganizaram para assumir outras funções – em particular, processar informação auditiva. E quanto mais cedo esta reorganização acontece, mais eficiente é.

Interessante abordagem sobre Neurofisiologia, da jornalista Sucena Shkrada Resk, com o título “Uma leitura das imagens interiores”, esclarece que o processo cognitivo de pessoas com baixa visão permite “transmitir para o mundo a possibilidade de enxergar além do consciente”. Merecem destaque, estas conclusões (fonte: Revista PSIQUE, n. 46, Ano IV, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Toda imagem visual é projetiva, pois se trata de energia neuroelétrica e ganha forma pela modulação emocional e intelectual. Por isso o deficiente visual tem a capacidade de interpretar uma imagem, uma vez que ele despeja emoção para interpretá-la.

– Segundo o neurofisiologista André Frazão Helene, “o cérebro pode não receber estímulos do olho, parece estar cego também, mas pode enxergar, em situações imaginativas”.

Termino esta mensagem, com este precioso ensinamento de Antoine de Sant-Exupéry, na sua conhecida obra “O Pequeno Príncipe”:

– Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.

Notas:

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2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Sugestão: Documentário “Janela da Alma’, de João Jardim e Walter Carvalho, disponível pelo site de hospedagem de vídeos do Google.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(105) Sentindo a importância dos vínculos “emocionais” e “afetivos”, contra o estresse.

Afirmei na mensagem anterior, que “tudo está dentro de nós, para ser por nós descoberto”. Ocorre que por meio das nossas “interações sensórias”, também espelhamos os reflexos recebidos com as vivências exteriores da nossa “realidade existencial”.

Sobre as descobertas da Neurociência e da Neuropsicologia, relacionadas com a modelação dos nossos comportamentos, esclarece o professor Vitor da Fonseca, da Universidade de Lisboa (Fonte: Revista PSIQUE, edição 123, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Ao decorrer de duas heranças essenciais, a genética por um lado e a sócio-histórica por outro, como órgão incomparável de excelência biocultural, o cérebro humano com os seus processos mentais, (…) produz com o corpo e a sua motricidade todas as formas de comportamento.

Em seguida, adverte:

– Os seres humanos nascem imaturos; precisam de vínculos emocionais e afetivos, além de proteção social durante sua infância programada.

Foi essa embrionária carência humana de “necessidades” e de “proteção”, que motivou esta mensagem, devendo ser observado o seguinte: – Desde a criação deste espaço virtual, vem sendo sugerida a prática individual de “buscas interiores” para serem alcançados os benefícios da nossa “auto-sensibilidade”. Agora, inovando, desejo mostrar que nas nossas relações “interpessoais” também podemos viabilizar para nós mesmos, e para outras pessoas, uma envolvente “sintonia coletiva” de harmonização interior de positividade.

Exemplo:

Todos nós sabemos que, em determinados momentos do nosso “viver’, o ser humano pode ser dominado por sentimentos de cansaço “físico” e “mental”, normalmente explicados como sendo estados sugestivos de “estresse”.
O estresse não é doença. É uma natura reação de adaptação de natureza psicofisiológica.

Pessoalmente, gosto desta definição da Psicóloga Marilda Novas Lipp, diretora do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (www.estresse.com.br):

– “Para definir o estresse podemos dizer que é uma reação que temos frente a algo, bom ou mau, que nos obriga a fazer um esforço, maior do que usual, para nos adaptarmos ao que está acontecendo, seja no mundo lá fora, seja em nossa mente. Na realidade estresse pode ser definido como um estado de tensão mental e físico, que produz um desequilíbrio no funcionamento global do ser humano e enfraquece seu sistema imunológico, deixando-o sujeito a infecções e doenças.

Por sua vez, com maior atenção devemos estar cientes das consequências do “estresse psicológico”. A respeito, esclarece o Psicólogo Marco Callegaro, diretor do Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva (ICTC), na sua abordagem “Estresse Psicológico acelera envelhecimento biológico” (Fonte: Revista PSIQUE, edição 123, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Os estressores são inerentes à natureza e necessários para a sobrevivência, no entanto o estresse excessivo e crônico tem sido associado com envelhecimento celular acelerado e aumento de riscos para doenças relacionadas à idade, como problemas cardiovasculares, desregulação do sistema imune e transtornos psiquiátricos que ocorrem mais tarde na vida.

Termino esta mensagem, pedindo a sua consciente reflexão sobre o precioso significado da “vida humana”. Com envolvimento interior de “positividade”, proporcione para você mesmo e para todos, a permanente e necessária renovação de condições para o nosso “viver”. Como acredito, essa conquista sempre estará ao nosso alcance, quando o sentimento de amor” seja a essência contagiante da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Fora Estresse !

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(104) Sentindo os “encontros” necessários para a nossa “missão”, nesta vida.

Tudo está dentro de nós, para ser por nós descoberto. Essa descoberta precisa ser feita conhecendo o nosso “sentir interior”, conhecendo as “matizes sensórias” da nossa “Sensibilidade da Alma”. Para ser alcançado esse conhecimento (o conhecimento de nós mesmos), devemos exercitar a “percepção subjetiva” da nossa “interioridade”. Nós somos o que sentimos, e a singularidade de todo ser humano é sua “Sensibilidade da Alma”.

A “Sensibilidade da Alma” é o “mosaico sensório” do nosso “potencial interior”, determinante das condições necessárias para modelar o nosso “existir” e o fluir do nosso “viver”, de acordo com as nossas liberdades de “escolhas”.

O que motivou esta mensagem foi esta bela inspiração de Paulo Coelho, em “O Alquimista”:

– Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades. E quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perde qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta o Amor, e que fez uma alma gêmea para cada pessoa que trabalha, descansa e busca tesouros debaixo do sol. Porque sem isto não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana.

PERGUNTO:

– Como explicar o significado da plenitude desse encontro de Paulo Coelho?

Entendo que não se explicam os nossos “encontros” e “desencontros”. Eles simplesmente acontecem em nossas vidas. No entanto, acredito que somente podemos vivenciar o que, de alguma maneira (e até mesmo inconsciente), demos causa para acontecer. Talvez, esse meu “pensar”, esteja de acordo com a cultura oriental sobre a definição de “Karma”, como sendo “ação”, em que as “causas” e os seus “resultados” estão vinculados a nós mesmos. Por sua vez, também acredito na “força da atração”, ensejadora e responsável pela aproximação de duas pessoas. Certo é que a jornada do ser humano é trilhada por sucessivas necessidades de descobertas de “evolução” e de “aprimoramentos”, em todos os sentidos. Nessa caminhada, acontecem os nossos “encontros” e “desencontros”. Além disso, todos nós temos uma finalidade “existencial” e “espiritual”, com sentido determinado de “missão” (entenda-se essa “missão”, como um “propósito existencial” para o nosso “viver”). É a “missão” que também revela que todos nós somos “seres interdependentes” (que precisamos “um” do “outro”), que nos ajuda vivenciar os nossos “encontros” como consequência de “oportunidades” necessárias para o cumprimento da nossa “missão”, nesta dimensão de vida.

Concordo com esta afirmação de Deepak Chopra:

– Seja qual for o relacionamento que você atraiu para dentro da sua vida, numa determinada época, ele foi aquilo de que você precisava naquele momento.

Termino dedicando esta mensagem para Ana Clara, que entrou na minha vida em um “encontro” (por nós não procurado). Um “encontro” de “descobertas interiores” que, como desejamos, consolidará o sentido da união do nosso “existir” e do nosso “viver”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual.

(103) Sentindo o exercitar da “subjetividade”, em nossas vidas.

Para favorecer o despertar da Sensibilidade da Alma”, devemos, sempre que possível, exercitar a “percepção subjetiva” da nossa “interioridade” e da “realidade exterior”.
É a maneira que podemos melhor entender os significados de todas as nossas “experiências sensórias” e, principalmente, das revelações que são atribuídas à “Sincronicidade”, explicadas por Jung pelas “coincidências significativas” (entenda-se como sendo, em nossas vidas, certos acontecimentos de origem atemporal, que se relacionam entre si de forma significativa, com as suas causas aparentemente inexplicáveis).

Portanto, para desenvolver a percepção dos significados do nosso “sentir interior” (o sentir da “Sensibilidade da Alma”), não basta apenas “voltar-se para si mesmo”. Há necessidade de também procurar em todas as nossas vivências, a “subjetividade” das experiências alcançadas, sejam elas conscientes ou não.

Certo é que vivenciamos muitos fatos, sem que possamos ter consciência dos significados deles. Subjetivamente, tudo o que “sentimos” influencia ou define o nosso “jeito de ser”, de “pensar” e de “viver”. Inclusive em relação ao nosso “sentir” à “realidade exterior”, que atua de modo significativo nas nossas interações e ações interpessoais. A respeito, merece destaque esta observação da Doutora Elisabeth Pacherie, do Instituto Jean Nicod, de Paris, na sua abordagem “As engrenagens do sentimento” (Fonte: Série “Biblioteca Mente Cérebro”, n. 5, sobre o tema “Emoções”, lançada no Brasil pela Editora Duetto):

– A emoção é determinada pela maneira como representamos a situação e pela avaliação que dela fazemos.

Resumindo: Para favorecer o despertar da “Sensibilidade da Alma”, devemos manter uma permanente conexão com a “subjetividade” do nosso “sentir interior”, durante o fluir das nossas “ações individuais”, nas “relações interpessoais” e nas interações com a nossa “realidade exterior”.

PERGUNTO:

– Onde encontrar e vivenciar o estado de “FELICIDADE”?

Ora, o “desejo de ser feliz” é condição humana de natureza essencialmente “subjetiva”. Pertence ao nosso “sentir interior”. É um estado de “satisfação pessoal” que para ser conquistado dependerá, ou não, de uma sintonia plena de harmonização “interior” ou “exterior”. Conclui-se, portanto, que o “desejo de felicidade” se efetiva, existencialmente, quando exercitamos a “percepção subjetiva” das condições necessárias para o seu alcance, seja na nossa “interioridade”, seja através das nossas interações com a “realidade exterior”. Aliás, esse mecanismo psíquico do nosso “mundo inconsciente”, se aplica a tudo do nosso “existir” e, portanto, do nosso “viver”.

Gosto deste ensinamento do lama brasileiro Michel Rinpoche, mestre do budismo tibetano, sobre como alcançar um estado maior de satisfação e autonomia, transmitido em entrevista publicada na Revista Mente Cérebro, Ano XIX, n. 245, da Scientific American, lançada no Brasil pela Editora Duetto:

– Satisfação não está associada ao quanto temos, ao contrário: quanto mais temos mais criamos necessidades, mais insatisfeitos seremos; essa consciência nos torna mais responsáveis pela forma como vivemos.

Termino esta mensagem, entendendo que nós precisamos recepcionar a “subjetividade” no nosso “existir”, e com ela encontrar um novo “significado” para a nossa vida.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(102) Sentindo o sublime sentimento de “Ser Mãe”.

O significado existencial do envolvimento do nosso “sentir interior”, com todos os sentimentos que recebemos das mães, representa a sublime plenitude da essência do AMOR, em nossas vidas.

O transcendente significado da integração “existencial” e “espiritual” entre a mãe e seus filhos, compõe e perpetua uma nova “unidade de vida”, assim explicada por OSHO:

– No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo.

Fiquei encantado com a “sabedoria de vida” desta inspiração da conhecida atriz e mãe, Maria Paula, manifestada na sua crônica publicada na edição de hoje, da Revista do Correio, do jornal Correio Braziliense:

“TESOUROS PASSADOS DAS MÃES PARA OS FILHOS.

Penso: será que o que me move é a pressão que esse mundo materialista exerce sobre mim? Será que minha intenção é acumular bens? Chego à conclusão que não. Trabalho para construir um mundo melhor (…) porque acredito que posso contribuir para uma sociedade mais inteligente e amorosa.

Tenho plena consciência de que a herança que deixarei para os meus filhos será muito maior que os imóveis, os objetos, enfim, as coisas que juntei ao longo de todos esses anos de trabalho. (…) Minha herança são meus exemplos diários, o cuidado de perceber meus erros e tentar não os repetir. Minha busca pelo autoconhecimento certamente é minha melhor influência na vida deles.

Meus filhos acompanham meu crescimento assim como eu acompanho o deles e percebem que as conquistas internas são o grande prêmio da minha vida.

Faço questão de mostrar que não tenho medo de assumir a responsabilidade de me transformar. Eles são as maiores testemunhas da batalha diária que travo comigo mesma à medida que vou me apropriando de mim mesma.

Meus filhos e eu sabemos que a paz pode ser aprendida.

O lema aqui de casa é encarar nossas sombras e iluminá-las com amor.

Nosso maior tesouro é o amor e é ele quem nos faz despertar para que possamos nos entregar à verdade.”

Dedico esta mensagem para todas as mães. Com profundo sentimento de “AMOR” e de “ORGULHO”, dedico às minhas “filhas-mães”. Com admiração e sentimento de gratidão, dedico à Nice, a mãe do “ser iluminado” que está mostrando um novo sentindo para o nosso viver – Ana Clara.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(101) Sentindo a necessidade de uma medicina mais “humanista”.

Em mensagens anteriores, tenho afirmado que neste espaço virtual escrevo com o meu “sentir interior”, e não com a “linguagem da razão”. Não poderia ser diferente, porque o “Sensibilidade da Alma” surgiu de um “chamado interior”, de uma inspiradora “intuição”, com esta proposta:

– Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior. Ao encontro com a sensibilidade das nossas almas.

– Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Inicio esta mensagem, perguntando para você:

– O QUE É HUMANISMO?

– QUAL É O SENTIDO EXISTENCIAL DE “SER HUMANISTA”?

– O QUE ESPERAR, COM A PRÁTICA DA “MEDICINA HUMANISTA”?

Não é difícil responder:

Humanismo é simplesmente “ser humano”. É ser humano em todos os instantes do nosso “viver”.

O “sentido existencial” de “ser humanista”, está na essência da bela inspiração de Cora Coralina, no final do verso acima citado: – “(…) sei que nada do que vivemos / Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.”

Por sua vez, sobre o que esperar com a prática da “Medicina Humanista, responde a Presidente da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Dra Lúcia Willadino Braga, em entrevista publicada na edição de 01/11/2015, do Jornal Correio Braziliense. Das 55 (cinquenta e cinco) perguntas que lhe foram feitas, destaco o seguinte:

1. Sobre o salário na área de saúde:
Lúcia. Para ter um bom profissional, não posso pagar uma miséria, porque ele não estará aqui. Mas o que a gente vê lá fora é que o trabalho de um é dividido por quatro.

2. Sobre a Rede Sarah:
Lúcia. O dono do Sarah é o povo brasileiro. (…) essa consciência, esse cuidado como bem público são muito fortes na nossa filosofia.

3. Sobre a política de pessoal:
Lúcia. Aqui ninguém é mais importante do que ninguém. O médico não é mais importante, como a gente vê por aí.

4. Sobre o uso de organizações sociais na gestão hospitalar:
Lúcia. As organizações sociais surgiram como espelho do Sarah. Só que a gente tem essas peculiaridades que vão desde o treinamento de um auxiliar de higiene até os profissionais de saúde. (…) Temos uma perspectiva humanista. Quando se pergunta a um ortopedista: “O que você olha num paciente?” Olhe o olho.

5. Sobre a necessidade de uma filosofia de trabalho, no ambiente hospitalar:
Lúcia. De uma filosofia e de um modelo de trabalho. Tem que ter o modelo, desde a gestão dos recursos humanos; precisa ter os profissionais trabalhando com prazer. Assim é também no tratamento, precisa ser prazeroso para os pacientes. (…) Se você não pode tirar uma pessoa do hospital para a vida, então tem de levar o hospital para a vida.

6. Sobre o paciente em fase terminal e longe da família:
Lúcia. Isso é muito prejudicial. Em paciente em estágio terminal, a gente tem que ter uma linha de cuidados paliativos de dar conforto, tranquilidade, amor.

7. Sobre a sua relação com os pacientes:
Lúcia. Sou contra distanciamento. Eu beijo, abraço, gosto. Defendo o envolvimento. Meus pacientes vão se tornando meus amigos. Você comemora cada vitória. É muito bom ver que a pessoa está melhorando e você melhora junto. A gente se “co-constrói”.

Observa-se, com facilidade, que na ambientação hospitalar não se pode, isoladamente, apenas responsabilizar o médico, ou os auxiliares de enfermagem, e fisioterapeutas, pela falta de humanismo no exercício da medicina. Todos os profissionais da área de saúde precisam se dedicar com “sensibilidade interior”, com “AMOR” aos pacientes. É preciso humanizar a medicina, no desempenho de cuidados com os pacientes. Mas não pela condição de ser o paciente, mas como demonstração de “respeito” e de “dignidade humana” durante todo o seu tratamento.

Termino esta mensagem, acreditando ser a “dedicação humanista” a maior virtude de todos os profissionais da área de saúde, porque lidam com a dor e com o sofrimento humano, seja no hospital ou fora dele.

Notas:

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2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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