(011) Sentindo a ciência, no despertar da “Sensibilidade da Alma”.

A mensagem do nosso último encontro recebeu o título – Sentindo a importância das nossas “buscas” interiores, para o despertar da “Sensibilidade da Alma”. Nela fiz referência a esta explicação do psiquiatra e filósofo italiano Mauro Maldonato, ao ser entrevistado pela revista PSIQUE, ano VIII, n. 103:

– Acreditamos erroneamente estar cientes da maior parte de nossas funções mentais. Ao contrário, grande parte dos processos nervosos é incosciente. Nosso cérebro continua a funcionar durante o sono. Por outro lado, muitas funções mentais – da decisão à memória e à visão – ocorrem, em maior parte, em nível inconsciente. (…) Enfim, numerosas funções mentais se realizam sem nosso controle e sem que saibamos.

Por sua vez, fiz referência ao conceituado neurocientista Antonio Damasio, Diretor do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade do Sul da Califórnia, que esclarece:

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Portanto, além da visao da “experiência consciente” de “estar vendo o mar”, também, através da nossa “percepção subjetiva”, vivenciamos o “estado de alma” de “sentir-se bem” ao contemplar o mar (ou seja: a sensação de também “sentir” com a nossa “Sensibilidade da Alma”).

Os neurocientistas e os filósofos da mente estão se dedicando ao estudo das nossas “experiências conscientes”, com a finalidade de buscar respostas para o mistério da “consciência”.

Nesta mensagem, vou reproduzir partes da excelente e consistente matéria de capa da revista Conheciento Prático – Filosofia, n. 48, assinada por Daniel Borgoni (Mestrando em Filosofia, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com bolsa da Capes (contato: danielborgoni@gmail.com):

– A experiência consciente, embora seja um estado mental passível de explicação por quem tenha experimentado uma determinada sensação, não é algo que se deva generalizar, já que ela possui um caráter qualitativo subjetivo, variando de acordo com cada pessoa ou situação.

Depois de descrever algumas das suas “experiências conscientes”, esclarece:

– Quando as tive, cada uma delas apareceu em minha consciência de um determinado modo, ou seja, cada uma delas teve uma característica qualitativa distinta que foi apreendida subjetivamente. Assim, as experiências conscientes têm caracteres qualitativos subjetivos que são acessíveis a partir de um ponto de vista em primeira pessoa e, portanto, são realtivos a quem está tendo a experiência.

– Quando temos uma experiência consciente, adentramos em um estado mental com caráter qualitativo, isto é, um estado mental que aparece de um modo específico à consciência do experimentador. Os estados mentais podem ser classificados em sensações, cognições, emoções, percepções, entre outros (…). Por exemplo,é coerrente afirmar que a essência daquilo que chamamos “dor” é o que sentimos quando temos dor. Assim, para que eu saiba o que a dor é, parece ser condição necessária que eu tenha sentido dor.

– Desse modo, estados mentais conscientes e, portanto, experiências conscientes, parecem possuir propriedades qualitativas intrínsecas que só podem ser apreendidas na perspectiva de primeira pessoa e, consequentemente, são inescrutáveis a um observador externo. No âmbito da filosofia da mente tais propriedades são denominadas qualia.

– Os qualia são associados à consciência fenomênica, tendo em vista que eles são apreendidos pela consciência de quem os experiencia, ou seja, as características ou propriedades qualitativas da experiência subjetiva aparecem a uma consciência.

É importante notar que “consciência” é um termo que admite várias acepções, como estar desperto, estar em estado de vigília, estar atento a algo ou ter autoconsciência. Mas a consciência fenomênica aponta para outro sentido, a saber, a consicência entendida como experiência consciente.

– Como vemos, as experiências conscientes são comuns em nossa vida.

– De forma mais clara, cérebros, sapatos, cadeiras, elétrons, terremotos, planetas, neurônios, manchas solares, partículas subatômicas, a fotossíntese, etc, podem ser explicados em termos biológicos, químicos ou físicos e, assim, em termos objetivos. Entretanto, a consciência tem uma particularidade que não se verifica nas outras coisas e fenômenos do mundo: a subjetividade.

– Assim, se a consciência tem características qualitativas intrínsecas (os qualia) que só podem ser apreendidas subjetivamente e, portanto, inescrutáveis e indescritíveis sob um ponto de vista de terceira pessoa, como conciliar a objetividade das experiências científicas com a subjetividade da consciência, se “essa objetividade resulta justamente, da tentativa de eliminar tudo que seja relativo a um determinado ponto de vista? (Abrantes, in Cadernos de História e Filosofia das Ciências, Campinas, v. 15, p.223-244, 2005).

Ao encerrar esta mensagem, justifico a inclusão dessas citações, porque serão úteis para a continuidade da nossa “caminhada”, visando alcançar e aprimorar a percepção subjetiva do despertar da nossa “sensibilidade da alma”. Além disso, neste espaço virtual, não posso induzir meus seguidores à informações sem embasamento de comprovação científica, em razão da minha qualificação profissional (ver meu perfil, clicando no meu nome).

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(010) Sentindo a importância das nossas “buscas” interiores, para o despertar da “Sensibilidade da Alma”.

Que bom que você veio para este encontro. O décimo deste espaço virtual, que ajudará você conhecer a “subjetividade” da sua “realidade interior”, mediante “buscas” de condições que favoreçam o despertar da sua “sensibilidade da alma”.

Que bom que você veio iniciar uma nova “caminhada”, para conhecer a “luminosidade interior” do seu “viver”. O “viver” que para a escritora Lya Luft , “deveria ser – até o último pensamento e o derradeiro olhar – transformar-se” (fonte: “Perdas & Ganhos”, Edição Comemorativa 10 anos, ano 2013, Editora RECORD).

Por sua vez, no capítulo “A marca no flanco”, complementa a consagrada escritora:

-Talvez seja utopia, mas se eu deixar que se embote a minha sensibilidade, quando envelhecer, em vez de estar ressequida, eu terei chegado ao máximo exercício de meus afetos.

-Tudo se complica porque trazemos nosso equipamento psíquico. Nascemos do jeito que somos: algo em nós é imutável, nossa essência são paredes difíceis de escalar, fortes demais para admitir aberturas. Essa batalha será a de toda a nossa existência.

Agora, dê uma parada na leitura e volte a sua atenção para o “caminho” da paisagem acima, estimulando o querer “sentir” a “percepção subjetiva” do seu “imaginário”.

É a paisagem de um “caminho” ladeado de árvores. Um “caminho” semelhante ao da nossa “existência”, que não tem fim. Um “caminho” que (com o alcance da nossa visão) termina com o início de uma curva que será atingida pelo caminhar de um homem (um viajante solitário). Uma curva que o levará para uma ainda desconhecido, nesta dimensão existencial.

Observa-se que na harmonia da composição do cenário da paisagem, no “instante” da nossa contemplação, a percepção interior do nosso “imaginário” nos envolve com impulsos sensórios de sensações de projeções subjetivas de estados de “paz”, estados de “serenidade interior” e de “bem-estar”.

São sensações sensórias da nossa “interioridade”, da “subjetividade” da “essência” da “sensibilidade da alma”.

São as “percepções interiores” do “sentir” os nossos “estados de alma” que não comportam, no “instante” da contemplação da paisagem, a condicionante sensação ilusória da passagem do “tempo”.

Na natureza, tudo reflete a presença do “BELO”, em sintonia de harmonização com o “sentir” a “sensibilidade da alma”.

Em tudo que se manifesta na natureza (e dentro de nós), só existe o “sentir” da sensação de um único tempo. A do “tempo real”, que “flui” e molda os registros sensórios das nossas “percepções interiores”.

Na natureza, não existe o “transitório” e nem mesmo o “efêmero”, porque tudo se transforma sem desfigurar a plenitude do seu esplendor, que varia de acordo com as preferência subjetivas das nossas percepções interiores.

Tudo que existe na natureza (nas projeções sensórias da nossa “realidade interior), ficará perpetuado na “memória” do nosso “sentir” existencial e espiritual.

Na natureza (como em todas as manifestações do nosso “existir”) o “tempo” não passa. Somos nós (em relação ao imaginario do passar do “tempo”) que passamos pelo ciclo de evolução do nosso “viver”. Uma passagem ilusória, ao contrário da passagem transmitida nos versos da música “Como uma onda”, de Nelson Motta.

O “tempo” é uma “abstração”, uma “ilusão enganosa”, como explica o conceituado neurocientista da atualidade, Antonio Damasio, Diretor do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade do Sul da Califórnia, no seu artigo sobre “O Tempo na Nossa Mente” (fonte: publicação da Biblioteca Scientific American/Brasil, n. 3, sobre o tema “Enigmas do Espaço-Tempo”):

– Várias estruturas cerebrais contribuem para a organização de nossas experiências em cronologias de eventos recordados.

Em seguida, complementa:

– Desconhecemos como o tempo mental se relaciona com o relógio biológico do tempo corporal. Tampouco é claro se o tempo mental depende de um só instrumento para seguir o tempo, ou se a duração de nossas experiências e a ordem temporal dependem essencialmente, exclusivamente até, do processamento das informações. Se esta última alternativa for verdade, o tempo mental deve ser determinado pela atenção que damos aos eventos e às emoções que sentimos quando eles ocorrem. Deve ainda ser influenciado pela maneira como registramos esses eventos e pelas interferências que fazemos conforme os percebemos e os relembramos.

Quero justificar a inclusão desses informes da neurociência, porque entendo que para a percepção do despertar da nossa “sensibilidade da alma” (proposta central deste espaço virtual), considero ser de fundamental importância a nossa aceitação “consciente” de que o “tempo” não existe.

O “tempo” não existe, principalmente, para a “ressignificação espiritual” do nosso “existir”, do nosso “viver”. Não existe para as nossas “buscas interiores”, que fazem parte da necessidade de “crescimento” em todos os sentidos.

Eu gosto desta explicação de OSHO (fonte: Introdução do livro “Destino, liberdade e alma”):

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. O homem está buscando a si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

Portanto, todos nós precisamos estar “conscientes” da importância do significado existencial (e também espiritual) do nosso “viver”.

Dois registros relevantes merecem atenção:

O primeiro, é a revelação do psiquiatra e filósofo italiano Mauro Maldonato, na entrevista concedida à revista Psique Ciência & Vida, ao visitar o Brasil para lançar o seu livro mais recente – “Da Mesma Matéria que os Sonhos” (fonte: Revista PSIQUE, ano VIII, n. 103):

– Acreditamos erroneamente estar cientes da maior parte de nossas funções mentais. Ao contrário, grande parte dos processos nervosos é inconsciente. Nosso cérebro continua a funcionar durante o sono. Por outro lado, muitas funções mentais – da decisão à memória e à visão – ocorrem, em maior parte, em nível inconsciente. (…) Enfim, numerosas funções mentais se realizam sem o nosso controle e sem que saibamos.

O segundo, é esta comprovação do citado neurocientista Antonio Damasio, em entrevista concedida em Portugal à Ana Gerschenfeld (fonte: www.Público.pt/ ):

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Termino esta mensagem, sugerido que pensem sobre a importância das nossas “buscas interiores”, do nosso “autoconhecimento”, que, certamente, favorecem o despertar da essência da nossa “sensibilidade da alma”.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(009) Sentindo o que é “reinventar-se”, para o despertar da “Sensibilidade da Alma”.

Através do “autoconhecimento” podemos identificar fragmentos da “percepção interior” da nossa “subjetividade” e, também, favorecer o despertar da nossa “sensibilidade da alma”.

Além da prática do exercício do “voltar-se para si mesmo”, sugiro que seja iniciado um consciente processo de “reinventar a sua vida”. Todos nós precisamos “ressignificar” o nosso “existir”, o nosso “sentir”, o nosso “viver”.

Esse processo de “reinventar-se” deve ser entendido como sendo uma “transformação”, mas não apenas em relação à nossa inteiração externa (ao nosso modo de “vivenciar” a ambientação da realidade exterior). Ele deverá enfocar a decisão consciente de querer iniciar um novo ciclo de “vida”.

Em novembro de 2011, o consagrado educador e filósofo Mario Sergio Cortella esteve em Brasília para fazer uma palestra na Confederação Nacional do Transporte – CNT, sobre o tema “As mudanças no ambiente Corporativo”.
Para ele, todos nós “Estamos sempre em um processo de reinvenção. Somos capazes de nos renovar”.
Ao ser entrevistado antes do evento (em razão do sucesso do seu livro “Não nascemos prontos”, lançado pela Editora VOZES), deu a seguinte resposta a uma pergunta sobre a necessidade de aperfeiçoamento dos indivíduos, no ambiente de trabalho (fonte: www.cnt.org.br):

– “Não nascemos prontos” significa que nós estamos sempre em um processo de reinvenção. Não somos um ‘programa fechado’. Somos capazes de nos refazer, nos reinventar, reconstruir. A pessoa que supor que já nasceu pronta e está “se gostando” vai envelhecer, e não ficar idosa. Eu não quero ficar velho, quero ficar idoso. Há uma diferença entre velho e idoso. O velho corre o risco de ficar ultrapassado.

Há dez dias comprei o livro “Pensar é transgredir”, 15ª. Edição, da escritora Lya Luft, lançado pela Editora RECORD. No texto com o mesmo título do livro, ela diz que para “reinventar-se é preciso pensar”, e complementa:

– Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos – para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: não porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.

Para mim esse “é preciso pensar”, significa: – “Pensar em mudar o que, na
nossa vida?”.

É oportuno reproduzir parte da explicação do escritor Moacyr Scliar, em artigo encontrado no site da Academia Brasileira de Letras, sobre Oscar Niemeyer, que quase aos 103 anos resolveu tornar-se compositor e escreveu um samba (fonte: www.academia.org.br):

– Em primeiro lugar, é preciso dizer que há uma diferença entre inventar e descobrir. Descobrir é achar uma coisa que já estava ali, aparentemente coberta ou oculta.
Inventar é outra coisa. Inventar é criar algo que não existia (…) exige conhecimento, exige criatividade, exige imaginação; escritores são, de certa forma, inventores; eles fazem surgir personagens e situações que não existiam.
Já reinventar é um termo que tem conotação irônica, debochada: quando dizemos que Fulano reinventou a roda estamos fazendo uma gozação. Mas a partícula apassivadora “se” dá ao verbo um outro, e revolucionário, sentido; o termo, por assim dizer, se reinventa.
Reinventar significa deixar para trás o nosso passado, significa transformar nossa vida (nem que seja em detalhes) e isso pode ser um antídoto decisivo, contra o marasmo, contra o desânimo, contra a apatia, De repente, somos outra pessoa. Um choque? É. Um choque. Mas um choque benéfico.
Reinventar-se: eis aí um bom lema para o ano que se aproxima. (…) reinventar-se como pessoa.

Com essa didática explicação do escritor Moacyr Scliar, vamos continuar a nossa “caminhada” neste espaço virtual, reinventando a nossa “vida”, para melhor conhecer o despertar da nossa “sensibilidade da alma”.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(008) Sentindo a condição de evolução, para o nosso “existir”.

Hoje, muito cedo, veio-me à mente este pensamento:

– Somos viajantes da vida. Sem previsão do final dessa viagem, quando passaremos a ser viajantes de outra, por novos horizontes desconhecidos.

Lya Luft, no seu livro “O tempo é um rio que corre”, assim poetizou com o seu imaginário, esse desconhecido:

– A morte pode ser o barco atracando em areias macias, ou o rio desaguando num oceano acolhedor. Como ninguém me prova o contrário, gosto de pensar assim.

Ninguém muda ninguém. Nem possui essa capacidade. Nem mesmo os profissionais que se dedicam ao estudo e prática das teorias que cuidam da mente e do psiquismo humano.

Só nós temos oportunidades preciosas de ensejar a “descoberta”, para nós mesmos, de possibilidades de mudanças na nossa “maneira de ser”, de “agir”, e de “pensar”.

São oportunidades que explicam a necessidade de entender o “sentido da vida”, pelo ciclo de evolução do nosso “viver”. Um sentido que também definirá o aprimoramento da nossa “evolução espiritual”.

Deve existir, de origem transcendente, uma “condição existencial” necessária para a nossa “evolução”, em todos os sentidos.

Pelas caminhadas do nosso “viver”, somos responsáveis por todas as nossas “buscas” e “escolhas”. Não importa “quando” e nem “onde” aconteçam, pelas dimensões infinitas da evolução do nosso “existir”.

Para sermos beneficiados na nossa “evolução”, precisamos saber “sentir” a plenitude da “vida”. Este é o segredo para favorecer o nosso “crescimento”.

Os “ensinamentos da vida” se perpetuam com a nossa evolução “existencial” e “espiritual”.

Todos nós somos dotados de “inteligência” para evoluir, aprimorando o nosso crescimento.

Com o nosso “livre arbítrio” devemos selecionar o que será útil para nós mesmos. Isso que é “sabedoria de viver”.

São as “descobertas” do “sentir a vida” que moldam o nosso “crescimento”, como seres inteligentes.

São as nossas “descobertas (com a própria “vida”) que permanecerão para sempre dentro de nós e que, em mim, ensejou o convencimento da “Imortalidade da Alma”.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(007) Sentindo as “projeções” da “Sensibilidade da Alma”.

Todos nós, através do “sentir” com a “sensibilidade da alma”, conseguimos dar um novo significado para as nossas vidas.

Precisamos reconhecer que na plenitude de um novo modo de “sentir” a vida, sempre teremos preciosas oportunidades de crescimento existencial e espiritual, fazendo escolhas certas e responsáveis.

O ser humano é o modelador do seu “viver”.

Em harmonia interior com a “sensibilidade da alma”, alcançamos a percepção sensória de uma nova “visão do mundo”. A visão do “sentir”, em que o BELO estará presente em tudo… no “escutar” da sonoridade do canto dos pássaros; na “leveza” da suavidade dos voos das gaivotas; nas “corredeiras” dos rios; no desaguar nas quedas das cachoeiras; no “sentir” o perfume das flores; no “verde” dos campos; no “azul” dos céus com os desenhos do branco das nuvens; no sorriso da criança; na “sabedoria” da quietude na velhice; nos “horizontes” da imensidão dos mares; no “luminar” da lua.

É a integração do BELO de tudo, dentro de nós.

São, portanto, as projeções do nosso “sentir” com a “sensibilidade da alma”, que proporcionam o despertar da nossa luminosidade interior, para uma nova visão sensória de todas as nossas “realidades”.

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4. Vídeo “A Janela do Hospital”, produção SpiritClips, copiado do Youtube.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(006) Sentindo o significado da “velhice”, na “Sensibilidade da Alma”.

A “velhice” é um processo de descoberta interior.

São encontros com o “sentir” as transformações mostradas no “corpo”; com o “aceitar” os desenhos dos riscos na pele do “rosto”; com o aparecimento das “rugas”; com o novo jeito de “sentir” a vida; com a maneira de “pensar” com sabedoria; com a ilusória passagem do “tempo”, sem a contagem regressiva dos dias que ainda faltam ser vividos; com o querer se “aquietar” no silêncio da escuta interior; com o preferir se “isolar” com as lembranças do passado, que fica presente na “velhice”.

Ao responder a pergunta – Velhice, por que não ? , aconselha Lya Luft (fonte: “Perdas & Ganhos”, Edição Comemorativa 10 anos, da Editora Record, 2013):

-Para entender que maturidade e velhice não são decadência mas transformação, temos de ser preparados para isso. Dispostos a encarar a existência como um todo, com diversos estágios, variadas formas de beleza e até de felicidade. Acreditar que com cuidado e sorte poderemos ser atuantes mesmo décadas depois: isso tem de ser conquistado palmo a palmo.

A “velhice” é um “estado da alma”, para o nosso “sentir” com a “sensibilidade da alma”.

O processo do envelhecimento é a última fase das nossas vidas.

O ciclo do nosso “existir” se completa na “velhice”, antecedendo a “morte”.

A mesma “morte” que, por vezes, se impõe e não permite o “nascer”, talvez nos preparando (ou ensinando) o significado “existencial” e “espiritual”, da transcendência do “sopro de vida”.

Saber aceitar, sentir, e vivenciar a “velhice”, é “sabedoria” da “sensibilidade da alma”.

Sobre o BELO dessa fonte de sabedoria, Lya Luft matizou o envelhecimento com esta lição de vida (fonte: “O tempo é um rio que corre”, publicado pela Editora Record):

– A moça corria entusiasticamente beirando os jardins das casas, e num deles uma mulher já bem idosa estava curvada cuidando de suas plantas.
A mocinha passou e correndo disse para a velhinha, sorrindo:
Ah, como eu queria ter a sua idade para não precisar correr para manter a forma !
A mulher ergueu, olhou para ela, riu e disse:
E como eu gosto de ter a minha idade, para não precisar correr e poder cuidar das minhas rosas !

Essa história mostra os encantos de todas as fases da vida, que enriquecem o nosso “saber sentir” com a “sensibilidade da alma”.

Sob uma perspectiva de “subjetividade”, mostra que em cada uma das fases da vida ocorrem, sucessivamente, o surgimento de necessidades de buscas, de desafios, de encontros, de desencontros, de encantos, de desencantos, que, na plenitude da beleza da “velhice”, com essas necessidades, aprendemos valorar tudo com “naturalidade” e “simplicidade”, em cada instante do nosso “existir”.
É o segredo do “sentir-se bem” em todas as fases da “vida”.

Não é o “tempo” que passa por nós. Somos nós que passamos, compondo a magia ilusória do “tempo”.

Na sua dissertação de mestrado em Psicologia, “O Amor nos Tempos da Velhice” (que trata da compreensão dos processos subjetivos, sociais e individuais relacionados às perdas na velhice, dentro da dinâmica da sociedade contemporânea; bem como da predominância negativa do imaginário social nessa fase da vida), publicada em 2013 pela Editora Casa do Psicólogo, Jamille Mamed Bomfim Cocentino analisa as perdas e o envelhecimento, na obra de Gabriel Garcia Márquez. Logo na introdução, reporta-se à esta sabedoria do autor colombiano, contida na tão esperada autobiografia “Viver para contar”:

– A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la.

Para o consagrado “Contador de Histórias” (que em 1982 foi laureado com o Nobel de Literatura), o relato subjetivo da sua história de vida (em que o “vivido” dá lugar ao ser “recordado”), revela a importância da perpetuação das nossas lembranças, com a chegada do processo do envelhecimento, quando todas as nossas experiências precisam ser “recordadas”, para serem “contadas”. Isto é “saber viver” no esplendor existencial da “velhice”. É a consagração do “sentir-se bem”, principalmente com a chegada do envelhecimento do corpo.

Gosto muito desta “sensibilidade poética” do educador Rubem Alves:

– Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.

Termino esta mensagem desejando que a nossa “velhice” seja mostrada para todos, pelo mesmo BELO do colorido das asas das borboletas.

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(005) Sentindo a “subjetividade interior” da criação deste espaço virtual.

Não sei explicar exatamente “quando” e “como” surgiu a vontade de criar este espaço virtual.

Dizem que o “acaso” não existe, mas o certo é que a “vida” da gente é cheia de “acasos”, de difíceis explicações. Para mim, tudo acontece “quando” e “como” tem que acontecer. Não, “quando” e “como” queremos que aconteça.

O nosso “viver” é um constante processo de possibilidades de construção de “aprimoramento”. São aprimoramentos necessários para o crescimento do nosso “existir” e, principalmente, para o nosso “viver”. Assim como ensina Lya Luft, no seu livro “Pensar é transgredir”, publicado pela Editora Record, no texto com o mesmo título do livro:

– (…) viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos – para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. (…) Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada.

Estou aceitando que a criação deste espaço virtual surgiu da “percepção interior” do meu “sentir”, com a “sensibilidade da alma”.

Foi um processo subjetivamente elaborado em que, como acredito, o seu início transcende esta nossa dimensão “existencial” e “espiritual”.

Um processo em que tudo o que vivencio tem aguçado uma espécie de “percepção sensória” consciente (e, também, inconsciente) que me coloca em sintonia de harmonização interior com a “percepção sensória” de sucessivos “estados de alma” que mudaram o meu “sentir” e o meu “viver”. Resultado: – Comecei a praticar o exercício de interiorização do “voltar-se para si mesmo”.

Portanto, no fluir desse crescente processo de interiorização (de buscas do meu “sentir” com a “sensibilidade da alma”), ainda não consigo explicar o subjetivo momento que ensejou a criação deste espaço virtual. O certo é que este espaço virtual estava latente dentro de mim, em dimensões da minha “subjetividade interior”. Pertencia, portanto, à minha “sensibilidade da alma”. Nasceu da manifestação interior do meu “sentir” com a “sensibilidade da alma”.

Este espaço virtual surgiu da minha “realidade interior”, sem a antecedência prévia de uma elaboração consciente e, portanto, racional.

Surgiu de uma projeção interior da minha “sensibilidade da alma”.

Surgiu do meu “imaginário inconsciente”, com as semelhantes matizes desta “realidade” moldada e poeticamente colorida por Lya Luft (fonte: Pensador.uol.com.br):

– Plantar um bosque na alma, e curtir a sombra, o vento, as crianças, o sossego. Não precisam ser reais. Eu até acho que a realidade não existe: existe o que nós criamos, sentimos, vivemos ou simplesmente imaginamos.

Com essa “realidade” do imaginário de Lya Luft, termino esta mensagem afirmando:

– VIVER É SENTIR.

– VIVER É SENTIR A ESSÊNCIA DA NOSSA “SENSIBILIDADE DA ALMA”.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(004) Sentindo as oportunidades do nosso “sentir”, com a “Sensibilidade da Alma”.

Como a nossa vida é cheia de oportunidades para, com a “sensibilidade da alma”, poder “contemplar”, poder “meditar”, poder “questionar”, poder “aprender”, poder “ensinar”, poder “evoluir”, poder “ser feliz”, poder “amar”, poder fazer “nossas escolhas”, e muitos outros “poder”…

Como a nossa vida é cheia de oportunidades para, com a “sensibilidade da alma”, simplesmente poder “sentir”. O “sentir” que todo ser humano interiormente precisa para conhecer suas “emoções”, a sua “subjetividade”, e conhecer a sua “sensibilidade da alma”.

São as oportunidades desse fantástico poder “sentir” a VIDA, inclusive o significado das marcas das nossas sucessivas mudanças fisiológicas, como bem definiu Lya Luft, no seu livro – “O tempo é um rio que corre”:

– Viver é sentir a transformação do encanto esplêndido da juventude na potente força da maturidade, e depois na beleza peculiar da velhice.

Viver, portanto, é saber “sentir” com a “sensibilidade da alma” e com intensidade de “valoração” de tudo. Como no exemplo de Fernando Pessoa, ao ser inspirado para expressar a leveza da “subjetividade” dos seus sentimentos:

– Às vezes ouso passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.

Com a criação deste espaço virtual, desejo motivar oportunidades para o “despertar” e o “sentir” a sua “sensibilidade da alma”.

O segredo para alcançar esse objetivo está, principalmente, na prática do “voltar-se para si mesmo” que possibilita conhecer o seu potencial interior.

No meu caso consegui bons resultados, livrando-me (quando possível) das imposições condicionantes da passagem ilusória do “tempo”. Isto porque, considero que, na Criação Superior , tudo é “Pleno”, tudo é “presente”, diante de nós, em cada instante do nosso “existir”, apesar da aparente sensação enganosa da existência do “tempo”, que, na verdade, não existe (sendo , portanto, uma sensação ilusória), como poeticamente explica Lya Luft, neste seu verso:

– O tempo não existe:
tudo se resume ao instante.
O antes disso
é um rio que corre
mas não passa
(Basta chamar:
é sempre agora.)

Termino esta mensagem, com esta lição de Simone de Beauvoir:

– Não há uma pegada do meu caminho que não passe pelo caminho do outro.

É o que acontece com todos nós, mostrando o significado de “subjetividade” do nosso “existir”, pelas “caminhadas” do nosso “viver”. As “caminhadas” que passam pelo “caminho” do “outro”. Esse “outro” que somos todos nós, com as “pegadas” que se misturam e se confundem, pelas trajetórias dos nossos “viver”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(003) Sentindo o “aprendizado interior”.

Todos nós temos condições de “buscar” e de “alcançar”, com a nossa “sensibilidade da alma”, aprendizado da nossa “realidade interior” que, também, é influenciada pelas vivências das nossas ambientações externas.

Para que isso seja possível (estou convencido, por experiência própria), será necessário estimular fragmentos de manifestação da nossa “subjetividade” interior.

Trata-se, portanto, de um “processo de interiorização” que, em muitas pessoas, poderá despertar, de modo consciente ou inconsciente”, o “sentir” nossos “estados de alma”, os nossos “estados emocionais”, bem como as “emoções latentes” explicadas por Sigmund Freud.

Neste espaço virtual, vou sugerir a prática do “sentir” a nossa “sensibilidade da alma”, mediante o alcance de percepções sensórias conscientes. Aliás, merece atenção este ensinamento da Dra. Maria Luisa Couto Soares, da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, no seu artigo “A Dinâmica Intencional da Subjetividade”:

– Quando falamos em sentir, a palavra reveste-se de uma tonalidade emocional, afectiva, e o seu horizonte semântico reporta-a a uma escala de registros inseridas no agradável-desagradável, belo-feio, prazer-dor, e na paleta da infinidade de cores possíveis intercaladas entre o branco e o preto. Empregamos o verbo sentir, muitas vezes indiscriminadamente, tanto para sensações como para emoções e sentimentos (…). Mas empregamos também a palavra sentir para designar uma forma peculiar de saber, de entender, de captar algo, de intuir.

Com relação ao “sentir” a nossa “sensibilidade da alma” (mediante percepção consciente ou inconsciente da nossa interior “realidade subjetiva”), esclarecem os pesquisadores Albert Newen e Alexandra Zinck, em artigo sobre “O jogo das emoções”, publicado pela Biblioteca Mente Cérebro, vol. 5, com o título “O desafio das Emoções”, São Paulo, 2014:

– As teorias cognitivas das emoções apostam na lógica dos pensamentos para explicar e fundamentar acontecimentos emocionais. No entanto, hoje se sabe que emoções podem surgir independentemente do que pensamos. Isso foi comprovado, por exemplo, pelo neurobiólogo Joseph Le Doux, da Universidade de Nova York. (…) As chamadas emoções básicas independem do processo mental, possibilitando, assim, um rápido direcionamento da atenção.

Portanto, toda, ou parte da dimensão subjetiva da nossa “realidade interior”, da nossa “individualidade, pode ser exteriorizada, inclusive de modo inconsciente, através do “sentir” as manifestações da nossa “sensibilidade da alma”.

O êxito que poderá ser alcançado com o mencionado “processo de interiorização”, aprimora o nosso crescimento existencial e espiritual, condicionado ao que emana da nossa “realidade interior”, da “sensibilidade da alma”.

Como exemplo, cito a decisão de busca consciente da escritora e consagrada jornalista Marcia Peltier, cuja fonte do benefício maior por ela desejado foi explicado na introdução do seu livro “Todas as Coisas Visíveis e Invisíveis”, editado pela Casa da Palavra Produção Editorial, 2014, nestes termos:

– Memórias e sentimentos construídos em um diálogo interno quando fiz a opção de me integrar a uma busca maior, de me sentir mais plena como pessoa.

Da narrativa detalhada do “visível” e do “invisível” da sua história de vida, selecionei esta advertência:

– Se não caminharmos para a grande descoberta de que existe algo imortal pulsando em nosso âmago – e que nos eterniza -, teremos vivido uma existência sem sentido.

O “despertar” e o “sentir” a “sensibilidade da alma” podem ensejar o seguinte “estado de alma”, de acordo com esta lição de vida e de sabedoria de Cora Coralina:

– Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Nós somos, portanto, resultado da conscientização e da descoberta de nós mesmos, da nossa “subjetividade”, da nossa “realidade interior”, da “sensibilidade da alma”, e, não, apenas das nossas ambientações externas existenciais.

A busca de “aprendizado interior” é “sabedoria”, na subjetividade interior do nosso “viver”.

É “sabedoria” que também influencia e define o sentido e o curso das nossas “escolhas”. A “sabedoria” que não emerge apenas do nosso “sentir”, mas principalmente do nosso “querer” e do “saber sentir” a “sensibilidade da alma”.

Notas:
1. Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(002) Sentindo, como “sentir” a leitura deste espaço virtual.

Na mensagem de criação deste espaço virtual, a sua finalidade foi explicitada, nestes termos:

– Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido:
– o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida, contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa de mais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Também devemos lembrar esta advertência de Hermann Hesse, romancista e poeta alemão, que em 1946 foi laureado com o Nobel de Literatura:

– Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

Talvez, como acredito e desejo, este espaço virtual seja, na advertência de Hermann Hesse, a “oportunidade”, o “impulso”, a “chave” que todos nós precisamos para sermos beneficiados com a manifestação de fragmentos sensórios de estados de “subjetividade” da nossa “realidade interior”, através de encontros com a nossa “sensibilidade da alma”.

Acredito nessa possibilidade, em razão das descobertas que me proporcionaram um revelador processo de “interiorização” e, também, uma nova “percepção sensória” do meu “viver”. Com ela, considerando ser ilusória a passagem do “tempo”, passei a prestar mais atenção ao que antes me parecia despercebido.

O despertar da “sensibilidade da alma”, vai nos direcionar para a visão do fluir de um novo sentido para as nossas vidas. O sentido da necessária evolução existencial e espiritual que, por analogia, comparo, na natureza, com o sentido das “corredeiras” das águas dos rios, onde identifico o mesmo sentido das nossas vidas. Comparo, ao sentido do desaguar das águas arrastadas pela força das “corredeiras”, com o seu “início” (semelhante ao do nosso “nascer”), com as marcas deixadas no solo pelo nosso “correr”, e pela “superação” dos obstáculos que encontramos no curso das nossas caminhadas. Comparo o aparente “fim” do desaguar das águas dos rios, na imensidão dos oceanos, com o aparente “fim” (para muitos), com a chegada da “morte” em nossas vidas.
Para mim, esse “fim” enganoso, porque o “efêmero” não existe. Tudo é “passageiro”. Tudo é “transitório”. Tudo se “transforma”. A origem de tudo é “transcendente”.

Todos nós temos uma responsabilidade existencial de buscas de crescimento e de aprimoramento, para o nosso viver.

Todos nós devemos semear a nossa caminhada existencial, com as sementes dos nossos “desejos”. Como este semear “desejos” de Lya Luft, para quem dediquei este espaço virtual:

– Talvez seja utopia, mas se eu não deixar que se embote a minha sensibilidade, quando envelhecer, em vez de estar ressequida, eu terei chegado ao máximo exercício de meus afetos.

Obs. Entenda-se “embotar”, no sentido de fazer perder a sensibilidade, o gosto, a energia.

A escolha do título desta mensagem sugere, para a leitura deste espaço virtual, um “sentir” com a “sensibilidade da alma”. Isto porque, todos os temas dos nossos futuros encontros serão emergentes e manifestados pelo “sentir” dos meus “estados de alma”.

Tudo que existe depende de como sentimos e vemos as coisas, e não como elas são.

Como explica a escritora Anaïs Nain: – “Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos”.

Sintam, e façam a leitura deste espaço virtual, com a visão da “sensibilidade do coração”. Como ensina Antoine de Sant-Exupéry, na conhecida obra “O Pequeno Príncipe”, – “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
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4. As citações das frases de Herman Hesse, Lya Luft, e Anaïs Nain foram encontradas no site Kdfrases.com

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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