(081) Sentindo a influência da”Sensibilidade da Alma”, na “dança” da bailarina Morena Nascimento.

Repetidamente tenho reafirmado a proposta deste espaço virtual, definida por uma sugestiva prática de “buscas interiores” que favoreçam o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

A prática permanente de “voltar-se para si mesmo” é um processo de interiorização que revela a individualidade do nosso “existir” e, principalmente, do nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”.

Exemplo dessa “percepção interior” é o da coreógrafa e bailarina de Minas Gerais, Morena Nascimento.

Na edição 102 de janeiro-fevereiro de 2016, da Revista da Cultura (Uma publicação da Livraria Cultura), na coluna Perfil assinada por Renata Vomero, Morena Nascimento afirma que “a sua paixão na arte de coreografar e de ser intérprete de danças” é determinada pela sua “intuição”.

Merecem destaque estas declarações de Morena Nascimento:

1. Sobre a sua participação no elenco da renomada companhia Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, na Alemanha:

Morena Nascimento: Para mim, ficou muito forte o aprendizado sobre a devoção a um trabalho e sobre como a gente realmente precisa confiar na intuição. Eu já acreditava nisso, mas ali, com o trabalho dela [Pina Bausch], isso se fortaleceu.

2. Sobre como sente a sua “intuição”:

Morena Nascimento: As soluções vêm ou quando estou indo dormir ou quando estou acordando, entre a realidade e o sonho. É bem nesse momento que acontecem as minhas resoluções poéticas. É essa minha necessidade de sair da realidade. Acho que nos meus trabalhos, mesmo sendo eles diferentes esteticamente, todos passam por essa questão da realidade se confundindo com o sonho e com a inconsciência.

3. Sobre as suas inspirações:

Morena Nascimento: A minha matéria-prima não é a dança, não é o corpo, não é o movimento. São outras coisas: músicas, imagens, retratos, filmes, relacionamentos, amor… Tudo isso é o meu material, a minha matéria-prima. Engraçado que quase nunca trabalho a partir de uma mecânica específica de movimento, que desemboca em algo. Não. A dança, ela sempre vem depois. Sim, sou bailarina, mas nunca me considerei muito nessa coisa do ofício do corpo. Claro, minha história sempre foi essa. Mas, na hora da criação, meu assunto não é a dança, mas é através dela que posso dizer as coisas que tenho necessidade de dizer.

4. Na avaliação da jornalista Renata Vomero, Morena Nascimento “sente fome de sentir, de remexer o que está estagnado e acomodado e renovar”.

Explica a consagrada representante da atual geração da dança contemporânea, no Brasil:

– O que quero dizer nas minhas peças tem a ver com mexer na emoção de quem as está vendo. Quero emocionar as pessoas, quero fazê-las se sentir estranhas ou felizes ou apaixonadas, ou chorarem ou entrarem em contato com os próprios medos. Tenho vontade de colocar esses limiares, de provocar essas emoções. Quero, sim, que minha dança seja acessível. Não tenho o menor medo de falar isso. Na verdade, me canso um pouco desse lugar elitista da arte contemporânea. Para mim, interessa o coletivo, essa experiência de multidão, de muita gente assistindo a uma coisa. Acho muito poderoso esse lugar.

Morena Nascimento encerrou o encontro com a jornalista Renata Vomero, com este comentário:

Morena Nascimento: Acho que a meditação ajuda a gente, talvez a silenciar um pouco mais para quando for falar, falar de forma mais contundente. Falar, falar demais, me soa um pouco imaturo. Porque o silêncio faz a gente olhar para dentro, para a gente mesmo. A gente se percebe. Quando a gente fala, a gente está, de alguma forma, se distanciando da gente mesmo. Várias revoluções começam a acontecer dentro de nós.

Termino esta mensagem registrando que na apresentação de Morena Nascimento, no espetáculo “Clarabóia”, a mostra da sua criatividade artística não se limitou ao luminoso foco visual dos movimentos do seu corpo. Ela dança sobre uma base de vidro colocada no piso de um andar superior, enquanto no andar inferior o público se concentra sob esse vidro para apreciar a fantástica composição estética que mistura o “BELO” dos seus movimentos corporais da sua dança, com o colorido de tintas que são por ela espalhadas no vidro da clarabóia.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Integra da coluna Perfil, no link: http://www.livrariacultura.com.br/revistadacultura
4.A reprodução de parte da coluna Perfil foi autorizada pelo jornalista Gustavo Ranieri, Editor-chefe da Revista da Cultura (Publicação da Livraria Cultura).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(080) Sentindo o exemplo de superação, alcançado pela “sabedoria de viver” em harmonia com a sua “Sensibilidade da Alma”.

Considero ser a “Sensibilidade da Alma”, a singularidade do ser humano. É a “digital interior”, desenhada pela essência do nosso “sentir”. O despertar da nossa “Sensibilidade da Alma” individualiza a revelação exterior do que somos e, principalmente, de como vivenciamos o nosso “sentir”. Mostra a nossa “realidade interior” através das projeções vindas do “mosaico sensório” do nosso “sentir interior”.

A “Sensibilidade da Alma” molda “quem somos”; molda a nossa “maneira de ser” (a maneira de ser, guiados pelo nosso “sentir interior”). Ao contrário, o mesmo não acontece por meio da prevalência do nosso “pensar consciente”, que é influenciada pelas experiências que podem espelhar as matizes existenciais de como “queremos ser” ou já “pensamos ser”.

Com sabedoria, explica OSHO na introdução do seu livro “Destino, liberdade e alma”(Lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos reservados à Editora Planeta do Brasil):

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência.
É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

Acompanhando a evolução da proposta deste espaço virtual, observa-se que a prática do “voltar-se para si mesmo” (mediante permanentes buscas interiores), favorece o alcance do despertar do nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. É quando esse estado de “harmonização interior” enseja o melhor conhecimento da origem e do significado das nossas “intuições”, “emoções” e “sentimentos”.

A respeito, afirma o neurocientista António Damásio, no seu livro “Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos”, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras:

– Compreender a biologia das emoções e o fato de que o valor das diferentes emoções depende das circunstâncias atuais oferece oportunidades novas para a compreensão moderna do comportamento humano.

Com essa nova realidade que todos nós podemos alcançar com a prática do “autoconhecimento” (do conhecimento de si mesmo, do seu interior), será mais fácil ressignificar o nosso “viver”. Isto porque, o fluir do sentido das nossas escolhas de “vida” sempre dependerá de um efetivo “processo de elaboração”, voltado para a desejada e efetiva consolidação dos nossos anseios existenciais.

Termino esta mensagem com este exemplo que prova ser possível viver em “harmonia interior”, sendo guiado pelo crescente desperta da nossa “Sensibilidade da Alma”, inclusive na superação dos nossos momentos difíceis. Refiro-me à esta recente declaração da jornalista carioca Elaine Canegal, com 43 anos de idade, eleita a nova musa do movimento “Topless in Rio 2016”, destinado às mulheres que tiveram câncer de mama e fizeram a recuperação do seio:

– “APRENDI COM O CÂNCER QUE A BELEZA VEM DE DENTRO”.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(079) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, o estado interior de “sentir-se bem”.

Inicio esta mensagem, com esta pergunta para você refletir e responder:

– O que é ter saúde?

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), não é apenas ausência de doença. Ter saúde é “sentir-se bem” em todos os sentidos (no físico, no mental e no social).

Trata-se, portanto, de uma subjetiva junção de “estados sensórios” da nossa “realidade interior”, que ao serem por nós vivenciados ensejam a prevalência do sentimento de “sentir-se bem”.

Acontece que nós podemos ter “saúde física”, “mental”, e não estar bem na nossa “ambientação social” (exemplo: no local de trabalho).

Também podemos ter “saúde física”, estar bem nas “interações sociais”, e não estar bem “mentalmente”.

Certo é que essas combinações dependem do nosso “sentir interior”. Não dependem, necessariamente, dos estímulos recebidos das “projeções sensórias” da nossa “realidade exterior”.

A Edição 41 da Revista “Psicanálise”, da série “Grandes Temas do Conhecimento”, publicou interessante abordagem sobre “Autoestima” e “Autorespeito”, assinada por Patrícia E. Santos, na condição de colaboradora.
O enfoque está centrado nesta pergunta:

– Você tem noção do valor que tem?”

Esclarece a autora:

Viver nos dias de hoje não é fácil, principalmente quando nos prendemos a conceitos e valores deste tipo, em que aparência vale mais do que o interior de uma pessoa.
Numa sociedade competitiva e exigente é muito fácil encontrar pessoas com baixa autoestima, sentimento de inferioridade, que não acreditam no seu potencial.

Em seguida, responde esta pergunta:

– O QUE É AUTOESTIMA?

Muito se fala sobre autoestima. Entretanto, nem todos entendem o seu real significado. Ter autoestima é muito mais do que cuidar de sua aparência física (…).
A autoestima responde à pergunta: “COMO EU ME SINTO SOBRE QUEM EU SOU?”. Ela representa a avaliação subjetiva que um indivíduo tem de si mesmo. Trata-se de um conjunto de percepções, sentimentos, sensações, pensamentos e comportamentos voltados para nós mesmos que representam nossa maneira de ser e agir, nosso sentido de valor. (…)
Dessa forma, a autoestima afeta a nossa forma de ser e agir no mundo e de se relacionar com os outros.

A proposta deste espaço virtual é a prática de buscas interiores com a intenção de, através do “voltar-se para si mesmo”, favorecer o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Para conquistar “autoestima”, para alcançar o estado sensório de “sentir-se bem”, precisamos de “harmonização interior” com a nossa “Sensibilidade da Alma”.

Termino esta mensagem com esta sugestiva afirmação motivadora de “busca interior”:

– EU SOU AMADO POR MIM MESMO, PELO ”SENTIR” O QUE SOU E COMO SOU !

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(078) Sentindo a finalidade das mensagens do “Sensibilidade da Alma”.

Todas as mensagens deste espaço virtual são iniciadas por “Sentindo”, com a finalidade de mostrar a importância do conhecimento da interiorização do nosso “sentir”, através do alcance do despertar da “Sensibilidade da Alma”.

Você, que está iniciando a leitura desta mensagem, manifesta e experimenta o seu “sentir interior” de acordo com as projeções sensórias da sua “Sensibilidade da Alma”. Isto porque, não são as vivências da realidade exterior que determinam a percepção da essência dos nossos “sentimentos” e das nossas “emoções”.

Na atualidade, o renomado neurocientista António Damásio, diretor do Brain and Criativity Institute na University of Southern California, em Los Angeles, vem intensificando estudos e pesquisas sobre “o papel dos sentimentos e das emoções na vida humana”. Aliás, neste espaço virtual, repetidas vezes tenho citado esta significativa comprovação de António Damásio (Fonte: www.Publico.pt/Entrevista concedida à Ana Gerschenfeld):

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Na minha avalição, esse exemplo representa a inteiração sensória das imagens da nossa visualização exterior, com a percepção subjetiva da essência do nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. Também entendo que o mesmo acontece com este outro exemplo de António Damásio, assim por ele explicado no capítulo “Os sentimentos são percepções interativas”, do seu livro “Em busca de Espinosa”, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras:

– De uma forma bem curiosa, o objeto emocionalmente competente é responsável pelo estabelecimento do objeto que está na origem imediata do sentimento. Por isso, quando nos referimos ao objeto “de uma emoção ou de um sentimento”, é necessário qualificar a diferença e deixar bem claro a que objeto estamos nos referido.
– O panorama espetacular de um pôr-do-sol sobre o oceano é um objeto emocionalmente competente. Mas o estado do corpo que resulta de contemplar esse panorama é o objeto imediato que está na origem do sentimento, e é o objeto cuja percepção constitui a essência do sentimento.

Não posso deixar de reconhecer a possibilidade de entendermos a explicação desse consagrado neurocientista. No entanto, considero que o exemplo do “pôr-do-sol” tem relação com a proposta deste espaço virtual: – a de “buscas interiores” que favoreçam a “percepção subjetiva” da essência dos nossos “sentimentos” e das nossas “emoções”, através de um consciente “processo de interiorização” que poderá ser alcançado com o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Certo é que a singularidade do ser humano é a nossa “Sensibilidade da Alma”. Com ela podemos melhor conhecer os nossos “sentimentos” e “emoções”. Com ela podemos “sentir” a “essência” da nossa “transcendência existêncial”. Com ela podemos ressignificar o nosso “viver”.

O despertar da “Sensibilidade da Alma” permite identificar o sentido da nossa “missão existencial”, assim definida pelo filósofo humanista Erich Fromm, que volto a citar neste espaço virtual:

– A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que é potencialmente.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(077) Sentindo a origem sensória das nossas “esperanças” para o ano de 2016.

Terminei de ler “O livro do Caminho e da Virtude” (extensão do Livro Tao Te Ching), traduzido do chinês e comentado por Wu Jyh Cherng, reeditado no Brasil pela Mauad Editora.

Foi um enriquecedor “mergulhar” da minha percepção interior, na essência do pensamento e da sabedoria Taoista. Logo nos comentários do Poema 1 (que define os nossos “caminhos”), detive a minha atenção para o que devemos entender por “aspiração”:

– Aspiração é desejo ou vontade; o desejo nasce da mente e a vontade, do coração.

No comentário de um dos versos do Poema 17 (que se refere ao nosso estado interior de “confiança”), encontrei esta afirmação:

– Quem escolhe um caminho espiritual para seguir precisa, primeiro, acreditar e depois seguir o Caminho escolhido, cultivando a confiança nos seus passos e nos mestres que ensinam os passos.

Ainda sobre a sabedoria na escolha dos nossos “caminhos”, merece atenção este comentário do Poema 21:

– O Caminho é feito por todos os seres humanos, pelas formigas e borboletas, pela poeira que está suspensa no ar e até pelas manifestações desprezíveis do mundo. Ele está em toda parte e em todas as formas de vida, e cada abordagem individual desse Caminho leva, naturalmente, a um resultado também individual para o seu praticante, que pode ser o alcance da iluminação e do Mundo Sagrado (…).

Finalmente, destaco do Poema 35, este comentário:

– Viajante é o ser que nasce como passageiro de um destino que não escolheu e do qual não consegue se desvencilhar. Destino é o rumo inevitável que a pessoa precisa seguir enquanto está viva, e este rumo é viver sua própria vida sem recusar o que recebeu ao nascer porque quem nasce já se encontra na vida.

Verifica-se, com facilidade, a diferença que existe entre o significado da essência do pensamento oriental e o significado do sentido etimológico do predominante pensamento causal do ocidente.

Estas são as razões dos comentários acima selecionados:

1.Há três dias fui inspirado, por intuição, para terminar o ano de 2015 com uma mensagem sobre o poder das nossas “esperanças” para 2016. Essa “aspiração” foi, portanto, o “sentir” de uma vontade recebida do meu coração.

2.Por analogia, considero a nossa caminhada neste espaço virtual semelhante à caminhada por um “caminho espiritual”, em razão da sua proposta de criação (a prática de “buscas interiores” voltadas para o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”).

3.Todos nós somos “viajantes” de dimensões infinitas, pelo fluir existencial dos nossos “ciclos de vidas”.

Pergunto:

– O que devemos entender por “esperança”?

Consta de ensaio do Dr. Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional – SGI, este entendimento de Vaclav Havel, que foi presidente da Tchecoslováquia e da República Tcheca (fonte: www.culturadepaz.org.br):

– Para ele, esperança é “uma tendência do espírito, uma tendência do coração… Não é a convicção de que algo vai dar certo, mas a certeza de que algo faz sentido, independentemente do resultado.”

Termino esta mensagem, motivando o seu “sentir esperança” para o ano de 2016 com esta explicação do consagrado Psiquiatra e Psicanalista Luiz Alberto Py (Fonte: “Mistérios da Alma”, coluna do Jornal O Dia, do Rio de Janeiro, publicada em 1998 – site: “Vya Estrelar”):

– A esperança é um estado de espírito, uma dimensão de nossa alma que não depende nem de observar o mundo nem de avaliar situações.
A esperança não é um prognóstico, é uma orientação do coração que transcende o mundo vivido diretamente e está ancorada em um lugar longínquo, além da realidade.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(076) Sentindo o Natal que o “Sensibilidade da Alma” deseja para todos nós.

Com a passagem ilusória do “tempo”, aproxima-se mais uma “Noite de Natal” em nossas vidas.

Será a primeira do “Sensibilidade da Alma”, que apareceu no “mundo virtual” em 29 de janeiro de 2015, com esta mensagem de criação:

Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior. Ao encontro com a sensibilidade das nossas almas.

Este espaço virtual é dedicado à escritora Lya Luft que, com a sensibilidade da sua alma, com o seu jeito humanista de escrever, mostra, com leveza de estilo literário, matizes significativas do nosso viver, com o mesmo encanto da beleza e da suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

Esta é a proposta deste espaço virtual:

Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Hoje, 24 de dezembro de 2015, comecei o meu dia lembrando deste “sentir” de Mario Quintana:

– As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Inspirado por Quintana, mandei pelo celular esta mensagem para Ana Clara:

– Quero, para nós dois, o Natal que ainda não tivemos. Acredito que esse Natal está dentro de todos nós, para ser descoberto.

Certo é que, com a evolução do desenvolvimento deste espaço virtual, fiquei convencido de que “tudo está dentro de nós”, manifestando-se pelo nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”.

É costume, com a chegada do Natal, desejar para todos “Um Feliz Natal”. Mas nem sempre essa “felicidade desejada” será realidade na “Noite de Natal”, em face da imprevisibilidade do fluir das nossas vidas. O que não podemos esquecer é que sempre, a todo instante, o “estado interior” de “FELICIDADE” só nos pertence; está subjetivamente em nós, no nosso interior, e condicionado às estruturas emocionais neurológicas estimuladas pelas nossas vivências.

Termino esta mensagem, desejando para todos os meus seguidores o Natal “que está dentro de nós”, que ainda não tivemos, e que seja envolvido por sentimentos de “fraternidade”, “esperança”, “paz” e “harmonia espiritual”.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(075) Sentindo a “Sensibilidade da Alma” do consagrado pianista e maestro João Carlos Martins.

Existem pessoas em que o seu talento é revelador da sua exemplar “missão existencial”. Conseguem, com facilidade contagiante, mostrar a sabedoria de “saber viver” e as matizes sensórias da essência das projeções interiores da “Sensibilidade da Alma”. São seres humanos que encantam apenas com a sua presença, irradiando leveza de “serenidade”.

Com esta mensagem, este espaço virtual será engrandecido com a “história de vida” moldada pela “Sensibilidade da Alma” do pianista e maestro João Carlos Martins.

Destaco da entrevista concedida ao jornalista Diego Ponce de Leon, publicada na edição de domingo, 20 de dezembro de 2015, do Jornal Correio Braziliense, o seguinte:

– O que diria sobre nosso período atual?

JCM. A música é a régua do mundo. Se um governo vai bem, todos dizem: “Esse governo funciona como uma orquestra.” Se 100 mil pessoas tomam as ruas, o governo diz: “Isso foi orquestrado contra nós.” Por isso digo que a música é a régua do mundo. A música traz um elemento chamado harmonia. E um país só sobrevive com harmonia entre os Três Poderes

COMENTÁRIO: Quem transmite a musicalidade sensória do seu “sentir” e do seu “viver” com a “Sensibilidade da Alma”, manifesta sintonia de “ integração existencial” plena com a sua “interioridade compondo, assim, o BELO de todas as suas realidades vivenciadas.

– Como estão as mãos?

JCM. Eu cheguei a fazer 21 notas por segundo. Hoje, brinco que demoro 21 segundos para fazer uma nota (risos). Mas faço com o mesmo amor. Recentemente, eu e o Arthur Moreira Lima revivemos um concerto que fizemos há 30 anos, em Nova York. Arthur disse: “Com dois ou quatro dedos, o João Carlos toca melhor que a maioria dos pianistas que conheço.” A verdade é que, digo isso com humildade, meus sonhos no piano seguem com o Arthur Moreira Lima.

COMENTÁRIO: Quem faz arte com sentimento de amor, supera, com a magia do seu talento, as dificuldades físicas e se envolve nas imagens sensórias de um poder “sonhar” com o saber “sentir” a sua “Sensibilidade da Alma”.

– Carrega arrependimento?

JCM. Quando tive meu primeiro acidente, eu deveria ter continuado na música. Eu me afastei por cinco anos e não me perdoo por isso. Na segunda vez, quando fui agredido por conta de um assalto na Bulgária, deveria ter continuado na música, mas voltei a me afastar. Costumo recorrer às palavras de Beethoven que diz: “Se mil vidas existissem, mil vidas eu viveria para manter minha trajetória da esperança.” A música sempre vence.

COMENTÁRIO: Para João Carlos Martins, a música é a sua “VIDA”. É a permanente renovação do seu “viver”.

– Palavras vindas da “Sensibilidade da Alma” de João Carlos Martins, manifestadas na entrevista:

JCM. Outro dia, toquei para crianças de uma comunidade bem simples. Depois do concerto, perguntei: “Quem aí ficou emocionado? Quem teve vontade de chorar?” A maioria levantou a mão. E quem chorou fui eu.

– Esses títulos de que o senhor é “o maior intérprete de Bach do mundo” e similares o envaidecem?

JCM. O maior intérprete de Bach da história foi um canadense chamado Glenn Gould. Quando ele morreu, os pais dele me convidaram para tocar na inauguração do Memorial Glenn Gould, em Toronto. Quando subi ao palco, foi a recepção mais fria que tive na vida. E eu falei para mim mesmo: “Essa é a minha noite.” Ao final, dei 14 bis.

COMENTÁRIO: A vida reserva o merecido reconhecimento, para quem cultiva e aprimora, com a sua “Sensibilidade da Alma”, a interior “humildade” e “sabedoria de viver”.

– O senhor vislumbra como estaria hoje se não tivesse sofrido os acidentes?

JCM. A pior coisa que aconteceu na minha vida foi perder as mãos para o piano. E a melhor coisa que aconteceu na minha vida foi perder as mãos para o piano. Aí eu entendi a palavra resiliência.

COMENTÁRIO: A superação de qualquer dificuldade, é capacidade interior de transcendente merecimento existencial.

– A entrevista foi encerrada com este emocionante depoimento do consagrado pianista e maestro brasileiro:

JCM. Sou um velho chorão. De vez em quando, sonho que estou em um grande concerto, tocando como fazia no passado. Quando acordo, olho para minhas mãos e me lembro das dificuldades atuais. Mas, logo depois estou de pé. Eu corro, corro, corro atrás dos meus sonhos. E tenho certeza que, algum dia, eles vão correr atrás de mim.

Para definir a busca de superação de João Carlos Martins, termino esta mensagem com este pensamento do filósofo humanista Erich Fromm:

– A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que é potencialmente.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeos do Youtube – “Programa Face a Face com João Carlos Martins – Partes 1 e 2”

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(074) Sentindo o poder e a energia das nossas “palavras”.

Em muitas mensagens deste espaço virtual, tenho afirmado que a maioria dos temas escolhidos foram recebidos por “intuição”. Sendo assim, percebo que todas as manifestações do nosso “sentir” fluem, mesmo através da escrita, com mais espontaneidade porque são transmitidas pela percepção interior da nossa “Sensibilidade da Alma”. Essa fluidez decorre da diferença sensória que existe entre o “sentir emocional” de quem escreve em sintonia com a sua “Sensibilidade da Alma”, e a predominância do “sentir racional” de quem ler o que manifestamos pela escrita.

Certo é que a leitura da “palavra escrita” nunca revelará, com exatidão, a essência do “sentir emocional” de quem escreveu a mensagem. Isto porque toda leitura sempre será interpretada por quem está lendo. Essa natural dualidade de comportamentos poderá ser atenuada quando, entre quem escreve e quem ler, existir “identidades de interesses” sobre o assunto da mensagem.

Por sua vez, o mesmo ocorrerá com a nossa fala, em que as palavras ecoam tanto o nosso “sentir emocional” como o nosso “sentir racional”.

A escrita com a “Sensibilidade da Alma” deverá ser lida com a “Sensibilidade da Alma”.

Lendo “O livro do Caminho e da Virtude” (extensão do livro Tao Te Ching), traduzido do chinês e comentado por Wu Jyh Cherng, reeditado no Brasil pela Mauad Editora, encontrei nos seus 81 (oitenta e um) poemas várias referências ao significado da fluidez das “palavras” que, quando por nós são pronunciadas, emitem parte do nosso Chi (energia). Para esta mensagem, selecionei estas citações:

Poema 23: Falar pouco é falar apenas o essencial. Uma pessoa que fala mais do que seja necessário ou conveniente para se fazer compreender corre o risco de se perder do fundamental em suas mensagens (…). Natural é a pessoa falar pouco, e neste pouco dizer o essencial para o seu ouvinte. Natural também é falar com sinceridade, de acordo com o coração (…).

Poema 27: Palavras são veículos da comunicação usados por uma pessoa para transmitir ideias. A boa palavra, portanto, é a palavra simples e direta, clara e objetiva, através da qual a pessoa comunica a essência de uma ideia sem deixar confusões ou falsas avaliações sobre o que é declarado (…). Mas para alcançar a condição de falar a boa palavra, é preciso falar com verdade e a sinceridade interior (…). Então, a boa palavra nasce do coração sincero de quem tem clareza a respeito do que pensa, de quem só fala do que sabe e acredita, e de quem age no mundo de acordo com as palavras que diz.

Poema 56: A palavra é o instrumento usado por uma pessoa para enviar mensagens escritas ou faladas (…) a palavra que traduz a compreensão é exteriorizada, mas a essência da compreensão permanece preservada no âmago de quem a enviou, e no âmago de quem a recebeu, se este também conseguir despertá-la no seu interior. A palavra está ligada ao mundo exterior porque é uma tentativa que a pessoa faz de expressar a compreensão que se encontra no seu interior, e esta compreensão representa o seu mundo interior.

Termino esta mensagem com esta humanista recomendação de Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI) que, com sabedoria, ensina que todos nós temos a nossa individualidade. Essa individualidade interior também é mostrada através do poder da energia das nossas “palavras”, que são reveladoras da essência do nosso interior, da nossa “Sensibilidade da Alma” (fonte: Jornal BS Brasil Seikyo, edição n. 2293, de 26 de setembro de 2015):

– (…) você é você, não outra pessoa. Não há necessidade de se comparar aos demais; é a sua vida. A questão vital é: o que realmente pensa e sente nas profundezas de sua vida? (…) O importante é que se torne o tipo de pessoa capaz de estimar, prezar e sentir satisfação em relação à sua própria vida, que é preciosa e insubstituível.

Desejo que as suas “palavras”, seja pela escrita ou quando pronunciadas, transmitam a essência interior da sua “Sensibilidade da Alma”.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(073) Sentindo que as “emoções” e os “sentimentos” também são fontes inspiradoras de “conhecimento interior”.

Repetidas vezes tenho colocado neste espaço virtual que o ser humano precisa conhecer as suas “emoções” e “sentimentos”. Mas esse “conhecer” não é no sentido de definir. Isso é impossível, porque “emoções” e “sentimentos” são manifestações da nossa “Sensibilidade da Alma”. Pertencem à essência do nosso “sentir”.

O neurocientista António Damásio, considerado pelo The New York Times como sendo a revelação de vanguarda da neurociência que investiga a “revolução do afeto”, no seu livro “Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos”, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras, explica:

– É verdade que o uso habitual da palavra “emoção” tende a incluir a noção de sentimento. Mas na tentativa de compreender a cadeia complexa de acontecimentos que começa na emoção e termina no sentimento, separar a parte do processo que se torna pública da que sempre se mantém privada ajuda a clarificar as idéias. A parte pública do processo chamo emoção e a parte privada sentimentos. (…) as emoções são ações ou movimentos, muitos deles públicos, que correm no rosto, na voz ou em comportamentos específicos. Alguns comportamentos da emoção não são perceptíveis a olho nu, mas podem se tornar “visíveis” com sondas científicas modernas, tais como a determinação de níveis hormonais sanguíneos ou de padrões de ondas eletrofisiológicas.
– Os sentimentos, pelo contrário, são necessariamente invisíveis para o público, como é o caso com todas as outras imagens mentais, escondidas de quem quer que seja exceto do seu devido proprietário, a propriedade mais privada do organismo em cujo cérebro ocorrem.

– As emoções ocorrem no teatro do corpo. Os sentimentos ocorrem no teatro da mente.

– As emoções são um meio natural de avaliar o ambiente que nos rodeia e reagir de forma adaptativa.

Verifica-se, portanto, que António Damásio não define o que devemos entender por “emoção” e “sentimento”. Nas suas pesquisas em laboratório, ele procura conhecer o mecanismo das “emoções” e dos “sentimentos”, o que os desencadeia e quais as suas consequências”. Nesse trabalho, Damásio pergunta e responde de modo conclusivo:

– Por que as emoções precedem os sentimentos?

– A minha resposta é simples: temos emoções primeiro e sentimentos depois porque na evolução biológica as emoções vieram primeiro e os sentimentos depois. As emoções foram construídas a partir de reações simples que promovem a sobrevida de um organismo e que foram facilmente adotadas pela evolução.

A proposta deste espaço virtual consiste em oferecer condições para uma nova elaboração de vida, através de “buscas interiores” voltadas para o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Trata-se, portanto, de um convite para um olhar interior de si mesmo.

Com essa proposta, quero com as minhas mensagens ajudem contribuir para a permanente prática do “autoconhecimento”, do “voltar-se para si mesmo”, de modo que o despertar da “Sensibilidade da Alma” seja uma janela aberta em que as projeções das imagens do nosso “sentir” sejam fontes inspiradoras de elevação “existencial” e de “conhecimento interior”.

Termino esta mensagem, com esta sabedoria de Madhava Ashish (fonte: Revista SOPHIA, ano 13, número 53, em “Clareza de visão”):

– “Quanto mais entendemos aquilo que somos, e como chegamos a ser o que somos, mais entenderemos o que temos que nos tornar, e como nos tornar”.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(072) Sentindo o “querer encontrar” a sua alma gêmea.

Sempre tive vontade de postar mensagem sobre como devemos entender os desejos de encontrar e se relacionar com quem, para muitos, é a nossa “Alma Gêmea”.

Pergunto:

EXISTE PARA CADA PESSOA, A SUA ALMA GÊMEA?
EXISTE A “PESSOA CERTA” QUE COMPLETA A OUTRA, OU NINGUÉM COMPLETA NINGUÉM?

Qualquer resposta para essas indagações, necessariamente envolvem questões sobre a subjetividade da nossa interior singularidade “existencial”. Certo é que a “essência sensória” dos nossos desejos de “interações” (com a finalidade de consolidar uma futura “união” com outra pessoa), também será determinante da valoração recíproca de cada uma das partes que se envolvem nas buscas de um relacionamento que corresponda ou que melhor atenda seus sentimentos de integração mútua por “AMOR”.

Todas as nossas necessidades de completudes de “preferências”, de “carências emocionais”, de “idealizações”, de “jeitos de ser”, de “pensar”, de “gostar”, de “cumplicidade” e muitas outras, são vinculações existenciais de sentimentos que, naturalmente, podem favorecer a “união” de dois seres humanos.

Considero ser uma “ilusória bobagem” querer, antecipadamente, condicionar a nossa “felicidade” a um esperado encontro com alguém, ainda não conhecido, que acreditamos “existir” e “ser” a nossa “alma gêmea”.

Gosto desta história contada por Ailton Amélio da Silva, professor de Psicologia da Universidade de São Paulo, sobre um incansável sujeito que procurava a sua idealizada parceira ideal:

Um amigo pergunta:
– Está namorando?
– Não.
– Porquê?
– Estou procurando a mulher ideal.
Um ano depois, eles se reencontram, e o amigo volta a questionar:
– Está namorando?
– Não.
– Ué, não encontrou a mulher ideal?
– Encontrei, mas ela também estava procurando o cara ideal.

Termino esta mensagem, com este entendimento:

– Não devemos ficar procurando a nossa “alma gêmea”. Devemos, sim, acreditar na “magia” do AMOR, inclusive como sendo obra do “acaso”. Mesmo assim, essa “magia” sempre estará sujeita à necessária sintonia de mútua harmonização interior em todos os sentidos do nosso “viver”. Se é que existem, as nossas “almas gêmeas”, por razões desconhecidas do “destino”, surgem em nossas vidas e, como acredito, não precisam ser procuradas.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.A história contada pelo professor Ailton Amélio da Silva, com o título
“De tanto querer perfeição, acabou só”, foi publicada na edição de 22/03/2015 do jornal Correio Braziliense, em matéria assinada pela jornalista Bruna Senséve
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual.

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