(021) Sentindo a “subjetividade humana”, com a “Sensibilidade da Alma”.

Hoje vou tratar de um tema relevante para (através da prática do “voltar-se para si mesmo”), exercitar o favorecimento do despertar da nossa “sensibilidade da alma”. Refiro-me à “subjetividade humana” (mas não a que molda a nossa “personalidade”), mas à “subjetividade” das projeções da nossa interior “essência existencial”.

No seu livro “E o Cérebro Criou o Homem”, o neurocientista Antonio Damasio sustenta que: “Sem a consciência – isto é, sem uma mente dotada de subjetividade -, você não tem como saber que existe, quanto mais saber que você é, e o que pensa”.

Por sua vez, em entrevista à revista VEJA (quando falou como as emoções e os sentimentos são essenciais ao influenciar a tomada de decisões e moldar a razão humana), ele assim definiu o que é “mente”:

– Ela é uma sucessão de representações criadas através de sistemas visuais, auditivos, táteis e, muito frequentemente, das informações fornecidas pelo próprio corpo sobre o que está acontecendo com ele.

Em resumo: a mente é um filme sobre o que se passa no corpo e no mundo a sua volta.

Com essa síntese de Antonio Damasio, passei a conceber a mente, como sendo a concentração do conjunto de todas as informações (internas e externas) que recebemos.

Há muito direcionei o meu interesse para as manifestações da “subjetividade humana”. Estou (sempre que possível), lendo e relendo este fato narrado pela conceituada Filósofa Terezinha Azerêdo Rios (fonte: livro “Vivemos mais!/Vivemos bem?, escrito por ela e Mario Sergio Cortella, publicado pela Editora Papirus 7 mares):

– Agnes Heller, em “A filosofia radical”, diz que as perguntas críticas são como “as questões mais pueris”, as perguntas das crianças, que nos desinstalam, nos desconcertam e que nos provocam no sentido de nos revermos, de buscar algo não pensado, não conhecido.
Outro dia, numa palestra, quando eu falava sobre essa questão, um rapaz trouxe um exemplo desse tipo de pergunta.

Ele dizia para a filha: “Já são dez e meia da noite e você tem que dormir. Não é hora de ficar assistindo desenho na TV”.

E a pequena retrucou: “Mas desenhos não são para crianças?”

Ele respondeu que sim.

“Então por que passam na hora que a criança tem que dormir?”.

Analisando detidamente esse fato, intensifiquei a prática do exercício do “voltar-se para si mesmo”, com a intenção de estimular a minha “percepção subjetiva”.

Com o crescente desenvolvimento desse processo de “interiorização”, reiventei o meu “viver”. Fiquei mais perceptivo à subjetividade do meu “sentir” as informações sensórias do “mundo exterior”.

Para mim, a nossa “subjetividade” se manifesta “de dentro para fora”, através das “projeções” (conscientes e inconscientes) do nosso “sentir”. Mas é claro que a “subjetividade humana” também pode ser estimulada pelas “representações recebidas (inclusive inconsciente) da “realidade exterior”. Foi o caso da pergunta sobre o horário dos desenhos na TV.

Portanto, cada um de nós (vivenciando uma mesma situação) reagimos de modos diferentes, de acordo com a “subjetividade” do nosso “sentir”.

A respeito, esclarece a doutora Jeni Vaitsman, Pesquisadora-titular da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, na sua abordagem sobre “Subjetividade e paradigma de conhecimento” (fonte: Boletim Técnico do Senac, volume 21, n. 2, ano 1995):

– O conhecimento científico não é mais tratado como “representação exata da realidade” e sim como uma forma de representação da realidade, entre outras (cf. Roety, R, em “A filosofia como espelho da natureza”, Lisboa, Dom Quixote, 1988). Cada pessoa lida, de modo singular, com os estímulos psicossociais que recebe.

No meu entender, considero que as revelações da “subjetividade humana” pertencem, portanto, à “essência da nossa “interioridade”. Essas “representações interiores” traduzem e revelam os nossos “sentimentos” e “emoções”, que se projetam para fora (para a nossa “realidade exterior”), através da “sensibilidade interior” do nosso “sentir”. É, portanto, sob um enfoque de “subjetividade”, a interação da nossa “realidade interior” com as vivências do nosso “como sentir” a “realidade exterior”.

“Afinal de contas, o que é “realidade”?”.

Este foi o título de uma matéria do jornal Correio Popular, de Campinas (edição de 01.10.2014), merecendo registro, neste espaço virtual, o seguinte comentário sobre a criação do pintor surrealista Salvador Dalí:

– Sem dúvida ele usava seu cérebro de uma forma singular. Talvez o que diferencie o gênio do comum mortal seja isso, a forma como primeiro explora suas potencialidades mentais.

Mestre do imaginário – além de grande marqueteiro – Dalí certamente sabia que a diferença entre o que é real e o que a nossa mente cria, não passa de uma questão de ponto de vista.

De acordo com alguns neurocientistas, como Rodolfo Llinas, da Universidade de Nova York, a realidade como percebemos é pura subjetividade. “Luz nada mais é do que a radiação eletromagnética. Cores não existem fora da mente. Nem sons. O som é um produto da relação entre uma vibração externa e o cérebro. Se não existisse cérebro, não haveria som, nem cores, nem luz, nem escuridão”, diz Llinas.

Para mim, “realidade” é a composição de percepções de imagens, pelo nosso “sentir”, subjetivamente dimensionada quando esse “sentir” é com a “sensibilidade da alma”.

Vejam o que ensina Lya Luft, logo no início de “A marca no flanco” (em “Perdas & Ganhos”, Edição Comemorativa 10 anos, Editora Record):

– O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. A concepção mais simples e lógica, considera que “subjetivo” é tudo que não é “objetivo”.

Pergunto, neste espaço virtual:

Mas como manifestamos a nossa “subjetividade?

Resposta. Com o “sentir” da nossa “interioridade”. Com o “sentir” da “sensibilidade da alma”.

Termino esta mensagem alertando que, por vezes, o registro (pelo cérebro) da visão de imagens da “realidade objetiva”, pode ser enganoso.

Façam este teste (fonte: Revista “Segredo da Mente”, ano 1, número 2, ano 2014, da Editora Alto Astral):

Calcule mentalmente, sem ajuda de papel ou calculadora (antes de ler a resposta):

Se você tem 1000 e soma 40, depois acrescenta outros 1000 e soma mais 30. Aí, soma outros 1000 e, agora, mais 20. Por fim, soma outros 1000 e mais 10. Qual é o total?

Resposta: A grande maioria das pessoas respondem 5000, mas está errado. O certo é 4.100. É que a sequência decimal acaba confundindo o cérebro.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(020) Sentindo “sentimentos” e “emoções”, na comunicação pela escrita.

Volto ao tema relacionado com o expressar a “sensibilidade da alma”, através da “escrita” (mensagem 017):

Através da “escrita” consigo manifestar o meu “Sentir”, porque me entrego a um “estado de interiorização” que, neste espaço virtual, é revelador da minha “sensibilidade interior”.

Toda “escrita” é resultado de motivações sensórias e emocionais, de acordo com as significativas circunstâncias do nosso “sentir” e do nosso “viver”. É a prova de que o efêmero não existe dentro de nós, porque as revelações e experiências dos “agora” permanecem na “memória” do nosso inconsciente.

Eu sempre escrevo com a tinta do meu “sentir” (com a “sensibilidade da alma”), que transmite as “projeções sensórias” dos meus “sentimentos” e “emoções”. Para mim, é a “comunicação escrita” mais trabalhada, mais esmerada sensóriamente, porque, através dela, temos a sensação interior de que estamos “conversando com nós mesmos, em sintonia de harmonização com a pessoa para a qual estamos escrevendo (como acontece neste espaço virtual).

Nós somos (no mundo exterior) “espelhos” da nossa “interioridade”, refletindo “sentimentos” e “emoções”.

Gosto desta explicação da doutora Maria Luiza Peres Couto Soares, docente do Departamento de Filosofia da Universidade Nova Lisboa, sobre “O que é Conhecimento”, com destaque para o tópico sobre “Percepção: Aparência e Realidade” (fonte:www.academia.edu/1069584/0_que_é oconhecimento_questões de epistemologia):

– Até o não filósofo descobre depressa a necessidade de reconhecer um mundo interior distinto de um mundo externo, um mundo de impressões sensíveis, de criações da sua imaginação, de sensações, de sentimentos e disposições de desejos e decisões.
O mundo físico é constituido por objectos materiais existentes no espaço e tempo, entre si em processos físicos e acontecimentos. O mundo interior é constituído pelas sensações, sentimentos, imaginações, desejos e decisões que povoam a nossa consciência.

Em seguida, complementa:

– Entende-se “qualia” as propriedades experienciais das sensações, sentimentos, percepções, e também dos pensamentos e desejos.
Sentir esses fenômenos é algo apenas acessível ao próprio sujeito, incomunicável aos outros, susceptível de uma descrição na primeira pessoa.

Neste espaço virtual, tenho evitado inserir nas minhas mensagens, transcrições longas. Isto porque, como sugere a paisagem acima, o “caminho” para o despertar da nossa “sensibilidade da Alma” precisa ser percorrido sem pressa.

Na paisagem deste espaço virtual, no nosso imaginário, cada árvore deve corresponder aos nossos sucessivos “passos”. Os “passos”, nas “buscas interiores”,com a prática do “voltar-se para si mesmo”. Os “passos”, nas descisões conscientes de querer “reinventar nossas “vidas”. Na desejada elevação do nosso “sentir”, com a “sensibilidade da alma”.

Nessa “caminhada” do nosso “imaginário”, sugiro “paradas” em cada árvore da paisagem, quando forem “ler” cada mensagem deste espaço virtual.

A “escrita” e a “leitura” são maneiras de mostrar a nossa “realidade interior” (conforme foi comprovado em pesquisa realizada pela Universidade de Kansas, nos EUA, durante o acompanhamento de cento e oitenta mulheres, em estágio inicial do Câncer de mama (fonte: www.clinicajulioperes.com.br). A respeito, peço atenção para estas três respostas do conceituado Psicólogo Julio Peres, da Universidade de São Paulo:

1.Por que escrever sobre as próprias emoções ajuda melhorar a saúde?

Resposta. Aprender a falar, a ler e a escrever é aprender a traduzir. Talvez, o que aprendemos nos primeiros dois anos da vida seja mais importante que toddo o conhecimento reunido ao longo de uma extensa formação acadêmica. Ainda que a palavra (falada e escrita) não seja a única via para a comunicação, certamente é uma das mais usadas no contexto terapêutico. Um dos focos do tratamento terapêutico de pessoas traumatizadas ou que atravessem adversidades importantes consiste justamente na tradução de experiência, buscando palavras que a sintetizem. À medida que vamos traduzindo a ocorrência em sínteses (representações narrativas), conseguimos finalmente, superá-la com natural impacto positivo na saúde. Por outro lado, ficar em silêncio não impede que as angústias e sofrimentos se manifestem com toda a sua potência e, mais grave ainda, não permite o processamento do trauma, a reestruturação da ocorrência dolorosa pelo indivíduo e a sua superação.

2.Escrever também pode ajudar a ter domínio sobre as emoções e, consequentemente, mais autoconhecimento?

Resposta. Escrever é de fato conhecer melhor a si mesmo. A riqueza de nossas experiências individuais é projetiva e imensamente subjetiva, e os aprendizados adquiridos nesse processo estão entre os pilares da constituição dos comportamentos diários. Ao escrevermos nossas experiências podemos observar e reconhecer as projeções do nosso eu, ampliando o aprendizado sobre nós mesmos. Muitos psicólogos e filósofos analíticos acreditam que o pensamento é completamente verbal, como sempre realizado por meio de palavras. Essa ideia fortaleceu-se com o surgimento de estudos de Linguística, contrapondo-se à concepção alternativa segundo a qual os pensamentos são imagens incorpóreas que flutuam na mente.
Independentemente de assegurar que todos os pensamentos se realizam mediante palavras ou não, certamente muitos assim ocorrem. Isto é, por meio das palavras traduzimos sínteses do que pensamos e reflexos do que somos; entretanto, os pensamentos têm amplitudes e refinamentos muito maiores do que a capacidade de “tradução” das palavras. Portanto, autoconhecimento por meio da escrita é um caminho interminável.

3.Do ponto de vista psicológico, o que acontece quando colocamos nossos sentimentos no papel?

Resposta. As palavras frequentemente são o veículo dos nossos pensamentos. Atribuir palavras às nossas experiências é criar significado e representação para elas. O trauma psicológico está relacionado à ausẽncia de significado semântico. Assim como as crianças, as pessoas traumatizadas precisam atribuir significados para então conseguirem explicar o que ocorreu. É necessário decifrar (interpretar as cifras ou o que está mal escrito) o trauma para superá-lo. Um dos focos do tratamento terapêutico de indivíduos traumatizados consiste justamente na tradução da experiência buscando palavras que sintetizem, em lugar de suprimir os pensamentos. O desafio das abordagens terapêuticas é levar o paciente para fora desse “mundo indescritível” (sem representações) por meio da atribuição de significado aos conteúdos emocionais e sensoriais dispersos. A terapêutica do trauma não está simplemente em contar a história, mas como fazê-lo: é preciso estabelecer uma aliança de aprendizado com a adversidade.

Termino esta mensagem, sugerido que todos consigam “renascer” para o caminho do despertar da essência da “sensibilidade da alma”, nas suas “buscas interiores” que, como desejo, sejam motivadas por este espaço virtual.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(019) Sentindo a necessidade de “renovar” o nosso “viver”, envolvido pela plenitude da “Sensibilidade da Alma”.

Precisamos “renovar” o nosso “viver”. “Renovar e, também, refletir para todos o despertar da “sensibilidade da alma”.

Para Fernando Pessoa – “Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida”.

Para mim, Mudar é “transformar”. É “reinventar” a nossa “vida”, mas de preferência começando por uma necessária “mudança interior”.

Para Mahatma Gandhi, com a nossa “mudança” ajudamos “mudar o mundo: – “Seja a mudança que você deseja para o mundo. Você tem que ser o epelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim”.

Neste espaço virtual venho insistindo que “cada momento é único em nossas vidas”. Devem ser vivenciados na plenitude do nosso “sentir”. Na plenitudo do “despertar” e do saber “sentir” com a “sensibilidade da alma”.

Em tudo, e até mesmo em nós, está manifesto um fantástico, necessário, e dinâmico processo de “transformação”. É o “processo natural” de “evolução”, que impõe, para todos nós, um outro processo: – o da permanente necessidade de “reinventar” o nosso “viver”. De “ressignificar” o nosso “existir” com um novo “olhar interior” para a “vida”.

Ora, se em nossas vidas vivenciamos um processo de “transformação”, com o nosso “mudar” também ficamos em “harmonia existencial” com todas as “transformações” do nosso “mundo”. Isto porque, tudo que existe na natureza, no Universo, é um permanente “mudar”. É um permanente “transformar-se”. É, portanto, um necessário “renascer”.

Todos nós temos “consciência” de que, pelo fluir do “ciclo da vida”, podemos (e precisamos) “mudar” o nosso “sentir”, o nosso “pensar”, o nosso “viver”. Temos “consciência” de que podemos tomar a decisão de “mudar” a nossa “maneira de ser”. Ocorre que nem sempre temos a convicção de certeza do “quando”, e de “como” conseguir mudar.

Para superar esse estado emocional de “insegurança”, devemos começar exercitando o “voltar-se para si mesmo”, através de um processo de “interiorização”, que permitirá conhecer as projeções do nosso “sentir” com a “sensibilidade da alma”. É o processo que permitirá identificar, sensoriamente, as “necessidades” e as “preferências” da nossa “realidade interior”.

Todo ser humano precisa conhecer suas “emoções”, os seus “estados de alma”.

Todo ser humano é o medelador do seu “viver”,

O “sentir” com a “sensibilidade da alma”, favorece acompanhar a “dinâmica da vida”, com diferentes visões: – a das nossas ambientações externas (do mundo em que vivemos), e a visão que transcende o “fluir” do nosso cotidiano (que é a visão da “subjetividade” do nosso “sentir”. Da “subjetividade” do “saber sentir”, com a “sensibilidade da alma”.

Com a renovação do nosso “sentir”, do nosso “pensar”, do nosso “viver”, alcançamos o estado emocional de “Sentir-se bem”.

Recentemente, foi lançado pela MG Editores, de São Paulo, o livro “Mudar”, do respeitado psiquiatra Flávio Gikovate.
O livro trata, com profundidade, das nossas dificuldades para se realizar o “como mudar”.
Para Flávio Gikovate, “mudar” significa alterar o modo como pensamos, para aproveitar melhor a vida, com mais harmonia e serenidade.

Por sua vez, como a nossa “caminhada” está direcionada para a necessidade das nossas “buscas interiores”, considerei interessante esta observação de Gikovate:

– Vivenciamos nossa vida psíquica com autonomia, como algo desvinculado do cérebro, imaterial. Talvez por isso os pensadores tradicionais sempre tenham se valido da noção de “alma”, algo que nos habita e eventualmente continuaria a existir mesmo depois da morte física. Não é o caso de nos aprofundarmos nesse aspecto, mas é indiscutível que, ao longo dos anos que passamos debaixo do sol e enquanto nosso cérebro funciona normalmente, experimentamos a vida como se fôssemos constituídos de uma parte física, material, e de outra imaterial. O dualismo corpo-alma não se confirma na prática, pois qualquer distúrbio cerebral repercute imediatamente no modo como pensamos – e vice-versa. Mas, em condições normais, parece que o corpo e alma são entidades distintas; ao menos é assim que vivenciamos nossa existência no dia a dia.

Em seguida, ele reconhece que do ponto de vista das mudanças subjetivas, muitas vezes deparamos com um panorama nebuloso.

Ao termiar, peço que vocês considerem esta mensagem como sendo um ensaio preliminar para uma das próximas deste espaço virtual, quando preendo enfocar questões relacionadas com a aparente complexidade subjetiva das nossas necessárias “mudanças interiores”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(018) Sentindo o “renascer”, pelo fluir do “ciclo da vida”.

Sempre acreditei (e estou convencido), que todos nós temos responsabilidades existenciais. Que temos, pelo fluir do “ciclo da vida”, oportunidades de “aprendizado”, de “crescimento”, e de aprimoramento do nosso “sentir”, do nosso “pensar”, do nosso “existir”, do nosso “viver”.

Sempre acreditei nas possibilidades de “realizações”, que parecem mostrar os “sentidos da vida” (no plural), que são identificados, principalmente, pela nossa capacidade interior de “valoração” de tudo, nesta “existência”.

É por causa desses meus “acreditar”, do meu “sentir” com a “sensibilidade da alma”, que não gosto de “escutar quando dizem que “esse dia é igual a todos os outros”.

O ser humano nunca deveria pensar assim, porque cada momento é único em nossas vidas. Devem ser vivênciados na plenitude do nosso “sentir” com a “sensibilidade da alma”. Em tudo, e até mesmo em nós, está manifesto um fantástico, necessário, e dinâmico processo de “transformação”. É o processo natural de necessidades de “evolução” que impõe, para nós, um outro processo: – o da necessidade de reinventar o nosso viver. De ressignificar o nosso “existir”, com um novo “olhar” para a “vida”.

Não podemos ficar “parados” diante do permanente fluir do “ciclo da vida” (o ciclo existencial, que não é o mesmo para cada um de nós).

Cada trajetória do nosso “viver” segue os seus próprios “caminhos”. Como o “curso” das águas das corredeiras dos rios, que começa nas nascentes, segue vencendo os obstáculos, até o “desaguar” no oceano. Como acontece com o nosso “correr”, pelo “ciclo da vida”, obedecendo a sucessividade transitória do nosso “nascer”, do “viver”, e do “morrer”.

Portanto, temos definido, para cada um de nós, o nosso próprio “ciclo da vida”.

Com o “sentir” do meu “imaginário”, também acredito que, pelo fluir do “ciclo d vida”, devemos ser impulsionados pelo nosso “merecimento” (mas não com a aceitação desse “merecimento”, como sendo uma espécie de “predestinação existencial” para o nosso “viver”). É por isso que nós somos os únicos responsáveis pelas nossas “escolhas”.

Para mim, no fluir do “ciclo da vida”, esse “merecimento” também não deve ser entendido como sendo uma espécie de condição “meritória” e “personalíssima” de cada um. Isto porque, nesta “existência”, todos nós temos uma “missão existencial” bem definida: – a “missão” de “evoluir” e de “crescer” em todos os sentidos. Mas para essa evolução, sempre precisamos exercitar o sentimento de “valoração” de tudo, no nosso “existir”, no nosso “viver”.

É a “valoração” que coloca matizes do “BELO”, no mosaico existencial e espiritual das nossas “vidas”.

Não gosto de “escutar, quando dizem que “esse dia é igual a todos os outros”. Não gosto, porque a essência de “tudo” que existe no mundo tem origem transcendente. Faz parte do manifesto processo de “evolução” e de “transformação”, por dimensões infinitas do Universo.

Tudo segue a dinâmica do seu próprio “ciclo existencial”. Nessa dinâmica, tudo que existe é “diferente”, Tem a sua “identidade”, a sua “individualidade”.

Tudo, nesta existência, é “diferente”.
Diferente, como o “cair” das folhas secas das árvores. Como a suavidade da leveza dos voos das gaivotas. Como os sentidos dos ventos. Como os infinitos “desenhos” delineados na areia, com a chegada das águas do mar, levadas pelos movimentos das ondas. Como o “nascer” e o “pôr do sol”. Como o nosso “olhar” os horizontes encontrando os céus das nossas vidas. Como as espécies de orquídeas. Como os sorrisos das crianças, em todas as fases da infância. Como a intensidade dos nossos “sentimentos” e das “emoções”.

Tudo é “diferente”, como o “sentir” da “sensibilidade da alma”.

É o “diferente” do “estado de alma” que inspirou Lya Luft com estas palavras, no início da apresentação do seu livro “Múltipla escolha”, publicado pela Editora Record:

– Há muitas maneiras de encarar a nossa existência: como um trajeto, um naufrágio, um poço, uma montanha.
Tantas visões quantos seres pensantes, cada um com a sua disposição: cética, otimista, trágica ou idiferente.
Neste livro ela é um teatro, e um cenário com muitas portas, que estavam ali ou que nós desenhamos. Algumas só se abrem, outras só se fecham; outras ainda se escancaram sobre um nada.
Quando abrimos uma delas – nossa múltipla escolha é que se delineia a casa que chamamos nossa existência, e começam a surgir os aposentos onde vamos colocar mobília, objetos, janelas, pessoas, um pátio que talvez leve a muitos caminhos.

Nenhum dia é igual ao outro. Em todos encontramos um novo “renascer”, com o mesmo “BELO” do florir das “flores”.

Lya Luft,
Hoje é um dia com significado muito “especial” para os seus “leitores imaginários” (como você gosta de chamar), porque estamos comemorando mais um seu “renascer”, pelo fluir do seu “ciclo da vida”.
Digo “renascer”, motivado por este verso do poeta Carlos Drummond de Andrade:

São mitos de calendário
tanto o ontem como o agora,
e o teu aniversário
é um nascer a toda hora.

Merecidas felicidades, e muita luz em todos os dias do seu viver.

Notas:
1.Antes deste espaço virtual ter sido atacado por hackers, esta mensagem foi postada no dia do aniversário da escritora Lya Luft, em 15 de setembro de 2014.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(017) Sentindo como é o escrever e o ler, com a “Sensibilidade da Alma”.

Neste espaço virtual, predomina o “escrever” com o meu “sentir”, e não com o meu “pensar”.

A escrita da “sensibilidade da alma” transmite a essência das palavras que não estão nos dicionários, mas no coração. Ela surge de dimensões da nossa “subjetividade”, do “sentir”, dos nossos estados de alma.

Surgem do despertar da nossa “luminosidade interior”;

Mas o que é “sentir”?

“Sentir” não se define. “Sentir” é, simplesmente, “sentir”.

É o “sentir”, para se “escrever”, “ler”, e “falar” com a “sensibilidade da alma”.

O meu “sentir pode ser semelhante ao seu. Também poderá não ser. Vai depender da nossa “sintonia”, da nossa “harmonização”. Vai depender da nossa “identidade” de sentimentos.

O que favorece a “escrita” e a “leitura”, com a “sensibilidade da alma”, é a “quietude do silêncio”.

Para a escritora Lya Luft, o silêncio “fala muito além das palavras de todos os textos”.

A respeito, em “Um pouco de silêncio”, encontrei esta passagem (fonte: do livro “Pensar é transgredir”, publicado pela Editora Record):

Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse:

– Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.

E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores.

Então, por favor, me dêem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lages, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(016) Sentindo o “BELO” da sensibilidade feminina.

Hoje é um dia especial, porque recebi esta mensagem da minha seguidora Ranielle:

– Seus textos são fantásticos e emocionantes, leva paz ao coração e esperança a alma!
Obrigada por momentos prazerosos que a leitura dos seus textos me trazem.

Respondi, com a minha “sensibilidade da alma”:

Olá Ranielle,
Não sei transmitir pela escrita, a sensação sentida com o seu comentário. Só posso dizer que foi resultado da sua “Sensibilidade da Alma”.
Também não sei explicar qual foi a principal motivação para o surgimento deste “espaço virtual”. Só posso reconhecer e lhe assegurar que ele surgiu de um chamado da minha “interioridade”, da minha “Sensibilidade da Alma”.
Sempre acreditei que todos nós precisamos favorecer condições que ajudem o “olhar” para dentro de nós mesmos; para o “sentir” a subjetividade da nossa essência existencial e espiritual.
São descobertas interiores que, como acredito, facilitam entender e encontrar o sentido da vida.
O “BELO” de tudo está dentro de nós, e reflete com as nossas “ações”, com o nosso “jeito de ser”, com o nosso “pensar” e principalmente com o nosso “sentir”. O “sentir” que está presente e manifesto na leveza e na serenidade do seu comentário que imanta, em todos nós, a beleza da sua “Sensibilidade da Alma”.
Fico feliz por ter conseguido, com os meus textos, “levar paz ao seu coração”, “esperança para a sua alma” e, com a leitura deles, o “vivenciar” momentos prazerosos.
Agradeço de coração.
Edson.

Depois de receber o comentário da Ranielle, fui inspirado pela minha “Sensibilidade da Alma” a dedicar esta mensagem às mulheres brasileiras, em especial para as “mães solteiras”.

A “Sensibilidade da Alma” feminina está dimensionada pela constituição do cérebro que (comparado ao dos homens), prioriza o “emocional”. Portanto, como é sabido e ressabido, a sensibilidade das mulheres é mais “sentimento”. É mais “emoção”. Por sua vez, a sensibilidade dos homens é mais “raazão”.

Ocorre que nas nossas relações de inteirações vivenciais, nós, homens, precisamos da predominância das “emoções femininas”.

Neste espaço virtual, não deve ser considerada a diferença de sexo. Isto porque, a “razão” precisa da “emoção” (e a “emoção”, da “raazão”), pelas trajetórias do nosso “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”.

O “sentido da vida” é o mesmo para todos nós (homens e mulheres).

Como ensina Lya Luft, a vida é um processo.

Todos nós temos oportunidades preciosas de crescimento “existencial” e “espiritual”. Homens e mulheres, podemos podemos alcançar elevações significativas que proporcionam o melhor “sentir” a nossa “interioridade”.

Esta mensagem é dedicada às mulheres brasileiras, pela relevância do “BELO” das suas conquistas de liberdade, de independência financeira, de capacidade profissional (e de muitas outras). É dedicada à “Sensibilidade da Alma” da Ranielle, e de todas que enriquecem este espaço virtual. É merecidamente dedicada às mães solteiras que, depois de escutar as batidas do coração de seus filhos e de se emocionarem com as imagens de ultrason, ajudam acabar de vez com um vergonhoso e triste preconceito.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(015) Sentindo que podemos “mudar”, com o despertar da nossa “luminosidade interior”.

O conceituado historiador Nicolau Sevcenko (que foi professor titular da Universidade de Harvad, lecionou na PUC de São Paulo e na Unicamp; foi professor livre-docente do Departamento de História da Universidade de São Paulo), sustentou em vida, o seguinte (fonte: Revista Conhecimento Prático – Filosofia, n. 48):

– Não há forma de pensamento que, ao mesmo tempo, não icorpore as projeções do seu pensador no seu engate, em seu momento, em seu meio cultural, em seu contexto cultural.

Tenho pensado muito na afirmação de Nicolau Sevcenko, e me pergunto:

– Quais são as projeções do meu “pensar”, quando estou escrevendo as mensagens deste espaço virtual?

Ainda não encontrei uma resposta convincente e satisfatória, porque raramente escrevo com a “razão”. O que tem prevalecido é a manifestação do meu “sentir”, com a “sensibilidade da alma”.

A pessoa que não mostra a “percepção subjetiva” da sua “sensibilidade interior”, parece não ter vida.

Como disse Clarice Lispector:

– Sabe o que eu quero de verdade?
Jamais perder a minha sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma.
Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma.

A nossa “visão interior” (no sentido da “percepção sensória” voltada para nós mesmos), reflete a singularidade de todo ser humano.
Foi o que aconteceu com a “visão” refletida de dimensões da “sensibilidade da alma” de Lya Luft, inspirando-lhe estes versos para Isabela (para quem o livro “O tempo é um rio que corre”, também foi dedicado):

Aberta ao mundo como um grande ouvido
– nada entre o buscado e o buscador –
senta-se a criança no degrau
e olha.
Ela é inteiramente o que contempla:
a pedra, a flor, o besouro vermelho no capim
e o espaço fora dessas coisas.

Não quero indagar o que ela pensa
Nem a chamo para o cotidiano:
ela não vive o fluir do tempo,,
mas curte o seu momento
eterno.

Que maravilha de “sensibilidade da alma” dessa escritora. Do emocional que é tão necessário para o nosso “sentir” e para o nosso “viver” com naturalidade (conforme ela adverte no mesmo livro):

– Se tivéssemos consciência de que estamos em transformação, de que tudo é passageiro e pode acabar em alguns minutos – ou anos, ou décadas que seja -, não suportaríamos a pressão, não haveria espaço emocional para viver com certa normalidade.

Por sua vez, como ensina Simone de Beauvoir: – A lei da vida é mudar. (fonte: “O amor nos Tempos da Velhice”, de Jamille Mamed Bomfim Cocentino, publicado pela Editora Casa do Psicólogo):

– (…) ela (a vida) é um sistema instável no qual se perde e se reconquista o equilíbrio a cada instante; a inércia é que é sinõnimo de morte. A lei da vida é mudar.

Todos nós precisamos mudar o nosso “viver”,o que poderá ser alcançado com o exercício do “voltar-se para si mesmo”.

Precisamos “reinventar” a nossa “vida”, o nosso “sentir”.

Precisamos “mudar”, com a “busca” do despertar da nossa “luminosidade interior”.

Termino esta mensagem lembrando esta afirmação de Thomas Moore, no seu livro “Cuide de sua Alma”:

– Uma pessoa “é o que ela cria para si mesma”.

Vamos criar novas condições de crescimento “existencial” e “espiritual”, para nós mesmos.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(014) Sentindo o despertar da nossa “luminosidade interior”.

Hoje, com a “subjetividade” do meu imaginário, fiquei sentado na sombra de uma das árvores da sugestiva paisagem acima, e me senti voando com a mesma liberdade dos voos das gaivotas.

Lembrei da “sensibilidade da alma” de Ernest Gombrich (meu preferido historiador da arte), ao definir a função da arte como sendo uma “comunicação de emoções”. Como a “emoção” que já me motivou escrever sobre as “preferências interiores” que se manifestam na fase da “criação” e da “contemplação” do “BELO”.

Na minha abordagem, que recebeu o título de “A Idealização Emocional da Arte”, sustentei o seguinte:

– No desenvolvimento criativo, idealização é a fase de projeção seletiva de estados de sensibilidade que estimulam a exteriorização artística. A natureza da faculdade da idealização é emocional. No artista, suas “preferências interiores” serão moldadas para o exterior através da variação da sensibilidade de cada um. As manifestações de arte são resultantes de uma qualidade natural latente do ser humano, que será estimulada pela imaginação para, depois, ser aprimorada através da utilização de técnicas específicas que também definem o estilo do artista. A idealização emocional da arte decorre de uma fonte de inspiração objetiva (os elementos do mundo físico, vivenciados pelo artista) e pela dos estímulos subjetivos de uma inspiração inteiramente dissociada da realidade exterior (como acontece na pintura abstrata, em que as cores e formas possuem valores intrínsecos nos domínios da irrealidade.

Ao terminar esta mensagem, desejo que vocês façam seus voos, para conhecer o “BELO” do despertar da “luminosidade interior” que existe em cada um de nós.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(013) Sentindo o “belo”, no bosque imaginário da “Sensibilidade da Alma”.

Para mim, teve inesperada repercussão a mensagem sobre a “sensibilidade da alma” de Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin).

Pessoas próximas, sugeriram futuras postagens sobre pessoas que, com naturalidade, expressam a sua “sensibilidade da alma”.
Sensível ao pedido, resolvi, sempre que possível, mesclar a continuidade da nossa “caminhada” com mensagens que possam contribuir para a nossa reflexão sobre essas manifestações de “estados de alma” do “sentir” a nossa “realidade interior”. Aliás, quando me refiro à nossa “realidade interior”, lembro-me desta composição sensória do imaginário de Lya Luft:

– Plantar um bosque na alma, e curtir a sombra, o vento, as crianças, o sossego. Não precisam ser reais. Eu até acho que a realidade não existe: existe o que nós criamos, sentimkos, vemos ou siplesmente imaginamos.

Vamos seguir coma nossa “caminhada”, semeando o “BELO” no bosque da nossa “Alma”. No bosque do nosso “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”. Semeando o “BELO” do “sentir” com a “sensibilidade da alma”.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(012) Sentindo o eterno “Sentir Amor” de Geraldine Chaplin.

Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin) esteve em Brasília no ano passado, para participar do Brasília Internacional Film Festival – BIFF e, também, ser homenagiada com uma mostra de sete filmes por ela escolhidos.
Em entrevista concedida à Nahima Maciel e Yale Gontijo, do jornal Correio Braziliense, sintam como Geraldine respondeu esta pergunta:

– Aos 70 anos, tendo tendo sido musa de diretores míticos como Carlos Saura e Robert Altiman, com 120 filmes no currículo, a idade pesa?

Geraldine. Eu odeio envelhecer mais do que qualquer coisa do mundo. Odeio ser velha, tenho 70 anos. Odeio o fato de a minha mente estar envelhecendo. De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.

Neste espaço virtual, para a continuidade da nossa “caminhada” em busca do despertar da “sensibilidade da alma”, a resposta de Geraldine sobre o significado subjetivo da sua idade, prova que o nosso “sentir” tem força, mas não tem idade.

Reflitam sobre esta manifestação interior do subjetivo “sentir” de Geraldine: – “De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda se pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por uma mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.”

Fiquei profundamente impressionado com a propriedade da utilização, por ela, da palavra “desequilíbrio”, para mostrar a prevalência do nosso “sentir”, em relação ao que ainda podemos fazer com a chegada de outro “sentir” – o das “transformações” surgidas com o “envelheciento”. Mas Geraldine, na sua resposta, explica que apesar desse “desequilíbrio”, independente da contagem dos nossos anos de vida (nesta existência), continua se apaixonando. Isto porque, o sentimento maior do AMOR faz parte da essência do nosso eterno “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”.

Como ensina Lya Luft:

– Não importa quanto tempo já se passou: eu sou a mesma, o amor é o mesmo e a esperança.

Portanto, é eterno o nosso “Sentir Amor”.

Notas:
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