(201) Sentindo em “Demian”, a sensibilidade da alma do escritor Hermann Hesse.

Desde o início desta nossa caminhada virtual, tive vontade de escrever sobre uma obra literária em que a sua essência esteja relacionada à busca do “autoconhecimento”. Não foi fácil, porque também foi preciso conhecer um pouco da história de vida do seu autor e sobre a subjetividade das suas consequentes necessidades de interações existenciais. Prevaleceu a escolha de Hermann Hesse, escritor alemão, naturalizado suíço, que em 1946 foi laureado com o prêmio Nobel de Literatura. Levei em consideração o fato dele ter sido depressivo, socialmente solitário, e paciente de J.B.Lang e Carl Gustav Jung. A obra escolhida foi o seu conhecido e consagrado romance Demian, publicado em 1949 com manifesta influência recebida de Nietzsche e com conhecimentos de psicologia. Nele, a frase que mais me tocou foi esta:

– “A vida de todo ser humano é um caminho em direção a si mesmo…”.

Sobre Demian, esclarece o médico e psicoterapeuta junguiano Carlos São Paulo, na sua bela coluna “Divã literário”, publicada na Edição 87, Ano VII, de março de 2013, da Revista PSIQUE, lançada no Brasil pela Editora Escala:

– Hermann Hesse, numa de suas crises nervosas da meia-idade, procurou um analista junguiano. Em 1919 e sob essa influência, escreveu o romance Demian. Mais tarde ele retomou o seu processo de análise com o próprio Jung. Nessa época, escreveu a um amigo que o objetivo da análise é “criar um espaço no qual podemos ouvir a voz de Deus”.

O doutor Carlos São Paulo, assim definiu o romance de Hermann Hesse:

– No livro Demian, Hermann Hesse, por intermédio de seus personagens, pôde realizar no mundo da ficção o que ele percebia, mas não podia concretizar no mundo real.

Para manter uma certa padronização entre os espaços das mensagens deste espaço virtual, deixo de narrar detalhes desse belo romance de Hesse que, no entanto poderão ser conhecidos pelo vídeo abaixo. Por esta razão, da análise do doutor Carlos São Paulo, destaco apenas estes ensinamentos embasados na psicologia analítica de Jung:

1. Quando, no convívio social, procuramos ajustar uma persona – a maneira como queremos ser vistos -, temos a intenção de ser amado pelo outro. Mas no momento em que se cria o que se quer mostrar, também se esconde o que se tem vergonha de deixar aparecer. Uma das consequências desse ato é esquecermos que foi uma mentira para impressionar até a quem não conhecemos. Isso nos torna refém do outro e pagamos um alto preço para não sermos denunciados por nós mesmos. É dessa forma que, como Sinclair [personagem do livro de Hesse], ficamos à mercê do caráter explorador do outro. Caráter esse, muitas vezes, representado pelas grifes, etiquetas e o mundo falso das alegrias. Desse modo mergulhamos nas terríveis viagens da alma, em meio a trevas, sem saber encontrar um sentido para a própria existência.

2. Nessa obra, Hesse consegue mostrar o “processo de individuação” [sugiro a leitura da mensagem 057], um dos conceitos mais importantes da obra junguiana. É nesse processo que se aprende que nem sempre o que é certo é também justo. (…) Jung define o Si-mesmo como a totalidade de tudo que é do humano: a consciência e o inconsciente; a psique e a matéria. Sua manifestação na consciência é a imagem de Deus (Imago Dei).

Conclui o doutor Carlos São Paulo, mais uma vez enriquecendo esta nossa caminhada de “autoconhecimento” (mensagens: 092, 109, 116, 147, 158, 164, 165, 171, 179 e 197):

Somos seres que nascemos com todos os segredos do universo. É como Pistorius, um personagem que substituiu a ausência de Demian na vida de Sinclair, nos esclarece: Cada homem, enquanto vive e cumpre a vontade da natureza, é maravilhoso e digno de consideração. O único trabalho importante na vida de uma pessoa, no entanto, é saber/poder se encontrar.

Termino esta mensagem, com este conhecido “sentir” de Hermann Hesse:

– Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

Esta é a mesma ajuda que desejo para você, de acordo com a proposta de criação deste espaço virtual (mensagem 001).

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Video do youtube “Demian – Resenha” de Rodrigo Villela, autor do Blog de Livros “Leia para Viver”.
4. O doutor Carlos São Paulo é diretor e fundador do Instituto Junguiano da Bahia (www.ijba.com.br).

Muita paz e harmonia espiritual.

(200) Sentindo o nosso “escutar interior”.

A prática do “autoconhecimento” não tem fim. Deve ser permanente e incansável. Está ao alcance de todos nós. Basta querer “voltar-se para si mesmo” e, em silêncio, favorecer o “escutar” da nossa percepção interior que, por vezes, se manifesta modelada pelos subjetivos significados elaborados pela “essência sensória” dos nossos sentimentos e emoções. Sobre essa silenciosa conexão interior, ensina o escritor norueguês Erling Kagge no seu interessante e belo livro “Silêncio – na era do ruído”, recém-lançado no Brasil pela Editora Objetiva, que recomendo a leitura:

– O silêncio deve falar, e você deve falar com ele para aproveitar do potencial que ali existe.

Na história da humanidade, a busca pelo conhecimento da nossa interiorização é milenar. Esclarece Christof Koch, diretor científico do Instituto Allen de Ciências do Cérebro, em Seattle, no seu artigo “Você está mesmo no comando da sua vida?, publicado na Edição Especial 54, Ano XI, da Revista Mente e Cérebro, lançada no Brasil pela Editora Segmento, com conteúdo estrangeiro licenciado pela Scientific American:

– Os gregos antigos tinham o aforismo seauton gnothi (conhece-te a ti mesmo) inscrito acima da entrada do Templo de Apolo, em Delfos. Os jesuítas mantêm a tradição espiritual de aproximadamente 500 anos, segundo a qual é imprescindível examinar a consciência duas vezes ao dia. Os budistas examinam seus atos quando se sentam para meditar e, a partir daí, refazem o compromisso pessoa de renunciar ao que faz mal e se aproximar daquilo que realmente querem para si. Esse interrogatório interno constante aguça a sensibilidade para nossas ações, vontades e motivações. A atitude permite não só nos compreendermos melhor, mas também vivermos mais harmoniosamente conosco e com nossas metas de longo prazo.

Certo é que existem diversas maneiras de exercitar o nosso “escutar interior”, como forma de vivenciar estados sensório de “equilíbrio” e de “harmonização” (inclusive espiritual). Dentre outras destaco a iogaterapia, motivado por estas observações do Dr. David Frawley, que encontrei no seu livro “Uma Visão Ayurvédica da Mente”, lançado no Brasil pela Editora Pensamento, com tradução de Alípio Correia de França Neto e ilustrações de Marco Gal e Angela Werneke (Nota: Sínteses por mim enumeradas, em razão da necessidade de ser mantida uma certa padronização de espaço das mensagens desta nossa caminhada de “autoconhecimento”):

1. A verdadeira psicologia, ou o conhecimento da psique, significa conhecer a si mesmo.
2. Para aumentar o conhecimento de si mesmo, temos de aprender a nos observar, o que requer meditação.
3. O conhecimento de si mesmo requer certa calma e serenidade da mente.
4. Toda a vida é Yoga, que significa unificação.
5. A prática da Yoga, ou a integração interior, reverte todos os problemas psicológicos, fazendo a mente se fundir de novo em sua fonte imutável de consciência pura em que habita a paz perfeita.
6. O pranayama é comumente chamado de “controle da respiração” – acalmar a agitação da respiração, que pertuba a mente e os sentidos. Isso inclui todas as formas de energizar a força vital por meio do corpo, dos sentidos e da mente. (…) A mente e a respiração estão ligadas como um pássaro a duas asas. O pensamento se move com a respiração e esta, em seu movimento, gera o pensamento. Não podemos respirar sem pensar, nem pensar sem respirar.

Termino, com este meu “sentir”:

– EM NÓS, TODO “ESCUTAR” DA NOSSA “SENSIBILIDADE DA ALMA” É DESPERTAR DE “QUIETUDE INTERIOR”!

Notas:

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3.Video do youtube (“Bernward Koch – Under Trees”).

Muita paz e harmonia espiritual.

(199) Sentindo os benefícios do “autoconhecimento”.

Tudo que você “necessita” e “procura” terá condições de ser “achado”, mas independente do “tempo” (que não existe) e de “como” você gostaria de encontrar. Do contrário, em todas as nossas experiências de vida deixariam de existir as necessidades humanas de “aprender”, de “ensinar” e de “elaborar” (para nós mesmos) os significados subjetivos dos nossos merecimentos de “descobertas”, de “conquistas”, de “realizações”, de “dificuldades” e de “frustrações”. Também deixariam de existir os sentimentos e as emoções que são imantadas com a essência da nossa conhecida sensação de “surpresa”. Seríamos “seres acomodados” (talvez, até carentes de “sensibilidade interior”), porque tudo que fosse por nós “desejado” estaria ao nosso alcance. Para mim, a vida seria uma contagiante “chatice”. Nós precisamos favorecer o que queremos para nós mesmos (propósitos de vida). Acontece que nem sempre será possível alcançar como exatamente idealizamos.

A introdução desta mensagem ensina que para esta dimensão de vida, temos uma “missão” de necessidades de “melhorias” e de “crescimento espiritual” em todos os sentidos do nosso “existir” e do nosso “viver”. Ensina que somos “buscadores” de nós mesmos. Ensina que o homem, pela prática permanente do “autoconhecimento”, precisa buscar a si mesmo. Ensina a necessidade de ser buscado o interior poder de transformar a nossa “realidade existencial”. Ensina que precisamos “conhecer” e “sentir” a nossa “individualidade espiritual”.

Agora, preste atenção neste antigo ensinamento do Buda Sidarta Guatama:

– Eu entendi profundamente que nada pode existir apenas por si, mas que tudo está relacionado com tudo o mais. Também entendi que todos os seres possuem, em sua natureza, o potencial para o “despertar”.

Por sua vez, cabe reconhecer que na Grécia antiga os filósofos buscavam explicações para tudo. Perguntavam se tudo que existe independe da nossa “percepção sensória”?
Talvez seja por essa mesma “necessidade interior” de busca, que gosto desta afirmação do médico indiano Deepak Chopra, encontrada no seu livro “Corpo sem idade, mente sem fronteiras”, lançado no Brasil pela Editora Rocco, com tradução de Haroldo Netto, que recomendo como leitura obrigatória para todos que acreditam no poder de “criação” e “transformação” do nosso pensamento:

– O mundo que você aceita como real parece ter qualidades definidas. Algumas coisas são grandes, outras pequenas; umas são duras, outras, moles. No entanto, nenhuma dessas qualidades significa qualquer coisa que não seja a sua percepção. (…) O mundo é um reflexo do mecanismo sensorial que o registra.

Em seguida, conclui com a sua manifesta e aguçada sabedoria interior:

– Por não existirem qualidades absolutas no mundo material, é inclusive falso dizer que há um mundo independente “lá fora”. O mundo é um reflexo do mecanismo sensorial que o registra. (…) Por mais perturbador que possa parecer, é incrivelmente libertador perceber que você pode mudar seu mundo – inclusive seu corpo – simplesmente por mudar a sua percepção. (…) As interpretações surgem da autointeração de cada um. Experimenta-se isto como um diálogo interno. (…) Quando a interpretação de alguém muda, tem lugar também uma mudança em sua realidade.

Termino esta mensagem, com este meu “sentir” de convencimento interior:

– TODAS AS CONHECIDAS PRÁTICAS DE “AUTOCONHECIMENTO”, DE MEDITAÇÃO, DE IOGA, SÃO FONTES DE EQUILÍBRIO DA MENTE E DO ESPÍRITO.

Notas:

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3.Video do youtube (“ERNESTO CORTAZAR – Pensando em ti”).

Muita paz e harmonia espiritual.

(198) Sentindo como é ser tocado pelo “AMOR”.

De acordo com a proposta deste espaço virtual (mensagem 0001), a cada nova fase da nossa caminhada de “autoconhecimento” fico mais convencido de que nós temos uma “missão” a ser descoberta pelo “despertar” da nossa interior “potencialidade espiritual”. Várias mensagens foram dedicadas aos “relacionamentos humanos” (98, 111, 112, 122, 133, 141, 145, 160, 162, 179 e 184). Na última, destaquei esta interessante observação da terapeuta familiar Maria Fernanda Bernardes Dias de Oliveira, citada em texto da Associação Palas Athena, especialmente elaborado para a revista BONS FLUIDOS, lançada no Brasil pela Editora ABRIL, publicada na edição 208 de julho de 2016:

– Em cada novo encontro entre seres humanos está implícita a possibilidade de ocorrer o compartilhamento de mundos e histórias, o surgimento de novas ideias e paradigmas, ou seja, o enriquecimento de ambas as partes. Mas as portas para esse novo lugar podem se fechar rapidamente se não há o exercício da empatia (a arte de se colocar no lugar do outro antes de simplesmente julgá-lo).

O que motivou esta mensagem foi a recente declaração de apresentadora Fátima Bernardes, no seu programa transmitido no Brasil pela Rede GLOBO de TV. Ao ser perguntada sobre “se acredita em destino, no amor, e nessas coisas do acaso”, respondeu:

– Eu acredito no amor, certamente. Acredito que tem determinados momentos da vida que você está pronta para enxergar certas coisas. Em outros momentos, não.
Em determinado momento eu já tinha encontrado essa pessoa e não tinha rolado nada. Eu acho que não estava, naquele momento, pronta. Em outro momento você reencontra aquela pessoa e pronto. A disponibilidade que você tem para o seu olhar é que vai mudando aos poucos.

Pergunto:

– COMO EXPLICAR O SIGNIFICADO DOS NOSSOS RELACIONAMENTOS?

Respondo, com este meu “sentir”:

– SÃO INTERAÇÕES INTERIORES DE ENVOLVIMENTO EXISTENCIAl QUE FAVORECEM O “DESPERTAR” DA NOSSA “UNIÃO ESPIRITUAL”, QUE É O SENTIDO DO “AMOR” EM NOSSAS VIDAS.

Fátima Bernardes se deixou ser tocada pelo “olhar para si mesma”; se deixou ser tocada pelo seu “sentir interior”; se deixou ser tocada pela essência espiritual da sua “Sensibilidade da Alma”.

Gosto deste “pensar” de OSHO, que encontrei no seu livro “CONSCIÊNCIA – A Chave para Viver em Equilíbrio”, lançado no Brasil pela Editora Cultrix, com tradução de Denise de C. Rocha Delela, que recomendo a leitura:

– A expressão “ser tocado” é muito significativa. Você pode usá-la sem mesmo saber o que ela significa, quando diz: Essa pessoa “me tocou”. Ela pode não ter dito sequer uma palavra a você. Pode ter simplesmente passado ao seu lado. Pode ter apenas olhado uma vez nos seus olhos e ter se sentido “tocado” por ela. Não se trata apenas de uma palavra – isso realmente acontece. E então esses raios continuam se difundindo e tocando pessoas, animais, árvores, rochas… e um dia você verá, você terá tocado todo o universo a partir de dentro.

Certo é que o crescimento do “AMOR” em todos os nossos relacionamentos, depende de uma mútua e silenciosa prática de “autoconhecimento”, sem esquecer este ensinamento de Paulo Coelho:

– AME E NÃO PERGUNTE MUITO. APENAS AME “!

Notas:

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2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual.

(197) Sentindo a beleza que existe dentro de nós.

Relendo “O Médico Quântico”, do doutor Amit Goswami, lançado no Brasil pela Editora Cultrix, novamente detive a atenção para esta sua explicação:

– Nada no mundo físico tem um significado inerente: nada que vemos, ouvimos, tocamos, saboreamos ou cheiramos tem significado inerente. (…) Além do mundo físico, há também o mundo vital do sentimento. Os sentimentos – o movimento de energia vital – vêm com significado inerente? Não. O que dá significado aos nossos sentimentos? A mente. Apenas a mente nos capacita a processar significado. Essa é a tarefa da mente. (…) O modo como interagimos com o mundo físico e vital que nos rodeia, e como o interpretamos, depende do significado mental que atribuímos aos estímulos com que interagimos.

O que me inspirou esta mensagem foi o filme “Extraordinário”. Trata-se de uma adaptação do livro da escritora americana R. J. Palacio (com o mesmo título), lançado no Brasil pela Editora Intrínseca. Conta a história do garoto August Auggie, de 10 anos, que nasceu com uma deformação facial de causa genética. Em síntese, mostra as dificuldades por ele enfrentadas e transmite uma emocionante mensagem humanista de lição de vida, de difíceis necessidades de interação social e de aceitação do ser humano como ele é, e não pela sua aparência.

Aproveitando a explicação do doutor Amit Goswami, pergunto:

– QUAL É O SIGNIFICADO SUBJETIVO DO “BELO” E DO “FEIO”, EM NOSSAS VIDAS?

– COMO SE PROCESSA A PERCEPÇÃO SENSÓRIA DESSES SENTIMENTOS?

Neste espaço virtual já tive oportunidade de reproduzir parte da introdução da minha abordagem sobre “A Idealização Emocional da Arte” (mensagem 014), sustentando o seguinte:

– No desenvolvimento criativo, idealização é a fase de projeção seletiva de estados de sensibilidade que estimulam a exteriorização artística. A natureza da faculdade da idealização é emocional. No artista, suas “preferências interiores” serão moldadas para o exterior através da variação da sensibilidade de cada um. As manifestações de arte são resultantes de uma qualidade natural latente do ser humano, que será estimulada pela imaginação para, depois, ser aprimorada através da utilização de técnicas específicas que também definem o estilo do artista. A idealização emocional da arte decorre de uma fonte de inspiração objetiva (os elementos do mundo físico, vivenciados pelo artista) e pela dos estímulos subjetivos de uma inspiração inteiramente dissociada da realidade exterior (como acontece na pintura abstrata, em que as cores e formas possuem valores intrínsecos nos domínios da irrealidade).

Certo é que tanto na “idealização” como na “percepção” das manifestações de arte, o ser humano exterioriza as matizes sensórias das suas “preferências estéticas”. Por sua vez, nas diversas possibilidades de “interpretações” (sejam no sentido de “contemplar” ou de “representar”), será mostrada uma consciente variação e modelação do “sentir interior” na forma de expressar a prevalência ou não da nossa subjetiva “concepção” e “percepção” entre as sensações que recebemos do “belo” e do “feio”.

Gostei muito da análise do livro de Palacio, feita pelo médico e psicoterapeuta junguiano Carlos São Paulo, na sua coluna “Divã Literário”, publicada na edição 143 da Revista PSIQUE, lançada no Brasil pela Editora Escala. Por limitação de espaço, reproduzo o seguinte:

– A ESSÊNCIA não está na BELEZA. A experiência com o diferente pode acionar mecanismos de fuga e rejeição que vão além da consciência e nos levam a viver a ilusão de um mundo dividido em perfeição e imperfeição.

– Na Psicologia de C. G. Jung, cada sujeito precisa se relacionar com o mundo externo e objetivo se adaptando a ele; mas também existe um mundo interno e subjetivo, repleto de experiências do ser humano e de nossas próprias vivências guardadas, com diversas tonalidades afetivas, que também exigem que possamos nos relacionar e nos adaptar a ele. Nesse modelo de Psicologia, a estrutura da relação com o mundo externo foi chamada de “Persona”, que é um modo de imaginarmos como somos vistos pelos outros.

– A imaginação de Auggie, sobre nos conhecer com máscaras e depois nos sentirmos em contato com a verdade, evitaria o preconceito, para permitir que pudéssemos ser conhecidos em nossa essência [explico: Auggie fez um acordo com a sua mãe. Aceitou ir para a escola se, desejando, pudesse desistir. Mas o seu desejo era que todos os dias fossem Halloween, pois poderiam ficar mascarados o tempo todo, para as pessoas serem conhecidas antes de saber como elas são sem máscaras].

Em seguida, esclarece o doutor Carlos:

– Nem sempre tomamos consciência da existência da máscara que usamos e de como nos importamos com ela. Na Psicologia de Jung, a estrutura da relação para com o mundo mais profundo de nossa natureza, o mundo interior, foi chamada de “Alma”. E são esses conteúdos existentes na “Alma” que, ao se manifestarem, sofrem a ação da consciência, separando-os em opostos irreconciliáveis.
No mundo da “Alma”, tudo está unido. É nele que nossos ancestrais sentiram que Deus criou os céus, a Terra e contemplou o universo como o todo belo. Também faz parte desse todo Lúcifer, o demônio, uma obra de sua criação. Na “Alma” não há separação entre o perfeito e o imperfeito, existe o ser. É ao passar pela consciência que esse ser pode se transformar no belo, com as suas formas harmônicas e proporcionais, ou em sua oposição, a feiura.

– Na Mitologia Grega, Hefesto, o deus rejeitado por sua feiura, torna-se o artesão que constrói as mais belas obras do Olimpo. Notamos aqui a feiura como estímulo intelectual e pulsão artística para criar o belo. Hefesto casa-se com Afrodite, deusa da Beleza. Podemos perceber aqui o sentido de “casar-se” como uma relação entre o feio e o belo para tornarem-se um. Portanto, o sentimento da “Persona”, em ser visto como o feio, ao casar-se com a “Alma”, que sente em si a beleza interior, faz-nos conseguir um todo em equilíbrio.

– O menino August Auggie, diante dos colegas que o isolam, convive com um conceito de si mesmo, o de alguém que assombra os outros. Com o amor manifestado por sua família, nutre seu valor interior e aos poucos é notado por sua capacidade carismática, até adquirir uma nova percepção do outro sobre si e conseguir fazer os amigos enxergarem um outro tipo de beleza. É o casamento da beleza do fazer com a beleza do ser.

– Auggie são todas as pessoas que ficam mergulhadas na escuridão de um eu que imagina sua imagem mostrada ao mundo em colisão com o ideal de uma sociedade. O sentimento de assombrar o outro, ser motivo de risos, acontece até essas pessoas encontrarem a capacidade de amar a si mesmas, para ser possível serem vistas em sua essência.

Termino esta mensagem, com este pedido: Se você conhece alguém que precisa aprender a “espelhar” a sua beleza interior, sugira a leitura desta e da mensagem 181 sobre a nossa “autoimagem” porque “quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado” (Rubem Alves).

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
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3.Video do youtube (“Trailer do Filme “Extraordinário” (Dublado)”).

Muita paz e harmonia espiritual.

(196) Sentindo o “AMOR”.

Desde a criação deste espaço virtual, tenho vontade de dedicar mensagens ao sentimento de “AMOR”. Acontece que as motivações de todas elas são recebidas por “intuições” (que surgem de dentro de nós, para nós, sem depender do nosso querer). Por um chamado interior, hoje estou acreditando que vou conseguir. Nesta nossa caminhada de “autoconhecimento” nós estamos sendo levados, assim como as folhas secas são pela força dos ventos. Mas com uma diferença: o sentido das nossas buscas de interiorização já está definido (mensagem 001). Ao ser perguntado sobre a minha “inspiração”, respondo: O “Sensibilidade da Alma” espelha o meu “sentir interior”. É só isso, e nada mais!

Pergunto:

– ONDE ESTÁ O AMOR?

O “AMOR” está na essência espiritual das nossas vidas (mensagem 194).

Talvez tenha sido esse mesmo meu “sentir” que inspirou o poeta e filósofo Khalil Gibran “achar errado pensar que o amor vem do companheirismo de longo tempo”. Para ele “o amor é filho da afinidade espiritual”; que convenceu o nosso poeta Carlos Drummond de Andrade “de que o desperdício da vida está no amor que não damos”; que o escritor Paulo Coelho aconselha a gente “buscar o amor onde estiver, mesmo que isso signifique horas, dias, semanas de decepção e tristeza”. Explica: “Ao momento em que partimos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro”; que levou o escritor e jornalista português Miguel Esteves Cardoso afirmar que “sem amor não vive ninguém”; que inspirou o genial Leonardo da Vinci reconhecer que “as mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar”; que fez o poeta e escritor Augusto Branco sentenciar: “A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la”.

Termino esta mensagem, com esta bela advertência do meu astrólogo preferido, Oscar Quiroga, publicada na edição de hoje do Jornal Correio Braziliense (enriquecendo, mais uma vez, este espaço virtual / mensagens 097, 122, 149, 152, 153, 154 e 184):

– Tu podes experimentar o amor através de correntes telúricas que te brindam com a perspectiva do acasalamento. Tu podes experimentar o amor através da complexa coreografia dos relacionamentos sociais e psíquicos. Tu podes experimentar o amor como a conexão de tudo com tudo que é a expressão da operação cósmica da Vida. Tu também podes experimentar o amor te tornando uma presença transparente através da qual a Vida de tua vida encontre um ponto de irradiação para nutrir e beneficiar o mundo. Tu podes e mereces experimentar todos os amores, mas precisas te tornar capaz de suportar a tensão que é inerente a cada uma dessas experiências, aprendendo a administrá-la com sabedoria. Por isso, não busques mais o amor como o paraíso em que descansarás da tensão. O amor é tensão, tensão é relacionamento.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Video do youtube (“Nat King Cole – “SMILE”, Charles Chaplin”).

Muita paz e harmonia espiritual.

(195) Sentindo as imagens de um olhar para dentro de nós.

A principal finalidade deste espaço virtual é lhe proporcionar condições que favoreçam a “percepção” de uma subjetiva descoberta da sua interiorização “existencial” e “espiritual”. Como se fossem as “imagens sensórias” de um “olhar” para a essência da nossa singularidade interior. Para esse objetivo ser “desperto” em você, basta a sua iniciativa de “voltar-se para si mesmo”. Tudo já está “semeado” dentro de nós, para ser buscado em nós de acordo com as nossas necessidades de melhorias e de elevação espiritual (mensagem 192).

O belo poético do “olhar” desta mensagem, foi assim explicado pelo “sentir” de Leonardo da Vinci:

– OS OLHOS SÃO A JANELA DA ALMA E O ESPELHO DO MUNDO.

Entendo que o simbolismo da “janela” da nossa subjetividade, unifica a interação de duas realidades do nosso viver. Ela delimita a conexão do encontro da convergência de dois mundos (do nosso “mundo interior” com o “mundo sensório” da percepção exterior da nossa ambientação existencial).

Concordo que “os olhos são a janela da alma”, porque também é através deles que nós mostramos os nossos “sentimentos” e “emoções” (ambos podendo ser influenciados pela “percepção sensória” do nosso modo de “sentir” o “mundo exterior”).

Por sua vez esclarece a Doutora Daniela Benzecry, no seu livro “Sentimentos, valores e espiritualidade”, lançado no Brasil pela Editora VOZES:

– É necessário haver a interação do mundo interno com o mundo externo ou com um conteúdo interno para que o sentimento ocorra. (…) Desse modo, a causa dos sentimentos estaria mais relacionada a nós mesmos do que à realidade externa, A realidade externa funcionaria como a tela em que o mundo interno é projetado por meio da emoção deflagrada no encontro com o mundo externo, e a vivência consciente daquela emoção produziria o sentimento. (…) O valor das coisas para nós, o que elas representam e o quanto nos atingem tornam-se visíveis por intermédio dos sentimentos. Mas, a grande revelação dada pelos sentimentos não diz respeito às coisas em si (“As coisas são muito menos como elas são, do que como nós a vemos” (JUNG, OC, vol. 16/1, § 218)), mas a nós mesmos, aos nossos valores e à nossa visão de mundo.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Video do youtube (“Beethoven’s Silence – ERNESTO CORTAZAR”).

Muita paz e harmonia espiritual.

(194) Sentindo no “AMOR”, a essência espiritual em nossas vidas.

Na Índia, um sadhu renuncia a tudo para se dedicar à busca espiritual. Eles praticam meditação transcendental e yoga. São considerados místicos, homens bons, homens sagrados, e monges andarilhos. Para mim, possuem aos seus alcances o manifesto despertar de “sabedoria interior”.

Vejam esta história contada pelo médico indiano Deepak Chopra, que encontrei no seu livro “A Cura Quântica”, lançado no Brasil pela Editora BestSeller, com tradução de Evelyn Kay Massaro e Marcília Britto, que recomendo para todos que apreciam a medicina oriental:

– Um homem está andando pela rua e avista um sadhu ajoelhado ao lado de uma valeta. Chega mais perto e vê que o sadhu está observando um escorpião. O animal quer atravessar a valeta, mas quando entra na água lamacenta começa a se afogar. O sadhu, com todo o cuidado, estende a mão para salvá-lo, mas, assim que toca o escorpião, é picado por ele. O escorpião volta para a água, novamente começa a se afogar e, quando o sadhu o levanta, recebe outra picada. O homem vê isso acontecer três vezes. Finalmente, não se contém mais e exclama:
– Por que você continua a se deixar picar ?
O sadhu responde:
– Não há nada que eu possa fazer. É da natureza do escorpião picar, mas é de minha natureza salvar.

Pergunto:

– QUAL É A SUA NATUREZA “EXISTENCIAL” E “ESPIRITUAL” ?

Eu sempre associei toda percepção sensória de “natureza”, ao meu entendimento de plenitude de “essência espiritual”. Ao responder a pergunta acima, através de uma subjetiva prática individual de “autoconhecimento”, a minha “busca interior” ficará voltada para a transcendência da nossa “essência” existencial e espiritual. Como acredito, nessa “busca de si mesmo”, o ser humano será beneficiado pela elevação sensória ao seu estado de “iluminação interior” e semelhante ao do Buda Sidarta Gautama. Também ficará “desperto” para a essência” da sua “Sensibilidade da Alma”, por dimensões infinitas das suas necessidades de evolução espiritual. Por sua vez, harmonizando-se à “natureza” da sua singularidade existencial e espiritual, não terá dificuldade para responder a pergunta acima porque, necessariamente, ficará envolto pelo seu “despertar” em uma maior completude de harmonização e de integração universal.

Termino esta mensagem com este belo “sentir” do poeta e filósofo Mark Nepo, mostrado no início do seu livro “A Prática Infinita – uma jornada através da alma”, lançado no Brasil pela Editora LeYa, com tradução de Natalie Gerhardt, que recomendo a leitura (mensagem 119):

– O DESPERTAR NÃO É UM OBJETIVO, MAS UMA CANÇÃO QUE O CORAÇÃO SEGUE ENTOANDO, ASSIM COMO OS PÁSSAROS CANTAM AO PRIMEIRO RAIAR DO DIA.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual.

(193) Sentindo a existência virtual de outras fontes de “autoconhecimento”.

Inicio esta primeira mensagem de 2018 com a lenda que encontrei na abordagem de Laudimiro Almeida Filho (engenheiro civil e coach ontológico), publicada na edição n. 70, Ano 15, da Revista SOPHIA, Editora Teosófica, com o título “Consciência: uma distinção especial”:

– Deus cristalizou a verdade em um espelho gigante e, lançando-o sobre a Terra, deixou-o fragmentar-se em miríades de pedaços ao se chocar com o planeta. Cada um de nós lançou mão de um ou mais pedaços, de tamanhos e formas variadas, restando-nos assumir a condição de espécie privilegiada entre os terráqueos, sendo capazes de organizarmo-nos para a restauração desse mosaico. Isto até alcançarmos o pleno conhecimento de nossa natureza e origem, de como viver a plenitude do que somos, de saber, afinal, quem somos nós, de onde viemos, para onde estamos indo.

Nesta nossa caminhada virtual, sobre o sentir a “transcendência humana” já manifestei de modo conclusivo, este meu “pensar” (mensagem 065):

– Se na subjetividade da nossa “realidade interior” nós temos as “matizes sensórias” de necessidades de “sabedoria” e de “conhecimentos” que precisamos (inclusive para transmitir), entendo que um dos sentidos da “vida”, nesta existência, é sugestivo de “oportunidades vivenciais” de um processo de descobertas que se harmoniza com a natureza das nossas “buscas interiores”.

Estou convencido de que todos nós temos uma “potencialidade espiritual” que, pelo fluir do nosso infinito ciclo de necessidades de aprimoramento e de evolução em todos os sentidos, precisa ser por nós descoberta, precisa ser “desperta” em nós (mensagem 096).

OSHO esclarece na introdução do seu livro “Destino, liberdade e alma”, lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta:

– O homem é uma busca – não uma pergunta, mas uma busca. Uma pergunta pode ser resolvida intelectualmente, mas uma busca tem de ser resolvida existencialmente. Não que estejamos buscando algumas respostas para algumas questões; estamos buscando algumas respostas para a nossa existência. É uma busca porque as perguntas são sobre os outros. Uma busca é sobre si mesmo. O homem está buscando a si mesmo. Ele sabe que ele existe, mas também sabe que não sabe quem ele é.

O que me inspirou esta mensagem (a primeira do ano 2018), foi este convite que faço para você, em forma de um chamado de “conexão interior” para o fortalecimento de uma virtual integração de “harmonização interior”:

– VAMOS FAVORECER, COM A SUA PARTICIPAÇÃO E DIVULGAÇÃO, O SURGIMENTO DE UMA NOVA “ERA VIRTUAL” ESSENCIALMENTE VOLTADA PARA AS DESCOBERTAS DE NOVAS FONTES DE “AUTOCONHECIMENTO”.

Com esta, e em outras futuras mensagens, a minha contribuição será a indicação de outros portais que seguem o mesmo sentido da proposta da nossa caminhada (mensagem 001). Começo com a “Rede Felicidade”, da atriz e escritora Bruna Lombardi, assim definida por Maria Cardoso na edição 226 da Revista Bons Fluidos, lançada no Brasil pela Editora CARAS, que mensalmente recomendo a leitura:

– BRUNA LOMBARDI, atriz, poetisa e escritora, criou a Rede Felicidade, um ponto de encontro virtual feito para ajudar as pessoas a viver cada vez melhor e mais feliz. Com reflexões sobre autoconhecimento, espiritualidade e autoestima, a proposta é despertar uma consciência e caminhos possíveis de mudança, além de estimular o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.

O convite foi feito para você.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual.

(192) Sentindo o “renascer” de um novo ano em nossas vidas.

Pergunto:

– O QUE VOCÊ DESEJA ENCONTRAR “EM VOCÊ” E “PARA VOCÊ”, COM A ILUSÓRIA PASSAGEM DE MAIS UM ANO EM NOSSAS VIDAS?

A mensagem anterior foi iniciada com este meu “sentir”:

– TUDO QUE NECESSITAMOS NESTA E EM OUTRAS DAS NOSSAS DIMENSÕES DE “EVOLUÇÃO ESPIRITUAL”, JÁ ESTÁ “SEMEADO” DENTRO DE NÓS. PARA SER DESCOBERTO, DEPENDE APENAS DE SER POR NÓS BUSCADO.

Escutei na música escolhida para iniciar esta mensagem, que “tem uma história sem qualquer fim”. Essa história é a das nossas vidas, que foi criada por DEUS para ser infinitamente perpetuada com a sublime essência do sentimento de AMOR.

SEJA BEM-VINDO 2018 !!

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Video do youtube (“Eart Grant – The End – Tradução – 1080p”).

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