(160) Sentindo a necessidade de “como” mudar, nos nossos relacionamentos.

Sempre me fascinam as manifestações sensórias da “subjetividade humana” nas nossas relações interpessoais, no nosso personalíssimo modo de “viver” e de “sentir a vida”, em face dos estímulos recebidos da nossa “realidade interior” que são modeladores das nossas “emoções” e “sentimentos”.

Certo é que “nós somos o que sentimos”, não o que “desejamos” ou “pensamos ser”, nem o que para os outros “parecemos ser” (Dentre outras, mensagem 104).

O que motivou esta mensagem foi a nossa “diversidade sensória” presente em todas as nossas “interações existenciais”, principalmente nos nossos “relacionamentos”.

Gosto deste “pensar” do Professor Boaventura de Sousa Santos, da Universidade de Coimbra (Fonte:“Reconhecer para libertar”, Editora Civilização Brasileira, 2003):

– Temos o direito a ser iguais quando nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades.

Sempre me posicionei favorável ao entendimento de que “ninguém muda ninguém”. Apenas nós, querendo, temos condições de “mudar”, principalmente para nós mesmos.

Pergunto:

– Em um “relacionamento de amor” (ou em outro de qualquer natureza), podemos alcançar a necessidade de uma igualdade de “vinculação sentimentos” que respeite as nossas diferenças?

Há pouco mais de dez anos, sob outro enfoque encontrei esta resposta do Terapeuta cognitivo-comportamental, Frank M. Dattilio, sobre a possibilidade de mudança para indivíduos e casais (Fonte: Entrevista concedida à Psique Ciência & Vida, com tradução da jornalista Faoze Chibli, publicada Revista PSIQUE, n. 7, lançada no Brasil pela Editora Escala):

Psique – É comum escutar pessoas usando a frase “As pessoas não mudam”, quando o assunto são relacionamentos. Mesmo não sendo verdade, o senhor observa, por outro lado, que alguns podem ser motivados a entrar em um relacionamento especialmente movidos pelo desafio de mudar a outra pessoa? Quão frequente o senhor considera essa situação?

Dattilio – Creio que o que você está perguntando é: se tivermos um casal em que a mulher, por exemplo, decide entrar na vida de um homem porque ela quer mudá-lo e ajudá-lo a se tornar uma pessoa melhor, o quanto isso reflete apenas um desejo dela? Um leopardo pode mudar suas manchas? Quanto dos relacionamentos pode ser previsto com base no desejo de uma pessoa em mudar a outra? Acredito que, frequentemente, dependendo das circunstâncias, as pessoas acreditam que podem causar em seus cônjuges um impacto, geralmente positivo. Se alguém pode ou não mudar completamente uma outra pessoa, em minha opinião, não é uma questão razoável. Certamente, as pessoas não mudam a menos que estejam dispostas a mudar. Com frequência, modificações são feitas no processo de adaptação ao relacionamento, o que, por si só, pode representar uma mudança. Algumas pessoas veem o desafio de precisar mudar a outra pessoa como uma missão em sua vida e no relacionamento. Isso nem sempre é algo saudável, particularmente porque a mudança deve ocorrer baseada em nosso livre arbítrio e em um desejo próprio. Esperamos que relacionamentos possam nos induzir a pensar sobre como necessitamos mudar. Mas o encargo de realizar essa mudança e dar um passo adiante em uma direção que facilitará a mudança, depende realmente do próprio indivíduo.

Termino esta mensagem, reproduzindo esta importante afirmação de Frank M. Dattilio, que foi destacada pela jornalista Faoze Chibli: – “Relacionamentos podem nos induzir a pensar como nós precisamos mudar”.
https://www.youtube.com/watch?v=A8aKxlvLxP8

Notas:

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2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3. Video youtube (“Vanuza/Mudanças”).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(159) Sentindo o que aprendemos com o coração.

Ter “consciência de si mesmo”, ter conhecimento do seu “potencial interior”, são duas significativas capacidades do ser humano. Em todos os sentidos do nosso “viver”, elas são essenciais para o aprimoramento do nosso “existir” e necessárias para o nosso “crescimento espiritual”. Em harmonização interior com a nossa “Sensibilidade da Alma”, ambas favorecem o “sentir” da essência da nossa “transcendência superior”.

A inspiração intuitiva do início desta mensagem surgiu com este “pensar” de OSHO (Fonte: “Sublime Vazio”, fonte de revelação da “sabedoria atemporal dos mestres zen aplicada às situações do dia a dia”, lançado no Brasil pela Editora Cultrix, com tradução de Denise de C. Rocha Delela, que recomendo a leitura):

– NÃO É O MESTRE QUE ENSINA, É O DISCÍPULO QUE APRENDE.

OSHO explica:

– O ensino vem na cabeça, o aprendizado acontece através do coração. (…) Cabe a você – aprender ou não aprender; não cabe a mim ensinar ou não ensinar. Um mestre, por causa do jeito que ele é, vive ensinando. Cada um dos seus momentos, cada uma das suas respirações é um ensinamento, todo o seu ser é um ensinamento, uma mensagem.
A mensagem não é diferente do mestre. Se for diferente, então o mestre é simplesmente um professor, não um mestre, então ele está repetindo as palavras dos outros.

Antes de começar a redigir esta mensagem, pensei muito sobre as “fontes de aprendizados” em nossas vidas. Prevaleceu o meu entendimento de que “tudo está em nós”, para ser “aprendido por nós” de acordo com nossas necessidades (muitas delas desconhecidas). O discípulo aprende em “sintonia interior” com os conhecimentos adquiridos durante toda a sua jornada de evolução espiritual. O ser humano aprende com o que vem do seu “coração”.

Para os seguidores do Budismo, ensina o monge vietnamita Thich Nhat Hanh, no seu livro “A essência dos ensinamentos de Buda”, lançado no Brasil pela Editora Rocco:

– Um mestre não lhe pode dar a verdade. A verdade já está em você, mas é preciso abrir – corpo, mente e coração – para que seus ensinamentos penetrem nas suas sementes de compreensão e iluminação. Se você permitir que as palavras entrem, o solo e as sementes farão sozinhos o resto do trabalho.

Da explicação de OSHO, merece atenção a sua afirmação de que “o aprendizado acontece através do coração”.

Pergunto:

– O que se aprende com o coração?

Aprendemos sentir “emoções” e o envolvimento do “amor”; aprendemos sentir a nossa “religiosidade” e a nossa “essência” espiritual; aprendemos acreditar com “Fé”; como ensinou Charles Chaplin, aprendemos a “dizer adeus às pessoas, sem tirá-las do coração; como ensinou Kant, a “julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais”; como ensinou Cora Coralina, “que na vida nada tem sentindo, se não tocarmos o coração das pessoas”; como ensinou Eça de Queiroz, “que o coração faz o caráter”; como ensinou Mahatma Gandhi, “que a fé uma função do coração”; como ensinou Antoine de Saint-Exupéry, “que é apenas com o coração que se pode ver direito, porque o essencial é invisível aos olhos”.

Dedico esta mensagem à Ana Clara, que me ensinou como é gostar com o “coração”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(158) Sentindo a atração do “AMOR”, como “necessidade existencial” da incompletude humana.

Sempre considerei ser o “amor”, uma necessidade existencial e de unificação espiritual. O escritor e poeta Mario Quintana, defendia que “o amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”. A essência do sentimento de “amor” manifesta-se em nós, por meio de uma envolvente “energia de atração” que une os seres humanos. É a mesma que nos une aos animais de estimação e aos encantos da natureza. Nem sempre estará ao nosso alcance para ser sentida. Mas, como já experienciei, também surge de um encontro ao “acaso”. Com sabedoria de percepção interior, ensina Paulo Coelho que “é preciso buscar o amor onde estiver”, porque “ao momento em que partimos em busca de amor, ele também parte ao nosso encontro”.

O que motivou esta mensagem, foi este meu “pensar”:

– O AMOR É UMA “NECESSIDADE EXISTENCIAL” QUE COMPLETA O SER HUMANO “A SI MESMO”.

Pergunto:

– Como explicar essa necessidade?

Sob uma perspectiva da nossa subjetividade interior, concordo com o médico e psicoterapeuta Carlos São Paulo, repetidas vezes citado neste espaço virtual (mensagens 092, 109, 116, 147). Na edição 131 da Revista PSIQUE, lançada no Brasil pela Editora Escala, ele inicia o seu comentário sobre o livro “O Visconde Partido ao Meio”, do escritor cubano Ítalo Calvino, publicação da Editora Companhia das Letras, com esta afirmação:

– Amar o outro faz-nos perceber nossa incompletude. Ao notarmos em nós mesmos dois lados como inimigos irreconciliáveis, sentimos a luta entre eles e também a dor de se ferirem para unirem-se em um todo chamado indivíduo, É dessa forma que obtemos o verdadeiro ato de amar a si e ao outro.

Após resumir a fábula inspiradora de Ítalo Calvino, complementa sobre a nossa subjetiva “dualidade interior”:

– Um homem vivendo sua unilateralidade como o bem absoluto ou o mal absoluto é alguém que prejudica os demais e a si próprio com a sua incompletude. (…) Quando metade de nós mesmos não consegue amar, e essa condição pertence a outra metade à qual não conseguimos estar unidos, o objeto do nosso amor poderá nos fazer sentir confusão já que não estamos inteiros nesse ato. (…) Somente o homem consciente de sua incompletude e em busca de se harmonizar com a natureza que o acolhe, e que ele chama de Deus, é que poderá tornar-se um indivíduo.

Cabe registrar que o enfoque da análise do Doutor Carlos São Paulo sobre as revelações sensórias da nossa “dualidade interior”, está embasado neste ensinamento da Psicologia de C. G. Jung:

– Todas as vezes em que o homem se encontra num de seus extremos, sua outra parte o avisa em sonhos.

Certo é que todos nós sentimos as influências recebidas dessa nossa “dualidade interior” que, como acredito, podem projetar, de modo consciente, os nossos conflitos de “necessidades sensórias” de preferências amorosas. Para a efetiva consolidação de um envolvimento amoroso, precisamos conhecer as “necessidades existências” da nossa incompletude interior.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(157) Sentindo a “Sensibilidade da Alma” do filósofo e escritor americano Charles Einsenstein.

Nesta fase do meu “existir”, estou vivenciando uma intensa necessidade interior de valorar a “vida” em face do efêmero em tudo, até mesmo em nós. Há um ano perguntava aos meus seguidores, como entender o “sentido da vida”. Na época, a intenção era motivar buscas de significados para o nosso “viver”, inclusive de natureza transcendente. Iniciei com este meu “pensar” (Mensagem 28):

– O “sentido da vida” não é o mesmo para todos nós. É determinado pelas nossas “escolhas”. No “ciclo da vida”, é definido pelo fluir do nosso “viver”.

Neste nosso novo encontro, complemento:

– O “sentido da vida” está, em cada um de nós, subjetivamente definido pelas “projeções sensórias” da “Sensibilidade da Alma”, por dimensões infinitas da nossa evolução “existencial” e “espiritual”. É um estado de interiorização que favorece o “tornar-se uno” com o esplendor do “BELO”, na plenitude do Universo.

Quem atinge sintonia de harmonização com a essência desse estado de “iluminação interior”, passa a interagir por meio de uma diferente maneira de “sentir” a “vida” com uma visão humanista do mundo, em todos os sentidos. É o caso do filósofo e escritor americano Charles Eisentein, autor do livro “O Mundo Mais Bonito Que Nossos Corações Sabem Ser Possível”, lançado no Brasil pela Editora Palas Athena, com 328 págs., que recomendo a leitura.
Da sua entrevista publicada na Revista Bons Fluidos, Ed.217, com texto de Raphaela de Campos Mello, lançada no Brasil pela Editora Caras, destaco o seguinte:

1. Sobre o nascimento de uma nova realidade, o que estamos semeando para colher adiante.

CE. Estamos deixando para trás o que chamo de “história da separação”: separação entre homem e natureza, entre seres humanos, entre indivíduos e comunidade (…) que está gerando todas as crises que enfrentamos atualmente, porque parte desse paradigma está ancorado na competição. (…) O mundo que conhecemos não está funcionando mais. Temos que urgentemente resgatar o sentido de comunidade. E lembrar que a todo momento podemos fazer escolhas e decidir que futuro queremos ajudar a construir.

2. Sobre o distanciamento uns dos outros atualmente, já que a tecnologia está aí para conectar pessoas e ideias.

CE. A tecnologia supre apenas parte da necessidade humana de conexão. E leva a alguns paradoxos. Por exemplo, quando estamos face a face com alguém, é custoso chamar essa pessoa de idiota e manda-la para o inferno. Mas na internet as pessoas fazem isso o tempo todo justamente porque não se trata de uma conexão real. A tecnologia cumpre o importante papel de aproximar as pessoas ao redor do mundo, sem dúvida, mas, se ela se tornar o único modo de contato, os indivíduos se tornam solitários, pois sua necessidade de obter outros tipos de ligação não está sendo suprida. (…) Seres humanos precisam sentir que são conhecidos pelos seus pares, e vice-versa – eis uma necessidade emocional profunda. (…) Temos que voltar a nos sentir íntimos das pessoas e da natureza.

3. Sobre o conceito de interser.

CE. O termo interser é mais forte do que o uso do termo interconectividade ou interdependência. Ele significa que sua existência está ligada à minha, que de alguma forma você é uma parte da minha, e vice-versa. Então qualquer coisa que aconteça a você, à pessoa ao lado, à floresta tropical, aos rios e aos oceanos também estará acontecendo a mim. Não podemos escapar das consequências. Portanto, se faço algo ruim, se rompo com o círculo da vida, isso retornará para mim. Isso significa que tudo o que está acontecendo do lado de fora também está acontecendo dentro de nós.

4. Sobre como esse entendimento modifica o nosso comportamento.

CE. Mudam-se as percepções de egoísmo e interesse próprio, pois, se você está ciente de que seus atos de gentileza e generosidade de alguma forma voltarão para você, isso o torna mais corajoso, mais aberto. Não se trata apenas de ensinamento espiritual. É algo que nos faz sentir muito bem. Temos um confiável sistema de orientação interno que nos leva na direção de ações que irão beneficiar a outros seres e a nós mesmos. Afinal, nosso bem-estar depende do bem-estar de todos. Riqueza é se sentir seguro e em paz no mundo, e não supostamente protegido atrás de muros.

5. Sobre a importância de acreditar no poder dos nossos pequenos gestos.

CE. Podemos achar que nossas ações são insignificantes e, portanto, desprovidas de poder para transformar o mundo. Mas na verdade, nossas escolhas, por mais singelas que sejam, são nossas orações, nossos atestados. Um jeito de afirmar: “É esse o mundo que eu desejo para mim e para todos”. Como negar a importância de uma avó amorosa em algum lugar do mundo que está transmitindo seu afeto a seu neto e, consequentemente, ao neto dele, e assim por diante. Daqui a 500 anos, o mundo pode ser um lugar melhor por causa dela. Quem vai ter coragem de dizer não?.

6. Sobre a maneira mais fértil de empregar o nosso tempo, “no mundo mais bonito” do seu livro.

CE. Seguir o caminho que você considera o mais bonito e que o faz se sentir vivo. Não estamos aqui apenas para sobreviver e buscar segurança, e sim para nos dedicarmos a algo que é belo e significativo aos nossos olhos. (…) Oportunidades aparecem no tempo certo, isto é, quando estamos preparados para elas. E tudo bem se cometermos erros, pois tudo isso é parte de um território desconhecido. E o único jeito de conhecê-lo é explorando-o, aprendendo com os nossos equívocos.

Termino esta mensagem, com a certeza de que já pertenço ao “Mundo Mais Bonito” de Charles Eisenstein, porque sempre estou dizendo para Ana Clara, filhas e netos: – “Eu gosto muito de você”! Faça o mesmo com quem é especial na sua vida.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3. Vídeo Youtube – (“The More Beautiful World Our Hearts Know Is Possible – Charles Eisenstein”).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(156) Sentindo como expandir a nossa consciência, para alcançar a “cura espiritual”.

Não acredito em “futurólogo”, como possuidor da capacidade de antecipadamente prever, com total de “acerto”, o que ainda vai acontecer. Pertenço à geração da “imprevisibilidade de tudo”, que me condicionou ao “nada sabemos”. No entanto, não nego a magia da “previsibilidade” de certas ocorrências imaginárias de “possibilidades”, relacionadas ao “desconhecido”. A essência desse enfoque me fascina, porque sempre dei importância à subjetividade dos nossos “estados de consciência”, como sendo fontes de muitas das nossas descobertas interiores, através da percepção da nossa “Sensibilidade da Alma”.

O que motivou esta mensagem, foi esta passagem do livro “O Médico Quântico”, do Doutor Amit Goswami, lançado no Brasil pela Editora Cultrix, que recomendo a leitura (mensagem 154):

– Para que uma coisa seja, antes é preciso que ela seja possível de ser. Se a possibilidade não existe, é impossível existir a manifestação. A possibilidade é uma condição necessária. Isso é lógica básica, cristalina. Ao se observar esse mundo de possibilidades, vê-se que ele é mais como mente: ele não tem extensão no espaço ou no tempo; ele não pode ser quantificado. Ele também faz parte do fundamento de todo ser. Podemos então equiparar esse reino de possibilidades ao corpo de beatitude da consciência descrito anteriormente [O que foi por ele explicado, como fundamento ilimitado do ser e com possibilidades ilimitadas].

Sintetizo esse “pensar” de Goswami, com estas minhas palavras:

– Só se manifesta “para nós” ou “em nós”, o que é pré-existente.

Pergunto:

– Mas a projeção sensória desse “existir”, está “em nós” ou “fora de nós”?

No seu livro, Goswami assim explica um dos poemas do poeta místico Kabir (Bly 1977):

– Que tudo é consciência, tanto o corpo como a alma. A diferença entre a água que está dentro e a água que está fora surge com os limites de vidro do jarro. A diferença entre corpo e alma aparece com os diferentes modos como os experimentamos: experimentamos o mundo físico do corpo como externo a nós, mas experimentamos também um mundo interior de consciência, que chamamos de alma.

Certo é que somos nós que criamos e inconscientemente elaboramos as “imagens sensórias” que recebemos do mundo exterior e do nosso interior. Elas surgem dos nossos “estados de consciência”. Tudo que recebemos produz, em nós, o seu potencial energético. Mas é preciso vivenciar um “estado de consciência” que esteja em harmonia receptiva com o que “desejamos” e “necessitamos”, em todos os sentidos do nosso “existir”. O exemplo que trago para esta mensagem, são as nossas buscas de “cura espiritual”.

Pergunto:

– Como essas curas acontecem?

O médico indiano Deepak Chopra explica no seu livro “O poder da Consciência”, lançado no Brasil pela Editora LeYa, que recomendo a leitura:

– A espiritualidade lida com seu estado de consciência. Não é o mesmo que a medicina ou a psicoterapia. A medicina lida com o aspecto físico onde ocorrem mudanças corporais. A psicoterapia lida com uma dificuldade específica, como ansiedade, depressão ou doença mental real. A espiritualidade confronta a consciência diretamente: ela tem o objetivo de produzir uma consciência maior.

Estou convencido de que para alcançar a “cura espiritual”, devemos expandir a nossa consciência com a força do sentimento de “FÉ” (entenda-se “FÉ”, como “ACREDITAR”). Os caminhos para essa expansão são conhecidos.
Citado Goswami, esclarece Holmes, em “Science of Mind”, Nova York: Tarcher/Putnam, em 1938:

– A cura espiritual consiste em invocar o poder “superior” do Espírito, por meio da oração e de rituais semelhantes, para fins de cura.

Termino esta mensagem, com a certeza de que somos nós que damos significados aos nossos “estados de consciência”, sejam eles positivos ou negativos. O que enseja as “curas espirituais” é a energia vital que imanta o nosso sentimento de “Fé”, em sintonia de transcendência superior. A “cura espiritual” depende apenas de acreditar no potencial interior do nosso sentimento de “Fé”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(155) Sentindo a necessidade de melhor nos posicionarmos com todos, e perante a vida.

Neste espaço virtual, de acordo com a sua proposta (mensagem 001), todas as mensagens se apresentam interligadas. Independente dos temas por elas enfocados, esse elo de ligação tem sido a descoberta da “subjetividade humana”, mediante buscas interiores que favoreçam o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Esse envolvimento de subjetiva “integração sensória”, é ensinado pelo Budismo como sendo o estado de “tornar-se desperto para si mesmo”, de tornar-se “iluminado”. Isto porque tudo está “dentro de nós” e “para nós”, pelo “fluir” da nossa caminhada existencial.

Explica o monge budista vietnamita, Thich Nhat Hanr (Fonte: “A essência dos ensinamentos de Buda”, lançado no Brasil pela Editora Rocco, com tradução de Anna Lobo):

– Um mestre não lhe pode dar a verdade. A verdade já está em você, mas é preciso abrir – corpo, mente e coração – para que seus ensinamentos penetrem nas suas sementes de compreensão e iluminação. Se você permitir que as palavras entrem, o solo e as sementes farão sozinhos o resto do trabalho.

Certo é que todo esse processo de interiorização é de fundamental importância para a ressignificação do nosso “viver”. No entanto, em todas as nossas “relações interpessoais” a elaboração responsável e consciente de um desejado novo “sentido” para as nossas vidas, também deverá ser considerada em relação à vida outros, porque somos todos “interdependentes”.

A motivação desta mensagem foi este “pensar” do Filósofo Charles Feitosa, de quem sou seguidor pelo seu natural “jeito de ser” e pela sua contagiante simplicidade, na arte de se comunicar. Ele tem o dom de “descomplicar”, o que para nós parece ser “complicado” e de difícil compreensão:

– A Filosofia não é um conjunto de conhecimentos ou de doutrinas, mas uma atitude ou posicionamento perante a vida. Nesse sentido, qualquer um pode filosofar, não sendo necessários talentos intelectuais extraordinários, tampouco possuir muitos conhecimentos, embora isso facilite. Basta ter disposição para ver de outro jeito o que se passa à sua volta.

Termino, desejando que esta mensagem seja sugestiva do reconhecimento da necessidade de melhor nos posicionarmos perante a vida, respeitando a dignidade humana, todas as nossas manifestações de liberdades e, principalmente, a crença mística e religiosa de cada um.

Notas:

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3.Vídeo youtube (“Fafá de Belém – Nossa Senhora”).

(154) Sentindo o alcance da cura, pela prática holística de uma medicina integrada.

Cada vez mais estou me convencendo de que todos nós somos subjetivamente “assistidos”, “influenciados” e “guiados” por uma espécie de “energia transcendente” que atua em nós de modo intuitivo. Mas, como acredito, sob um enfoque de fontes de nexos de causalidades, essas “percepções” emergem de um intuitivo envolvimento interior vindo “de fora para dentro de nós”. Dos meus exemplos mais conhecidos e frequentes, talvez sejam as “coincidências significativas” da Sincronicidade de Jung que mais mereçam a nossa atenção. Esse meu “pensar” tem sido aguçado pelas vivências de certas situações que estão sendo por mim experienciadas. Explico: – São “eventos sensórios” sugestivos de uma sintonia interior, essencialmente subjetivas, que, no meu entender, parecem viabilizar sintonias de “harmonização interior” com significados que precisam ser despertados em nós.

Certo é que todos nós devemos ficar mais perceptivos a essas fontes sensórias que influenciam e moldam a “subjetividade humana”. Devemos ficar mais atentos para as nossas “intuições” e, assim, poder melhor ressignificar a nossa caminhada existencial e, também, de necessidades de evolução espiritual.

Por mais uma dessas “coincidências significativas”, hoje, dia 12 de março de 2017, encontrei esta explicação do astrólogo Oscar Quiroga sobre “Lógica e intuição”, publicada na Revista do Correio, do Jornal Correio Braziliense, sobre a data estrelar: Mercúrio e Saturno em quadratura; Lua cheia em Virgem:

– Enquanto o raciocínio lógico te é útil para tentares decifrar a sequência de eventos que concatena causas e efeitos, a intuição te permite enxergar tudo ao mesmo tempo e, ao te atreveres a te orientar pela intuição, a conhecer espontaneamente o que precisa ser feito e que daria melhores resultados. Pela força da intuição, em muitos momentos, ao te atreveres expressar, te descobrirás falando de coisas que nem tu sabias que sabias. Pelo raciocínio lógico que é perfeito para ordenar sequências, tudo precisa estar separado de tudo e as coisas e pessoas, ser diferentes, por isso, a lógica do mundo promove a separatividade e os conflitos. A intuição te conecta à dimensão universal onde todos os eventos, infinitos e infinitesimais, acontecem ao mesmo tempo, sem uns se superporem aos outros.

O que merece a nossa atenção, é o fato de que o “intuitivo” muitas vezes também se manifesta em nós, depois de um “evento sensório” que nos surpreende e se apresenta sem uma “explicação lógica” de causalidade (coincidências).

O meu exemplo mais recente foi como encontrei o livro “O Médico Quântico”, lançado no Brasil pela Editora Cultrix, que recomendo a leitura para todos os profissionais da área de saúde: – Um exemplar estava na estante de uma livraria que frequento, totalmente separado dos outros. Antes de manuseá-lo, já estava conscientemente decidido pela compra.

Esse fato, em princípio insignificante, posteriormente me convenceu de que houve uma subjetiva espécie de “atração”. Explico: O livro do Doutor Amit Goswami me mostrou tudo o que há muito procurava:

– a prática de uma “medicina integral”, unificado as descobertas da Física Quântica à “medicina convencional” e à “medicina alternativa” (Dentre outras, a Homeopatia, a Acupuntura, o Ayurveda e a Espiritual, compondo, assim, o mosaico holístico do alcance cura do ser humano).

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3. Vídeo youtube (“O Ativismo Quântico e a Saúde”).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(153) Sentindo tornar-se uno, com as “imagens sensórias” da nossa subjetividade.

Sempre tive aguçada “percepção subjetiva” das minhas interações de vivências existenciais. Defino essa capacidade, como natural manifestação de integração do nosso “sentir”, em harmonizações com a essência transcendente de dimensões infinitas que, no meu entender, são necessárias para o aprimoramento da nossa elevação espiritual.

Certo é que todos nós temos um latente “propósito de vida”; uma missão determinante de intuitivas necessidades de crescimento em todos os sentidos. Para serem manifestadas em nós, na nossa interioridade, precisamos identificar os significados que, subjetivamente, influenciam, de modo individualizado, a nossa caminhada existencial. Esse “propósito de vida” deve ser interiormente buscado para ser “desperto” em nós, para nós, em sintonia plena de “harmonização interior” com o escutar sensório da nossa “Sensibilidade da Alma”. Trata-se, portanto, de uma “descoberta interior” que podemos alcançar pela prática permanente do “voltar-se para si mesmo”.

Sobre essa “busca interior”, gosto deste ensinamento de Ravi Ravindra, professor de Física e Religião, na Universidade Dalhousie, no Canada (Fonte: “Uma vida espiritual”, publicado na Revista SOPHIA, Ano 14, n. 61, lançada no Brasil pela Editora Teosófica):

– A auto-observação imparcial pode começar com qualquer coisa: os próprios gestos, a postura, o tom de voz, o comportamento com relação às crianças, a um animal de estimação, a uma planta. Qualquer coisa, porque cada um de nós é como um holograma; qualquer detalhe de nós mostra toda a nossa história, nossas aspirações e nosso futuro. O que se exige é a imparcialidade, porque, de outra forma, a pessoa estaria sempre certa aos seus próprios olhos.
– A auto-observação imparcial é verdadeiramente a condição sine qua non de uma vida espiritual. Se eu vejo de modo cada vez mais imparcial como a minha vida é vivida, então qualquer necessidade de transformação e qualquer esforço nesse sentido segue-se naturalmente.

Por sua vez, estou plenamente convencido de que essa busca de “autoconhecimento” tem que ser por nós conquistada e elaborada, para consolidar a nossa “finalidade existencial” nesta dimensão de vida. Isto porque, como acredito, tudo está em nós compondo o mosaico da “essência” do nosso “existir”. Somos nós, e para nós, que criamos e definimos o sentido do nosso “viver”. Essa sabedoria, com esmerada beleza de estilo, foi assim transmitida pela escritora Lya Luft (Fonte: “A Marca no flanco”, Edição Comemorativa dos 10 anos do livro “Perdas & Ganhos”, lançada no Brasil pela Editora Record):

– O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
É uma ideia assustadora: vivemos segundo o nosso ponto de vista, com ele sobrevivemos ou naufragamos. Explodimos ou congelamos conforme nossa abertura ou exclusão em relação ao mundo.

Não tenho dúvidas sobre a nossa “conexão espiritual” com tudo que existe no Universo, porque dele fazemos parte compondo uma transcendente unidade de harmonização com todas as “projeções sensórias” que dele recebemos.

Termino, com esta interior manifestação da “Sensibilidade da Alma” do astrólogo Oscar Quiroga, publicada na edição de hoje do jornal Correio Braziliense:

– Aprecia a beleza em todas suas formas, nunca tentes desvalorizá-la ou te apropriar dela, pois, a beleza se expressa para o deleite de quem a contemplar. A beleza nunca passa despercebida, ela se evidencia nas reações que provoca, pois, mesmo as de caráter negativo, como inveja, ciúme ou atitudes perversas, todas denunciam a magia da expressão bela. Houve artistas que se consagraram a plasmar sua percepção da beleza e nos deixaram o legado de obras construídas com meticulosidade e persistência, envolvendo muito tempo e esforço. Não importa por qual dos sentidos a beleza te tocar ou que tipo de reação tu tenhas diante de sua magnificência, no íntimo saberás estar em contato com uma dimensão que te impele a continuar envolvido, porque a beleza é um claro sinal de aperfeiçoamento.

Notas:
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3.Vídeo youtube (“[OFFICIAL VIDEO – Hallelujah – Pentatonix]”).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(152) Sentido a “coincidência significativa”, de um inesperado encontro existencial.

Mais uma vez as previsões do respeitado astrólogo Oscar Quiroga enriquecem este espaço virtual, em razão dos seus “significados subjetivos” (mensagens anteriores: 97, 122 e 149). Para este nosso encontro, peço a sua atenção para as dos signos de Touro e Virgem, publicadas na edição de 01/03/2017 do Jornal Correio Braziliense:

TOURO – “As coincidências ajudam você a encontrar pessoas que de outra maneira continuariam soterradas pelas areias do tempo. Essas coincidências deixam a pulga atrás da orelha a respeito do funcionamento do destino.”

VIRGEM – “As causalidades não existem, as coincidências sim. Imagine tudo que teve de acontecer para duas pessoas que eventualmente não se conhecem entre si, esbarrarem numa coincidência e disso surja um maravilhoso relacionamento.”

Pergunto:

– Como, em nossas vidas, entender o “destino”?

– Como explicar e diferenciar as “causalidades”, das “coincidências”?

Entendo que qualquer resposta será envolvida pela subjetividade do “desconhecido” e, principalmente, do “inesperado”. Ocorre que ao experienciar a sensação do que é “desconhecido” e “inesperado”, o ser humano sente a necessidade de “querer” uma explicação para o que se apresenta, para ele, como sendo “inexplicável”.

Com relação à pergunta sobre o nosso “destino”, também reconheço a existência de certas “coincidências” que nele podem atuar. No entanto, ressalvo que ainda não estou inteiramente convencido da possibilidade de existir um destino já “definido”, já “elaborado” e “moldelado” por transcendentes “condições preestabelecidas” para esta dimensão de vida. Com outras palavras: – um destino, para nós “permanente” e, portanto, “imutável”. Justifico esse meu “pensar” porque, com as nossas sucessivas experiências (muitas delas de necessidades de “aprimoramento” e de “evolução espiritual”), temos um inato potencial de “responsabilidades” que, como acredito, também são determinantes do sentido que desejamos para a nossa existência. Aliás, foi por essa razão que neste espaço virtual, fiz referência ao “BELO” deste entendimento de OSHO (mensagem 86):

– Ser humano é a jornada, o caminho. O caminho não pode nunca ser permanente, não pode se tornar eterno. Do contrário ele seria muito cansativo. O objetivo nunca será alcançado, e você ficará apenas na jornada, na jornada, na jornada.

Quanto à pergunta sobre a diferença entre “causalidade” e “coincidência”, no Ocidente prevalece o pensamento de Renée Descartes, no sentido de que todo “efeito” tem uma “causa” que lhe deu origem. A “coincidência” está associada a nossa temporal noção de “simultaneidade” entre dois eventos.

Certo é que as duas previsões (dos signos de Touro e Virgem), são explicadas pela “Sincronicidade” preconizada por Jung, com a construção do seu entendimento sobre “coincidências significativas” que acontecem entre eventos psíquicos e físicos, sem qualquer espécie de “conexão causal” (como ocorre quando as causas de um evento são inexplicáveis).

Gosto desta definição de “Sincronicidade” apresentada pelo bispo Lennart Koskinen, de Visby, no seu prefácio do livro de Jan Cederquist (contendo vários casos de acontecimentos sincronísticos), lançado em 2011 no Brasil, pela Editora Gente, com o título “Coincidências existem?”, traduzido por Renata Marcondes, que recomendo a leitura:

– [Sincronicidade] significa uma relação não causal entre dois eventos simultâneos ou que se relacionam entre si de forma significativa.

Em seguida, explica Lennard:

– Hoje, sabemos que não é sempre possível sustentar a cisão entre sujeito e objeto, entre o observador e o que é observado. Ao contrário, o observador exerce influência e é parte daquilo que observa (…). Isso nos conecta uns aos outros e revela uma comunicação não verbal entre as pessoas, com frequência inconsciente e intuitiva. (…) Talvez a noção de um inconsciente coletivo, independente de espaço e tempo, pudesse abrir caminho para uma nova compreensão sobre a principal concepção religiosa de uma existência que transcende o visível.

Dedico esta mensagem à Ana Clara, viajante de uma conjunta “caminhada existencial” iniciada com um encontro “inesperado” que, por “coincidência”, como exemplo, constou da previsão feita ontem por Oscar Quiroga, para o seu signo astrológico.

Notas:
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3. Do youtube, vídeo César e Pedro Mariano – DVD Piano e Voz – “Acaso”, gravado ao vivo no Canecão, Rio de Janeiro (Tv Trama).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(151) Sentindo o conhecer a “si mesmo”.

Neste espaço virtual, repetidas vezes tenho afirmado que a essência da sua proposta (mensagem 001) não é sugestiva de práticas de “autoajuda”, mas de “autoconhecimento” através de “buscas interiores” que favoreçam o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma” (que é a fonte de conhecimento da “subjetividade humana”). De acordo com esse esclarecimento, considero a mensagem 057 uma das mais expressiva em razão do seu enfoque: – a nossa “Individuação Existencial”. Volto ao tema, reproduzindo partes desta respostas do renomado analista Mario Jacoby, em entrevista publicada na Revista PSIQUE, Ano III, n. 26, lançada no Brasil pela Editora Escala:

Psique: Como o senhor avalia o processo de individuação ?

MJ. O processo de individuação pode ser descrito ou nomeado com outras palavras: tornar-se quem você é, ou realize-se a si mesmo. Assim, você é algo ou alguém, mas deve se tornar um Si mesmo (Self). Quem ou o que é esse você mesmo, esse Si mesmo? Na psicologia analítica de Jung o Si mesmo (Self) é algo bastante complexo e extensivo – e ao mesmo tempo simples. Mas o Si mesmo, como Jung entendeu, é muito mais do que normalmente queremos significar quando falamos de auto-comiseração, autoconfiança etc. Visto como uma unidade psicossomática, meu Si mesmo abrange tudo que compõe minha pessoa. E, como humanos, desenvolvemos imagens e avaliações sobre nós mesmos. Gosto de mim mesmo? Não gosto de mim? Carregamos internamente “representações” de nós mesmos que geralmente influenciam nosso ser e nossas ações. As imagens que rodeiam o Si mesmo são de grande significado para o bem-estar ou mal-estar psíquico; representam os problemas de autoimagem e autovalorização e têm papel central em muitas psicoterapias.

O que sei sobre mim nunca é o que sou inteiramente. Somos muito mais do que conhecemos sobre nós mesmos. E em muitas situações constituímos um mistério para nossa própria consciência. (…) Podemos significar comparando o Si mesmo a uma semente. Esta semente contém em si – como potencialidade essencial – a futura planta ou árvore. Poderíamos dizer que ela tem a potencialidade e a necessidade de crescer, de se transformar e se desenvolver em uma planta específica. Mas para tal suceder, necessita de um tipo de terra, temperatura, clima, tempo, etc.; em outras palavras: um ambiente facilitador.

Tudo o que tentei dizer, essencialmente, significa: tentar conectar-se com as energias criativas do Si mesmo, observando os sonhos que provêm do inconsciente, manter uma escuta para a imaginação, tentar encontrar algo criativo para se fazer. E, com respeito ao “ambiente facilitador” – essa é a tarefa do terapeuta -, prover o máximo possível um compreensão, um guia empático, e sentimento para as várias questões da transferência.

Com essa resposta, Mario Jacoby reafirmou esta sua observação clínica: – Noto com os clientes que muitos só conseguem desenvolver sua empatia se têm a chance de se sentir empaticamente compreendidos por seu terapeuta.

Termino esta mensagem, com este “pensar” de John Lennon:

– Se o homem buscasse conhecer-se a si mesmo primeiramente, metade dos problemas do mundo estariam resolvidos.

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2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3. Vídeo youtube (“Meditação – Conhecendo melhor a si mesmo”).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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