(120) Sentindo a “Sensibilidade da Alma”, perpetuada em tatuagens.

O que motivou esta mensagem foi a decisão do Supremo Tribunal Federal, na sessão do Plenário realizada no dia 17 de agosto de 2016, que reconheceu a inconstitucionalidade da proibição de tatuagem em candidato a cargo público, de acordo com as normas previstas em lei ou em editais de concurso público.
No caso examinado pela nossa Suprema Corte, o candidato a uma vaga de soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo foi considerado inapto pelo fato de possuir, na sua perna direita, tatuagem de grande porte (“Tribal”) que seria visível com o uso do uniforme de educação física da Corporação. O julgamento foi concluído com o entendimento sustentado pelo Ministro Luiz Fux, no sentido de que os editais de concursos públicos “não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais”. Para esta mensagem, destaco do voto do Ministro Luiz Fux está afirmação:

– (…) cada indivíduo tem o direito de preservar sua imagem como reflexo de sua identidade.

PERGUNTO:

– O que leva uma pessoa tatuar o seu corpo?

Existem várias respostas para essa pergunta. A opção pela tatuagem é decisão “personalíssima”, essencialmente individual por ser uma das formas de expressão interior da “subjetividade humana” (garantida pela Constituição Federal como sendo liberdade de manifestação de pensamento e de expressão – artigo 5o, IV e IX).

Certo é que nem todas as tatuagens representam composições estéticas de embelezamento do corpo. É o caso das tatuagens escolhidas para, simbolicamente, perpetuar (ainda que de modo abstrato) os nossos sentimentos. São essas tatuagens que espelham o nosso “sentir interior”, porque são recebidas da nossa “Sensibilidade da Alma”. São recebidas do nosso coração.

Dedico esta mensagem à Ana Clara, que resplandeceu o “BELO” do seu “existir”, do seu “viver”, da sua “Sensibilidade da Alma”, com as tatuagens que mostram para todos o amor que ela sente pelos seus gatos.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(119) Sentindo a “Sensibilidade da Alma” do poeta e filósofo Mark Nepo.

A mensagem anterior – “Sentindo a permanência do “eterno”, dentro de nós” – contém esta síntese merecedora da sua atenção: – A subjetividade humana é o espelho do nosso “sentir interior”. Realmente, nós somos o que sentimos. O ser humano precisa conhecer as suas emoções e sentimentos. Precisa “sentir” a necessidade de também ser alcançado, por nós mesmos, um estado interior de “elevação espiritual”. Isto porque, nesta dimensão de vida, nós temos a “essência” que nos identifica como “seres transcendentes”, em sintonia de harmonização com tudo que existe no Universo.

Certo é que o nosso propósito de vida está “dentro de nós”, porque temos o potencial de “transformar” e de “elaborar” o nosso “viver”, dando um significado para a nossa própria existência. A respeito, esclarece OSHO (Fonte: “A jornada de ser humano”, o quinto livro da série “Questões Essenciais”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta):

– O homem nasce com uma potencialidade desconhecida, misteriosa. Sua face original não está disponível quando ele vem ao mundo. Ele tem de encontrá-la. Ela vai ser uma descoberta, e aí está sua beleza.

O que motivou esta mensagem, foi a leitura do livro “A Prática Infinita” (que indico para os meus seguidores), do poeta e filósofo Mark Nepo, lançado no Brasil pela Editora LeYa. Considerado um dos melhores mentores espirituais da atualidade, Mark escreve com a sua “Sensibilidade da Alma” e com o aprendizado da experiência dolorosa de ter sido diagnosticado com um tipo raro de linfoma. A introdução do livro é iniciada com esta sua explicação:

– Este livro é resultado de uma pesquisa sobre como a alma funciona no mundo, e de que forma, ao comprometer a sua alma com o mundo, você é moldado pela prática infinita de se tornar a pessoa que nasceu para ser. A partir do momento em que abrimos os nossos olhos, tornamo-nos criaturas em busca de respostas, procurando o que importa, embora carreguemos o que realmente importa dentro de nós mesmos. E mais do que a compreensão que nos esforçamos para conseguir, mais do que os princípios ou as crenças que costuramos com as nossas experiências, como nos mantemos em uma relação com a misteriosa Totalidade da Vida é o que nos dá a força que nos mantém vivos.

Em várias passagens do livro, Mark sustenta que tudo que precisamos está diante e dentro de nós. Mas esclarece com a sua peculiar sabedoria:

– O que sentimos, pensamos e experimentamos costuma ser inaudível até que seja expressado.

Por sua vez, gostei desta sua observação, que sempre me passou despercebida:

– As estátuas orientais de Buda são representadas com os olhos fechados, implicando uma harmonia com o mundo interior, já as estátuas ocidentais da Grécia e da Roma antigas o representam com os olhos abertos, implicando uma harmonia com o mundo exterior. Mas, para viver uma vida desperta e misericordiosa, precisamos de ambos. A nossa rotina constitui um terreno para a prática da integração da nossa atenção interior e exterior.”

Com facilidade, comprova-se que toda abordagem de Mark Nepo mostra o seu “sentir interior” em sintonia com a essência deste espaço virtual, ou seja: – o conhecimento da “subjetividade humana” através do despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”, mas sempre em harmonização com as projeções sensórias que recebemos do “mundo exterior”.

Por sua vez, sobre o nosso “despertar interior”, merece atenção esta poética inspiração de Mark Nepo, vinda da sua “Sensibilidade da Alma”:

– O despertar não é um objetivo, mas uma canção que o coração segue entoando, assim como os pássaros cantam ao primeiro raiar do dia.

Termino esta mensagem, com esta bela lição de vida de Mark Nepo:

– Descobri que cada instante contém uma esperança que não elimina os nossos desafios, mas nos abre para o fluxo de vida que nos leva adiante. Assim, quando eu estava fraco e à beira da morte, entendi que o local em que nos refugiamos pode ser, a princípio, apenas uma forma de proteção, mas, à medida que o enfrentamos durante o caminho, ele se torna um recurso. Aprendi que viver de forma autêntica começa com a aceitação daquilo que recebemos: é assim que a luz da alma pode encontrar a luz do mundo. Os objetivos conquistados com muito sacrifício nos fazem brilhar em todas as direções. Estou tentando compreender a verdade e o brilho dos seres humanos desde então.

Notas:

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3. Vídeo youtube: “The river is flowing”

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(118) Sentindo a permanência do “eterno”, dentro de nós.

Prestem atenção nesta parte do diálogo entre Alice e o Coelho, no livro “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll:

Alice: Quanto tempo dura o eterno?
Coelho: Às vezes apenas um segundo.

Em nossas vidas, a magia da “temporalidade” comprova que somos nós que mensuramos as “projeções sensórias” do nosso “sentir interior”. Definimos, para nós, as diferenças entre o “eterno” e o “passageiro”. Tudo que experienciamos no “mundo real” é determinado pela nossa “valoração temporal”, de acordo com o “sentir interior”. O mesmo acontece com as percepções vindas da nossa “realidade interior”, apesar de que, nem sempre, a durabilidade das nossas “emoções” e “sentimentos” não são as por nós desejadas.

Certo é que ao responder a pergunta de Alice, o coelho “brinca” com a ilusória abstração da “passagem do tempo”. Com a sua sabedoria, no mundo encantado de “Alice no País das Maravilhas”, provou que em relação ao que consideramos ser ou não “eterno”, seus efeitos de permanência pertencem somente a nós, compondo a “dinâmica sensória” dos nossos envolvimentos com a “temporalidade”.

A subjetividade humana é o espelho do nosso “sentir interior”, das nossas “vivências existenciais”, em conexões com realidades interligadas (sejam elas reais ou imaginárias).

A base das nossas necessidades de “melhorias”, de aprimoramento “existencial” e “espiritual”, é o nosso “sentir interior” com a essência transcendente da “Sensibilidade da Alma”. Reflete este ensinamento de mais de 2000 anos, do jovem Sidarta Gautama, transmitido no Parque dos Gamos, na cidade de Sarnath (Fonte: “A Essência dos Ensinamentos de Buda”, do monge budista vietnamita Thich Nhat Hanh, lançado no Brasil pela Editora Rocco):

– (…) eu entendi profundamente que nada pode existir apenas por si, mas que tudo está inter-relacionado com tudo o mais. E entendi também que todos os seres contêm em sua natureza o potencial para o despertar.

Volto à pergunta de Alice:

– Quanto tempo dura o eterno?

Todos nós temos a capacidade cognitiva de perdurar na memória, o “eterno” das nossas lembranças de vida (sejam elas, boas ou não). Todo “sentir interior” é atemporal, porque permanece imutável dentro da gente. Assim como também permanecem, em nós, os significados das nossas “emoções”, “sentimentos”, “alegrias”, “tristezas” e, principalmente, o “AMOR”, porque “amar” é sentir. É um “sentir” sem fronteiras, independente de raça, de cor, de sexo. Independente de tudo, porque o “AMOR” é sublime e nunca esquecido. Consolida o sentido da nossa própria existência, do nosso “viver” durante toda a nossa caminhada de evolução “espiritual”.

Gosto desta inspiração da escritora Lya Luft, para quem dediquei este espaço virtual na sua primeira mensagem postada em 29 de janeiro de 2015, com o título “Sensibilidade da Alma” (Fonte: “Agendar a vida”, no seu livro “”Pensar é transgredir”, lançado no Brasil pela Editora Record):

– Abro uma página da minha agenda para demarcar mais uma vez o território de minha liberdade e o dos meus deveres – que é onde ela começa a perder pé.(…) Agenda pode ser tormento e prisão. Mas pode ser liberdade, se a gente inventar brechas: em plena tarde da semana, caminhar na calçada; sentar ao sol na varanda do apartamento; deitar na grama do parque ou jardim, por menor que ele seja, e como criança olhar as nuvens, interpretando suas formas: camelo, coelho, árvore ou anjo.
Ou: quinze minutos para se recostar para trás na cadeira (pode ser do escritório mesmo) e espiar o céu fora da janela; ir até a sala, esticar-e no sofá com as pernas sobre o braço do próprio, e ouvir música, ver televisão, ler, ler, ler… ou simplesmente não fazer nada.

Termino esta mensagem convidando você para, na agenda da sua vida, anotar somente a beleza de todos os “eternos” do seu “viver”, com a escrita da sua “Sensibilidade da Alma”.

Notas:

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3. Vídeo youtube: “Omkara – Remember (Mooji)”

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(117) Sentindo o significado transcendente da união por “AMOR”.

Tenho pensado muito sobre a origem dos nossos “estados emotivos” nas “vivências existenciais” e, principalmente, nas nossas “interações interpessoais”. Entendo que as “emoções” e os “sentimentos” são “experiências subjetivas” que se manifestam em harmonia com a essência do nosso “sentir interior”. São, portanto, “projeções sensórias” estimuladas pelas influencias que recebemos do “mundo exterior” e da nossa “realidade interior”.

Merece atenção esta explicação de Elisabeth Pacherie, pesquisadora do Instituto Jean Nicod, em Paris (Fonte: “As Engrenagens do Sentimento”, publicação da série Biblioteca Mente Cérebro, n. 5, dedicada ao tema “Emoções”, lançada no Brasil pela EditoraDuetto):

– A emoção é determinada pela maneira como representamos a situação e pela avaliação que dela fazemos.

Por sua vez, na mesma publicação, encontrei este exemplo na abordagem “O Jogo das Emoções”, de Albert Newen, professor da Universidade Ruhr, em Bochum, e Elisabeth Pacherie, pesquisadora do Instituto Jean Nicod, em Paris:

– (…) emoções complexas como amor, inveja e ciúme impõem regras e limites no contato com os outros. Quando, por exemplo, nos sentimos atraídos por uma pessoa e nos questionamos se esse sentimento é amor ou não, começamos, em nossa vivência emocional, a ponderar os desejos e convicções do outro e a compará-los com os nossos. O que sentimos funciona como uma espécie de “filtro” para lidarmos com os estímulos tanto internos quanto externos.

Em seguida, complementam de modo conclusivo:

– (…) as emoções estão intimamente ligadas aos processos cognitivos. (…) nossos sentimentos definem em grande parte, que somos e o que fazemos.

Acontece que sob uma perspectiva de “transcendência existencial”, a essência da atração pelo “sentimento de amor”, no meu entender significa envolvimento por “afinidade espiritual”. Essa atração surge espontaneamente entre todos os seres humanos. É a chamada “magia do amor” que, no entanto, precisa ser por nós favorecida e lapidada, não pela prevalência do nosso consciente “querer”, mas, sim, pela recíproca descoberta de uma “sintonia harmoniosa” do “sentir” de duas pessoas que, por força do destino, foram aproximadas para serem unidas por “amor”.

Dedico esta mensagem à Ana Clara, que está transformando o nosso “viver” e provando o acerto desta inspiração de Mario Quintana – “O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(116) Sentindo os “significados subjetivos” dos sonhos, que podem revelar a essência da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Desde a criação deste espaço virtual, naturalmente recebo por “intuição” uma única palavra para ser desenvolvida como tema central das mensagens postadas. Para esta, veio-me à mente a palavra “SONHOS”. A evolução desse sugestivo processo de acolhimento de inspiração, emerge da posterior associação cognitiva do meu “sentir interior” com as “imagens sensórias” da minha “Sensibilidade da Alma”. É claro que o meu interesse pela leitura sempre ajuda, dependendo da natureza do enfoque desejado.

Para esta mensagem, lembrei da interessante coluna “Divã Literário”, assinada pelo médico e psicoterapeuta Carlos São Paulo, que mensalmente coloca no divã um livro de literatura para ser analisado sob a óptica junguiana. Na edição n. 102, Ano VIII, da Revista Psique, lançada no Brasil pela Editora Escala, o livro por ele escolhido foi “Memórias de Minhas Putas Tristes” (Editora Record), de Gabo, como era conhecido o consagrado escritor Gabriel García Márquez, laureado com o Nobel de Literatura de 1982.

O livro conta a história da passagem dos 90 anos de um jornalista, que ligou para uma amiga cafetina e pediu uma adolescente virgem naquele dia. O conto foi iniciado com esta frase:

– No ano de meus 90 anos quis me dar de presente uma noite de amor louco com uma adolescente virgem.

Observa-se, com facilidade, que o desejo desse “noventão” está psiquicamente estruturado em um “sonho”, certamente elaborado pelas projeções da sua “Sensibilidade da Alma”, aos 90 anos de vida.

O Doutor Carlos São Paulo, relata que ele conta “o modo como começou a perceber as mudanças psicobiológicas do envelhecimento: o esquecimento, as confusões, as lágrimas derramadas facilmente, lembranças de amores que poderiam ter sido e que não foram etc.” Conclui a sua abordagem, com esta explicação sobre os nossos “sonhos”:

– Nossas figuras internas, muitas delas desconhecidas, aparecem em nossos sonhos. Elas nos indicam uma direção a seguir, como coparticipantes de nosso destino. Nem sempre as escutamos. Por vezes, não as compreendemos. Outras, achamos que elas explicam acontecimentos do cotidiano apenas para lembrar que eles existiram. E, frequentemente, queremos categorizá-las. Como se os fenômenos do mundo das trevas interior pudessem ser explicados com o nosso habitual modo de pensar. Essas imagens, grosso modo, querem, somente, sinalizar nossa incompletude veiculada pela solidão e pela saudade.

– Nossos sonhos podem ser fantásticos e alucinatórios ou, apenas, aparecer como cotidiano vestido na roupagem dos acontecimentos comuns e sem sentido para a consciência. Outras vezes trazem a vivência do momento, reeditada com a transcrição de experiências passadas, governadas pelos medos, desejos e esperanças. Quando não atendemos às orientações desses personagens e acontecimentos internos, mas apenas tentamos nos adaptar ao mundo externo no que esperam de nós, corremos o risco de perder a individualidade. Isso significa viver uma vida fútil e sem sentido.

– A imagem de nossa completude está na alma que se harmoniza com o corpo. Essa imagem precisa do objeto concreto, que o acolha para tornar possível a ilusão dessa completude. São esses encontros, responsáveis pelos eventos, que traduzem a sensação do existir, que, verdadeiramente, contam o nosso tempo. Embora definamos o tempo vivido pelo número de vezes que o astro completa seus ciclos; por outro lado, são aqueles eventos que, efetivamente, definem o nosso tempo de existir.

Termino esta mensagem, pedindo a sua atenção para este esclarecimento sugestivo:

– Esta foi a primeira vez que, por “intuição”, recebi a palavra “SONHOS” para, como acredito, mostrar que eles também são fontes de “percepção interior” que podem revelar “significados subjetivos” da essência da nossa “Sensibilidade da Alma”. Veja o vídeo desta mensagem e seja “você”, com os seus sonhos de vida descobertos pelo despertar da sua “Sensibilidade da Alma”

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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3. Vídeo youtube: “Minha canção – J. Krishnamurti”

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(115) Sentindo a transcendência interior dos nossos “sentimentos de espiritualidade”.

Iniciei a mensagem “Sentindo o encontro interior, com a nossa “missão existencial”, afirmando que “todos nós temos uma “missão” com finalidade “existencial” e “espiritual” bem definidas. O que precisamos é “sentir” os indicativos interiores e subjetivos dessa “missão”. Pessoalmente, considero que a vida deve ter um significado transcendente, assim como o fluir da nossa “missão” necessita de um consciente “propósito existencial” de necessidades de melhorias, em todos os sentidos.

Certo é que nós somos responsáveis pela nossa natureza mental e emocional. Nós somos o que sentimos. Mas essa responsabilidade também precisa estar em harmonia interior com a natureza. Para o budismo, a plenitude dessa nossa “interação existencial” é explicada pela “interdependência” de tudo que existe no Universo. Todos os estímulos que recebemos do “mundo exterior” são, dentro de nós, “imagens” elaboradas com as matizes da “essência transcendente” da nossa “Sensibilidade da Alma”. Pertencem a nós, de acordo com a “modelagem sensória” do nosso “sentir interior”.

Acredito que essa “interdependência” inspirou esta “sabedoria interior”, recomenda pelo líder do budismo tibetano, Dalai Lama:

– Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior.

Neste espaço virtual, indiquei no meu perfil a “espiritualidade” como sendo um dos temas do meu interesse. O que motivou esta mensagem foi este entendimento do filósofo e escritor Mario Sergio Cortella:

– Espiritualidade é a recusa a que a vida se esgote na materialidade, numa existência que tem sentido em si mesma. Nesta direção, a ideia de espiritualidade está conectada à noção de transcendência.

Há muito estou convencido de que todos nós temos a “essência transcendente” dos nossos “sentimentos de espiritualidade”, independente das crenças que seguimos. Nós somos “seres transcendentes”, com potencial interior de “espiritualidade”. O despertar da nossa “espiritualidade” dependerá, apenas, do oferecimento de condições para a “expansão” dos nossos interiores “estados de consciência”, o que será possível de ser alcançado pela prática do “voltar-se para si mesmo” (que é o início do caminho de budh).

Gosto deste ensinamento de Mabel Collins, publicado no seu livro “Luz no Caminho”, considerado um clássico da antiga filosofia oriental:

– Ouvir a voz do silêncio é compreender que do interior surge a única verdadeira orientação.

O professor de filosofia Albert Newen, e a pesquisadora Alexandra Zinck (ambos da Universidade Ruhr, em Bochum) explicam que os sentimentos influem em nossos pensamentos e ações (Fone: “O Jogo das Emoções”, Biblioteca Mente Cérebro, n. 5, publicação dedicada ao tema “O desafio das emoções”, lançada no Brasil pela Editora Duetto):

– (…) as emoções estão intimamente ligadas aos processos cognitivos – elas são essenciais para a capacidade de aprendizagem implícita e inconsciente, assim como para as decisões sensatas. Em outras palavras: nossos sentimentos definem em grande parte, que somos e o que fazemos.

Termino esta mensagem, com a certeza de que o início da nossa jornada de “elevação interior”, será encontrado na quietude do despertar da essência transcendente dos nossos “sentimentos de espiritualidade”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Sugestão de leitura: “O Livro das Emoções”, de Bel Cesar, Editora Gaia.
4. Video Youtube “Quietude – Eckhart Tolle”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(114) Sentindo o “sentir amor” de Bibi Ferreira.

Inteiramente dedicada ao tema “AMOR”, a edição n. 104 da Revista da Cultura, uma publicação da Livraria Cultura, ficou enriquecida pelo bate-papo com a atriz, diretora, e gateira, Bibi Ferreira. Destaco para esta mensagem, estas partes desse gostoso e inteligente encontro com o jornalista Alvaro Machado, em que ela, com naturalidade, revelou o “BELO” da sua contagiante “Sensibilidade da Alma”:

Alvaro. Qual [dos seus cinco maridos] você considera aquele que mais amou?

Bibi. Olha, ainda estou para descobrir se amei de verdade na minha vida. Fico pensando que esses cinco maridos correspondem, na verdade, a cinco fases da vida, e que eles refletem, principalmente, aquilo que vivi em minha profissão, em tempos diferentes. Nunca fui a apaixonada cega. Fico pensando que mudo muito e que os amores correspondem, mais ou menos, às estações da vida. Porque, no intervalo entre o primeiro e o último namorado, constato que mudei muito: envelheci, perdi a beleza do físico. Perdi, sobretudo, as certezas, e essas são muito difíceis de recuperar. Chego à conclusão de que a gente ama do mesmo jeito a todo mundo.

Alvaro. O que mais recorda de cada um dos cinco maridos?

Bibi. Posso dizer que amei muito cada um deles, e se gostamos de alguém é por gostar, sem interesses. Não há uma explicação, uma vantagem a tirar. É como um nada… Que é tudo. Paulo Pontes (1940-1976), o maior dramaturgo brasileiro, faleceu ao meu lado, aos 36 anos. O diretor Carlos Lage, o primeiro marido, era um homem de sociedade. O ator Armando Carlos Magno foi o pai de minha filha Tina, Cristina, que é a pessoa que mais amo hoje no mundo. Amei muito o ator Édson França (1930-2003), que esteve ao meu lado no palco por sete anos seguidos, ou mais, em My Fair Lady. E o (diretor) Herval Rossano (1935-2007) foi uma das pessoas mais extraordinárias que encontrei em minha vida. Eu andava tão cansada de trabalhar em peças e de correr depois para boates para fazer shows, mas ele levava minha filha, que não era dele, para passear nos parques pela manhã. Isso é a coisa mais bonita que uma pessoa pode fazer, é amor.

Alvaro. E o amor por sua prole?

Bibi. Claro que gosto muito dos netos e bisnetos, mas de quem jamais esqueço e merece mais meu amor é minha filha, Tina (Cristina). Seu talento com as mãos é incrível, uma deusa alegre, educadíssima. Tem atividades no teatro infantil. E também tenho três gatos siameses lindos, pelos quais sou apaixonada, sou gateira. É um amor correspondido. Tem a Xuxinha, que ganhei da atriz Xuxa Meneghel, é afilhada dela. E tem a Patinha e a Linda.

COMENTÁRIO:

Sempre me posicionei reconhecendo ser difícil falar de todos os nossos sentimentos, e principalmente sobre a “subjetividade interior” do nosso sentir “AMOR”. Ao responder a primeira pergunta sobre o “amor” pelos seus cinco maridos, Bibi Fereira declarou que ainda precisa “descobrir se amei de verdade na minha vida”, para concluir: – “a gente ama do mesmo jeito a todo mundo”.

O sentido dessas revelações, por ninguém poderá ser interpretado porque só lhe pertence. É exclusiva do seu “sentir interior”, da sua “Sensibilidade da Alma”. Mas na segunda resposta, Bibi Ferreira confessa com sabedoria de “saber viver”: – “Posso dizer que amei muito cada um deles, e se gostamos de alguém é por gostar, sem interesses. Não há uma explicação, uma vantagem a tirar. É como um nada… Que é tudo.”

Entendo que o ato de se “entregar ao amor”, de se deixar “envolver por amor”, decorre de um íntimo e pessoal processo de “escolha interior”. Representa, dentro de nós, e para nós, o surgimento de descobertas de “atração”, de necessidades de “querer bem” e de “querer gostar” de outra pessoa. Representa, principalmente, a descoberta interior de “querer se completar” com outra pessoa, mediante “troca recíproca” de “querer dar” e de “querer receber amor”.

São “descobertas interiores” sujeitas à mudanças de intensidades, porque necessariamente precisam ser “retribuídas”, “correspondidas” pela pessoa que aceitamos para ser por nós amada. Por esta razão, essa mútua vinculação do “sentir amor” nunca será a mesmas, porque para sempre será lembrada pelo modo como recebemos “amor”.

Dedico esta mensagem à Ana Clara, que me mostrou o significado mais sublime do “amor”, quando recebemos da “gateira” por nós amada.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Video youtube: “Bibi Ferreira – Edith Piaf”.
4.Reprodução de parte da entrevista, autorizada pelo jornalista Gustavo Ranieri. Editor-chefe da Revista da Cultura.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(113) Sentindo o esplendor da nossa “integração existencial”.

Os temas das mensagens deste espaço virtual surgem, naturalmente, de “percepções intuitivas”. Hoje, veio-me à mente este insight:

– Na vida, tudo tem o seu próprio fluir de manifestação existencial, seja ou não por nós conhecido. Em tudo existe um significado para ser por nós descoberto.

Lembrei da estória do galo que cantava para fazer o sol nascer, contada pelo escritor, educador e psicanalista Rubem Alves, em uma das suas crônicas:

– Havia um galo que julgava que o sol nascia porque ele cantava. Toda madrugada batia as asas e proclamava para todas as aves do galinheiro: “Vou cantar para fazer o sol nascer”. Ato contínuo subia no poleiro, cantava e ficava esperando. Aí o sol nascia. E ele então, orgulhoso, dizia: “Eu não disse? Aconteceu, entretanto, que num belo dia o galo dormiu demais, perdeu a hora. E quando ele acordou com as risadas das aves, o sol estava brilhando no céu. Foi então que ele aprendeu que o sol nascia de qualquer forma, quer ele cantasse, quer não cantasse. A partir desse dia ele começou a dormir em paz, livre da terrível responsabilidade de fazer o sol nascer.

O aprendizado do “galo cantante”, ensina que todos nós pertencemos a uma fantástica “integração existencial”. O Buda Sidarta Gautama transmitia aos seus seguidores, que tudo que existe está “interdependente” e que devemos viver em “harmonia plena” entre si e com a natureza. Essa subjetiva “integração” de todos os seres vivos prova que nós, humanos, precisamos exercitar a nossa interiorização, identificando sensoriamente a nossa “individualização existencial”; prova que somos “viajantes” na nave do destino que escolhemos; prova que fazemos parte de um necessário processo de aprimoramento (em todos os sentidos); prova que temos uma missão com finalidade de “evolução espiritual” bem definida e que o “galo cantante” tem a dele.

Gosto desta explicação que encontrei no “Livro do Caminho e da Virtude”, segundo Tao te Ching, um clássico da cultura chinesa, lançado no Brasil pela Editora Mauad:

– O peixe não pode separar-se do lago e o caminho espiritual não pode estar fora da vida do ser humano porque, da mesma forma que o peixe precisa da água para viver, o ser humano precisa seguir um caminho espiritual para renovar a vivacidade e possibilitar a sua transmudação interior.

O “galo cantante” encontrou o seu caminho de “evolução espiritual”, quando se livrou da responsabilidade de fazer o sol nascer.

O nosso “caminho espiritual” é encontrado dentro de nós mesmos. Está delineado pela “transcendência” da nossa “essência existencial”, com as pegadas “de onde viemos e para onde vamos”.

Termino esta mensagem, sugerindo o seguinte: – Assim como o “galo cantante” deixou de se preocupar com o nascer da luz do sol e passando a viver para o seu galinheiro, nós devemos viver mais para nós mesmos, encontrando através do despertar da “Sensibilidade da Alma” a plenitude da essência da nossa “transcendência existencial”, com o esplendor da nossa “iluminação interior”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3. Video youtube: “Pessoas são como elos”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(112) Sentindo o poder de “mudar” o nosso “viver”.

Por vezes, todos nós queremos “mudar” a nossa “realidade de vida” para alcançar
novos “objetivos”, “desafios”, “conquistas existenciais” e, principalmente, mais “satisfação interior”. Essa minha afirmação foi reforçada quando tomei conhecimento do livro “Teias”, da mestre em Psicologia pela PUC-Rio, Maria Tereza Maldonado, publicado pela Editora Lafonte.

Gostei desta sua explicação (Fonte: Revista Psique, edição n. 68, Ano VI, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Este livro mostra um painel diversificado dos relacionamentos, convidando os leitores para um passeio reflexivo pelas trilhas da vida.
É possível mudar em qualquer época da vida. É isso que as descobertas da neurociência estão revelando, inclusive por meio do conceito de neuroplasticidade: novas conexões neurais se formam no decorrer do nosso ciclo vital. Elas se modificam pela influência das experiências de vida e da qualidade dos nossos relacionamentos tais como percebidas por nossa subjetividade.
Trabalhando nossa mente por meio do autoconhecimento e da reflexão, podemos remodelar nosso cérebro, modificando padrões de comportamento e modo de nos relacionarmos com as pessoas./Sobre “neuroplasticidade do cérebro”, sugiro a leitura complementar da mensagem – Sentindo a nossa possibilidade de “crescimento interior”, com a ajuda da “neurociência”.

Em seguida, esclarece de modo conclusivo:

– No entanto, fazer mudanças significativas para estimular nosso desenvolvimento pessoal não é tarefa fácil. Exige determinação, persistência e a consciência de que somos responsáveis por nossas escolhas, com o poder de construir nossos caminhos. Entender como seus sentimentos interferem no seu dia a dia – para melhor ou pior – é o começo da busca pela felicidade. (…) Quando desejamos superar o medo de crescer, nos lançamos na aventura de descobrir a própria plenitude, ousando fazer as escolhas possíveis em total sintonia com nossa verdadeira essência.

No meu entender, essa contribuição da neurociência foi valiosa para provar que existe uma inter-relação entre certas “atividades neurais” específicas e o nosso “sentir interior”, de modo que diante de uma consciente e nova estimulação de “vontades”, possam favorecer uma espécie de subjetiva “antecipação sensória” das “mudanças” que podemos idealizar para nós mesmos.

Certo é que mesmo antes de serem materializados no “mundo real”, subjetivamente os nossos “objetivos” de mudanças e de novas “conquistas existenciais”, já existem dentro de nós, no nosso “imaginário”. Mas para que isso nos seja proporcionado, precisamos do precioso sentimento de “liberdade interior”. Na minha abordagem jurídica sobre a “liberdade” na ACP (corrente da psicologia humanista, criada por Carl Rogers), sustentei:

– Sentir-se livre é uma sensação interior que está vinculada a um estado psíquico de realização pessoal plena. Por esta razão, a liberdade deve ser concebida, na sua essência, como sendo de origem existencial. Todo indivíduo nasce e existe para ser livre. Por sua vez, sendo a liberdade uma condição de estímulos de crescimento, não basta sentir-se livre porque todo indivíduo, nas suas vivências de interações ambientais, psíquicas e interpessoais, depende de opções de liberdade.

Termino esta mensagem, convidando você para “mudar” a sua vida, porque como ensina esta sabedoria – “Tudo passa, tudo sempre passará. A vida vem em ondas como um mar. Num indo e vindo infinito”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3. Video Youtube: Caetano Veloso, música Como Uma Onda – 1992

Muita paz e harmonia espiritual para todos

(111) Sentindo a “sexualidade humana”, com a “Sensibilidade da Alma”.

O psicanalista francês Eric Smadja é considerado referência pelos seus estudos sobre os relacionamentos entre casais. Para ele, “não podemos compreender um casal simplesmente contando uma história. Os aspectos afetivos e sexuais devem sempre ser inseridos e confrontados com fatores culturais, históricos e psíquicos”. Reforça esse seu entendimento, sustentando que é a “interdependência das instâncias biológicas, psíquica, histórica e sociocultural que define a realidade humana”. Sobre as expectativas relacionadas ao sexo, explica (Fonte: Entrevista publicada na edição n. 72, Ano VI, da Revista Psique, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Procuramos sempre um suporte de identidade no casamento. O sexo serve para manter um lugar amoroso e para manter um casal simbolicamente. A sexualidade do casal é um lugar onde a mulher reforça sua feminilidade e o homem sua masculinidade, sendo que é o homem que revela a feminilidade da mulher e a mulher que reforça e revela a masculinidade do homem.

Para o enfoque de “subjetividade” da proposta deste espaço virtual, entendo que o simbolismo existencial da “sexualidade humana” está diretamente ligado às manifestações íntimas da nossa “sensibilidade interior”. Nessa vinculação corpórea de entrega mútua, o prazer sexual deverá ser dimensionado e enriquecido pela troca recíproca de afeto, carinho, atenção e, principalmente, de respeito. Refiro-me principalmente à necessidade do mútuo respeito do “querer” e do “não querer”.

Certo é que a singularidade do ser humano é o seu “sentir interior”, subjetivamente moldado e revelado pela sua “Sensibilidade da Alma”. O ser humano precisa conhecer os seus “sentimentos” e “emoções”. Precisa conhecer o “mosaico sensório” da sua “interioridade existencial”.

Vejam como em 1975, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a “sexualidade”:

– A sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não de orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso. É energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações, portanto a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico. A saúde sexual é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal que influenciem positivamente a personalidade, a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor.

A “essência” da sexualidade humana é o AMOR, consolidado com necessidades de “integração plena” de todas as naturezas, e em todos os sentidos.

Termino esta mensagem afirmando que a “sexualidade humana” não tem idade. É crescente transformação do nosso “sentir interior”, assim explicada pelo filósofo Sócrates: – Na velhice o prazer do sexo é substituído pelo prazer da ternura, compreensão, companheirismo, é onde as duas pessoas realmente vivem uma sexualidade plena e responsável.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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